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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de ciência de saúde


Licenciatura em Farmácia

Edna Alfredo Manuel

Relatório de Estágio profissionalizante

Beira
2021
Edna Alfredo Manuel

Relatório de Estagio Profissionalizante

Relatório apresentado á coordenação do


curso de Licenciatura em Farmácia da
Universidade Católica de Moçambique,
Faculdade de ciências de saúde, como
requisito parcial de conclusão do estágio
Profissionalizante.
Orientadores do estágio
1. dra. Albertina Stela Chico
2. dra. Edna Carlota Rambique
3. dra. Elsa Tomásia
4. dra. Hortência
5. Manuel Américo Canivete.
Os supervisores de Estagio:
dr. Simone Armando Chunguane
dr. Paulino Alberto Franque
Período: De dia 30 de Novembro de 2020 a
30 de Março de 2021

Beira
2021
Relatório de Estágio profissionalizante

Avaliado por: _________________________________


Nota:________________________________(_____)__

Cotação Cotação
Conteúdos avaliados
Padrão Atribuída
Capa
Folha de rosto
Folha de 1.5
avaliação
Lista de símbolos e abreviaturas
Índice
Introdução 3.0
Identificação e apresentação do campo de estágio 2.5
Actividades desenvolvidas 5.0
Conclusões e sugestões 2.5
Citações e Referências bibliográficas 2.5
Construção frásica, ortografia e organização do trabalho 3.0

O estagiário
_______________________________
(Edna Alfredo Manuel)

Beira
2021
I

I. Lista de abreviaturas
HCB-Hospital central da beira

UCM-Universidade católica de Moçambique

HIV-Vírus da imunodeficiência humana

SIDA- Síndrome de imunodeficiência adquirida

NID-Numero de identificaçãodo doente


Índice
1 Lista de abreviaturas..........................................................................................................................I
Índice...........................................................................................................................................................2
1. Introdução..........................................................................................................................................1
CAPITULO I.............................................................................................................................................2
Identificação e apresentação do campo de estágio...................................................................................2
1.1 Departamento Farmacêutico........................................................................................................3
1.2 Análise dos mapas de movimento de psicotrópicos e estupefacientes.........................................3
1.3 Verificação dos documentos para aquisição das cadernetas.........................................................4
1.4 Enumeração dos livros.................................................................................................................4
1.5 Transporte de dados da ficha de notificações de reacções adversas para o sistema......................4
1.6 Avaliação das ficha de notificações de reacções adversas de acordo com o algoritmo de
Naranjo....................................................................................................................................................5
1.7 Algoritmo de Naranjo..................................................................................................................5
1.8 Breve abordagem sobre a realização do teste de qualidade de medicamentos...........................7
1.9 Assepsia.......................................................................................................................................7
CAPITULO II............................................................................................................................................8
2 Assepsia do local................................................................................................................................8
2.1 Atendimento ao publico...............................................................................................................8
2.2 Dispensa de anti-retrovirais.........................................................................................................9
2.3 Inventário...................................................................................................................................10
2.4 Contagem das receitas...............................................................................................................10
2.5 Empacotamento de fármacos.....................................................................................................10
CAPITULO III........................................................................................................................................11
3.1. Assepsia do local.......................................................................................................................11
3.2. Registo de temperatura..............................................................................................................11
3.3. Arrumação dos fármacos...........................................................................................................12
3.4. Lançamento de requisição no SIMAM......................................................................................13
3.5. Aviamento dos fármacos...........................................................................................................13
3.6. Inventário...................................................................................................................................13
3.7. Recepção dos fármacos..............................................................................................................14
CAPITULO VI........................................................................................................................................14
4.1. Atendimento ao publico.............................................................................................................15
4.2. Preenchimento do livro de registo diário de Anti-retrovirais.....................................................16
4.3. Actualização das fichas de Ficha de stock................................................................................16
4.4. Pré-empacotamento dos fármacos..............................................................................................16
4.5. Empacotamento dos fármacos...................................................................................................17
4.6. Critério de cobrança das receitas...............................................................................................17
CAPITULO V..........................................................................................................................................18
5.1 Inventário...................................................................................................................................19
5.2 Recepção de fármacos...............................................................................................................19
5.3 Arrumação dos fármacos...........................................................................................................19
5.4 Aviamento.................................................................................................................................20
5.5 Preenchimento da guia de remessa............................................................................................20
5.6 Encaminhamento de fármacos Para a incineradora....................................................................21
5.7 Assepsia.....................................................................................................................................21
CAPITULO VI........................................................................................................................................22
6. Conclusão e sugestões......................................................................................................................22
7. Referencias Bibliográficas...............................................................................................................23
CAPÍTULO I

1. Introdução
Eu Edna Alfredo Manuel, estudante do 4º ano do curso de Licenciatura em farmácia da
Universidade Católica de Moçambique (UCM) na faculdade de ciências de saúde, elaborei este
relatório que aborda acerca de todas as actividades desenvolvidas no estágio profissionalizante,
este estágio foi feito para colocar o estudante dentro da realidade da profissão farmacêutica como
e o caso da deontologia e legislação farmacêutica isto e, na inspecção de farmácias através da
verificação do cumprimento das exigências legais. Este foi realizado nos serviços farmacêuticos
da cidade da beira como e o caso do centro de saúde de Nhaconjo, deposito distrital de
medicamentos, repartição provincial de farmácia, farmácia publica e deposito do hospital central
da beira sendo que o estagio teve inicio no dia 30 de Novembro de 2020 e teve o seu termino no
dia 19 de marco de 2021, tendo como principal objectivo tornar o estudante capaz de
desenvolver habilidades necessárias para o exercício da profissão farmacêutica conciliando assim
a teoria a pratica.

Este estágio e um requisito obrigatório para a vida profissional pois ele procura enterrar o
estudante a realidade da profissão farmacêutica no seu dia-a-dia em noventa ou até mesmo cem
por cento das actividades executadas por um licenciado em farmácia. Através destas actividades
o farmacêutico desenvolvera habilidades que ajudaram a tornar-lhe num profissional capaz
atender as exigências das práticas farmacêuticas. Este estagio realizado no oitavo semestre tem
os seguintes objectivos‫ ׃‬dispensar os medicamentos na farmácia de atendimento ao publico,
controlar melhorar cumprimento da prescrição medica, identificar, propor medidas de prevenção
e solução de interacções de medicamento-medicamento e medicamento-alimento, aplicar os
serviços de informação de medicamento na notificação de reacções adversas aos medicamentos,
realizar as actividades de farmacovigilancia, realizar os testes de qualidade de medicamentos,
conhecer o termo de referencia da repartição provincial de farmácia, gerir o processo de
inscrição, controlo das praticas farmacêuticas de acordo a deontologia ética e legislação
farmacêutica, desenvolver no formando o espírito de criatividade e de inovação na solução de
problemas relativos a suas actividades profissionais de saúde, especialmente na área
farmacêutica.

1
CAPITULO II

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO


2.1. Identificação do Primeiro campo de Estagio
Nome do campo de estágio: Repartição Provincial de Farmácia·
Endereço: Av. Martires da Revolução no 727,
Bairro: Macuti
Cidade/Província: Beira,
Email: Repartiçãosofalagmail.com.
Data de início: 30 de Novembro de 2020
Data de término: 11 de Dezembro de 2020
Carga horária semanal 40 horas
Carga Horária Total: 80 horas
Tutor de Estágio: dr Edna Carlota Rambique
Supervisor do Estagio. dr. Simone Armando Chunguane

2.1.1. Apresentação do primeiro campo de estágio


A Repartição Provincial de Farmácia funciona nas antigas instalações do Emofar, uma empresa
estatal vocacionada no fabrico de sais de rehidratação oral, como também nos anos anteriores foi
usado como Depósito Provincial de Medicamentos de Sofala. A Repartição Provincial da
Farmácia foi Criada em 2001 e encerada em 2005 pelo antigo ministro da Saúde Dr. Professor
Paulo Ivo Garido, mas em 2011 foram restabelecidas novamente as actividades até os dias de
hoje, sendo este um sector que faz parte do departamento farmacêutico e que é constituída por
dois técnicos de farmácia uma administrativa e quatro farmacêuticos, sendo esta composta por
quatro áreas, tais como Inspecção Farmacêutica, Farmacovigilância, Registo do Medicamento e
Laboratório Nacional de Controlo de Qualidade de Medicamentos, desta áreas, a
farmacovigilancia e a única área que trabalha com programas, dizer que, a repartição provincial
de farmácia subordina directamente ao director provincial como também a medica chefe mas,
infelizmente este sector não possui parceiros directos dificultando assim a execução das suas
actividades.

2
Em relação aos compartimentos do sector a repartição provincial de farmácia possui 5
compartimentos dos quais uma secretaria, gabinete do chefe da repartição que funciona também
como sector da inspecção farmacêutica, quarto de banho para os funcionários, sala técnica para
área de fármacovigilância e sala técnica para área de controlo de qualidade dos medicamentos.
2.1.2. Departamento Farmacêutico
É uma instituição subordinada directamente ao Ministro da Saúde, (ao abrigo do art. 5 Diploma
Ministerial nº. 138/2007 de 24 de Outubro) que funciona como o órgão regulador de
Medicamentos e Produtos de Saúde em Moçambique (Tânia, 2016).
2.1.3. Principais actividades Desenvolvidas
 Analise dos mapas de movimento de psicotrópicos e estupefacientes;
 Verificação dos documentos para aquisição das cadernetas;
 Enumeração dos livros;
 Transporte de dados da ficha de notificações de reacções adversas para o sistema;
 Avaliação das ficha de notificações de reacções adversas de acordo com o algoritmo de
Naranjo;
 Breve abordagem sobre a realização do teste de qualidade de medicamentos;
 Assepsia.

2.2. Identificação e apresentação do segundo campo de estágio


Nome do campo de estágio: Farmácia pública do HCB (Hospital Central da Beira)
Data de início: 14 de Dezembro de 2020
Data de término: 23 de Dezembro de 2020
Carga horária semanal 40 horas
Carga Horária Total: 80 horas
Tutor de Estágio: MSc. Manuel Américo Canivete
Supervisor do Estagio da UCM: dr. Paulino Franque

2.2.1. Principais actividades Desenvolvidas


 Assepsia do local;
 Atendimento ao público;
 Preenchimento da requisição balancete;

3
 Dispensa de antirretrovirais;
 Inventário;
 Contagem das receitas;
 Empacotamento de fármacos.

2.3. Identificação do terceiro campo de estágio


Nome do campo de estágio: Depósito Distrital de Medicamentos-Beira
Endereço:
Data de início: 28 Dezembro de 2020
Data de término: 22 de Janeiro de 2021
Carga Horária Semanal: 40 horas
Carga Horária Total: 160 horas
Tutor de estágio: Elsa Tomásia
Supervisor do Estagio da UCM‫ ׃‬Simone Armando Chunguane

2.3.1. Apresentação do terceiro campo de estágio


O deposito distrital de medicamentos-Beira esta localizada no 2º bairro e engloba 19 unidades
sanitárias onde as 15 unidades ainda são dependentes e as 4 unidades são dependente do deposito
Provincial de Medicamento da cidade da beira este deposito é uma instituição do estado,
subordinada ao Ministério de Saúde, está instituição presta assistência e distribuição dos
medicamentos para as unidades sanitárias dependentes, em termos de pessoal o DDM possui 2
farmacêuticos, 3 técnicos de farmácia e 2 agentes de serviço sendo este constituído por seguintes
compartimentos: Escritório, Área de exposição de produtos organizados por tipo, Cave Casa de
banho, Quarentena.
2.3.2. Principais actividades Desenvolvidas
 Assepsia do local;
 Registo de temperatura;
 Arrumação dos fármacos;
 Lançamento de requisição no SIMAM;
 Aviamento dos fármacos;
 Inventário;
 Recepção dos fármacos.

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2.4. Identificação do quarto campo de estágio
Nome do campo de estágio: Centro de saúde de Nhaconjo
Endereço:
Data de início: 25 de Janeiro de 2021
Data de término: 19 de Fevereiro de 2021
Carga horária semanal 40 horas
Carga Horária Total: 160 horas
Tutor de Estágio: dr,. Albertina Stella Chico
Supervisor do Estagio. dr. Paulino Franque

2.4.1. Apresentação do quarto campo de estágio


Segundo a secretaria do bairro o nome nhaconjo surge a partir do primeiro régulo do 14 bairro,
antes do nome régulo nhaconjo o bairro chamava-se manga e tinha um riacho com o nome de
nhaconjo e assim a população foi habituando a chamar de Manga nhaconjo.
Este centro de saúde localiza-se aproximadamente a 12 quilómetros da zona urbana e possui a
categoria do tipo 2 isto e, por apresentar maternidade, sendo que ele oferece cuidados de saúde
para cerca de 48610 habitantes segundo a projecção de 2018.

Serviços existentes: consulta-pré natal, consultas externas, banco de socorro, dizer que os
serviços farmacêuticos e constituído por um deposito de medicamento que presta serviços a nível
da unidade sanitária e farmácia publica.

2.4.2. Actividades elaboradas


 Atendimento ao público;
 Preenchimento do livro de registo diário de Anti-retrovirais;
 Actualização das fichas de stock;
 Pré-empacotamento dos fármacos;
 Empacotamento dos fármacos;
 Critério de cobrança das receitas.

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2.5. Identificação do quito campo de estágio
Nome do campo de estágio: Depósito do HCB (Hospital Central da Beira)
Endereço:
Data de início: 22 de Fevereiro de 2021
Data de término: 19 de Marco de 2021
Carga horária semanal 40 horas
Carga Horária Total: 160 horas
Tutor de Estágio: dr. Hortência José João Reno
Supervisor do Estagio. dr. Simone Armando Chunguane

2.5.1. Apresentação do quinto campo de estágio


O hospital central da beira foi construído em 1964 sendo que só tinha o bloco principal para
internar 644 doentes de acordo com a lei 25/91 de 31 de Dezembro, o HCB antigamente era
chamado de rainha dona Amélia que era casa das irmãs da igreja então já depois da decretação
da nacionalização em 1975 concretamente até 19 de Agosto que todas as missões passaram para
o estado e foi ai que a missão onde era o hospital da rainha dona Amélia passou a ser o hospital
central da beira.
Serviços prestados- ortopedia, urologia, cirurgia, medicina, serviços farmacêuticos, bloco
operatório, laboratório de farmácia e de colecta de amostras, oftalmologia, pediatria,
ginecologia/obstetrícia, estomatologia, dermatologia, triagem.
2.5.2. Principais actividades elaboradas
 Inventário;
 Recepção de fármacos;
 Arrumação dos fármacos;
 Aviamento;
 Preenchimento da guia de remessa;
 Encaminhamento de fármacos para incineradora;
 Assepsia do local.

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CAPITULO III
3. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1. Repartição Provincial de Farmácia
A princípio dizer que as actividades foram elaboradas em duas salas diferentes uma que zela pela
área de licenciamento e a outra que zela pela área de farmacovigilancia, chegado a repartição
houve apresentação dos locais e dos funcionários que lá trabalham e como também falou-se das
actividades principais da repartição provincial.

3.1.1. Análise dos mapas de movimento de psicotrópicos e estupefacientes


Mapa de movimentos de psicotrópicos é um instrumento utilizado nas farmácias para o controle
dos psicotrópicos e estupefacientes, ele e composto por varias partes cujo uma delas são as
explanações de entrada e de saída dizer, também que o mapa não serve apenas para um único
fármaco mais sim para todos os psicotrópicos que a farmácia usa ou usou. Ele e elaborado
através de levantamento de dados na ficha de stock de cada psicotrópico e estupefacientes sendo
esse elaborado trimestralmente e enviando para repartição provincial de farmácia. Chegado o
mapa eu verificava sempre o actual e o anterior ou seja, para analisar o primeiro trimestre eu
tenho que ter o quarto trimestre do ano anterior porque a existência do anterior ajuda-nos a
perceber o que tinha antes do recebido no novo trimestre, verificava se as saídas estão listas nas
explanações de saída e se falta uma saída ou seja se tem uma saída que não foi registadas ou se
aparece no capitulo de outras explanações confrontava também se as entradas foram realmente as
explanadas ou houve desequilíbrio com o que havia antes , no caso de desequilíbrio ligava para
o profissional que elaborou o mapa para poder perceber melhor, no caso que não há desequilíbrio
os mapas são rotulados e enviados para a direcção nacional de farmácia, a verificação e feita
para melhor controle desses fármacos sendo que estes medicamentos facilmente alteram sistema
nervoso.

Proveito da actividade eu não sabia portanto que existia um instrumento crucial para o
monitoramento dos psicotrópicos e estupefacientes que através dele pode-se gerir e controlar
melhor os psicotrópicos e estupefacientes analisando assim as diversas partes do mapa.

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3.1.2. Verificação dos documentos para aquisição das cadernetas
No âmbito da verificação dos documentos para aquisição das cadernetas que serve para o
exercício da profissão farmacêutica, dizer que para um individuo que formou-se em farmácia
para exercer tal actividade e necessário que esta seja um profissional com idoneidade, e que
também tem de portar uma caderneta aprovada pela entidade que superintende a área de farmácia
que a direcção nacional de farmácia. Após chegar um expediente na repartição provincial de
farmácia como e o caso de pedido de caderneta eu fazia o seguinte, levava os documentos e
analisava um a um, pra ver se tem todos documentos necessário como e o caso de bilhete de
identificação, um talão de deposito com um valor de 2500 meticais, certificado da instituição que
o requerente efectuou a sua formação, Nuit, duas fotos tipo passe atestado medico, requerimento
bem elaborado segundo a minuta, esta verificação ajuda na legalização para o exercício das
praticas farmacêuticas a nível da direcção nacional de farmácia

Proveito da actividade - a partir desta actividade pode perceber que para exercer uma profissão
farmacêutica e necessário de alguns tramites legais que são cruciais para tal actividade e e
importante que logo que terminar a formação o estudante peca o certificado pois o processo e
meio demorado.

3.1.3. Enumeração dos livros


A repartição provincial de farmácia além das actividades supracitadas ela faz venda de livros
como e o caso do formulário nacional de medicamentos, com isso depois de chegarem os livros
eu enumera manualmente com uma caneta azul de 1 a 50 por vezes de 1 a 100 de acordo com o
tipo de livro e o número de páginas, após a enumeração carimbava-os, contabilizava-os e
arrumava-os na prateleira, sendo que esta actividade ajudava no controle dos livros e organização
do local.

3.1.4. Transporte de dados da ficha de notificações de reacções adversas para o


sistema
A farmacovigilância consiste da ciência e das actividades relativas à detecção, avaliação,
compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas
relacionados a medicamentos. Recentemente, seu campo de actuação foi ampliado para incluir;
(Meyboom, 1999)

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Para melhor organização e controle das notificações , sendo que elas estão no formato de papel o
lançamento dos dados que constam nas ficha de notificações adversas , dizer que cada unidade
sanitária tem um ponto focal que tem a actividade de recolha e entrega de todas as fichas de
notificações adversas , após a avaliação das notificações eu lançava os dados da fichas no
computador da seguinte maneira colocava o nome do distrito as iniciais do nome do paciente o
género, se esta ou não grávida , a idade, o nome do/os fármacos que suspeita-se da reacção e a
sua avaliação se e possível provável ou suspeito, o nome do notificador e o seu nível ou seja a
categoria profissional como também o seu contacto.

3.1.5. Avaliação das fichas de notificações de reacções adversas de acordo com o


algoritmo de Naranjo
Segundo WHO (2002) define reacção adversa a medicamento (RAM) como sendo “qualquer
resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses
normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para
modificação de funções fisiológicas”. Não são consideradas reacções adversas os efeitos que
ocorrem após o uso acidental ou intencional de doses maiores que as habituais (toxicidade
absoluta).

3.1.5.1. Algoritmo de Naranjo


Os casos de reacção adversa aos medicamentos foram ainda avaliados segundo a causalidade
utilizando o Algoritmo de Naranjo, que permite, através da somatória de pontos obtidos em
respostas afirmativas/negativas/desconhecidas, estabelecer a relação entre o uso do medicamento
com o aparecimento de um efeito indesejado. A pontuação vária de -4 até +13 e através do valor
obtido neste algoritmo, a causalidade da reacção adversa ao medicamento era classificada como
Duvidosa, Possível, Provável e Definida (Moriel, 2013).
É de extrema importância fazer a avaliação de acordo com o algoritmo de naranjo sendo que ele
e feito para perceber as chances ou seja a probabilidade da reacção ser causada devido ao uso dos
fármacos administrado, então através do algoritmo de naranjo eu fazia avaliação da reacção
adversa através de questões tais questões que eram respondidas através das informações que
contem na ficha de notificação adversa daquele paciente onde cada questão possui uma
pontuação, depois de calcular os sim e os não verificava na tabela do algoritmo de naranjo se a

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reacção e possível, suspeito, duvidoso, provável, definida, depois escrevia na reacção para depois
lançar os dados para o sistema.

Proveito da actividade- Pode aprender que a ficha de notificação adversa não serve para
notificar problemas relacionados com fármacos mas, como também problemas relacionados com
teste de diagnóstico, vacinas sendo este mais relacionados com a qualidade dos artigos médicos.

3.1.6. Breve abordagem sobre a realização do teste de qualidade de


medicamentos
O teste e qualidade de qualidade de medicamentos e uma peca chave para detectar qualquer
suspeita de anormalidade de um fármaco, esse teste e feito para verificar as características
organolepticas do fármaco se vão de acordo com o legislado, ele e feito em caso de ser
importado um fármaco a partir, de uma importadora nova, ou por razões de queixas de fármacos
devido as reacções adversas, então observa-se por exemplo a uniformidade da forma como
também da cor, usando o método da cromatografia utiliza-se uma radiação ultravioleta , uma
placa através desses instrumentos e que observamos a qualidade dos fármacos.

Em suma coloca-se 3 comprimidos em uma mostra ou seja em copo com água a temperatura
corporal normal pois, testa-se o tempo de desintegração, os comprimidos não podem levar mais
de 30 minutos para se desintegrar caso levem significa que não estão aptos para ser administrado
aos pacientes, caso uma ou mais unidade não desagregarem deve-se enviar a amostra para
laboratório no Maputo, em importante realçar que o relatório das analises deve ter duas
assinaturas para ter credibilidade.

3.1.7. Assepsia
O significado de assepsia é “ausência de germes, entre eles bactérias, vírus e outros
microrganismos que podem causar doenças”. É claro que é impossível manter um ambiente
como uma sala de operação totalmente livre de germes, absolutamente estéril, por isso, a ideia da
assepsia é prevenir a infecção reduzindo esses microrganismos a uma quantidade insuficiente
para causar alguma complicação. Segundo (hospitaloswaldocruz,2020) para garantir a higiene
pessoal e a nível do local, sabendo que estamos em tempos da pandemia da corona vírus assepsia
seria o passo principal ou seja actividade primordial antes de tocar em nada, chegado a repartição
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fazia assepsia das mãos e do local mediante as lavagem das mãos com água e sabão e de seguida
com o álcool em gel, e com ajuda de um compressa embebida de álcool a 70 por cento limpava
as superfícies como a mesa e as cadeiras.

3.2. Farmácia pública do HCB (Hospital Central da Beira)


Passei uma semana a atender as receitas normais e outra a dispensar cartões dos pacientes em
TARV

3.2.1. Assepsia do local


Chegado a farmácia pública coloquei o álcool no algodão e limpei as superfícies os contadores
os espátulas as bancadas tal como a assepsia das mãos também, sendo importante para higiene
pessoal e do local.

3.2.2. Atendimento ao público


O atendimento ao público é uma actividade extremamente importante que deve ser executado
com muita cautela, pois qualquer falha pode colocar a vida do paciente em risco. Dizer que o
atendimento ao publico e um processo que vai desde a verificação da prescrição, até a entrega do
fármaco ao paciente. Após a chegada d paciente na farmácia eu verifiquei primeiro se o paciente
colocou a mascara, se não, pedia que o colocasse e abordei a ele acerca da prevenção para o
combate ao coronavírus feito isso indicava-o a caixa para colocar a receita , eu levava a receita e
verificava se tem o nome da instituição que e o HCB, nome do paciente, peso e idade do mesmo,
os fármacos listados, se tem mais de três fármacos sendo que a lei não permite, tal como não
permite-se que tenham dois fármacos da mesma classe, verifiquei também a assinatura do
prescritor e o carimbo da unidade sanitária feito isso após ver se os fármacos e a dose iam de
acordo com o paciente a sua patologia , cobrei algum valor caso necessário , caso não entreguei
os fármacos ao paciente expliquei como administrar os fármacos e as precauções que deve ter
com tais fármacos, ainda pedia que voltasse caso observasse algum problema com o fármaco ou
agravasse a sua patologia.

Proveito da actividade- pode perceber que o farmacêutico e um elemento chave no atendimento


ao publico pois, esta actividade e importante para complementar naquilo que e a saúde do
paciente isto porque só a forma de como nos comunicamos com os pacientes da um certo alivio e
agrado ao paciente, não só a atenção prestada na hora do atendimento ao púbico conta muito

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pois, o prescritor pode-se em algum momento por alguma distracção entregar ao paciente
fármacos que não correspondem a sua terapia, a sua fisiologia, até mesmo ao seu género, então
com ajuda de um farmacêutico o paciente tem a oportunidade de obter fármaco que irão de
acordo com a sua patologia.

3.2.3. Dispensa de anti-retrovirais


Segundo Scielosp, (2008) A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma prescrição
elaborada por um profissional autorizado. Neste acto, o farmacêutico informa e orienta o
paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes dessa orientação,
entre outros, a ênfase no cumprimento do regime de dosificação, a influência dos alimentos, a
interacção com outros medicamentos, o reconhecimento de reacções adversas potenciais e as
condições de conservação do produto.
A principio para melhor organização e facilitar a dispensa dos anti-retrovirais arrumei as filas
em ordem alfabética , como também de acordo com idade ou seja coloquei crianças num cacifo e
adulto num outro cacifo, tal como, coloquei num outro cacifo os considerados abandonos e
faltosos, a dispensa de anti-retrovirais primeiro levei os cartões dos paciente chamei um por um ,
olhei o nome e o NIB e levei fila do paciente anotei a posologia, a quantidade dos fármacos a
linha do de tratamento a data do próximo levantamento na fila e entreguei o paciente mediante a
explicação de como administrar tal fármaco, atrás do NIB anotei a data do próximo
levantamento. Esse tipo de dispensa faz parte do atendimento ao publico só que esta e era feito
numa janela diferente sendo que este possui um critério de dispensa diferente, e porque
também ainda há uma certa discriminação destes pacientes pela a população.

3.2.4. Inventário
Inventário é a contagem física dos fármacos e a confrontação do teórico na ficha de stock esta
actividade ajuda bastante para que não haja ruptura de stock e ajuda na boa gestão dos fármacos,
e feito inventário em caso de roubo, incêndio em caso de vier um novo colega para o cargo. Na
farmácia pública o inventário dos antirretrovirais e feito diariamente para o melhor controlo e a
sua reposição no final do dia do trabalho isto e, as 13, comecei a fazer o inventário de
antirretrovirais, contei cada tipo de anti-retroviral e verifiquei se a quantidade e a mesma com a
da ficha de stock depois preenche o exemplar do controle dos inventários diários.

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3.2.5. Contagem das receitas
Depois de fazer o inventário fiz a contagem das receitas onde, separei-as de acordo com o
número do valor cobrado de seguida contei quantas receitas eram subsidiárias quantas receitas
cobrei na totalidade que são cinco meticais e quantas receitas não cobrei, feito isso juntei todas
receitas e contei sem separa-las para poder obter o número total das receitas, após isso contei o
valor obtido para verificar se não falta nada, graças a Deus estava tudo certo. Esta actividade e
feita para saber a estimativa de quantos pacientes são atendidos diariamente e saber houve roubo
ou não.

3.2.6. Empacotamento de fármacos


O empacotamento dos fármacos é uma tarefa não tão difícil mas que precisa de agilidade pois ela
difere-se do pré-empacotamento pois, o pré-empacotamento ele é feito antes do paciente chegar a
farmácia sendo que, ele é feito de acordo com os dados anteriores do dia-a-dia isto e, de
fármacos que são mais usados naquela unidade sanitária, o empacotamento eu fazia logo após
receber a receita, recebi a receita fiz o cartucho coloquei a data de validade do fármaco o nome
genérico o número de lote, a quantidade e a posologia do fármaco, depois prosseguia com a
dispensa. feito com intuito de entregar o fármaco ao paciente num lugar seguro pra facilitar a
conservação, também em caso de não ter fármacos pré-empacotados ,ou no caso de ser um
fármaco não muito prescrito na unidade sanitária.

3.3. DDM (Depósito Distrital de Medicamentos) -Beira

3.3.1. Assepsia do local


A assepsia fazia da mesma forma como nos outros locais, isto é, em bebia a compressas no
álcool a setenta por cento, depois limpava as áreas de trabalho.com o intuito de evitar a
proliferação dos agentes infecciosos.

3.3.2. Registo de temperatura


O registo de temperatura fiz com base num termómetro onde eu olhava os números e verificava
se houve alguma alteração isto depois de ler a bula de cada fármaco que lá estava.

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3.3.3. Arrumação dos fármacos
Segundo Fernandes, Elyas, Soma, Namburete, Gasuguru e Chunguane, (2008) as regras de
arrumação aqui listadas vão, uma vez aplicadas, facilitar a movimentação de carga dentro do seu
armazém:
 Organizar o seu armazém de modo a facilitar o manuseamento dos produtos, a circulação do
ar e a movimentação do pessoal;
 Organizar os produtos seguindo a ordem do Formulário Nacional de Medicamentos;
 Colocar nas prateleiras as etiquetas com os respectivos códigos do FNM para indicar o lugar
de cada produto, caso não haja prateleiras, provisoriamente pode-se usar caixas ou outros
materiais convencionais;
 Colocar o conteúdo pesado e frágil (injectáveis e garrafas) nas prateleiras de baixo;
 Eliminar pontas, ou superfícies cruzadas;
 Nas prateleiras de cima são armazenados os sólidos (comprimidos, cápsulas, SRO), se a
prateleira for muito alta, somente os armazene medicamentos que não são sensíveis ao calor
e os que tem pouca rotação;
 Se por acaso armazenar nas prateleiras do meio, líquidos e injectáveis, não colocar outros
medicamentos em baixo, pois podem ser danificados se os líquidos verterem, ou se partirem;
 Acondicionar os produtos de frio na câmara/geleira;
 Colocar os produtos atractivos para roubo em local fechado com chaves;
 Separar medicamentos impróprios dos outros;
 Organizar as caixas de maneiras a que o Prazo de validade, etiquetas de identificação, data de
fabrico estejam visíveis;
 Seguir instruções do fabricante para armazenamento;
 Arrumar na medida do possível um mesmo produto na mesma zona. Em caso de grandes
volumes é necessário encher a prateleira e armazenar o restante das caixas numa zona única;
 Proteger a carga de grande volume (cartões, material de penso, soros...) arrumando-as em
estrados.
Depois de chegar os fármacos, eu arrumei-os, nas prateleiras menores volumes, na cave grandes
volumes, isto é, na prateleira arrumei-os segundo a regra pepsi que diz primeiro a expirar e o
primeiro a sair. Os medicamentos recebidos devem ser arrumados imediatamente após a sua
conferência.

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3.3.4. Lançamento de requisição no SIMAM
Chegado as requisições organizei-os e lancei no SIMAM, primeiro olhei o nome da unidade
sanitária, buscava no computador, de seguida verifiquei na requisição manual para ver se o
numero de formulário e o nome do fármaco se e igual ao do sistema lancei primeiro as entradas
as saídas, o inventário e o pedido isto ajuda a guardar as requisições e ajuda também na gestão
dos fármacos.

3.3.5. Aviamento dos fármacos


Aviamento é feito seguindo normas e regras, em que lhe é fornecido uma requisição interna, logo
de seguida prepara-se a encomenda, lançando imediatamente nas fichas de stock as quantidades
das saídas e do stock existente, com o nome da Unidade Sanitária na coluna da (origem/ destino
do movimento) e o número da requisição interna que funciona como Guia de Remessa.
(Fernandes et al., 2008, P. 48). Aviamento é uma das actividades fundamentais cujo objectivo é
a reposição dos stocks das unidades sanitária dependentes. Aviei os fármacos para as unidades
dependentes com base na requisição balancete seleccionei os fármacos as quantidades pedidas ,
confere com o responsável que veio levar os fármacos , mas antes retirei a guia de remessa do
SIMAM depois de conferir o responsável assinou e eu também assinei e carimbei a guia de
remessa entreguei a ele um exemplar da guia de remessa e eu fiquei com a outra e arquivei.

3.3.6. Inventário
De acordo Fernandes et al, (2008) o inventário é o stock existente num determinado momento,
Inventariar, é a contagem física de todos os produtos existentes discriminados por N° de lote e
prazo de validade, o processo de inventário no depósito distrital de medicamentos, de
periodicidade mensal, é o conjunto de três actividades consecutivas:
 A contagem física do stock, chamada de inventário propriamente dito;
 A análise dos movimentos de stock durante um período definido baseado na informação
das fichas de stock, chamado balancete;
 A correcção das fichas de stock sendo os saldos confirmados ou não pelo inventário.
 O processo de inventário deve ser realizado no fim do mês antes da elaboração da
requisição mensal, Informar todas as unidades dependentes da data de realização do
inventário, sendo o depósito considerado como fechado durante o inventário;

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Limpar e arrumar devidamente o depósito, agrupando na medida do possível os mesmos
produtos no único lugar e colocando a respectiva ficha de stock. Um depósito organizado é mais
fácil de inventariar;
Actualizar as Fichas de Stock, registando todos os movimentos de entrada e de saída dos
produtos se tiver remessas pendentes ou não registadas;
Criar uma Comissão de Inventário, formada para o efeito, que inclua o Responsável Clínico ou
seu representante e o Inspector;
Dividir o trabalho e definir as tarefas de cada membro da equipa, dependendo da dimensão do
depósito e do número de pessoas que participam na realização do inventário. Pode ser necessária
de Fichas de Contagem que servirão de base para a realização do relatório final do inventário.

3.3.7. Recepção dos fármacos


Segundo Fernandes et al, (2008) afirma que, os produtos a serem recebidos nos Depósito
Distrital devem ser acompanhados pela guia de remessa devidamente preenchida pelo
fornecedor, o agente encarregado pelo transporte deverá entregar esta documentação junto com
os volumes. Assim, no primeiro acto da recepção, que é a entrada dos volumes no armazém, a
comissão de recepção deve verificar na presença do transportador que as embalagens ou caixas
não foram violadas, e que o N° de volumes corresponde à quantidade indicada na guia de
remessa, se forem detectadas faltas ou a violações de volumes, será anotada na guia de remessa,
uma observação e logo avisado o Responsável Clínico do Distrito, incluindo a elaboração de um
relatório de ocorrência que deve ser assinado também pelo transportador o duplicado da guia da
remessa será devolvido ao depósito fornecedor, numa segunda fase deve-se conferir a
encomenda, controlando as quantidades, a prazos de validade e N° de lote de cada item, com
base na guia de remessa recebida.

3.4. Centro de saúde de Nhaconjo


 Actividades diárias:
Atendimento ao público, limpeza do sector, pré-empacotamento, controle e reposição de stock
preenchimento do livro de registo diário de anti-retrovirais.
 Actividades semanais
Reposição de stock nivelado das paragens únicas, depósito de valores de recuperação de custos,
requisição interna Balancete, comité de tratamento anti-retroviral.

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 Actividades Mensais:
Mapa Mensal de Informação de anti-retroviral, consumo de artemeter lumefantrina e recuperação
de custos.

3.4.1. Atendimento ao publico


Conforme Fernandes et al, (2008) a Farmácia do Serviço Ambulatório deve estar bem
organizada, arrumada e limpa, particularmente a mesa de trabalho, de modo a facilitar a
embalagem dos medicamentos com uma parte separada para recolha de dinheiro.
Na Farmácia, a dispensa de medicamentos é feita contra a apresentação de uma receita , modelo
em uso no Serviço Nacional de Saúde. Receita médica é o meio de comunicação entre o pessoal
clínico, o pessoal da farmácia e o próprio doente, por isso é fundamental que a mensagem
transmitida pelo clínico e pelo pessoal da farmácia ao doente seja coerente. Os objectivos da
receita médica são: Garantir a entrega ao doente dos medicamentos adequados em quantidade
certa, contribuir e facilitar a explicação ao doente sobre como tomar os medicamentos, servir de
comprovativo de pagamento dos medicamentos prescritos. O atendimento ao público é o
conjunto de processo na qual o objectivo principal é a dispensa de fármaco ao paciente com
segurança e eficácia com o intuito de melhorar o estado de saúde do paciente, onde teremos três
processos fundamentais que são, interpretação da receita, cobrança e dispensa, não se difere com
o que foi citado no outro local de estágio. Chegado ao guiché atende um de cada vez analisando
assim as receitas primeiro fiz a interpretação, censurei e entreguei os fármacos que tinham na
farmácia, isto é, após a cobrança e a respectiva indicação de como administrar os fármacos e
quais precauções tomar em relação aos fármacos indicados.

3.4.2. Preenchimento do livro de registo diário de Anti-retrovirais


Segundo o Livro de Registo Tarv, (2019) Os livros de registo TARV é instrumento essencial
para a colheita de indicadores cuja análise é essencial para podermos melhorar a gestão do
programa contra o HIV/SIDA.
Só com o preenchimento correcto do Livro de Registo e da Folha de Contagem podemos obter a
informação necessária para a monitoria correcta do programa controle de HIV/ SIDA. LRDA é
um livro usado para registar saídas diárias dos antirretrovirais, após chegar um paciente eu
cumprimentava-o e pedia a receita e o cartão, de seguida entreguei a cópia ao paciente e a
original ficou na farmácia dispensei a eles e registei o NIB as inicias do nome completo dele, a

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linha que o paciente esta fazer e quantidade de fármacos, isto é, para facilitar na gestão e
requisição dos fármacos. Dizer que a dispensa dos antirretrovirais a nível do centro de saúde de
Nhaconjo e feito mediante uma receita onde, o individuo vai a consulta o médico faz uma
prescrição mediante o estado do paciente e assim sucessivamente com vista a atender as
necessidades dos pacientes fazendo com que todos eles tenham a sua medicação.

3.4.3. Actualização das fichas de Ficha de stock


Actualização das fichas de stock é crucial pois, ajuda a perceber os movimentos diários
culminando assim para uma melhor organização e gestão dos mesmos, além de dar entrada os
fármacos, também apontei nas fichas de stock as saídas de fármacos, e o inventário que ajudara
no caso de uma reposição urgente de fármacos.

3.4.4. Pré-empacotamento dos fármacos


O pré-empacotamento é uma actividade feita antes do paciente chegar a farmácia, esta actividade
começa com a preparação da embalagem, seguido da rotulagem, depois a contagem dos
fármacos e o acondicionamento dos mesmos, actividade esta que eu fazia da seguinte forma,
cortei os cartuchos na medida que cabem colocar toda a posologia e o nome do fármaco como
também o lote, o prazo de validade e a quantidade de fármacos que quero colocar, contabilizei-os
e coloquei no cartucho com o auxilio de uma espátula e um contador, de seguida armazenei-os
de acordo com as condições do tipo de fármaco. Este processo é feito para facilitar a dispensa de
fármacos, dizer que, tal actividade ajudara bastante porque não haverá muito enchente fora do
guiché e o atendimento será rápido e o paciente não ficara muito tempo a espera.

3.4.5. Empacotamento dos fármacos


O empacotamento não difere tanto no que foi supracitado pois este faz-se na presença do
paciente ou seja após receber a receita.

3.4.6. Critério de cobrança das receitas


Segundo Fernandes et al, (2008) referem que a Lei nº 2/77, de 27 de Dezembro estabeleceu a
gratuitidade de um grande número de actos médicos, das medidas preventivas e de uma parte dos
medicamentos. Assim, o cidadão tem direito à assistência médica e medicamentosa gratuita,
quando em regime de internamento e quando em regime de tratamento ambulatório.

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São também gratuitos os medicamentos considerados básicos, Para se beneficiar do FSM o
interessado deve apresentar à farmácia, os seguintes elementos comprovativos da sua
identificação: nome, residência, idade, estado civil, situação laboral, salário mensal.

3.4.6.1. Categorias de doentes com direito a desconto

 Desconto de 50% Desconto total (Gratuito)


Doentes crónicos (diabéticos, hipertensos, cardiopatas, entre outros).
 Desconto de 80%
Reformados e aposentados indivíduos com idade igual ou superior a 60anos diminuídos físicos
incapacitados para o trabalho cônjuges dos beneficiários das categorias anteriores quando não
exerçam actividade remunerada, bem como aos filhos menores.

 Desconto total (Gratuito) Detidos


Estudantes em regime de internados desempregados e indigentes dadores de sangue empregados
domésticos devidamente identificados.

Seguintes escalões de desconto para uso de cartão de assistência médica medicamentosa


Desconto de 50% - Grupo N° I (categoria Salarial) - A – G
Desconto de 80% - Grupo N° II (categoria Salarial) - H – Q
Desconto de 95% - Grupo N° III (categoria Salarial) - R – Z

3.5. Depósito do HCB (Hospital Central da Beira)

3.5.1. Assepsia

Assepsia é uma palavra gramaticalmente classificada como substantivo feminino. Significa


método, ou o conjunto de métodos, utilizados para impedir a invasão de germes patogénicos no
organismo, visando-se prevenir infecções. Segundo (Unimedpinda, 2016)

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3.5.2. Inventário
Esta actividade e indispensável, pois sem ela não haveria o controlo dos fármacos no caso da
verificação do prazo de validade dos fármacos, gestão, o inventário a nível do deposito do
hospital central e feita mensalmente.

3.5.3. Recepção de fármacos


Os produtos a serem recebidos no depósito do hospital devem ser acompanhados pela guia de
remessa devidamente preenchida pelo fornecedor. O agente encarregado pelo transporte deverá
entregar esta documentação junto com os volume. Uma comissão de recepção será constituída,
de modo a controlar as informações da guia de remessa a qualidade dos medicamentos recebidos
e confirmar a entrada da mercadoria no armazém. A composição desta comissão depende da
disponibilidade dos intervenientes, sendo sempre necessária a presença de, um representante do
responsável clínico o responsável do depósito do Hospital ou o seu representante.

3.5.4. Arrumação dos fármacos


Segundo Fernandes et al, (2008) a arrumação dos fármacos constitui uma actividade imperiosa,
pois ela facilita o fácil manuseio dos fármacos, ajuda bastante na limpeza, a estabilidade destes
só será possível se for seguido os passos ou seja os critérios de arrumação. Então arrumei os
fármacos segundo critério de arrumação, insulina na geleira por exemplo, os injectáveis colocava
num outro compartimento alguns coloquei na geleira também sempre arrumando com o intuito
de manter a estabilidade dos mesmos e não deixar que facilmente se quebrassem.
a) Inflamáveis
Local individualizado do restante armazém, a sua dimensão vai estar dependente do número e da
variedade das especialidades a armazenar, espaço com detector de fumos, Sistema de ventilação,
chuveiro de deflagração, instalação eléctrica do tipo antideflagrante
b) Gases Medicinais
Área separada do restante armazém.
c) Estupefacientes e Psicotrópicos: Local reservado com fechadura de segurança e
Prateleiras que permitam a arrumação dos medicamentos estupefacientes psicotrópicos de forma
correcta.

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d) Citotóxicos
Armazenamento em local seguro, armário especifico e separado dos outros Medicamentos,
estojo de Emergência e local seguro e assinalado.
e) Medicamentos e Reagentes que necessitam refrigeração
Frigorífico, temperaturas entre 2-8ºC sistema de controlo e registo da temperatura.
Os frigoríficos que contenham quantidades significativas de produtos farmacêuticos, devem estar
sempre equipados com sistema de controlo e registo da temperatura máxima e mínima e, alarme
permanentemente activado para avisar sempre que ocorra uma alteração anormal da temperatura.
A conservação correcta dos medicamentos é um factor crítico para garantir a sua qualidade,
eficácia e segurança, pelo que é imprescindível a implementação de procedimentos de trabalho
que asseguram essa conservação.

3.5.5. Aviamento
Após os departamentos da unidade sanitária emitirem as suas requisições aguarda pelo
aviamento, o aviamento aos departamentos dependentes do hospital central fazia mediante a um
programa de aviamento para evitar que o trabalho não ficasse muito puxado e nas sextas-feiras
todos em diferentes horas levantam o álcool.

3.5.6. Preenchimento da guia de remessa


A guia de remessa e o documento que acompanha o fármaco, sendo assim deve ser preenchido
com cautela. Não se deferindo com o que foi supracitado.

3.5.7. Encaminhamento de fármacos Para a incineradora


Os medicamentos têm um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças, tanto nos
seres humanos como nos outros animais. No entanto, devido à sua natureza e às suas
propriedades químicas, estes produtos farmacêuticos podem bioacumular-se e ter um efeito
tóxico nos ambientes aquáticos e terrestres. Antes da incineração dos fármacos seleccionei e
separei os fármacos de acordo com o tipo e o estado sejam eles sólidos, líquidos, semi-sólido gás
dentre outro, de seguida organizei segundo a data que expirou e acoplei-os em trimestre para
facilitar a organização e o transporte até a incineradora, dizer que o processo antes de chegar a
incineradora chama-se segregação.

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3.5.8. Assepsia
Por algum momento a assepsia tornou-se um hábito, pois devido a pandemia do corona vírus a
higiene das mãos e das superfícies mediante o álcool a setenta por centosão processos que não
faltavam após chegar e no final das actividades porque ao chegar o segurança exigia o uso de
mascara, isto e após da lavagem das mãos.

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CAPITULO VI
4. Conclusão e sugestões

O estagio profissionalizante ajudou-me bastante pois ele abrangeu as diversas áreas de actuação
do farmacêutico e tive mais tempo em contacto com as actividades relevantes a farmácia, pude
perceber melhor sobre as divisões das actividades em cada sector, e a partir deste estagio serei
capaz de contribuir seja numa unidade sanitária, numa repartição provincial de farmácia ou em
alguma área referente aos serviços farmacêuticos pois adquire bastante conhecimentos e com
isso e de agradecer a faculdade e aos profissionais dos campos de estagio que ensinaram-me tais
actividades não só relacionado com a farmácia mas também outros dotes de como saber ser, estar
com os outros profissionais isto e, a deontologia farmacêutica.

Este estagio deu-me a visão de que, a actividade do farmacêutico ultrapassa o conceito de um


simples distribuidor de medicamentos, assumindo assim efectivamente, como profissional de
saúde que prima pela qualidade, eficácia e segurança do medicamento e integra as equipas de
cuidados de saúde, superando-se por um acompanhamento farmacoterapêutico personalizado
para cada doente.

Sugiro que nos próximos anos o estudante tenha a oportunidade de se deslocar para outras partes
de Moçambique com laboratórios bem equipados, industrias, importadoras ou mesmo fora dele,
isto e, para poder ter mais experiencia porque sendo um estagio final requere que o estudante
explore o máximo das actividades possíveis que espelham a sua profissão, dizer que a falta de
laboratório deixou-me muito triste, gostaria de ter preparado uma simples formulação, seria bom
se os supervisores participassem de algumas palestras como também actividade desenvolvidas,
isto para ver como este processo ocorre se calhar dar o seu contributo no mesmo, falo isto muito
mais por causa dos depósitos, é assim nos depósitos devido a sua natureza de trabalho (carga e
descarga) que lá é feito exige que os profissionais comuniquem pouco e carreguem mais como se
fosse num local onde se carrega pedras em que o objectivo é só terminar o trabalho com
eficiência ou sem eficiência devido a sua dureza então isso deve se reverter pois, a recepção de
fármacos tem processos que devem ser seguidos e são importantes que sejam seguidos

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5. Referencias Bibliográficas

Fernandes, A., Elyas, B., Soma, D., Namburete, D., Gasuguru, D., Chunguane, D. et al. (2008). Manual de
Procedimentos dos Centros de Saúde: Gestão, Controlo e dispensa de medicamentos. (3ª Ed).

Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica:


Proposta. Brasília: OPAS, MS; 2002.         

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/noticias/assepsia-e-antissepsia-entenda-a-diferenca-e-
boas-praticas

https://unimedpinda.com.br/assepsia-ou-antissepsia-qual-a-diferenca/

Manual de Procedimentos dos Centros de Saúde 3 ͣ edição

Manual de Procedimentos dos Hospitais 3 ͣ edição

Manual de Procedimentos dos Depósitos Provinciais de Medicamentos 3 ͣ edição

World Health Organization (WHO). (2002)The Importance of Pharmacovigilance: safety


monitoring of medicinal products. Geneva: World Health Organization;.

Patrícia Moriel, (2013) “Incidência E Caracterização De Eventos Adversos Aos Medicamentos (Eam) Na
Unidade De Emergência Referenciada Pediátrica Do Hospital De Clínicas Da Unicamp”;

Meyboom RHB, Egberts ACG, Gribnau FWJ, Hekster YA. Pharmacovigilance in perspective.
Drug Safety 1999; 21(6): 429-447.

Http://congress.wooky.it/web/eventi/SIN2012/diapo/video/57_SINTOSSEFIN[2].jpgConselho
Regional de Farmácia do estado de Goiás (2011). Manual de diretrizes Farmácias e drogarias, 1ª
edição, Brazil

Manual de Procedimentos dos Centros de Saúde 3 ͣ edição

Manual de Procedimentos dos Hospitais 3 ͣ edição

1.

24
II. ANEXOS

Figura I: Algoritmo de Naranjo

Fonte: http://congress.wooky.it/web/eventi/SIN2012/diapo/video/57_SINTOSSEFIN[2].jpg

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