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REPUBLÍCA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DA PROVÍNCIA DO CUANZA-SUL

INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE PRIVADO


SIMISSEKO

WACO-KUNGO

TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Tema:

Elementos principais e Secundário da Oração

Grupo n°:04
Classe:10ª
Turma: A
Período: Manhã
Curso: Enfermagem Geral

0 DOCENTE

_________________________
Lic. Jorge da Silva Tomás

Waco-Kungo, aos 07 de Fevereiro de 2024


INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE PRIVADO
SIMISSEKO
WACO-KUNGO

TRABALHO DE LÍNGUA PORTUGUESA

INTEGRANTES DO GRUPO

Nº Nome Classificação Classificação


Individual do trabalho
01 Adolfo Zeferino
02 Albertina Tavares
10 Domingas Bastos
13 Dulce Goveia
17 Horacio Augusto
20 Joaquim de Castro
34 Rasa Miguel
38 Teresa Manuel
39 Teresa Ngonga

Waco-Kungo, aos 07 de Fevereiro de 2024

ÍNDICE
Introdução........................................................................................................... 1

Elementos Principais e secundário de uma oração............................................2


Elementos Principais da Oração..........................Erro! Indicador não definido.

O sujeito...............................................................Erro! Indicador não definido.

Predicado............................................................................................................ 2

Tipos de Sujeito....................................................Erro! Indicador não definido.

Tipos de Predicado............................................................................................. 4

Complemento Verbal...........................................................................................5

Predicativo do Sujeito..........................................................................................6

Predicativo do Complemento Direto....................................................................6

Atributo ou Acessório..........................................................................................7

Complemento Circunstancial..............................................................................7

Conclusão......................................................................................................... 10

Referências Bibliográficas.................................................................................11
Introdução

No presente trabalho teremos a responsabilidade de explanar sobre os


elementos principais e secundário de uma oração, Uma oração é uma unidade
linguística que expressa um sentido completo e que possui pelo menos um
verbo.

Elementos principais e Secundário da Oração

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Os Elementos principais da oração são as palavras que compõem ou
estruturam os discursos linguísticos. São classificados em:

 Elemento essenciais (sujeito e predicado)


 Elemento integrantes (complementos verbais, complemento nominal e
agente da passiva)
 Elemento acessórios (adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e
vocativo)

Elementos Essenciais da Oração

Os elementos essencial da Oração são: Sujeito e Predicado.

Sujeito

O sujeito é a pessoa responsável pela acção, ou seja, é o termo o qual se


declara ou enuncia algo.

Exemplos:

Albertina está cansada de trabalhar.

Ela está cansada de trabalhar.

Teresa está cansada de cortar papeis.

Ela está cansada de cortar papeis.

Predicado

O predicado corresponde às informações sobre o sujeito os quais concordam


com ele em número (singular ou plural) e pessoa (eu, tu, ele, nos, vós, eles).
Em outras palavras, o predicado é o termo que se refere ao sujeito constituído
de verbos e complementos.

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Exemplos:

 Adolfo correu durante toda a noite.

Predicado: correu durante toda a noite

 Eles chegaram primeiro à escola.

Predicado: chegaram primeiro à escola

Tipos de Sujeito

Os sujeitos são classificados em: Expressos e não Expressos.

Expressos:

1. Sujeito Simples: formado por um único núcleo, por exemplo:

Maria andava na praia. (um sujeito responsável pela acção.

2. Sujeito Composto: formado por dois ou mais núcleos, por exemplo:

Maria, João e Manuel foram fazer compras. (três sujeitos que compõem a
acção)

3. Sujeito subentendido ou Oculto: também chamado de "sujeito elíptico ou


desinencial", o sujeito oculto não aparece declarado na frase, porém existe
uma pessoa que desenvolve a acção, por exemplo:

Fui comprar óleo para fritar as batatas.

(Segundo a conjugação verbal, fica fácil determinar qual pessoa é responsável


por aquela acção, nesse caso, “eu” fui comprar óleo para fritar as batatas.)

4. Sujeito Indeterminado: nesse caso não é possível determinar o sujeito da


acção. Ocorre geralmente nas orações que apresentam verbos na 3ª pessoa
do plural sem referência ao elemento anterior, por exemplo:

Fizeram acusações sobre você.

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Pode também aparecer nas orações compostas por verbos na 3ª pessoa do
singular + partícula “se” (índice de indeterminação do sujeito), por exemplo:

Acredita-se na conscientização da população.

5. Sujeito Inexistente: são chamadas de “orações sem sujeito”, uma vez que
não há qualquer elemento ao qual o predicado se refere.

Esse tipo de sujeito pode ocorrer nas frases que apresentem verbos
impessoais, ou seja, o “verbo haver” com significado de existir, acontecer e
indicando o tempo passado, por exemplo:

Houve muitos comentários.

Em frases com o “verbo ser” indicando tempo (horas, datas, etc.) e distâncias,
por exemplo

São três horas.

Ou ser utilizado nas orações que possuam “verbos indicativos” de fenômenos


da natureza (chover, nevar, garoar, entardecer, anoitecer, etc.), por exemplo:

Chuviscou o dia todo.

Tipos de Predicado

Os predicados são classificados em:

2. Predicado Verbal: expressa acção, sendo o núcleo um verbo que podem


ser: transitivo direto (VTD), transitivo indireto (VTI), transitivo direto e indireto
(VTDI) ou intransitivo (VI), por exemplo:

 Luana viajou.(verbo intransitivo)


 A menina gosta de vestidos novos. (verbo transitivo indireto)

1. Predicado Nominal: orações formadas por verbos de ligação (indicam


estado), cujo núcleo corresponde a um nome (predicativo do sujeito), por
exemplo:

4
As pessoas permanecem caladas.

Note que o predicativo do sujeito designa o termo responsável por exprimir o


estado ou modo de ser do sujeito, de modo que destaca uma característica ou
atributo do sujeito.

3. Predicado Verbo-Nominal: nesse caso, o predicado é formado por dois


núcleos, ou seja, um nome e um verbo, por exemplo:

A menina chegou atrasada na escola.

No exemplo, temos o verbo “chegar” com o predicativo “atrasada”, uma vez


que refere-se e complemente diretamente o sujeito “menina”, sendo, portanto,
predicativo do sujeito.

Termos Integrantes da Oração

Os termos integrantes complementam os termos essenciais da oração


(sujeito e predicado), são eles: os complementos verbais (objeto direto e
indireto); o complemento nominal e o agente da passiva. Embora alguns
estudiosos classifiquem o agente da passiva como um termo acessório.

Complemento Verbal

Os complementos verbais constituintes da oração são classificados em:

Complemento Direto

Termo não regido por preposição o qual completa o sentido do verbo transitivo
direto (VTD); pode ser trocado por o, as, os, as, por exemplo:

Bianca esperava o namorado.

Complemento Indireto

Termo regido por preposição o qual completa o sentido do verbo transitivo


direto (VTI), por exemplo:

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Marcela gosta de chocolates.

Predicativo do sujeito

O predicativo do sujeito é o termo da oração que complementa e caracteriza


o sujeito, atribuindo-lhe uma qualidade. Aparece maioritariamente no predicado
nominal, juntamente com um verbo de ligação.

Exemplos de predicativo do sujeito

 Eu estou feliz.
 Minha avó anda cansada.
 Nós somos só duas.
 Meu caderno é este.

Predicativo do Complemento Direto

O predicativo do complemento direto é um grupo adjetival ou um grupo nominal


que ocorre com verbos transitivos predicativos: considerar, achar, nomear,
eleger, tornar, julgar, deixar, etc.

Este champô deixa os cabelos macios.

Nomearam o Rodrigo presidente da associação.

O aposto ou continuado é um substantivo ou expressão equivalente que se


liga geralmente a outro substantivo ou expressão substantiva, a fim de o
caracterizar ou determinar melhor.

Exemplos: «D. Afonso Henriques, o Fundador, venceu D. Teresa, sua mãe, na


Batalha de S. Mamede» «José, meu vizinho, veio visitar-me.»

Atributo ou acessório
O adjectivo que se junta imediatamente à significação dos substantivos para os
determinar ou qualificar chama-se atributo ou acessório:

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António é um rapaz inteligente.
Maria é uma linda rapariga.
O céu azul agrada à vista
Agente da passiva é o termo que indica quem ou o que executa a acção de um
verbo na voz passiva. Ele vem, frequentemente, acompanhado pela preposição
por e, alguma vez, pela preposição de.

Compare as orações na voz ativa e passiva:

1. João comprou a vitamina.


2. A vitamina foi comprada por João.

Nas orações acima, o verbo comprar aparece na voz ativa (comprou) e na voz
passiva (foi comprada). Na oração 2, por João é o agente da passiva.

O agente da passiva é um termo integrante da oração. Ele pode ser expresso


por substantivos ou por pronomes.

Exemplos de agentes da passiva:

 O trabalho foi feito por mim.


 Aquele é o rapaz por quem fui atendido.
 A sala foi invadida de repórteres e fotógrafos.

Complemento circunstancial
O "complemento circunstancial" é a função sintática que designa um
complemento verbal ou frásico que se relaciona com o verbo de forma não
obrigatória, isto é, que constitui um complemento facultativo, independente do
verbo. É realizado por sintagmas nominais (SN), sintagmas adverbiais (SADV),
ou sintagmas preposicionais (SP):

I) *Esta manhã (SN) houve uma invasão no Iraque.

II) *O barco descia o rio lentamente (SADV).

III) *Pintam telas com tinta da china (SP).

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O complemento circunstancial exprime sempre uma circunstância, como se
pode ver na tabela que se segue:

Lugar - Neste país as pessoas adoram futebol.

Tempo - Todos os anos havia baile na aldeia.

Modo - Subiu a ladeira com muito esforço.

Causa - Não foi ao concerto por falta de dinheiro.

Fim - Esse carro não é para venda.

Meio - Atravessámos o rio de bote.

Instrumento - Bata os ovos com a batedeira.

Matéria - O vestido foi bordado a ouro.

Companhia - Vivia com dois colegas estrangeiros.

Preço - O apartamento custou muito dinheiro.

Peso - O touro pesa meia tonelada.

O estatuto deste complemento dentro da gramática tradicional é pouco claro.


Por um lado, abrange os complementos dependentes do verbo, que não
podem ser retirados nem deslocados, como os complementos preposicionais
(ou complementos diretos preposicionados), que na verdade são
complementos obrigatórios do verbo:

IV) *Duvidava da sua existência.

V) *Da sua existência duvidava.

VI) *Duvidava.

VII) *Moro no Porto.

VIII) *No Porto moro.

IX) *Moro.

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Por outro lado, inclui os complementos exteriores ao verbo, não dependentes,
não obrigatórios (suprimíveis de deslocáveis), esses verdadeiramente
circunstanciais:

X) *Às vezes vejo um filme policial.

XI) *Vejo um filme policial.

XII) *Vejo, às vezes, um filme policial.

XIII) *Encontrei-o (na sua casa de praia), (em Moledo).

XIV) *Encontrei-o.

XV) *Em Moledo, encontrei-o na sua casa de praia.

A aparente indefinição e abrangência desta função sintática no quadro da


gramática tradicional levou a uma atualização do seu estatuto teórico levada a
cabo pela gramática generativa e pela gramática de valências.
A gramática generativa redefiniu o complemento circunstancial atribuindo-lhe a
designação de oblíquo, função sintática mais abrangente que se divide em
argumentos obrigatórios do verbo (ou complementos) e argumentos
facultativos do verbo (ou adjuntos). As frases IV) e VII) contêm exemplos de
oblíquos que são complementos do verbo, ao passo que as frases X) e XIII)
contêm sintagmas com função de oblíquo que são adjuntos do verbo.

Conclusão

Neste trabalho, exploramos os conceitos básicos e a estrutura gramatical da


oração em português. A oração é um elemento fundamental no idioma

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português. Compreender sua estrutura e utilização adequada é essencial para
uma comunicação eficaz.

Referências Bibliográficas

• "Análise Sintática" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação,


2007-2018. Consultado em 29/10/2018 às 19:47. Disponível na Internet
em https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint5.php

10
• Paulo Cavalcante (13 de outubro de 2008). «Termos Acessórios da Oração».
Recanto das Letras. Consultado em 7 de março de 2010.

• Domingos Paschoal Cegalla (2007). Novíssima Gramática da Língua


Portuguesa 46.ª ed. [S.l.]: Companhia Editorial Nacional. p. 363-367. 693
páginas.

• "Análise Sintática" em Só Português. Virtuous Tecnologia da Informação,


2007-2018. Consultado em 29/10/2018 às 19:47. Disponível na Internet
em https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint5.php

• "Análise Sintática" em Toda Matéria. Consultado em 29/10/2018 às 20:00.


Disponível na Internet em https://www.todamateria.com.br/analise-sintatica/

1. ↑ Abaurre, Maria Luiza; Pontara, Marcela Nogueira; Fadel, Tatiana


(2005). Português: língua e literatura. 1 2.ª ed. São Paulo: Moderna.
p. 233, 237, 240, 241. ISBN 85-16-03845-9

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