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REFLETINDO

Nós trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?


CONCEITUANDO DIFERENTES VISÕES NA HISTÓRIA
- É a capacidade humana de transformar e atuar na natureza Antiguidade – associado à miséria humana, à escravidão
- Diferentes formas de trabalho produzem diferentes relações – causa das deformações somáticas e psíquicas (Aristóteles)
- Relaciona-se à sobrevivência e a humanização dos indivíduos – o trabalho manual pressupunha o uso de utensílios
- É classificado a partir do grau de autonomia que apresenta
 Trabalho manual – degradante e inferior (ignóbil) Idade Média – assume um tom penitencial (alcança-se a salvação)
 Trabalho contemplativo – edificante/virtuoso (livre) – ora et labora = visava purificar a alma
– sociedade estamental (oradores/defensores/lavradores)

Modernidade – o trabalho manual adquire grande valor [liberdade]


– atividade de natureza quase divina – protagonismo

trabalho
– afasta dos três grandes males  tédio, vício e necessidade

do verbo tripaliare (torturar)

DURKHEIM – GERA INTEGRAÇÃO SOCIAL MARX – POTENCIALIZA OS CONFLITOS


SOLIDARIEDADE MECÂNICA [sociedade simples ou tradicionais] - O trabalho é a realização final da própria vida humana [vida material]
- Compartilham de uma consciência coletiva  baixa complexidade - Não é uma condenação, mas sim um modo especifico de existir
- Não há grau elevado de especialização  papéis intercambiáveis - Pelo trabalho a natureza torna-se extensão do corpo social
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA  [sociedade complexa ou moderna] - O trabalho não alienado (orgânico) produz indivíduos livres
- A organização se da por meio dos direitos e não pela repressão moral - No capitalismo, o trabalhador é expropriado e explorado
- Promove-se a afirmação das individualidades (concorrência positiva) - A divisão do trabalho e a especialização técnica potencializa os conflitos
- Potencializa as relações de dependência = conformação social - A especialização se sustenta com base nas relações de poder
CONCEITUANDO
- É a capacidade humana de transformar e atuar na natureza
- Diferentes formas de trabalho produzem diferentes relações
- Relaciona-se à sobrevivência e a humanização dos indivíduos
- É classificado a partir do grau de autonomia que apresenta
Trabalho manual – degradante e inferior (ignóbil)
Trabalho contemplativo – edificante/virtuoso (livre)
DIFERENTES VISÕES NA HISTÓRIA
Antiguidade – associado à miséria humana, à escravidão
– causa das deformações somáticas e psíquicas (Aristóteles)
– o trabalho manual pressupunha o uso de utensílios

Idade Média – assume um tom penitencial (alcança-se a salvação)


– ora et labora = visava purificar a alma
– sociedade estamental (oradores/defensores/lavradores)

Modernidade – o trabalho manual adquire grande valor


– atividade de natureza quase divina – protagonismo
– afasta dos três grandes males  tédio, vício e necessidade
DURKHEIM – GERA INTEGRAÇÃO SOCIAL
SOLIDARIEDADE MECÂNICA [sociedade simples ou tradicionais]
- Compartilham de uma consciência coletiva  baixa complexidade
- Não há grau elevado de especialização  papéis intercambiáveis
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA  [sociedade complexa ou moderna]
- A organização se da por meio dos direitos e não pela repressão moral
- Promove-se a afirmação das individualidades (concorrência positiva)
- Potencializa as relações de dependência = conformação social
MARX – POTENCIALIZA OS CONFLITOS
- O trabalho é a realização final da própria vida humana [vida material]
- Não é uma condenação, mas sim um modo especifico de existir
- Pelo trabalho a natureza torna-se extensão do corpo social
- O trabalho não alienado (orgânico) produz indivíduos livres
- No capitalismo, o trabalhador é expropriado e explorado
- A divisão do trabalho e a especialização técnica potencializa os conflitos
- A especialização se sustenta com base nas relações de poder
QUESTÕES de assimilação
[...] Na produção, os homens não atuam apenas sobre a natureza, mas também atuam uns sobre
os outros. Não podem produzir sem se associarem de um certo modo, para atuarem em comum
e estabelecerem um intercâmbio de atividades. Para produzir, os homens contraem
determinados vínculos e relações sociais, e só através deles se relacionam com a natureza e
efetua a produção.
MARX, K. Trabalho assalariado e capital. In: REZENDE, Antônio (Org.). Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2005. p. 178.

Diferentes noções de trabalho produzem formas de socialização diversas. Nesse sentido, o


trabalho passa a ser um(a):
a) atividade puramente manual.
b) forma exclusivamente de subsistência.
c) fenômeno destituído de valor simbólico.
d) meio de aprendizado das relações sociais.
e) consequência dispensável para a vida social.
Para os antigos, em geral, o trabalho manual era algo tido como degradante e inferior
ao trabalho contemplativo, que envolvia a atividade intelectual, artística e política. O
filósofo grego Aristóteles, por exemplo, chega a declarar que o trabalho manual é uma
atividade ignóbil. Era costume considerar até a atividade do trabalho manual como
causa de deformações somáticas e psíquicas.

As atividades manuais eram classificadas como degradantes pois estavam vinculadas


a(o):
a) uso obrigatório de utensílios.
b) emprego da retórica e da oratória.
c) arte da persuasão através do discurso.
d) autonomia ou autarquia das decisões.
e) incapacidade de manejar instrumentos práticos.
Na Idade Moderna, o trabalho manual adquire grande valorização, passando a ser
visto como uma atividade de natureza quase divina. De acordo com o estudioso Max
Scheler, em um povoado moderno, sobretudo na região em que hoje é a Alemanha,
essa valorização do trabalho traduziu-se como hábito de trabalhar apenas por
trabalhar, mesmo sem considerar seus fins,

Essa mudança de mentalidade, na Idade Moderna, está diretamente relacionada a


ideia de que:
a) o trabalho desumaniza os sujeitos civilizados.
b) o uso da tecnologia contribui para a alienação dos indivíduos.
c) o trabalho manual é periférico e pouco significativo na ordem cotidiana.
d) o ser humano não pode assumir o papel de protagonista diante da natureza.
e) só possui valor aquilo que é feito e adquirido pelo esforço da própria pessoa.
Segundo Hegel há um crescimento infinito das necessidades e a concepção da divisão
social do trabalho, que tem por consequência a divisão de classes. Essa divisão social do
trabalho facilita o trabalho e aumenta a produção, mas também aumenta a
especialização e as desigualdades – o que faz com que o indivíduo passe a depender
cada vez mais do conjunto da sociedade.

A especialização tira a necessidade de se aprender a realizar várias tarefas, de modo


que o indivíduo:
a) desenvolve habilidades abrangentes e generalistas.
b) fica a mercê da substituição das pessoas pelas máquinas.
c) não se reconhece naquilo que produz e, portanto, se aliena.
d) desumaniza-se e perde a capacidade de refletir racionalmente.
e) se vê obrigado a depender dos outros para que realizem trabalhos que não sabem.

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