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GESTÃO ESTRATÉGICA DE
NEGÓCIOS NA SEGURANÇA
PRIVADA
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da empresa, pode-se estabelecer mais vigilantes patrimoniais. e com a ampliação
do posto há que se considerar o tratamento dos vigilantes para com os clientes,
que pode mudar em razão do aumento de trabalho. Há situações em que há o
cancelamento do posto, não pelo fato de os vigilantes não estarem trabalhando
corretamente, garantindo a segurança de todos, mas pelo fato de o público ter
mudado, e os profissionais continuarem atendendo os clientes como antes.
Assim, uma gestão correta do posto garante a continuidade do valor
percebido, desde que a supervisão esteja presente e repasse as informações para
os coordenadores, alimentando um banco de dados que permita maior precisão
na tomada de decisões.
Não apenas os clientes, mas também a prestadora de serviços precisa
evoluir em relação aos processos de estratégia, revendo a missão, a visão, os
valores e as metas, e também medindo o seu desempenho.
Segundo Rancich Filho e Vanin (2013, p. 95), “como a estratégia é um
processo único em cada empresa, não existe uma forma de acompanhamento
padronizada. Cada organização desenvolve métodos e acompanha seus
resultados a sua maneira”
Complementando o raciocínio acima o processo de estratégia segue o
seguinte fluxo, que se retroalimenta.
Missão
Metas
Criação da
Ambiente externo Ambiente interno
estratégia
Táticas de
implementação
Medidas de
desempenho
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A importância do acompanhamento, conforme o fluxo acima é munir os
gestores quanto ao andamento das áreas, “possibilitando o redirecionamento de
esforços a tempo de efetuar uma retomada, para não comprometer ou contaminar
toda a organização” (Rancich Filho; Vanin, 2013, p. 95).
Diariamente, as empresas estão se adaptando a algo, seja em relação a
novas políticas sociais/econômicas, à legislação do setor e/ou trabalhistas, a
novas demandas do mercado, e mesmo aos detalhes que cada cliente exige.
Evidencia-se, assim, a importância da flexibilidade e da garantia do valor do
trabalho prestado para a fidelização do cliente.
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expansão, esquecendo-se de controlar o avanço das metas para certificar-se de
que estão trilhando o caminho correto.
Por mais que o planejamento estratégico aparente ter uma linearidade nos
seus processos, na realidade, percorre caminhos tortuosos, principalmente por
conta de uma série de decisões que estão em esferas superiores, como por
exemplo o Estatuto do Desarmamento, que irá impactar o setor, como também a
adequação da legislação da área para atender aos requisitos de um mundo
conectado, tal como ocorre quanto ao uso de aplicativos para que um cliente
possa solicitar uma suposta “escolta” do trabalho para casa. Como exemplo,
confira a notícia publicada na revista Exame (Agrela, 2019), de um caso que, até
o presente momento, não tem um parecer da Polícia Federal, por meio da Delesp,
sobre a legalidade do serviço proposto. Provavelmente, a empresa que se propôs
a realizar o trabalho desenvolveu toda uma leitura referente às necessidades do
mercado e à importância de atuar em uma sociedade que exige agilidade e
flexibilidade, mas não se ateve a questões legais que envolvem a segurança
privada.
Riscos foram assumidos, investimentos foram feitos, serviços lançados, e
houve até matéria publicada em uma revista de âmbito nacional, mas corre-se o
risco de o empreendimento não receber um parecer favorável da Delesp.
O monitoramento estratégico irá delinear o caminho a ser seguido quanto
ao serviço oferecido e à forma legal de atuar no mercado, como também irá
apresentar dados importantes para a empresa, quanto à procura pelo serviço via
aplicativo.
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Assumir riscos pode representar o desbravamento de um campo de
atuação nunca imaginado, mais rentável, e que pode receber apoio popular,
viabilizando a alteração da legislação ou a criação de um novo ramo de atividade.
Mas, como tudo o que é novo, requer cuidados especiais, principalmente no
monitoramento das atividades.
Em terceirização, toda decisão pode tomar uma proporção muito maior que
o esperado, motivo pelo qual é preciso compreender a atividade, perceber
antecipadamente os riscos assumidos, decidir entre se especializar em uma
atividade ou expandir os negócios, além de investir em uma região ou desbravar
o país. Tais questões se tornam a pedra fundamental para uma gestão estratégica
correta do negócio, evitando sobressaltos.
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Para atender a tais critérios, e embasar o pensamento estratégico, seguem
alguns pontos para reflexão:
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Drucker (2012, p. 13-18), com a sua infinita percepção dos desafios
colocados aos executivos, desenvolveu cinco regras simples para capacitar
empresas de pequeno e médio porte a crescerem sem perder o controle:
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REFERÊNCIAS
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