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Cena Lusófona

n.º 6 Outubro 2006 ISSN 1645-9873

Rua António José de Almeida n.º 2, 3000 - 040 COIMBRA Portugal t (+351) 239 836 679 f (+351) 239 836 476 | teatro@cenalusofona.pt | www.cenalusofona.pt distribuição gratuita

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Sema
editorial
O compromisso editorial do jornal cenaberta é o de contribuir para tornar mais
fluente a informação teatral no conjunto dos países de língua portuguesa. Referenciar
contactos, fontes de informação, recursos e agentes teatrais, divulgar iniciativas de
intercâmbio entre os vários países, fomentar o conhecimento e a curiosidade sobre
cada uma das várias culturas em cena, fornecer visões de conjunto que ajudem a
fazer comunidade.

Quer nesta versão em papel, quer na sua correspondente versão on-line


(onde podemos ser mais exaustivos), cenaberta tem procurado tratar com alguma
sistematicidade os territórios específicos da actividade teatral. Dedicámos os dois
números do ano passado a inventariar a edição teatral e o sector dos festivais no
contexto da CPLP.

Este número inicia o conhecimento concreto da área do ensino formal do


teatro: as escolas existentes, os seus programas, os seus corpos docentes, os seus
responsáveis. A recolha não foi fácil e não estará isenta de erros ou omissões.
Fica o pedido para que nos corrijam. Acontece ainda que, em Portugal, decorre o
chamado “processo de Bolonha” que visa normalizar o ensino superior europeu
e obriga as escolas e os cursos a uma reestruturação profunda, pelo que algumas
destas informações podem sofrer correcções brevemente.

Gostaríamos de ter complementado este dossiê, já neste número, com um


painel de opiniões constituído pelos responsáveis docentes das diversas instituições,
o que não se tornou possível em tempo útil. Pretendemos retomar este tema num
dos próximos números.

Ao falar dos próximos números, não é possível ocultar que este tipo de tra-
balho, pioneiro no nosso panorama de internacionalização, tem o futuro ameaçado,
caso se confirme a desatenção e o desinteresse dos poderes públicos registados
nos anos mais recentes. Este fenómeno é tanto mais estranho quanto a chamada
internacionalização da nossa cultura e, em particular, as nossas relações culturais na
lusofonia, são chamadas, no discurso político dos últimos anos, mais do que nunca,
à ribalta das prioridades. Estamos a incluir no discurso político o próprio programa
governativo, que é bastante claro neste particular.
sobre a obra de
Ruy Duarte de Carvalho

5
Se queremos pensar a sério o intercâmbio cultural na CPLP, se pensamos que
a cultura deve estar no centro de um novo relacionamento pós-colonial, então é
necessário conceber uma estratégia que aponte uma actuação em várias frentes.

n.º A frente da informação e do interconhecimento é, seguramente, das mais impor-


tantes: a informação básica noticiosa, criando canais próprios e regulares; a infor-
mação através de visões mais globais, panorâmicas, como é o caso destes dossiês;
a informação de conteúdos e de crítica – falamos, por exemplo, da necessidade de
ganhar uma nova consciência do corpus concreto da dramaturgia em língua portuguesa
(e do extraordinário contributo que nos dá hoje o Brasil, em volume e em qualidade,
assim como as novas dramaturgias africanas); a informação recolhida e organizada
em centros documentais especializados.

O jornal cenaberta é um dos pólos dinamizadores de um programa mais vasto


de intercâmbio, a Cena Lusófona, que articula o trabalho deste jornal, do site que
gere na Internet, da revista setepalcos e de uma colecção de dramaturgia em língua
portuguesa com a gestão de um Centro de Documentação e Informação (CDI),
instalado em Coimbra.Todo este trabalho, que se exige profissional e especializado,
ias
nas livrar
que acumula um acervo único e uma experiência de dez anos, pode agora ser inter-
rompido a breve prazo por falta de financiamento.

Com esta atitude não se defrauda apenas um conjunto de homens de teatro


cenaberta ficha técnica que tomaram a decisão pioneira de propor um programa exclusivamente dedicado
Director António Augusto Barros | Redacção Augusto Baptista (coordenação e fotografia),Tiago Boavida | Concepção ao intercâmbio, que provaram o seu interesse e demonstraram resultados, mas toda
gráfica Ana Rosa Assunção | ISSN 1645-9873 | N.º 6 distribuição gratuita | Tiragem 1500 exemplares | Impressão Tipografia
uma rede activa, constituída por centenas de agentes e criadores, com presença
FIG | Propriedade > Cena Lusófona . Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, Rua António José de Almeida,
n.º 2, 3000 - 040 COIMBRA, Portugal | Tel. (+351) 239 836 679 | Fax (+351) 239 836 476 teatro@cenalusofona.pt efectiva em todos os países da comunidade.
www.cenalusofona.pt
O que pensa disto a CPLP, o Ministério da Cultura português, o seu Gabinete
Alto patrocínio
de Internacionalização?

António Augusto Barros


cenaberta 2
aprender ensinar TEATRO em portugês

O ensino de Teatro
em Portugal com
Bolonha à vista
Cinco notas de Francisco Beja
À margem do balanço sobre a Semana das Escolas de Teatro, tema que acolhemos neste número de
cenaberta , registámos do professor Francisco Beja, director da Escola Superior de Música e Artes do
Espectáculo, ESMAE, observações e notas, ao correr da conversa, sobre o ensino teatral entre nós e as expectativas
da adequação dos nossos cursos de formação artística ao modelo de Bolonha.

ensino politécnico, que vem na tradição dos velhos conser- profissionalizantes e artísticos, ou seja, há a possibilidade, se
Augusto Baptista

vatórios, que é uma formação de nível superior profissio- houver unhas para isso, de fazer formação avançada, prática,
nalizante. Neste momento, existem quatro cursos no âmbito ligada à criação e aos fenómenos artísticos, dentro das escolas
dos politécnicos: Lisboa, a escola mais antiga, Escola Superior artísticas integrantes do ensino politécnico. Isto é uma coisa
de Teatro e Cinema, o Porto, que foi o segundo a aparecer boa e, creio eu, determinante para a evolução deste tipo de
(ESMAE), depois a ESEC em Coimbra, numa vertente mais ensino.
ligada à educação, e, mais recentemente, o Politécnico de Leiria,
com a Escola das Caldas da Rainha. 4. Em termos dos modelos formativos, as escolas poli-
Temos aqui nitidamente três aventuras que são um pouco técnicas tinham uma formação já em dois ciclos, o que não é
distintas: o ensino profissional, com repercussão nacional face alterado pelas disposições de Bolonha, não virão daí grandes
à escassez de formação avançada no ensino superior (antes diferenças. Temos um primeiro ciclo de três anos, tal como
limitada a Lisboa) e que, depois da abertura de mais cursos Lisboa, o que muda é o carácter da formação avançada, que
superiores, se reencaixa num determinado patamar; o ensino fazíamos um pouco timidamente nas licenciaturas. Neste mo-
superior politécnico artístico, muito vocacionado para a for- mento podemos empreender uma formação mais especializada,
mação artística e técnica na área do Teatro; uma componente mais orientada, mais autónoma, e que realmente corresponda
universitária, que terá uma vocação mais ligada à teoria, à ao patamar da pós-graduação.
investigação, à reflexão, creio eu. A grande questão que se vai colocar é a de saber se o
senhor ministro e o Governo vão cumprir aquilo que dizem,
2. No que diz respeito a Bolonha, tudo leva a crer que que é não permitir uma grande diferenciação de propinas entre
as encomendas que são feitas aos dois subsistemas de ensino o primeiro e o segundo ciclos. Se os estudantes passarem a
superior (universitário e politécnico), que são as mesmas, se pagar os segundos ciclos a custos reais, estou convencido de
vão manter, ou seja, caberá às escolas artísticas do sistema poli- que, como há oferta de formação avançada noutros países
técnico fazerem a formação dos diversos profissionais desta europeus, aí a concorrência irá funcionar e os alunos não
área e a universidade continuará a fazer a formação em termos ficarão aqui a pagar propinas mais caras do que em Espanha,
mais de estudos teóricos, críticos… Embora Portugal não seja em Inglaterra ou na Holanda.
muito claro nisto e haja sempre aquela tentação de andar toda
a gente a fazer a mesma coisa, com recursos diferentes, com 5. As condicionantes que temos hoje, sob o ponto de
Francisco Beja meios diferentes e com reconhecimentos diferentes. vista científico e académico para as escolas, eu acho que serão
Um exemplo: enquanto todas as escolas do politécnico, ultrapassadas. Evidentemente que teremos de aprofundar as
1. A Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa já creio eu, não sei se nas Caldas da Rainha é assim, fazem um nossas relações com escolas similares europeias, mas não
apresentou a adequação dos cursos ao modelo de Bolonha concurso local, com audições e provas dos alunos à entrada, na será difícil. Estou convencido de que esta oportunidade das
em 31 de Março do ano passado, nós, ESMAE, ainda não apre- universidade os alunos são colocados pelo sistema normal que formulações de Bolonha pode até de alguma maneira ajudar
sentamos e, creio, connosco está a maior parte das outras regula o ensino superior. Qualquer jovem que queira estudar a consolidar aquilo que fazemos e torná-lo mais sólido. Não
escolas. Teatro, desde que tenha média no secundário, concorre… temo nada de muito desastroso em relação a isso.
No recente Festival SET, Semana das Escolas de Teatro, Esta não-avaliação de capacidades corporais, vocais, levanta- Trabalhei no grupo que em Portugal se debruçou sobre
estavam escolas profissionais, que dão um patamar de for- -me dúvidas, questões. os quadros de competências e perfis e tenho estado ligado a
mação de nível III, o que equivale ao secundário completo, um grupo europeu, uma grande associação de escolas artísticas.
estavam escolas do ensino politécnico, que atribuíam até ao 3. Bolonha tem de ser feito, está determinado, estão Toda a gente se confronta mais ou menos com os mesmos
momento dois graus, bacharelato e licenciatura (a chamada aprovadas as reformulações da Lei de Bases. Este processo está problemas, ninguém se sente muito ameaçado. Para já, este tipo
licenciatura bietápica: os alunos tinham um primeiro ciclo de em curso, suponho que a maior parte das escolas que ainda de ensino ainda é cuidado. Todos os governos têm um pouco
três anos para o bacharelato e, com mais um ano, ou dois no não o fizeram até Novembro do próximo ano vão apresentar a consciência de que, se o delimitam, se as condicionantes
caso de Lisboa, o 4.º ano e o 5.º, obtinham a licenciatura), e, a actualização dos seus cursos. Os cursos actuais caducam financeiras sobre este tipo de ensino forem muito grandes,
representadas pela UTAD (Universidade de Trás-os-Montes todos em 2009, 2010. ele pura e simplesmente acaba.
e Alto Douro), estavam as universidades, que timidamente Este novo modelo representa, no que diz respeito às es- Enfim, Bolonha vai obrigar as pessoas a pensar, a reformu-
começam a fazer formação também nas áreas artísticas, entre colas politécnicas, um grande avanço: a possibilidade de fazerem lar, vai tornar as pessoas mais sistemáticas, mais organizadas.
as quais o Teatro. formação pós-graduada, os mestrados, que estava limitada às Mas esta questão das propinas e dos custos do segundo ciclo
Nestas três valências, a que eu conheço melhor é a do universidades. Neste momento reconhecem-se mestrados pode transformar-se num problema sério.

cenaberta 3
aprender ensinar

Escolas de Teatro em Portugal


Fizemos um zoom sobre alguns dos estabelecimentos de ensino que em Portugal asseguram a formação teatral, elaboramos fichas com
dados sintéticos de caracterização, cuja publicação desejamos útil. Noutros casos, por constrangimentos de espaço, limitamo-nos a
assinalar a existência e o endereço das escolas e a publicar, enfim, elementos mínimos que podem facilitar aos interessados contactos e aval-
iações ulteriores aprofundadas.
De lembrar que a actividade lectiva entre nós, no domínio do Teatro e no geral, acusa hoje a incidência reformuladora imposta pelas
disposições do chamado “Processo de Bolonha”, obrigando até 2010 a definição, entre outras áreas, de novas grelhas curriculares,
adequações na duração dos cursos, no corpo docente.
Daqui se infere que o ferramental agora posto ao dispor, além das análises e avaliações que no imediato possibilita, deve suscitar
aprofundamentos e leituras a compatibilizar em cada momento pelo calendário das alterações em curso.

CHAPITÔ PROPINA ros – Expressão Dramática, Ballet Teatro; João formação. São três as valências de especialização
Curso de Ofícios do Espectáculo Pagamento de 10 euros para a inscrição (provas Henriques – Técnica Vocal e Canto; Isabel Barros formativa ministradas: Curso de Interpretação
de acesso), 75 euros para matrícula e 100 euros / Sónia Cunha – Oficina Coreográfica, Repertório; (forma actores/intérpretes de Teatro, Televisão,
Costa do Castelo, n.º 1 / 7 pagos trimestralmente para o Fundo de Apoio Lígia Roque / Roberto Merino / Vítor Hugo Pon- Cinema, Novo-circo, Dança-teatro, Dobragem),
1149 079 Lisboa Pedagógico. tes / Filipe Martins / Edgard Fernandes / Eduardo Curso de Realização Plástica (Cenografia, Figu-
Tel: (351) 218 855 550 | Fax:(351) 218 861 463 Silva – Interpretação; Roberto Merino – Teoria rinos, Adereços), Curso de Realização Técnica
epaoe@chapito.org | www.chapito.org BALLETEATRO e Prática Teatral; Isabel Barros / Paulo Ferreira (Iluminação, Sonoplastia, Direcção de Cena).
Curso de Teatro – Oficina Teatral. GRAU ACADÉMICO: Curso técnico com equi-
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Teresa Ricou Professores convidados: João Paulo Seara Car- valência ao 12.º ano (nível III) e certificado de
Praça 9 de Abril, 76 doso, Jorge Levi, Miranda Pernell, Gilles Veriépe, formação profissional.
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO: A EPAOE 4200 422 Porto Né Barros, Margarida Abreu, Cynthia Phung Ngoc, OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Formação de
– Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espec- Tel. 225 508 918 | Fax. 225 508 919 Neyde Veneziano, Clara Andermatt. actores e intérpretes, técnicos de cenografia,
táculo – é parte do projecto Chapitô.Teresa Ricou, balleteatro@portugalmail.pt | www.balleteatro.pt figurinos e adereços, técnicos e desenhadores
sua fundadora, com uma equipa de profissionais, PLANO DE ESTUDOS de luz e som.
tem vindo desde 1991 a estruturar uma escola que Rua Infante D. Henrique, 30 O plano curricular é composto por disciplinas de ESTATUTO DA ESCOLA: Instituição privada com
responda às necessidades de formação na área do 4050 297 Porto tronco comum – Teatro e Dança – (Português, financiamento do PRODEP / FSE.
espectáculo. Para além das aprendizagens curricu- Tel. 222 038 971/2 | Fax. 222 038 973 Inglês, Integração, História da Arte Teatro e Dança, INÍCIO DO CURSO: 1990
lares, a escola aposta no convite a profissionais das balleteatro@mail.telepac.pt Técnica Vocal e Canto, Educação Física/Barra no CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: 9.º
áreas artística e técnica como complemento de Solo, Dança Teatro) e por disciplinas especifica- ano de escolaridade completo, pagamento de jóia
formação, ao longo de todo o ano lectivo. PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Isabel Barros, mente de Teatro (Estética Teatral, Dramaturgia, de 50 euros e realização de provas de selecção:
O curso de Ofícios do Espectáculo forma técnicos Né Barros, Jorge Levi Interpretação, Teoria e Prática Teatral, Oficina Artes do Espectáculo / Interpretação: Monólogo,
de Realização Plástica marcados pelo imaginário Teatral). diálogo, leitura de texto escolhido pelo candidato,
circense. INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO prova de movimento, prova de voz, prova de es-
O Balleteatro Escola Profissional surgiu em 1989 PROPINA e BOLSAS crita, entrevista.
GRAU ACADÉMICO: O curso tem duração de inserido no projecto das Escolas Profissionais do A inscrição e as propinas são fixadas anualmente, Artes do Espectáculo / Cenografia, Figurinos e
3 anos e dá equivalência ao 12.º ano com Certi- Ministério da Educação e funda-se na experiência e o pagamento processa-se mensalmente. Todos Adereços e Artes do Espectáculo / Luz, Som e
ficado Profissional de nível III, de acordo com a e no legado do Balleteatro Contemporâneo do os anos são atribuídas bolsas de estudo em forma Efeitos Cénicos: entrevista e prova escrita.
Regulamentação da União Europeia. Porto, criado em 1983. A Dança e o Teatro, nas de subsídios de alojamento, alimentação ou trans- CORPO DOCENTE
OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Formação suas vertentes contemporâneas, são as princi- porte. A atribuição está sujeita à apreciação da Ana Borges / Rita Gomes – Português; Laura Fon-
de técnicos de Montagem Cénica, técnicos de pais fontes onde radica e encontra expressão condição financeira, devidamente comprovada, do seca – Inglês; João Jerónimo / Teresa Silva – Área
Guarda-Roupa, técnicos de Caracterização e esta estrutura formativa de actores, bailarinos, aluno. O mau aproveitamento ou a falta de assi- de Integração; Magda Henriques – História das
Aderecistas. animadores culturais, criadores. duidade implicam a suspensão ou o cancelamento Artes; Zeferino Mota / Cristina Costa – História
ESTATUTO DA ESCOLA: Instituição privada sub- Os cursos de Teatro e Dança, oficializados pelo da bolsa atribuída. do Teatro;Vânia Cosme – Dramaturgia; Filomena
sidiada parcialmente por instituições públicas. Ministério da Educação e com uma duração de Almeida – Psicologia; Glória Cheio – Produção;
INÍCIO DO CURSO: 1991 três anos, têm um plano curricular com um tronco ACADEMIA António Capelo / João Paulo Costa – Interpreta-
CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: 9.º comum aos dois cursos e um corpo específico ção / Prática Teatral; Maria do Céu Ribeiro / Teresa
ano de escolaridade completo, 12.º ano incomple-
CONTEMPORÂNEA DO Lima – Voz e Expressão Oral; Joana Providência
para cada um deles. O plano curricular tem ainda
to e idade inferior a 25 anos. Provas de admissão uma forte componente prática, que inclui discipli- ESPECTÁCULO – Movimento / Prática Teatral; Bruno Pereira
em Junho: provas práticas e de cultura geral. nas técnicas e artísticas, até disciplinas que visam Curso de Artes do Espectáculo / Interpretação – Música e Canto; Joana Carvalho – Acrobacia;
CORPO DOCENTE um aprofundamento teórico no estudo do Teatro Curso de Artes do Espectáculo / Cenografia, Daniel Duarte – Yoga; Diogo Santana – Tai-Chi;
Ana Pérez de Almeida – História das Artes; Car- e da Dança. Figurinos e Adereços Paulo Oliveira – Cenografia / Prática Teatral;
los Beja – Inglês; Eduardo Henrique – Gestão de Os alunos de ambos os cursos (Teatro e Dança) Curso de Artes do Espectáculo / Luz, Som e Ana Teresa Castelo / Cristina Costa – Figurinos
Recursos; Filipe Faísca – Figurinos; Helena Lapas são regularmente envolvidos nos mesmos pro- Efeitos Cénicos / Prática Teatral; Luísa Lobo – Oficina do Trajo;
– Costura; Isabel Farias – Psicossociologia; João jectos. Susete Rebelo – Cenotecnia; Cláudia Ribeiro /
Meneses – Gestão de Recursos; João Simões Praça Coronel Pacheco, 1 Nick Readgrave / Guilherme Monteiro – Oficina
– Geometria Descritiva; Joaquim Ramalho – Ce- GRAU ACADÉMICO: Curso Técnico de Teatro 4050 453 Porto de Adereços; José Carlos Gomes – Iluminação /
nografia; José António Tavares – Inglês; Maria (três anos): equivalência ao 12.º ano. Tel. 222 089 007 | Fax. 222 080 052 Prática Teatral; José Nuno Lima – Oficina de Luz;
Helena Azevedo – Português; Mário Silva – Ca- OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Formação de escola@ace-tb.com | www.ace-tb.com/ Bruno Pereira – Sonoplastia; Luís Aly – Oficina de
racterização; Miguel Ângelo – Adereços; Noémia actores. Som; Nuno Gomes – Electrotecnia / Matemática;
Fernandes – História das Artes; Orlando Garcia ESTATUTO DA ESCOLA: Instituição privada subsi- PROFESSORES RESPONSÁVEIS: Pedro Aparício, Paulo Brandão / Luísa Moreira – Direcção de
– História das Artes; Paulo Cunha – Luminotecnia diada parcialmente por instituições públicas. António Capelo, Júlio Cardoso. Cena; Miguel Tomé / Marta Lima – Desenho; Jorge
/ Sonoplastia; Paulo Robalo – Cenografia / De- INÍCIO DO CURSO: 1989 Lopes – Vídeo; Paulo Veiga – Informática.
senho do Modelo; Sandra Chaves – Modelação. CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: COORDENAÇÃO: Professores convidados: Ana Luena, João Pedro
Os candidatos devem ter concluído o 9.º ano Curso de Artes do Espectáculo / Interpretação: Vaz, Jorge Ribeiro, José Carretas, Kuniaki Ida,
PLANO DE ESTUDOS de escolaridade e estão sujeitos a uma audição António Capelo; Curso de Artes do Espectá- Natália Luiza, Sandra Mladenovich, Rogério de
A formação dos alunos desenvolve-se em pro- e a uma entrevista. A audição é constituída por culo / Cenografia, Figurinos e Adereços: Cristina Carvalho.
cesso encadeado: no 1.º ano sob a designação um atelier prático e pela apresentação de um Costa; Curso de Artes do Espectáculo / Luz,
Mostra Técnica, no 2.º ano Exercício-Espectáculo trabalho ou projecto original concebido pelo Som e Efeitos Cénicos: José Carlos Gomes. PLANO DE ESTUDOS
e no 3.º ano Projecto PAP (prova de aptidão pro- próprio candidato. Artes do Espectáculo / Interpretação
fissional). Os cursos atribuem um diploma de nível III, re- INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO Artes do Espectáculo / Cenografia, Figurinos e
conhecido nos países da Comunidade Europeia, Escola Profissional tutelada pelo Ministério da Adereços
Formação Sócio-Cultural (disciplinas constantes e a equivalência ao 12.º ano de escolaridade.Ape- Educação, a ACE – Academia Contemporânea Artes do Espectáculo / Luz, Som e Efeitos Cé-
dos três anos do curso): Português, Inglês e sar de muitos alunos, após a conclusão dos seus do Espectáculo – foi fundada em 1990 pelos nicos
Integração. cursos, encontrarem na vida activa a continuação membros das companhias profissionais de As três valências de formação integram as mesmas
do seu percurso artístico, o diploma profissional teatro do Porto e visa a renovação da produção cadeiras de âmbito sócio-cultural (Português, In-
Formação Científica: Geometria Descri- atribuído permite o prosseguimento de estudos teatral da região, o intercâmbio com centros de glês, Área de Integração) e as diferentes matérias
tiva, História das Artes (comum aos três a nível universitário. formação europeus e o acolhimento de alunos de âmbito científico, âmbito artístico e técnico a
anos do curso), Psicossociologia (1.º e provenientes da CPLP. seguir especificadas.
2.º ano), Gestão de Recursos (3.º ano). CORPO DOCENTE (2005/2006) Com especialização em Teatro de Rua (a partir
Manuela Barros / Tânia Rodrigues – Análise e No- de 2001), a ACE formalizou-se em 2002 como Curso de Artes do Espectáculo / Inter-
Formação Artística (disciplinas constantes dos tação ao Movimento; Eduarda Neves – História entidade de produção ACE/Teatro do Bolhão, pretação
três anos do curso): Cenografia/Montagem da Arte Teatro e Dança, Estética Teatral; Rodrigo constituindo-se em centro dramático de for- Disciplinas de âmbito científico:
Cénica, Luminotecnia e Sonoplastia, Figurinos, Silva – Anatomo-Fisiologia; Lígia Roque / Jorge mação e produção teatral. História das Artes, História do Teatro, Drama-
Modelação e Costura, Materiais e Técnicas para Louraço – Dramaturgia; Vítor Hugo Pontes / Os cursos leccionados na escola têm na dis- turgia, Psicologia.
Adereços, Caracterização. Elisabete Magalhães / Jorge Levi / Manuela Bar- ciplina de Prática Teatral o espaço nuclear de Disciplinas de âmbito artístico e técnico:

cenaberta 4
TEATRO em portugês

Interpretação, Improvisação, Movimento, Voz, ESTATUTO DA ESCOLA: Estatal para as várias opções de formação, seguidamente Ramo – Luz e Som
Acrobacia, Cinema / TV, Circo, Máscara Neutra / INÍCIO DO CURSO: 1993 se apresentam. Estrutura Curricular
Clown, Música / Canto, Teatro de Rua, Yoga / Tai- CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: Há ainda, para os diversos cursos, anos e graus 4.º Ano
chi, Formação em Contexto de Trabalho. Para além do ensino secundário completo, a de formação, um mesmo conjunto de disciplinas Design III (Luz e Som),Tecnologia III (Luz e Som),
ESMAE obriga, dependendo do curso, a realização opcionais. São elas: História Cultural, História do Seminário de Produção, Produção.
Curso de Artes do Espectáculo / Ceno- de provas práticas de acesso (Movimento,Voz, In- Teatro III, Literatura Dramática Portuguesa II,
grafia, Figurinos e Adereços terpretação), a uma entrevista ou a apresentação Literatura Portuguesa I, Literatura Portuguesa II, Bacharelato em Teatro – Técnica e
Disciplinas de âmbito científico: História das Artes, de portfolio. Sociologia do Teatro, Semiótica da Comunicação, Produção Teatral
História do Teatro, Dramaturgia, Desenho. CORPO DOCENTE História da Arte (todas com 45 horas anuais). Opção – Direcção de Cena e Produção
Disciplinas de âmbito artístico e técnico: Ceno- 1.º Ano As cadeiras de opção Literatura Portuguesa II, Teatral
grafia, Figurinos, Maquinaria, Oficina de Adereços, António Alberto Calçada M. Durães – Improvisa- Literatura Portuguesa III e História do Teatro III Estrutura curricular
Oficina de Caracterização, Oficina de Madeiras, ção e Interpretação I; António João da Rocha Lóio implicam frequência com aproveitamento nos 1.º Ano
Oficina de Metais, Oficina de Modelação, Oficina – Música I / Produção I; Claire Margaret Binyon níveis anteriores. Tecnologia I, História do Trajo, História do Mobi-
de Traje, Informática, Formação em Contexto de – Movimento I / Produção I; Denis Etienne Paul Jo- liário e Decoração, Adereços, Prática Oficinal de
Trabalho. seph Bernard – Produção I; Hugues Joseph Robert Bacharelato em Teatro – opção Inter- Direcção de Cena I, Produção I.
Kesteman – Movimento I; José Manuel da Cunha pretação 2.º Ano
Curso de Artes do Espectáculo / Luz, Pedrosa Topa – Improvisação e Interpretação I / Estrutura curricular Desenho II, Informática Geral, Design de Ceno-
Som e Efeitos Cénicos Produção I; Maria João de Abreu M. G. e Castro 1.º Ano grafia I, Prática Oficinal de Direcção de Cena II,
Disciplinas de âmbito científico: História das Artes, – História do Teatro I / Opção I; Maria Luís Coelho Movimento I, Voz I, Música I, Improvisação e Produção II.
História do Teatro, Dramaturgia, Electrotecnia, Pereira França – Voz I; Maria Virgílio – Introdução Interpretação I, Produção I. 3.º Ano
Matemática, Física,Desenho. aos Estudos Teatrais / Literatura Dramática 2.º Ano Organização e Gestão de Recursos Humanos e
Disciplinas de âmbito artístico e técnico: Ilumina- Portuguesa; João Henriques – Voz I; João Mota Movimento II, Voz II, Música II, Improvisação e Materiais, Marketing Relações Públicas e Publici-
ção, Sonoplastia, Direcção de Cena, Maquinaria, – Produção I; Nuno Meireles – Produção I; João Interpretação II, Produção II. dade, Produção III, Seminário.
Oficina de Luz, Oficina de Som, Informática,Vídeo, Viana – Movimento I; Elisabete Leão – Produção I; 3.º Ano
Formação em Contexto de Trabalho. a definir – Movimento I / Voz I. Movimento III, Voz III, Música III, Improvisação e Licenciatura em Teatro – Design e
2.º Ano Interpretação III, Produção III. Produção Teatral
PROPINA: Para além da propina mensal de 24,94 António Alberto Calçada M. Durães – Improvisa- Ramo – Direcção de Cena e Produção
euros, existe uma pré-inscrição de 50 euros. ção e Interpretação II; António João da Rocha Licenciatura em Estudos Teatrais Teatral
Lóio – Música II / Produção II; Claire Margaret Estrutura curricular Estrutura Curricular
4.º Ano 4.º Ano
ESMAE Binyon – Movimento II; Denis Etienne Paul Joseph
Organização e Gestão da Produção, Gestão
Bernard – Produção II / Improvisação e Interpre- Análise Teatral, Direcção de Actores, Seminário
ESCOLA SUPERIOR DE tação II; José Manuel da Cunha Pedrosa Topa – Im- de Produção, Produção, Oficina de Escrita Teatral, Cultural, Seminário de Produção, Produção.
MÚSICA E DAS ARTES DO provisação e Interpretação II; Maria João de Abreu Movimento,Voz, Interpretação.
M. G. e Castro – História do Teatro II / Opção PROPINA: 800 euros, anual.
ESPECTÁCULO
Bacharelato em Teatro, opção Interpretação II; Pedro Fernando; Pinheiro Barbosa – Estética e Bacharelato em Teatro – opção Design
Licenciatura em Estudos Teatrais Teoria Teatral I; Bohdan Sebestik – Movimento II; de Cenografia ESCOLA SUPERIOR DE
Maria Luís Coelho Pereira França – Voz II; Maria Estrutura curricular
Bacharelato em Teatro – Técnica e Produção Teatral,
Virgílio – Análise Dramatúrgica I; João Henriques 1.º Ano
TEATRO E CINEMA
opção Design de Cenografia Curso de Teatro (bacharelato e licenciatura): opção
Licenciatura em Teatro – Design e Produção Teatral, – Voz II / Produção II; Cândido Pazó – Impro- Desenho I, História do Trajo, História do Mobi-
de Actores, opção de Design de Cena, opção Dra-
ramo Design de Cenografia visação e Interpretação II; Rogério Carvalho liário e Decoração, Adereços, Prática Oficinal.
maturgia, opção de Educação, opção de Produção.
Bacharelato em Teatro – Técnica e Produção Teatral, – Produção II; Catarina Silva – Movimento II; a 2.º Ano
opção Design de Figurino definir – Movimento II / Voz II. Desenho II, Design de Cenografia I, Prática Ofici-
Av. Marquês de Pombal, 22B
Licenciatura em Teatro – Design e Produção Teatral, nal de Cenografia I, Produção II.
2700 571 Amadora
ramo Design de Figurino Curso de Teatro, Opção de Interpretação 3.º Ano
Telf. 214989400 | Fax 214989401
Bacharelato em Teatro – Técnica e Produção Teatral, 3.º Ano Design de Cenografia II, Adereços e Objectos de
estc@estc.ipl.pt | www.estc.ipl.pt
opção Design de Luz e Som António Alberto Calçada M. Durães – Improvisa- Cena, Prática Oficinal de Cenografia II, Produção III.
Licenciatura em Design e Produção Teatral, ramo ção e Interpretação III / Produção III;António João PROFESSOR RESPONSÁVEL: Carlos J. Pessoa
Luz e Som da Rocha Lóio – Música III; Claire Margaret Binyon Licenciatura em Teatro – Design e
Bacharelato em Teatro – Técnica e Produção Teatral, – Movimento III / Produção III; José Manuel da Produção Teatral
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO
opção Direcção de Cena e Produção Teatral Cunha Pedrosa Topa – Improvisação e Interpre- Ramo – Design de Cenografia
O Departamento de Teatro da Escola Superior
Licenciatura em Design e Produção Teatral, ramo tação III / Produção III; Pedro Fernando Pinheiro Estrutura Curricular
de Teatro e Cinema tem a sua origem no antigo
Direcção de Cena e Produção Teatral Barbosa – Estética e Teoria Teatral II; Maria Luís 4.º Ano
Conservatório fundado por Almeida Garrett em
Coelho Pereira França – Voz III; Maria Virgílio Design de Cenografia III, Seminário de Produção,
1836, na sequência da revolução liberal e do es-
ESMAE Departamento de Teatro – Análise Dramatúrgica II / Opção III; Raquel Freire Produção IV.
pírito reformista de então. O Departamento de
Rua da Alegria, 503 – Improvisação e Interpretação III; Cristiana Rocha Teatro, tendo origens centenárias, é, no entanto,
4000 045 Porto – Movimento III; Howard Gayton – Produção III; Bacharelato em Teatro – Técnica e
uma escola moderna e ambiciosa, olhos postos no
Tel.: 225 193 760 | Fax: 225 180 774 João Henriques – Voz III; a definir – Movimento Produção Teatral
futuro, sem rejeitar o passado humanista e liberal
esmae@esmae-ipp.pt | www.esmae-ipp.pt III / Produção III. Opção – Design de Figurino
que a identifica e enobrece. Com um quadro de
4.º Ano Estrutura curricular
professores e funcionários trabalhando em es-
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Claire Binyon António Alberto Calçada M. Durães – Direcção 1.º Ano
treita colaboração, a Escola de Teatro assume ter
- clairebinyon@esmae-ipp.pt de Actores / Produção IV; Claire Margaret Desenho I, História do Trajo, História do Mo-
sido, ao longo da história do teatro português, o
Binyon – Produção IV; Maria João de Abreu M. biliário e Decoração, Adereços, Prática Oficinal
garante da sua renovação.
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO: A Escola G. e Castro – Projecto Pessoal; Denis Etienne (Cenografia e Figurino).
Superior de Música e das Artes do Espectáculo Paul Joseph Bernard – Opção V / Seminário de 2.º Ano
GRAU ACADÉMICO: Bacharelato e Licencia-
(ESMAE) resultou da extinção da Escola Superior Produção; Pedro Fernando Pinheiro Barbosa Trajo e Figurinos, Desenho Técnico de Figurinos,
tura.
de Música (ESM) criada em 1985. A ESMAE, para – Dramaturgia / Opção IV / Projecto Pessoal; Prática Oficinal de Figurinos II, Produção II.
OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Actores, en-
que se cumpram os objectivos dos seus cursos, Maria Luís Coelho Pereira França – Opção V; 3.º Ano
cenadores, cenógrafos, figurinistas, produtores
dá particular relevo às actividades exteriores, Maria Virgílio – Opção IV / Projecto Pessoal; Design de Figurinos I, Adereços e Acessórios de
teatrais, críticos.
promovendo o contacto entre os jovens actores Eduarda Neves – Grandes Correntes do Teatro Guarda-Roupa, Prática Oficinal de Figurinos II,
ESTATUTO DA ESCOLA: Estatal
e o público. Neste particular, a sala da Escola, Contemporâneo; Jorge Louraço – Análise Teatral Produção III.
INÍCIO DO CURSO: 1983
Teatro Helena Sá e Costa, desempenha impor- / Opção V; Ioana Mackay – Opção V; Rogério CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS:
tante papel. Carvalho – Opção V; Raquel Freire – Opção V; Licenciatura em Teatro – Design e
12.º ano completo e um qualquer exame nacio-
A ESMAE é constituída pelo Departamento de João Henriques – Opção V; Polina Klimovitskaia Produção Teatral
nal do 12º ano.
Música e pelo Departamento de Teatro e promove – Opção V; Samuel Guimarães – Seminário de Ramo – Design de Cenografia
CORPO DOCENTE
cursos de bacharelato e de licenciatura visando Apoio ao Projecto Pessoal; a definir – Opção IV Estrutura Curricular
Álvaro Correia – Interpretação; António Polainas
a formação de futuros professores, criadores, / Opção V / Direcção de Actores. 4.º Ano
– Cenografia; António Neves da Silva – Música;
executantes. Design de Figurino II, Prática Oficinal de Figurino
Armando Rosa – Dramaturgia; Carlos Pessoa
No que concerne ao Teatro, é objectivo do respec- PLANO DE ESTUDOS: Para as diversas opções II, Seminário de Produção, Produção IV.
– Interpretação; David Antunes – Dramaturgia;
tivo departamento dar, a nível superior, sequência de formação (Interpretação, Design de Cenografia, Domingos Morais – Música; Duarte Ivo Cruz
à formação teatral que no plano secundário é Design de Figurino, Design de Luz e Som, Di- Bacharelato em Teatro – Técnica e – História do Teatro; Elsa Braga – Voz; Francisco
ministrada por duas escolas profissionais do recção de Cena e Produção Teatral), há um naipe Produção Teatral Salgado – Interpretação; Graça Rodrigues – Ce-
Porto. Deste modo, complementando o esforço de disciplinas que se repete, seja para o escalão Opção – Design de Luz e Som nografia; Howard Sonenklar – Corpo; Jean-Paul
da cidade na criação de espaços teatrais, visa-se bacharelato, seja para o da licenciatura.Tal é o caso Estrutura curricular Bucchieri – Corpo; João Brites – Interpretação;
garantir a formação dos técnicos habilitados a de: Introdução aos Estudos Teatrais, História do 1.º Ano Joana Craveiro – Interpretação; José Carlos Bar-
integrarem as companhias locais já existentes Teatro I, Literatura Dramática Portuguesa, Opção Tecnologia I, Desenho I, Física Aplicada à Lumino- ros – Cenografia; José Espada – Produção; José
“ou que possam surgir e enriquecer o panorama I (para todos os 1.ºs anos), História do Teatro II, tecnia e à Sonoplastia, Prática Oficinal de Luz e Pedro Caiado – Música; José Valentim Lemos
teatral nacional”. Análise Dramatúrgica I, Estética e Teoria Teatral Som I, Produção I. – Dramaturgia; Luca Aprea – Corpo; Margarida
A Escola proporciona cinco bacharelatos e outras I, Opção II (para todos os 2.ºs anos), Análise 2.º Ano Montenegro – História do Teatro; Maria da Con-
tantas licenciaturas, conforme áreas específicas de Dramatúrgica II, Estética e Teoria Teatral II, Op- Tecnologia II, Desenho II, Design I, Prática Oficinal ceição Mendes – Produção; Maria Eugénia Vasques
formação teatral, que configuram opções curricu- ção III (para todos os 3.ºs anos do bacharelato), de Luz e Som II, Produção II. – Dramaturgia; Maria João Vicente – Dramaturgia;
lares. Do elenco de disciplinas por curso e anos é Grandes Correntes do Teatro Contemporâneo, 3.º Ano Marai João Serrão – Voz; Maria Repas – Voz; Marta
dada a seguir a correspondente informação. Dramaturgia, Opção IV, Seminário de Apoio ao Design II, Informática Aplicada, Seminário, Cordeiro – Cenografia / Figurinos; Paulo Morais
GRAU ACADÉMICO: Bacharelato e Licencia- Projecto Pessoal, Projecto Pessoal (para todas Produção III. Alexandre – História do Teatro; Pedro Matos
tura. as licenciaturas). Por razões de economia de – Interpretação; Sara Belo – Voz; Sérgio Loureiro
OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Actores, direc- espaço, as disciplinas comuns atrás aludidas não Licenciatura em Teatro – Design e – Cenografia / Figurinos;Teresa Mota – Cenografia;
tores de cena e de figurinos. constam da estrutura curricular que, ano a ano e Produção Teatral Vera Castro – Cenografia / Figurinos.

cenaberta 5
aprender ensinar

PLANO DE ESTUDOS E OPÇÕES Opção de Produção Antônio Mercado Neto; Oficina de Encenação / CORPO DOCENTE
DE FORMAÇÃO Grau de Bacharel Antônio Mercado Neto. Maria Helena Serôdio – História do Teatro e
A estrutura curricular do 1.º ciclo (bacharelato) Nos três anos de bacharelato, opção Produção, do Espectáculo, Análise do Espectáculo; Maria
e do 2.º ciclo (licenciatura) do Curso de Teatro as disciplinas Técnicas Teatrais (I a II), História da 3.º Ano João Brilhante – História do Teatro em Portugal,
desenvolve-se através das seguintes opções de Arte (I a III), Teorias da Arte Teatral (I a IV) têm Teatro em Portugal e nos Países Lusófonos / Isa- Análise do Texto Dramático; Mário Jorge Tor-
formação:Actores, Design de Cena, Dramaturgia, início no 1.º semestre do curso e estendem-se, bel Lopes; Sociologia da Educação / Lucília Maria res – História do Cinema, História do Cinema
Educação, Produção. sem interrupção, por sucessivos semestres. Já as Cardoso Salgado Mexia Alves; Psicologia do De- Português, Análise Fílmica, Cinema e Literatura;
disciplinas Gestão Cultural (I a III) e Literatura senvolvimento / Maria de Lurdes Mendes Rocha Fernando Guerreiro – Cinema e Literatura;Teresa
Opção de Actores Dramática (I a III) desdobram-se desde o 2.º ao Cró Brás; Introdução à Investigação em Educação Amado – Teatro e Literatura; Vera San Payo de
Grau de Bacharel 4.º semestres do curso.Além destas cadeiras, com / José Miguel Carvalho Sacramento Pereira; Psi- Lemos – Sociologia das Artes do Espectáculo; José
Nos três anos de bacharelato, opção de Actores, os patamares de formação aludidos, esta opção cologia do Ensino e Aprendizagem / Susana Maria Justo – Artes Plásticas Contemporâneas; Anabela
as disciplinas Corpo (I a VI), Voz (I a VI), Música integra ainda: de Almeida Gonçalves; Metodologia do Ensino do Mendes – Teoria e Estética do Teatro; Álvaro Cor-
e Espaço Acústico (I a IV), História da Arte (I a 1.º Ciclo Teatro I / Manuel Guerra e Silva; Metodologia do reia – Iniciação à Prática do Teatro; Carlos Patrício
III), Teorias da Arte Teatral (I a IV) têm início no 1.º Ano, 1.º Semestre Ensino do Teatro II / António Fonseca; Técnicas – Antropologia e Artes Performativas; José Pedro
1.º semestre do curso e estendem-se por suces- Oficina Comum I, História do Teatro I, Métodos de Animação Comunitária / Nuno Manuel dos Serra – Cultura Clássica; Carlos Gouveia – Análise
sivos semestres. Já a disciplina Interpretação (I a V) e Técnicas de Investigação. Santos Carvalho; Estágio Supervisionado / vários do Discurso; Helena Carvalhão Buescu – Mimese
desdobra-se desde o 2.º até ao último semestre 2.º Semestre professores. e Representação; Francisco Frazão – Argumento
deste nível académico. Além destas cadeiras, com Direito I, Técnicas de Palco I. 4.º Ano Cinematográfico; Mário de Carvalho – Escrita
os patamares de formação aludidos, esta opção 2.º Ano Teoria do Desenvolvimento Curricular / Fernando de Teatro.
integra ainda: 3.º Semestre José Sadio Ramos; Teoria do Espectáculo e da In-
1.º Ciclo Direito II, Comunicação e Marketing I, Gestão terpretação / Cristina Bizarro;Técnicas de Cena / PLANO DE ESTUDOS
1.º Ano, 1.º Semestre Cultural II, Técnicas de Palco II. Francisco Beja; Projecto de Intervenção / Antônio 1.º Ano, 1.º Semestre
Oficina Comum, História do Teatro I, Métodos e 4.º Semestre Mercado Neto / Caracterização. Antropologia e Artes Performativas, Análise do
Técnicas de Investigação. Comunicação e Marketing II, Práticas de Produção Cadeiras optativas Discurso, Iniciação à Prática Teatral, Língua A I,
2.º Semestre I, Sociologia dos Públicos, História do Teatro II. Três optativas no 3.º e no 4.º ano. Língua B I.
Leitura Dramática I. 3.º Ano Optativas 2.º Semestre
2.º Ano, 3.º Semestre 5.º Semestre Técnicas Paralelas; Seminário de Estudos Teatrais; Cultura Clássica, Iniciação à Problemática das
Literatura Dramática II. Prática de Produção II, Problemas da Arte Con- Seminário de Dramaturgia; Estética Teatral; Escrita Ciências Humanas, Práticas de Investigação em
4.º Semestre temporânea. Dramática; O Teatro e as outras Artes; Atelier de Artes do Espectáculo, Língua A II, Língua B II.
História do Teatro II, Literatura Dramática III. 6.º Semestre Voz; Estudo de um actor particularmente significa- 2.º Ano, 1.º Semestre
3.º Ano, 5.º Semestre Práticas de Produção III, Seminário, Escritas tivo; Seminário da Arte-Educação; Representação História do Teatro e do Espectáculo, História do
Problemas da Arte Contemporânea. Dramáticas da Contemporaneidade. diante das câmaras; Atelier de vídeo; Laboratório Teatro em Portugal, História do Cinema, História
6.º Semestre de produção; Literatura para a infância; Semiótica da Arte, Opção.
Escritas Dramáticas da Contemporaneidade. PROPINA: 900 euros anuais. das Artes Visuais; História da Música; Literatura 2.º Semestre
Portuguesa Contemporânea; Comunicação com Mimese e Representação, Cinema e Literatura,
Opção de Design de Cena ESCOLA SUPERIOR DE a Imagem; Seminário de Estética Teatral. Teatro e Literatura, Artes Plásticas Contem-
Grau de Bacharel porâneas, Opção.
Nos três anos de bacharelato, opção Design de EDUCAÇÃO Colaboram ainda com o curso de Teatro e 3.º Ano, 1.º Semestre
Cena, as disciplinas Tecnologia (I a V), Desenho (I INSTITUTO POLITÉCNICO Educação da ESEC: Dragan Klaic, José Dias, Bár- Análise do Texto Dramático, Análise do Espectá-
a III), Teoria da História do Design de Cena (I a bara Heliodora, Fernando Mora Ramos, Ingrid culo, Análise Fílmica, Opção, Opção.
DE COIMBRA Koudela, Paulo Pereira, José Carlos Faria,Valentim 2.º Semestre
IV), História da Arte (I a III), Teorias da Arte Tea- Licenciatura em Teatro e Educação
tral (I a IV) têm início no 1.º semestre do curso Teplyakov, Neyde Veneziano, Joana Mattei, Marco Teoria e Estética do Teatro, Sociologia do Espec-
e estendem-se, sem interrupção, por sucessivos António Rodrigues. táculo, Opção, Seminário/Estágio.
Praça Heróis do Ultramar – Solum
semestres. Já a disciplina Design de Cena (I a V) Nota: Opções a oferecer em cada semestre,
3030 – 329 Coimbra
desdobra-se desde o 2.º até ao último semestre PROPINA: 550 euros, anual. segundo as disponibilidades do curso: Teatro
Tel. 239 793 120 | Fax: 239 401 461
deste nível académico. Além destas cadeiras, com e Música, Dramaturgia e Tradução, Gestão das
www.esec.pt | geral@esec.pt
os patamares de formação aludidos, esta opção FACULDADE DE LETRAS Artes, História do Cinema Português, Música e
integra ainda: Literatura, Escrita de Teatro, Argumento Cine-
1.º Ciclo
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Manuel Guerra UNIVERSIDADE DE LISBOA matográfico, Artes do Espectáculo e Multimédia,
Licenciatura em Artes do Espectáculo História da Dança.
1.º Ano, 1.º Semestre INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO (versão já reformada de acordo com os princípios
Métodos e Técnicas de Investigação. O curso de Teatro e Educação organiza-se à volta de Bolonha) PROPINA: 530 euros, anual.
2.º Semestre de três eixos: Formação Teatral, Formação em Psi-
História da Literatura Dramática I. cologia e Ciências da Educação, Cultura Geral. Centro de Estudos de Teatro
2.º Ano, 3.º Semestre A Formação Teatral é assegurada por profes- Faculdade de Letras FACULDADE DE LETRAS
História da Literatura Dramática II.
4.º Semestre
sores nacionais e estrangeiros. A Formação em Universidade de Lisboa UNIVERSIDADE DE
Psicologia e Ciências da Educação e em Cultura Alameda da Universidade
Iniciação à Produção de Cena. Geral é da responsabilidade das respectivas áreas COIMBRA
1600-214 Lisboa Licenciatura em Estudos Artísticos (opção Teatro)
3.º Ano, 5.º Semestre científicas. Para exercícios finais são convocados Tel. 217 920 086
Problemas da Arte Contemporânea. encenadores profissionais. estudos.teatro@mail.fl.ul.pt | www.ul.pt Instituto de Estudos Teatrais
6.º Semestre
www.fl.ul.pt/licenciaturas/artes_espectaculo.htm Faculdade de Letras
Escritas Dramáticas da Contemporaneidade. GRAU ACADÉMICO: Licenciatura
OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO Universidade de Coimbra
PROFESSORA RESPONSÁVEL: Maria João Bri- Largo da Porta Férrea
Opção Dramaturgia Com um “curso diferente dos já existentes em lhante 3004 530 Coimbra
Grau de Bacharel Lisboa, Porto ou Évora” e inspirada no “perfil do
Nos três anos de bacharelato, opção Dramaturgia, novo profissional de teatro”, a ESEC propõe-se Tel. 239 859 900 | Fax 239 836 733
INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO iet@ci.uc.pt | www.uc.pt
as disciplinas Dramaturgia (I a VI), História da Arte ministrar “formação de banda larga”, em resposta A licenciatura em Artes do Espectáculo da
(I a III), Teorias da Arte Teatral (I a IV) têm início à preocupação de fundo de “manter activa a po- www.uc.pt/sdp/prospecto/0203/faculdades/letras/
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa l_01.html
no 1.º semestre do curso e estendem-se, sem rosidade dos espaços onde se aprende teatro procura alargar o ensino tradicional universitário
interrupção, por sucessivos semestres. e onde se pode frui-lo” e incentivar a relação ao audiovisual, às artes performativas, às artes PROFESSOR RESPONSÁVEL: Abílio Hernandez
Além destas cadeiras, com os patamares de for- palco-comunidade. plásticas. Cardoso – a.hernandez@sapo.pt
mação aludidos, esta opção integra ainda: Este manto de formação visa proporcionar saídas Assente na indissociabilidade da teoria e da
1.º Ciclo profissionais diversificadas, na ampla geografia de prática, a licenciatura cruza a vertente histórica INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO
1.º Ano, 1.º Semestre palco, ensino, intervenção comunitária. das artes (Teatro, Dança, Artes Plásticas, Cinema, A licenciatura em Estudos Artísticos visa conceder
Oficina Comum, História do Teatro I, Métodos e ESTATUTO DA ESCOLA: Estatal Música) com o exercício de técnicas de análise, formação em áreas que, até ao momento, não são
Técnicas de Investigação. INÍCIO DO CURSO: 2000 práticas de leitura e de escrita. cobertas de modo sistemático e aprofundado, ao
2.º Semestre CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: Além das disciplinas obrigatórias, que visam res- nível da graduação, pela Faculdade de Letras da
Leitura Dramática I 12.º ano completo e provas de acesso: teórica ponder a estes objectivos estruturantes, outras, Universidade de Coimbra. Permitirá, assim, na
2.º Ano, 3.º Semestre (para avaliar a cultura geral e teatral do candidato), opcionais, abrem-se a áreas complementares: linha do atrás exposto, abrir a docência e a inves-
práticas (Improvisação, Interpretação). Antropologia, Retórica, Semiótica, Estudos Cul- tigação na Faculdade a um conceito mais amplo de
Leitura Dramática II.
CORPO DOCENTE E PLANO DE ESTUDOS turais, Pragmática, Didáctica. Humanidades, consonante com a reconfiguração
4.º Semestre
1º. Ano dos saberes contemporâneos, incorporando no
História do Teatro II, Leitura Dramática III.
História da Arte / António Luís Coelho e Silva; GRAU ACADÉMICO: Licenciatura em seis horizonte académico dimensões inovadoras. Por
3.º Ano, 5.º Semestre
Improvisação / António Fonseca; Propedêutica das semestres. outro lado, a licenciatura proposta distingue-se,
Problemas da Arte Contemporânea.
Actividades Corporais / Cristina A. M. S. Dias Re- OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Visa sobretudo com clareza, de outros cursos da sua área pelo
6.º Semestre belo Leandro; Prática Vocal e Instrumental / Cris- a formação de professores no âmbito do ensino facto de não visar uma formação virada para a
Seminário, Escritas Dramáticas da Contempo- tina Adriana Toscano de Faria; Análise do Texto artístico, agentes culturais, investigadores, drama- prática artística e de carácter directamente pro-
raneidade. Dramático / Antônio Mercado Neto; Expressão turgistas, documentalistas, assessores literários, fissionalizante, como os conservatórios ou as
Dramática Sociedade e Cultura Portuguesas / produtores e editores de textos, jornalistas diferentes escolas profissionais, mas, de acordo
Opção de Educação António Luís Coelho e Silva; Laboratório Teatral culturais, críticos. com a vocação universitária, antes visar uma
Grau de Bacharel I / Clóvis Levi da Silva. ESTATUTO DA ESCOLA: Estatal abordagem pluridisciplinar e integrada das artes
A opção Educação integra as mesmas cadeiras, 2.º Ano INÍCIO DO CURSO: 2002 numa perspectiva científica e cultural amplas.
distribuídas pelos mesmos semestres e anos, História do Teatro e da Literatura Dramática / CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS:
da opção de Actores, atrás caracterizada cur- Maria Isabel Mendes Lopes; Dança / Cristina A. Certificado de aprovação no último ano do en- GRAU ACADÉMICO: Licenciatura
ricularmente. M. S. Dias Rebelo Leandro; Articulação do Corpo sino secundário (12.º ano) ou equivalente, com OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO: Formação de
A partir do 5.º semestre desta opção de Educa- e da Voz / António Fonseca; Laboratório Teatral as seguintes disciplinas específicas: Português ou profissionais em áreas muito diversas do campo
ção há adequações à valência específica de ensino. II / Cristina Bizarro; Metodologia da Encenação / Literatura Portuguesa. das artes e da cultura, da animação, do jornalismo,

cenaberta 6
TEATRO em portugês

do audiovisual, da intervenção pluridisciplinar Tel. 266 759 350 / 266 759 361 Marques – Segurança e Técnicas de Montagem 8.º Semestre
junto de autarquias, instituições, empresas, asso- Fax: 266 744 812 Cénica;Tiago Costa de Faria – Projecto Teatral II, Temas de Antropologia Teatral,Teoria do Trabalho
ciações. www.ea.uevora.pt Improvisação I; Paulo Santos – Alternativa Audiovi- do Actor, Estudos de Recepção Teatral, uma disci-
ESTATUTO DA ESCOLA: Instituição pública sual em Teatro,Tecnologias Audiovisuais em Teatro; plina do “Grupo de Optativas 13”, uma disciplina
INÍCIO DO CURSO: 2002 PROFESSOR RESPONSÁVEL: Laureano Martins Nuno Rebelo dos Santos – Psicologia Social; Carla do “Grupo de Optativas 14”
CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: Carreira Sofia Semedo – Psicologia Social; Eduardo da Con- Além deste corpo de disciplinas há ainda um ex-
12.º ano completo e exames nacionais de acesso ceição Medeiros – Sociologia da Arte; José Lopes tenso número de cadeiras optativas, organizadas
ao ensino superior. INFORMAÇÕES SOBRE O CURSO Verdasca – Administração Escolar; Maria Beatriz em grupos (de 1 a 14).
PLANO DE ESTUDOS E CORPO DOCENTE Os Estudos Teatrais da Universidade de Évora Berh – Literatura Brasileira e Artes; Margarida
A Licenciatura em Estudos Artísticos inclui um compreendem dois ramos de formação: vo- Gouveia Reffóios – Literatura Francesa e Artes; PROPINA: 800 euros, anual.
tronco comum para os dois primeiros anos nas cacional e de ensino. O Ramo Vocacional visa Carla Ferreira de Castro – Literatura Inglesa e
áreas de Cinema, Música, Teatro. O 3.º ano já se promover um verdadeiro apoio ao estudo es- Artes; Francisco Antunes Soares – Literaturas
apresenta diferenciado para cada uma destas pecializado e aprofundado em Teatro. Este ramo Africanas de Expressão Portuguesa e Artes.
valências. propõe-se formar teatrólogos capacitados a nível
Integra as designadas Opções Transversais (disci- científico, visando nomeadamente a produção e a PLANO DE ESTUDOS
plinas propedêuticas de temática não especializada difusão de obras em áreas como a antropologia Estudos Teatrais – Ramo Ensino
e de âmbito lato), Opções Condicionadas (disci- e a historiografia teatral, o trabalho do actor ou ESTRUTURA CURRICULAR
plinas a escolher pelo aluno entre um leque pro- a encenação, os mecanismos de produção e de 1.º Ano, 1.º Semestre
posto ou conforme a área específica escolhida), difusão teatrais. História Geral da Arte I, História do Teatro
Opções Livres (disciplinas a escolher pelo aluno O Ramo Vocacional visa também formar, a nível I, Corpo e Movimento Cénico I, Oficina de
entre as oferecidas pela FLUC ou outras Facul- universitário, agentes qualificados que possam Formação Vocal I, Métodos e Técnicas de

er
dades da UC), Opções Disciplinares (a escolher intervir no domínio das actividades culturais e Investigação em Estudos Teatrais, Seminário de
pelo aluno no âmbito das disciplinas de opção ofe- teatrais desenvolvidas por instituições, associa- Estudos Teatrais I, uma disciplina do “Grupo de

r e n d
ap i n a r
recidas pelos Grupos e Institutos que integram as ções, organismos. Optativas1”.
áreas de especialização). A partir do 3.º semestre O Ramo Ensino visa formar professores com- 2.º Semestre

ens
(2.º ano) o aluno poderá inscrever-se também nas petentes e qualificados para ministrar o ensino História Geral da Arte II, História do Teatro
chamadas disciplinas de Opção Complementar, da arte teatral nos níveis de ensino básico e II, Corpo e Movimento Cénico II, Oficina de

R O
secundário. Formação Vocal II, Estética, uma disciplina do

T
consideradas para o cálculo final da média, se a

E A
beneficiarem. “Grupo de Optativas 2”

T
Apresentamos a estrutura curricular que cor- GRAU ACADÉMICO: Licenciatura em 4 anos 2.º Ano, 3.º Semestre

tuguês
responde ao tronco comum dos dois primeiros OBJECTIVOS DA FORMAÇÃO Dramaturgia III, História do Lugar Cénico I,

em Por
anos e, para o 3.º e 4.º anos, incluímos somente Ramo Vocacional: Todas as actividades ligadas História do Teatro III, Seminário de Estudos
a estrutura curricular da formação na Área de à prática do teatro, animação e investigação. Teatrais III, História da Cultura Portuguesa I,
Teatro (anos 2005-2006). Ramo Ensino: Ensino de Teatro e Expressão Oficina de Experimentação Teatral, Uma disci-
Tronco comum Dramática no Ensino Secundário, ainda com uma plina do “Grupo de Optativas 3”, uma disciplina
1.º Ano, 1.º Semestre valência em Teatro e Comunidade. do “Grupo de Optativas 4”.
Metodologia do Trabalho Científico / Manuel Por- ESTATUTO DA ESCOLA: Estatal 4.º Semestre
tela; Culturas Antigas / Cármen Soares; Estética / INÍCIO DO CURSO: 1996 Dramaturgia IV, História do Lugar Cénico II,
Osvaldo Silvestre; Cultura Portuguesa / Rosário CONDIÇÕES DE ACESSO/PRÉ-REQUISITOS: História do Teatro IV, Seminário de Estudos
Mariano; Oficina de Artes I / Manuel Rocha. 12.º ano completo e realização de uma das Teatrais IV, História da Cultura Portuguesa II,
2.º Semestre seguintes provas específicas: Português, Matemáti- uma disciplina do “Grupo de Optativas 5”, uma
Culturas Medievais / António Resende;Tecnologias ca ou História. disciplina do “Grupo de Optativas 6”.
Audiovisuais nas Artes / J. A. Cardoso Marques; CORPO DOCENTE 3.º Ano, 5.º Semestre
Semiótica do Texto e da Imagem / J. Nuno Joaquim O. Caetano – História Geral da Arte História do Teatro Português I, Expressão e
I, II; José Alberto Ferreira – História do Teatro Criatividade Artística I, Expressão Dramática I,
Machado; Problemas de Interpretação / Helena
Santana; Sociologia do Espectáculo / Fernando I, II, III, IV, Métodos e Técnicas de Investigação Teatro e Comunidade I, uma disciplina do “Grupo Outras Escolas
Matos Oliveira.
2.º Ano, 3.º Semestre
em Estudos Teatrais, Oficina de Experimenta-
ção Teatral, Correntes Teatrais do Século XX,
de Optativas 7”.
6.º Semestre
de Teatro
Culturas Modernas / Isabel Mota; História da Tendências Contemporâneas do Espectáculo, História do Teatro Português II, Expressão e em Portugal
Música I / J.M. Pedrosa Cardoso; História do Semiologia do Texto e da Representação; Tiago Criatividade Artística II, Expressão Dramática
Teatro I / Fernando Matos Oliveira; Fundamen- M. Porteiro – Corpo e Movimento Cénico I, II, II, Correntes do Pensamento Pedagógico ESCOLA PROFISSIONAL DE TEATRO
tos da Crítica / Tito Cardoso e Cunha; Oficina III, IV, Projecto Teatral I, Improvisação I, II; Berta Contemporâneo, Teatro e Comunidade II, DE CASCAIS
de Artes II / Manuel Rocha. Monteiro Teixeira – Improvisação II; Luís F.Varela Psicologia do Desenvolvimento, uma disciplina Curso de Teatro com três opções: Interpretação,
4.º Semestre – Oficina de Formação Vocal I, II, III, Dramaturgia do “Grupo de Optativas 8”. Cenografia e Luminotecnia
Culturas Contemporâneas / Rui Bebiano; História III, IV, Oficina de Experimentação Teatral, Oficina 4.º Ano, 7.º Semestre
da Música II / J. M. Pedrosa Cardoso; História do de Formação Vocal III, Segurança e Técnicas de Didáctica da Expressão Dramática e do Teatro na Rua de Damão
Teatro II / José Oliveira Barata; História do Cinema Montagem Cénica, Projecto Teatral II, III, IV, Oficina Educação I, Expressão e Criatividade Artística III, Bairro da Alegria
/ Jorge Seabra; Programação e Gestão Culturais / I, II, III, Actualidade do Teatro Clássico, Alterna- Investigação em Teatro e Comunidade, Projecto Edifício da Escola Primária n.º 1
Isabel Alves Costa. tiva Audiovisual em Teatro, Iniciação ao Teatro de Teatro-Escola, Psicologia da Educação Artística I, Amoreira 2645 191 Alcabideche
Área de Teatro Marionetas, Introdução às Técnicas Cenográfi- Desenvolvimento Curricular. Tel. 214 646 150/5
3.º Ano, 5.º Semestre cas, Tecnologias Audiovisuais em Teatro, Teoria 8.º Semestre secretaria@ep-teatro-cascais.rcts.pt
Antropologia do Teatro / João Maria Ascenso An- da Encenação, Oficina de Prática Dramatúrgica Didáctica da Expressão Dramática e do Teatro
dré; Géneros Teatrais / Fernando Matos Oliveira; I, II, Seminário Final do Ramo Vocacional; Maria na Educação II, Expressão e Criatividade Artística ESAP – ESCOLA SUPERIOR
Teorias do Teatro I / Fernando Matos Oliveira; Rodenas Garcia – Corpo e Movimento Cénico IV, Projecto Teatro-Comunidade, Psicologia da ARTÍSTICA DO PORTO
Teatro Temático I / Fátima Sousa e Silva; Oficina II, Oficina de Prática Dramatúrgica I; José Barrisco Educação Artística II, Seminário de Estudos Curso de Teatro
de Artes III / Manuel Rocha. Martins – Estética,Axiologia da Educação Artística; Teatrais VII, Axiologia da Educação Artística.
6.º Semestre Laureano M. Carreira – História do Lugar Cénico I, 5.º Ano, 9.º Semestre Largo de S. Domingos, 80
Análise do Espectáculo / Isabel Alves Costa; II, História do Teatro Português I, II,Teoria Teatral I, Estágio Pedagógico, Oficinas. 4050 545 Porto
Escolas e Métodos de Encenação / José Oliveira II, Enquadramento Económico e Jurídico do Teatro, Além deste corpo de disciplinas há ainda um ex- Tel. 223 392 130 Fax. 223 392 139
Barata; Teorias do Teatro II / José Oliveira Barata; Teoria do Trabalho do Actor, Investigação Teatral tenso número de cadeiras optativas (organizadas secretaria@esap.pt
Teatro Temático II / Adriana Bebiano. IV, V, Seminário Final do Ramo Vocacional; Nuno por grupos: 1 a 8). www.esap.pt
4.º Ano, 7.º Semestre Nabais – Teoria do Trabalho do Actor; José Carlos teatro@esap.pt
Teatro e Performance / Fernando Matos Faria – História do Lugar Cénico I, II, Introdução às Estudos Teatrais – Ramo Vocacional
Oliveira; Produção Teatral / Patrick Murys; Teo- Técnicas Cenográficas; Maria A. Conde – História (2005/2006) ESCOLA SUPERIOR DE ARTES E
rias do Teatro III /António Sousa Ribeiro; Teatro da Cultura Portuguesa I, II; Lucília Costa Valente ESTRUTURA CURRICULAR DESIGN – Caldas da Rainha
Temático III / Marta Anacleto; Oficina de Artes IV – Expressão e Criatividade Artística I, II, III, IV Nos 1.º e 2.º anos (1.º, 2.º, 3,º e 4º semestres) o INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA
/ Manuel Rocha. Expressão Dramática I,II, Investigação em Teatro elenco de cadeiras do Curso de Estudos Teatrais Licenciatura em Teatro
8.º Semestre e Comunidade, Projecto Teatro-Escola, Seminário – Ramo Vocacional é igual ao do Ramo Ensino,
Crítica Teatral / Fernando Matos Oliveira; Escrita de Estudos Teatrais VII, Oficinas, Teatro Cultura razão que dispensa aqui a sua enunciação. Rua Isidoro Inácio Alves de Carvalho
Teatral / João Ferreira; Investigação em Estudos e Comunidade, Animação Teatral para o Jovem 3.º Ano, 5.º Semestre 2500-321CALDAS DA RAINHA
Teatrais / José Oliveira Barata; Seminário / José Público, Seminário de Estudos Teatrais VI; Ale- História do Teatro Português I, Correntes Teatrais Tel. (+351) 262 830 900 Fax. (+351) 262 830 904
Oliveira Barata. xandra Marques Espiridão – Teatro e Comunidade do Século XX, Teoria Teatral I, Introdução às esad@esad.ipleiria.pt
I, II, Projecto Teatro-Comunidade,Teatro, Cultura Técnicas Cenográficas, Seminário de Estudos www.esad.ipleiria.pt
PROPINA: 901 euros anuais. e Comunidade; Casimiro M. Amado – Correntes Teatrais V, Uma disciplina do “Grupo de Optativas
do Pensamento Pedagógico Contemporâneo; 7”, uma disciplina do “Grupo de Optativas 8”. UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-
Herdemerina Samutela Pires – Psicologia do De- 6.º Semestre -MONTES E ALTO DOURO
UNIVERSIDADE DE ÉVORA senvolvimento; Isabel G. Bezelga – Didáctica da História do Teatro Português II, Tendências DEPARTAMENTO DE ARTES E OFÍCIOS
DEPARTAMENTO DE ARTES
Expressão Dramática e do Teatro na Educação I; Contemporâneas do Espectáculo, Teoria Teatral Licenciatura em Teatro e Artes Performativas
Licenciatura em Estudos Teatrais, Ramo Ensino e
Maria Madalena Melo – Psicologia da Educação II, Semiologia do Texto e da Representação, uma
Ramo Vocacional.
Artística I, II; Maria S. Santos – Psicologia da disciplina do “Grupo de Optativas 9”, uma disci- Departamento de Artes e Ofícios
Educação Artística I, II; Luís Barrisco Martins plina do “Grupo de Optativas 10”. Edifício CIFOP
Universidade de Évora
– Desenvolvimento Curricular; Luís S. Sebastião 4.º Ano, 7.º Semestre Rua Dr. Manuel Cardona
Departamento de Artes
– Didáctica da Expressão Dramática e do Teatro Tecnologias Audiovisuais em Teatro, Oficina de UTAD – Apartado 1013 – 5001-801 Vila Real
Convento do Carmo
na Educação II; Carlos Alberto Machado – Drama- Escrita do Texto Dramático,Teoria da Encenação, artes@utad.pt
Rua Dr. Augusto Eduardo Nunes, 2
turgia I, II, Investigação Teatral I, II, III, Oficina de Es- Enquadramento Económico e Jurídico do Teatro, www.utad.pt/pt/departamentos/achs/artes_
7000 561 Évora
crita do Texto Dramático,Temas de Antropologia uma disciplina do “Grupo de Optativas 11”, uma oficios/index.html
dartes@uevora.pt
Teatral, Estudos de Recepção Teatral; João Carlos disciplina do “Grupo de Optativas 12”. Tel. 259 330 108

cenaberta 7
aprender ensinar

O ensino de Teatro
no Brasil
Quatro tópicos de Antônio Mercado
Antônio Mercado, encenador e professor universitário de Teatro, assinou nas páginas da Setepalcos 3, número da revista
da Cena Lusófona dedicado ao Teatro Brasileiro (Setembro 98), um extenso texto de análise sobre o ensino dramático, no
outro lado do Atlântico: “Para estudar Teatro no Brasil – Opções profissionalizantes”.
Agora, neste nosso enfoque sobre a actividade lectiva de Teatro no universo da lusofonia, esse texto constitui-se docu-
mento incontornável para ajudar à caracterização da realidade brasileira. Por isso, ao mesmo tempo que recomendamos a
consulta integral do referido documento na Setepalcos (também no jornal cenaberta, versão on-line), inserimos aqui uma
súmula desse estudo, abordando as modalidades de capacitação profissional em Teatro, a nível superior (graduação e pós-
-graduação), a nível médio (cursos técnico-profissionalizantes), a nível das modalidades alternativas.

forma educadores do chamado 1.º grau. A licenciatura em instalações, sentir o ambiente do curso, obter referências
DR

Artes Cénicas (licenciatura plena), mais longa e exigente (4 sobre os professores, sondar as opiniões dos alunos, assistir
anos), forma professores para os designados 1.º e 2.º graus. a algumas montagens curriculares, informar-se sobre a tra-
O currículo da licenciatura curta em Educação Artística jectória profissional de ex-alunos.”
abrange “de modo muito genérico” as áreas da música, artes
plásticas e artes cénicas. O currículo da licenciatura plena 2. Pós-g raduação: Mestrado, Dou-
em Artes Cénicas, além da prática de ensino com estágio toramento, Especialização e Aper-
supervisionado, integra disciplinas de formação geral (Fun- feiçoamento
damentos da Expressão e Comunicação Humana e Artística, “Diversamente do que ocorre em outros países, especial-
Estética e História da Arte, Folclore…), disciplinas específicas mente nos Estados Unidos, a pós-graduação no Brasil não
(Evolução do Teatro e da Dança, Expressão Corporal e Vo- tem qualquer vínculo com a capacitação profissional em
cal, Interpretação, Encenação, Indumentária…), e disciplinas teatro. Destina-se prioritariamente à formação de quadros
pedagógicas (Psicologia da Educação, Didáctica, Estrutura e docentes e pesquisadores, principalmente nos programas de
Funcionamento do Ensino de 1.º e de 2.º graus). pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutoramento) ”.
A duração média dos estudos universitários é de 4 anos Não obstante – considera – “é oportuno mencionar suas
(para as licenciaturas curtas a duração é menor) em regime principais características, para completar o panorama dos
integral ou parcial, horário diurno ou nocturno. estudos teatrais em nível superior”.
“Há poucos cursos de bacharelado”, considera Antônio Assim, o candidato ao mestrado ou doutoramento deve
Mercado, “quase todos na região centro-sul e geralmente apresentar um diploma de graduação, não necessariamente
oferecidos por universidades públicas federais ou estaduais na área de artes cénicas.A admissão é feita através de provas
gratuitas”. Mais numerosas são as licenciaturas em Artes Cé- anuais e, “em certos casos, do aceite dos orientadores. O
nicas, “tanto em universidades públicas como particulares, e aluno deve perfazer um número determinado de créditos em
apresentam uma distribuição geográfica mais equilibrada”. disciplinas e escrever sua tese ou dissertação sob a super-
Aspecto importante para o qual alerta o autor é o das insti- visão do orientador. Os mestrados têm a duração média de
tuições que possuem cursos de bacharelado em teatro, mas três anos (até a defesa da dissertação) e os doutoramentos
também costumam oferecer a licenciatura em Artes Cénicas, de quatro a cinco anos (até a defesa da tese), embora esses
Antônio Mercado “que acaba por se constituir numa opção complementar dos prazos variem muito.”
bacharéis em teatro, para se precaverem da instabilidade e Há cursos, públicos e gratuitos, de “pós-graduação stricto
das incertezas do mercado profissional”. sensu em teatro (ou em artes com área de concentração
1. Cursos de nível superior (graduação: Numa avaliação qualitativa ao ensino superior, Antônio Mer- em teatro” em diversas instituições, dentre as quais a Uni-
bacharelado e licenciatura) cado considera que,“pesem todas as deficiências e percalços, versidade de S. Paulo – Escola de Comunicações e Artes,
A lei prevê no Brasil um bacharelado (bacharelato) em Artes a implantação dos cursos de nível universitário possibilitou Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, UNIRIO
Cénicas com quatro vertentes ou áreas, a que ali se chamam à formação teatral no Brasil um notável salto qualitativo”. E, – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e UFBa
habilitações: dirigindo-se aos jovens interessados no aprendizado teatral, – Universidade Federal da Bahia – Escola de Teatro , todas
. Interpretação Teatral; alerta para as grandes diferenças qualitativas da formação com cursos de mestrado e doutoramento, além de outras
. Direcção Teatral; disponível,“em função do espaço físico, das instalações, labo- instituições que iniciaram programas de mestrado em anos
. Cenografia (incluindo indumentária e iluminação); ratórios, equipamentos, bibliotecas e recursos audiovisuais, mais recentes.
. Teoria do Teatro (para professores do ensino superior bem como no tocante à qualificação do corpo docente”. A “Existem também os cursos de pós-graduação lato sensu
e pesquisadores, além de dramaturgos, dramaturgistas e avaliação das tendências de cada curso deve também ser (especialização e aperfeiçoamento), que são esporadicamente
críticos teatrais). feita: há cursos “que priorizam a formação teórica e a pes- oferecidos por algumas instituições para o aprimoramento
Os currículos mínimos para estas quatro valências prevêem quisa em detrimento das actividades práticas, e há outros de docentes e outros interessados.”
um tronco comum de disciplinas básicas (História do Teatro, em que a produção artística ocupa uma posição central no
Literatura Dramática, Teatro Brasileiro, Fundamentos da currículo; alguns são mais tradicionalistas (…), outros têm 3. Cursos de nível médio técnico-
Expressão e Comunicação Humana, Estética e História da maior abertura para propostas experimentais e pesquisas -profissionalizantes
Arte, Folclore, Ética, entre outras) e um naipe de disciplinas de linguagem (…)”. Também questão a ponderar deve ser “Neste item – alerta Antônio Mercado – temos de nos limitar
específicas, próprias de cada uma das áreas profissionais. a da própria “opção pela formação universitária, que exige aos cursos profissionalizantes de formação de ator, pois infe-
Além do bacharelato em Artes Cénicas, a capacitação su- um tempo maior e envolve uma carga teórica muito mais lizmente não há outros deste nível para as demais profissões
perior em teatro prevê a obtenção de dois tipos de licen- densa do que os cursos técnico-profissionalizantes”. Por teatrais, embora estejam previstos em lei”.
ciatura, entendida esta no Brasil como uma modalidade de fim e sempre que possível – receita que não sendo infalível, “Desde que surgiram, as escolas e cursos profissionalizantes
formação que visa a docência, não o palco. A licenciatura em “pode evitar frustrações e um inútil dispêndio de energia” têm constituído a opção preferencial dos que buscam uma
Educação Artística (licenciatura curta, em vias de abolição) – deve o aluno “visitar a instituição escolhida, conhecer suas preparação diretamente voltada para a carreira profissional.

cenaberta 8
TEATRO em portugês

Para se matricular, o candidato deve ter concluído ou estar ofício à vivência profissional e à capacidade didática. Como a bém muitas vezes, em regiões recônditas ou áreas técnicas
em vias de conclusão do 2.º grau, pois essas escolas ofe- qualidade dos cursos é muito desigual e se modifica de ano específicas, os únicos recursos formativos disponíveis. Além
recem apenas as disciplinas específicas da área de teatro. Há para ano devido às alterações no corpo docente, a opção do de oficinas curtas, outras há de maior duração e nível de
cursos públicos e particulares cujos currículos devem ser candidato deve ser bem fundamentada e criteriosa.” exigência: “é o caso das que foram promovidas no Brasil pela
aprovados pelas Secretarias Estaduais de Educação. A maioria A título de referência, são indicadas algumas das principais Escola Internacional de Teatro de Cuba”.
das instituições realiza provas práticas para a admissão dos escolas de alguns estados, onde, entre outras, avultam: a Os chamados cursos livres representam uma outra impor-
candidatos. Nas escolas mais conceituadas o ingresso é muito EAD – Escola de Arte Dramática da Escola de Comunica- tante via de formação alternativa.“Como não estão submeti-
disputado, com elevada relação candidato/vaga”. ções e Artes da USP (Estadual), São Paulo, o Teatro Escola dos às regras e requisitos do ensino formal, podem delimitar
“A duração dos cursos é variável (de um ano e meio a três Macunaíma (Particular), São Paulo, a CAL – Casa das Artes livremente os seus objetivos e métodos de trabalho, ou ainda
anos), mas dois anos e meio é considerado o prazo mínimo de Laranjeiras (Particular), Rio de Janeiro, o Teatro-Escola organizar-se em torno de uma experiência específica (como
para uma formação adequada. O regime de estudos é de Célia Helena (Particular), São Paulo, o Teatro Universitário a encenação de um espectáculo, a exploração de determi-
tempo parcial, com média de quatro horas diárias, frequen- da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais (Federal), nada temática, uma pesquisa de linguagem cénica, etc).Alguns,
temente no período noturno. Os currículos são rígidos, em Belo Horizonte, o Curso de Teatro do Colégio Estadual do integrando uma longa lista, “já se firmaram solidamente no
sistema de conservatório, com ênfase no treinamento (na Paraná, a Escola Municipal de Teatro de Londrina, o Curso panorama teatral” brasileiro.
prática) do ator; mas as boas escolas não descuidam da for- de Arte Dramática da Universidade Federal de Fortaleza, o Os estágios em centros de trabalho e pesquisa teatral cons-
mação de seus alunos, com um sólido embasamento teórico Curso de Teatro da Universidade Federal do Pará. tituem, para Antônio Mercado, outra modalidade de apren-
(análise de texto, história do teatro, literatura dramática, dizagem em grande evidência, “geralmente dirigidos por
teatro brasileiro, etc.) ao lado das disciplinas práticas (im- 4. Modalidades alternativas encenadores de renome (…)”. “Os critérios de admissão
provisação, interpretação, expressão corporal e vocal, dança, Rebeldes às tentativa de sistematização, as modalidades al- são estabelecidos pelos encenadores e responsáveis pelos
canto e congéneres)”. ternativas de estudos teatrais são diversas e multifacetadas, grupos. Embora diametralmente oposto ao ensino formal,
“Como nas universidades, há escolas de teatro que adotam “cada uma delas única em seus objetivos, conteúdos, duração, tem sido o caminho trilhado nos últimos anos por alguns
uma linha de interpretação mais definida, geralmente de pedagogia, virtudes e limitações” e a exercerem atracção e dos melhores artistas dos palcos brasileiros”.
base stanislavskiana, ao passo que outras são mais ecléticas”. fascínio junto dos interessados nas actividades de palco. “É claro – alerta mais uma vez Antônio Mercado – que a
Durante os cursos há exercícios práticos e o espectáculo Neste universo alternativo de estudos teatrais, as oficinas de qualidade e o nível destas modalidades variam enormemente,
final de cada turma é frequentemente apresentado ao público curta duração constituem o exemplo mais comum. “A cada de oficinas oportunistas e cursos medíocres a instituições
em curtas temporadas. ano são ministradas em todas as regiões do país centenas e centros de reputação internacional. Cabe ao interessado
Especial atenção deve o aluno, também a este nível de ensino, de oficinas, cuja eficácia é muito discutível. O valor de uma fazer suas opções com critério (…). É o somatório de várias
prestar à escolha do estabelecimento formador.“O fator mais oficina depende de quem a ministra e das circunstâncias em oficinas, cursos livres e estágios, acrescida da indispensável
importante, porém, – elege Antônio Mercado – é a qualifi- que é oferecida; via de regra, servem mais à informação (…) experiência cénica em trabalhos relevantes, que poderá (ou
cação dos professores, que devem aliar o conhecimento do do que à formação”. Úteis para despertar vocações, são tam- não) levar à profissionalização por vias alternativas”.

Escolas de Teatro no Brasil


O Brasil dispõe de um significativo e importante universo de escolas teatrais: públicas, privadas, assegurando graus diversificados de forma-
ção, valências e especializações. Face a esta realidade labiríntica, duas conclusões: a primeira revela a importância da preciosa bússola em que
se constitui a análise do professor Antônio Mercado, agora e aqui publicada, escalpelizando o ensino de Teatro no Brasil; a segunda traduz a
impossibilidade, neste espaço, de concretizar uma abordagem exaustiva do tema ou mesmo de, mais modestamente, se pretender uma simples
enumeração de todos os estabelecimentos de ensino disponíveis na Nação verde-amarela.
Esta situação forçou a que, por um lado, correndo os riscos que o critério comporta, na imensidão do universo brasileiro elegêssemos uma
amostra de dez estabelecimentos de ensino de nível superior, localizados em Estados vários, deles fornecendo indicadores generalistas e nem
sempre completos. Por outro lado, recolhêssemos e publicássemos uma listagem de algumas escolas de teatro brasileiras e respectivos endereços,
pistas que garantem aos eventuais interessados aprofundar informações e estabelecer ulteriores contactos directos.
Por fim, caso entendido necessário e útil, propomos contacto com o Centro de Documentação e Informação da Cena Lusófona e a consulta do
acervo documental sobre o tema aí disponível.

Escola de Arte Dramática ESTRUTURA CURRICULAR E CORPO DOCEN- tiane Paoli Vieira (Quito), Elisabete Vitória Dorgam UDESC – Universidade do
– Universidade de S. Paulo
TE: O Curso de Educação Profissional para For- Martins, Iacov Hillel, Luiz Roberto Damasceno, Estado de Santa Catarina
mação de Actor da EAD tem uma carga horária de Rachel Araújo de Baptista Fuser. Centro de Artes – CEART
Escola de Arte Dramática 4 085 horas e a duração de quatro anos, in- ÁREA TEÓRICA: É constituída pelas disciplinas Av. Madre Benvenutta, 1907 CEP 88.035-001,
Universidade de São Paulo cluindo o estágio, e estrutura-se em sete módulos de Introdução ao Teatro, História do Teatro, Itacorubi, Florianópolis, SC., Brasil
Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues n.º 443 sequenciais interdependentes, ou seja, o aluno não Teatro Brasileiro, Estética Teatral e Literatura Tel. (+55) 048 3231-9700
CEP 05508 900 São Paulo, SP., Brasil poderá frequentar um determinado patamar de Dramática www.ceart.udesc.br
Tel. (+55) 11 3091 4389 / 3091 4127 formação sem ter concluído os anteriores. O Es- Docentes: José Fernando Peixoto de Azevedo,
ead@usp.br | www.eca.usp.br tágio, que pode ser concretizado na escola ou fora José João Cury, Nanci Fernandes, Sandra Regina Coordenador curso de Artes Cénicas: Prof.
dela, obedece a critérios rigorosos e conforme Sproesser, Silvana Garcia. Valmor Beltrane
Direcção do Departamento de Artes Cénicas: especificações muito detalhadas. ÁREA TÉCNICA: É constituída pelas disciplinas ninibel@terra.com.br
Prof.ª Karen Müller Para atingir os seus objectivos, a EAD estruturou de Expressão Corporal, Expressão Vocal, Técnica
karenmuller@usp.br o curso de acordo com os seguintes princípios: a) de Canto e Técnica de Dança.
CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES
cac@eca.usp.br agregação das cadeiras em três áreas (a da prática, Docentes: Ana Maria Andrade Spyer, Andréa Kai-
CÉNICAS: Implantado em 10 de Abril de 1986,
Direcção da Escola de Arte Dramática: a da técnica, a da teoria); b) relações interdiscipli- ser, Maria Isabel Setti, Mônica de Almeida Prado
o curso de licenciatura em Artes Cénicas capacita
Cristiane Paoli Vieira nares a gravitarem em redor de uma cadeira Montenegro, Sílvia Taques Bittencourt.
professores para ministrar aulas na área de teatro
ead@usp.br central (Interpretação); c) concentração das dis- e forma profissionais capazes de intervir na pes-
REQUISITOS DE ACESSO: Ao candidato é re-
ciplinas de formação básica nos quatro primei- quisa teatral.
A formação do actor é, historicamente, a principal querida a apresentação do original e cópia do
ros termos do curso; d) implantação, a partir do
vocação da EAD, desde sua formação, em 1948. Histórico Escolar do Ensino Médio ou atestado de
quinto termo, das Oficinas de Montagem. O Departamento de Artes Cénicas possui duas
A Escola de Arte Dramática visa formar “um matrícula para os candidatos que não concluíram
A escola atende turmas pequenas, para garantir áreas de formação: a) Práticas no Ensino e Teatro,
artista engajado (…) que através do Teatro pro- o Ensino Médio; ter 18 anos (idade mínima); de-
um acompanhamento individualizado dos alunos, com linhas de pesquisa direccionadas às formas
cure objectivamente modificar, retratar, espelhar, sempenho positivo nas seguintes áreas: compreen-
de modo a que estes, não apenas respondam ao são de texto, disponibilidade para o jogo teatral, interactivas do teatro na escola e na comunidade;
procurando o melhor do ser humano”. Visa
formar profissionais, enfim, “que possam atender mercado profissional, sejam profundos agentes capacidade corporal e vocal para o trabalho b) Teoria e Prática do Espectáculo Teatral, com
às necessidades de um mercado em constante modificadores deste mesmo mercado. cénico, capacidade de interacção, criatividade. linhas de pesquisa direccionadas à história, crítica
mutação bem como interferir nele, propondo Estas capacidades são avaliada através de um e linguagens do espectáculo teatral.
ideias e transformando-o” e que, enquanto ci- ÁREA PRÁTICA: É constituída pelas disciplinas exame de selecção no final de cada ano e consta
dadãos-artistas,“desenvolvam uma postura crítica de Interpretação, Improvisação e Interpretação de quatro etapas, eliminatórias (1. cena livre; 2. ESTRUTURA CURRICULAR: A Licenciatura em
e produtiva frente ao teatro e ao mundo, (…) para Câmara, além das Oficinas de Montagem de exame teórico; 3. representação pública; 4. estágio Artes Cénicas (currículo 1998/2000) desenvolve-
compreendam e assumam responsabilidade social Espectáculos. de quatro dias com aulas de interpretação, corpo -se em 9 fases com um elenco de disciplinas que,
de sua actividade”. Docentes: Celso Frateschi, Cláudio Lucchesi, Cris- e voz). quase sempre, têm sucessivos patamares de for-

cenaberta 9
aprender ensinar

mação. Tal é o caso de, por exemplo: Improvisação para a Interpretação, Seminários de Encenação I curso de Interpretação Teatral engloba um elenco final do curso serve como teste de desempenho.
Teatral (I e II), Evolução do Teatro e da Dança (I, II, e II para a Direcção, nas quais os alunos comple- de disciplinas obrigatórias e optativas com muitos Na sua formação artístico-pedagógica, o aluno de
III, IV e V), Expressão Vocal (I, II e III), Expressão Cor- mentam a formação com a aula do professor. Nos pontos de contacto (até ao 3.º semestre, inclusive, Licenciatura estuda aspectos teóricos da educação
poral (I, II e III), Laboratório de Pesquisa Dramática últimos semestres vêm os Estágios de Montagem as disciplinas são as mesmas) face ao currículo dos e realiza um estágio prático de ensino, além de ex-
(I, II e III), Cenografia (I e II), Crítica Teatral (I e II). I e II e de Actuação I e II, nos quais os alunos de restantes bacharelatos. perimentar a prática cénica
Outras disciplinas há que duram uma só fase da Interpretação criam exercícios sob orientação O bacharelado proporcionando especialização
formação, como, por exemplo: Estética e História do professor, enquanto os alunos de Direcção, em Direcção Teatral visa formar directores PÓS-GRADUAÇÃO: Em 1988, a Escola desen-
da Arte, Folclore Brasileiro, Antropologia da Arte, durante dois semestres, formulam espectáculos. teatrais, entendidos como o agente que “cria, volveu uma primeira experiência de Pós-gradua-
Ética, Legislação e Produção Teatral. Neste processo final, nos Estágios de Montagem I elabora e coordena a encenação do espectá- ção: o Curso de Especialização em Cenografia,
ou de Actuação I, os alunos podem envolver-se em culo a partir de uma ideia, texto, roteiro, obra para profissionais de Artes Cénicas, Belas Artes
CORPO DOCENTE: Professores efectivos: André produções profissionais ou associarem-se entre si, literária, música ou qualquer outro estímulo, e Arquitectura, visando a publicidade, o teatro, o
Luiz Antunes Netto Carreira, Beatriz Angela Vieira sob a orientação de professores (cenaberta agradece utilizando-se de recursos técnico-artísticos, cinema e a televisão. Em 1997, criou o Programa de
Cabral, Dalva Godoy, Edelcio Mostaço, Fátima Costa à professora Ana Cecília Reckziegel da UFRGS as procurando assegurar o alcance dos resultados Pós-graduação em Artes Cénicas – (PPGAC)
de Lima, José Ronaldo Faleiro, Márcia Pompêo considerações analíticas inseridas nesta Estrutura objectivados com a encenação(…)”.
Nogueira, Maria Brígida de Miranda, Milton de Curricular). Também com uma duração de oito semestres, CORPO DOCENTE: Armindo Bião – Doutor em
Andrade Leal Jr., Sandra Meyer Nunes, Stephan engloba um leque de disciplinas obrigatórias e Antropologia da Teatralidade – Sorbonne/ Paris V
optativas com muitos pontos de contacto face às – actor e director; Carlos Nascimento – Bacharel
Arnulf Baumgärtel, Valmor Beltrame, Vera Regina UNIRIO – Universidade do em Artes Cénicas – UFBA – actor e director; Carlos
Martins Collaço. outras especializações (as mesmas disciplinas até
Professores colaboradores: Adriano Moraes de Rio de Janeiro ao 3.º semestre, inclusive). Petrovich – Bacharel em Artes Cênicas – UFBA –
Oliveira, Juliano Borba, Heloise Vidor, Leon de Centro de Letras e Artes A Licenciatura em Educação Artística com actor e director; Catarina Santana – Pós-Doutora
Paula, Patrícia dos Santos. Escola de Teatro especialização em Artes Cénicas visa formar em Comunicação e Artes – USP – Dramaturgia
Av. Pasteur, 436, Fundos educadores que actuem em locais de en- e crítica; Ciane Fernandes – Doutora em Artes e
Urca CEP 22290 240 sino (escolas, centros culturais e outros espaços). Humanidades pela Universidade de Nova Iorque –
UFRGS – Universidade Federal Rio de Janeiro, RJ., Brasil O currículo dos cursos de Artes Cénicas é comum – dançarina e coreógrafa; Claudete Eloy – Bacha-
do Rio Grande do Sul Tel. (+55) 21 2295 2548 numa primeira fase para o Bacharelado e a Licencia- rel em Artes Cénicas e Especialista em Cenografia
Instituto das Artes – Departamento de Arte cla_et@unirio.br | www.unirio.br/ tura, havendo uma gradativa especialização, através – UFBA – cenógrafa, figurinista e maquiadora; Cleise
Dramática da inclusão de disciplinas pedagógicas e estágios Mendes – Doutora em Letras – UFBA – dramaturga
Rua General Vitorino, 255 Direcção da Escola de Teatro: Ausonia Bernardes orientados. e actriz; Deolindo Checcucci – Mestre em Teatro
CEP 90020-171 Porto Alegre, RS., Brasil Monteiro – Universidade de Kansas – director, dramaturgo,
Tel. (+55) 51 3316 3559 / 3161 Coordenador do Curso de Teatro: Prof. José da CORPO DOCENTE: Ana Maria de Abreu Amaral, cenógrafo e figurinista; Eduardo Tudella – Mestre em
Fax: (+55) 51 322 66477 Costa Antonio Luiz Dias Januzelli,Armando Sérgio da Silva, Design – Universidade de Nova Iorque – director,
esptecon@vortex.ufrgs.br | www.artes.ufrgs.br Clóvis Garcia, Cyro Del Nero de Oliveira Pinto, cenógrafo e iluminador; Eliene Benício – Doutora
O conceito Artes Cénicas engloba nos dias de hoje, Elisabeth Silva Lopes, Elizabeth Ferreira Azevedo, em Artes Cênicas – USP – actriz e directora; Ewald
Coordenação do curso de Teatro: Prof.ª Ana Cecília além do Teatro propriamente dito (nele confluindo Fausto Roberto Viana, Felisberto Sabino da Costa, Hackler – Doutor em Cenografia – Universidade
Requeziguel a Mímica, a Declamação, a Dança, as Artes Plásticas Flavio Augusto de Carvalho, Hamilton Figueiredo da Califórnia – director, cenógrafo, figurinista e ilu-
iadad@ufrgs.br e a Música), também a Televisão e o Cinema. Saraiva, Ingrid Koudela, Jacó Guinsburg, José Farra minador; Harildo Déda – Mestre em Interpretação
Isto implica que o artista teatral é chamado ao exer- Martins, José Eduardo Vendramini, Luiz Fernando – Universidade de Iowa – actor e director; Hebe
Director do Instituto das Artes: Prof. Cirio Simon cício de uma actividade complexa e diversificada, Ramos, Maria Lúcia Pupo, Maria Lima Santos, Sílvia Alves – Bacharel em Artes Cénicas – UFBA – actriz
Chefe do Departamento de Arte Dramática: Car- que, partindo da interpretação, passa pela direcção, Fernandes. e directora; Iami Rebouças – Bacharel em Artes Cé-
men Lenora Coelho Martins. criação em cenografia e figurinos, chegando à re- nicas – UFBA – actriz; Jorge Gáspari – Bacharel em
flexão teórica da própria arte de palco. Artes Cénicas – UFBA – actor e director; Luis César
O Instituto das Artes – Departamento de Arte A esta exigência de capacitação plural o Centro de UFBA – Universidade Federal Marfuz – Mestre em Comunicação – UFBA – direc-
Dramática da Universidade do Rio Grande do Sul Letras e Artes responde com o que designa por da Bahia – Escola de Teatro tor; Maria Eugênia Milet – Bacharel em Psicologia
– ministra Bacharelatos em Teatro nas áreas de Bacharelado em Artes Cénicas com especialização Rua Araújo Pinho, 27 - Canela – UFBA – actriz, directora e arte-educadora; Marta
Direcção Teatral e de Interpretação Teatral e uma em Cenografia, Direcção Teatral, Interpretação e CEP: 40110-150 Salvador, BA., Brasil Saback – Licenciada em Dança – UFBA – dançarina
Licenciatura em Teatro Teoria do Teatro. O Programa de Pós-graduação Tel. (+55) 71 3247 8162 / 71 3247 6543 e coreógrafa; Meran Vargens – Mestre em Teatro
em Teatro oferece as seguintes áreas de formação Fax : (+55) 71 3247 8162 – Universidade de Londres – actriz, arte-educadora
ESTRUTURA CURRICULAR: O elenco curricu- especializada: Teorias e Técnicas Teatrais, Teatro e teatro@ufba.br e directora; Paulo Cunha – Bacharel em Artes Cé-
lar dos cursos ministrados envolve disciplinas de Cultura, Teatro e Educação. nicas e Especialista em Cenografia – UFBA – actor,
carácter obrigatório, outras designadas como alter- Directora: Eliene Benício Amâncio Costa director, cenógrafo e figurinista; Paulo Dourado
nativas, outras electivas/facultativas, que se agrupam ECA – Escola de Comunicação eliene@ufba.br, teatro@ufba.br – Bacharel em Artes Cénicas – UFBA – director;
por diferentes conjugações sequenciais. Vice-Directora: Cleise Furtado Mendes Sérgio Farias – Doutor em Artes Cénicas – USP
A Licenciatura em Teatro visa a formação de pro- e Artes – actor e director; Sonia Rangel – Mestre em Artes
fessores em Teatro; o Bacharelado em Teatro (com Universidade de São Paulo Em 1956, no âmbito da UFBA, foram criadas a Plásticas – UFBA – actriz, cenógrafa e figurinista.
duas vertentes de aprendizado independente: Inter- Departamento de Artes Cénicas Escola de Dança e a Escola de Teatro. Esta, além Corpo Permanente de Actores: Gideon
pretação Teatral e Direcção Teatral) visa a formação Escola de Comunicações e Artes da Universidade da aposta na divulgação da dramaturgia moderna, Rosa, Wilson Mello.
de actores e de directores teatrais. de São Paulo desde a primeira hora procurou integrar a produção
Os dois primeiros anos dos três cursos são pratica- Avenida Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443 universitária na vida da comunidade, confrontando
mente iguais, com disciplinas comuns de formação Cidade Universitária o grande público com novos desafios cénicos. Cedo
Fundação Universidade de
básica, práticas no campo da Actuação e da Direcção 05508-900 São Paulo, SP. Brasil Salvador, por acção da Escola e por via do trabalho Brasília
e teóricas sobre História, Dramaturgia e Estética Tel. (+55) 11 3091 4374 de nomes relevantes das artes de palco (Martim Instituto de Artes, Departamento de Artes Cénicas
Teatral, além de disciplinas básicas de Pedagogia www.eca.usp.br Gonçalves e outros), se transformaria num centro Campus Universitário - Asa Norte
em Teatro. difusor da nova produção teatral. A construção do CEP 70910-900 Brasília, D.F., Brasil
As disciplinas práticas de Actuação, com maior Coordenação da Escola de Teatro: Prof. Luís Teatro Martim Gonçalves, em 1958, infra-estruturou Telefone: (+55) 61 3307 2657 / 3075, Fax: (+55) 61
carga horária, são ministradas em conjunto por Milanesi e confirmou propósitos. 276 2997
três professores, subdivididos nas áreas de Inter- luismilanesi@usp.br, milanesi@usp.br, Hoje, a Escola de Teatro da UFBA é “a única escola unb@unb.br
pretação, Expressão Vocal e Expressão Corporal comunica@eca.usp.br de nível superior do Norte e Nordeste destinada www.unb.pt | www.ida.unb.br/cen/index.asp
– visando desenvolver um trabalho integrado na à formação de actores, directores e professores
formação do actor – enquanto as disciplinas de A Escola de Comunicação e Artes da Universidade de teatro, como parte de uma Universidade que Directora do Instituto de Artes – Suzette Ven-
Direcção Teatral são ministradas por um profes- de São Paulo proporciona Bacharelados em Artes investe no diálogo entre a tradição e a contempo- turelli;
sor, efectuando exercícios práticos e teóricos de Cénicas com especialização em Teoria do Teatro, raneidade (…)”. Vice-directora – Glesse Araújo Lima;
Análise de Texto, Direcção de Espaço e de Actor, em Interpretação Teatral e em Direcção Teatral. Chefe de Departamento de Artes Cénicas – Marcus
utilizando os próprios alunos das disciplinas como Proporciona ainda uma Licenciatura em Educação ESTRUTURA CURRICULAR: Com duração média Santos Mota
elenco de apoio. Artística com especialização em Artes Cénicas. de 4 anos, os cursos de Graduação da Escola de Coordenadora do Curso de Teatro: Sulivan Vieira
A partir da 5.ª etapa os cursos começam a especiali- A formação especializada em Teoria do Teatro visa Teatro da UFBA (Licenciatura em Teatro e Bacha- – cen@unb.br
zar-se mais. Os alunos do curso de Licenciatura em responder aos desafios suscitados pela pesquisa relado em Artes Cénicas com especialização em
Teatro já não têm disciplinas práticas de Actuação em volta da História e Estética do Teatro, pelo en- Interpretação e Direcção Teatral) propõem aos BREVE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA
e Direcção Teatral, obrigatórias, apenas electivas, sino destas matérias em faculdades e escolas, pela alunos, que anualmente ingressam na Escola, através FORMAÇÃO: O Departamento de Artes Cénicas
direccionando-se para as cadeiras pedagógicas. elaboração de críticas e resenhas de imprensa sobre de concurso vestibular e testes de capacidades es- integra o Instituto das Artes da Universidade de
Mais para o final do curso, ocorrem estágios com espectáculos cénicos, pela assessoria dramatúrgica, pecíficas, um currículo completo. São aulas, informa Brasília, tal qual outros Departamentos: Artes
ensino de Teatro em Escolas de Ensino Básico e pela investigação em redor de aspectos estéticos ainda a UFBA, de Direcção e Interpretação Teatral, Visuais, Desenho Industrial e Música.
Médio e, no último semestre, há o Trabalho de Con- envolvendo o espectáculo. Dramaturgia, História do Teatro, Dicção,Técnica de Criado em 1988, aquando da criação do Instituto
clusão: monografia escrita a partir da experiência O curso de Teoria do Teatro tem uma duração de Corpo,Artes Visuais e Cenografia, Iluminação, Indu- de Artes, o CEN-Departamento de Artes Cénicas
docente. oito semestres e engloba um leque significativo de mentária, Maquiagem, e outras matérias optativas. integra as Licenciaturas em Educação Artística,
As duas valências do curso de Bacharelado em disciplinas obrigatórias (onde, entre outras, avultam: Além destas disciplinas, o currículo do Curso de com especialização em Artes Cénicas (um curso
Teatro – Interpretação e Direcção – no 5.º e no Evolução do Teatro, Estética e História de Arte, Di- Licenciatura em Teatro inclui também as matérias nocturno, outro diurno), e o Bacharelado em
6.º semestres cursam disciplinas em conjunto, recção Teatral, Crítica Teatral) e algumas optativas de carácter pedagógico e a Prática de Ensino, em Interpretação Teatral. Por outro lado, promove
produzindo exercícios cénicos, formando equipas (Prática da Dramaturgia, Mímica, Expressão Cor- escolas da rede oficial. Os alunos participam em di- programas de pesquisa de âmbito académico e
de trabalho em que os alunos-actores formam o poral e Vocal). versas montagens teatrais ao longo do curso, sendo voltados para a comunidade: Teatro Universitário
elenco dos alunos-directores, sob a supervisão de A formação especializada em Interpretação Teatral que alguns se tornam bolsistas ou monitores do Candango e projecto Teatro em Hospitais. Ao nível
professores (Atelier de Composição I e II, para visa a formação de actores, entendidos como quem Programa de Iniciação à Pesquisa. das Pós-graduações, o Departamento disponibiliza
a Interpretação; Atelier de Criação I e II, para a “cria, interpreta e representa uma acção dramática, Ao longo do curso, o estudante de Bacharelato é uma linha de pesquisa.
Direcção, com horários simultâneos, para ensaio baseando-se em textos, estímulos visuais, sonoros estimulado a participar das montagens da Com-
das equipas, sozinhas ou acompanhadas por profes- e outros, previamente concebidos por um autor panhia de Teatro da UFBA e de outros projectos Curso de Artes Cénicas
sores). Além disso, os ateliers possuem disciplinas ou criados através de improvisos individuais ou de extensão, além de montagens didácticas em Especialização em Interpretação Teatral
auxiliares, teóricas e práticas, específicas para cada colectivos”. cumprimento de créditos de graduação. Para os ESTRUTURA CURRICULAR: Apesar de a Arte
valência, Laboratório de Técnicas Corporais I e II Também com uma duração de oito semestres, o formandos, a montagem de um espectáculo no Teatral ser o eixo das duas capacitações propor-

cenaberta 10
TEATRO em portugês

cionadas pela UNB – Licenciatura em Educação nicas da UFMG, em 1998, resultou da trajectória homepage@iar.unicamp.br Peixoto Mallet, Interpretação Teatral, Improvisação,
Artística e Bacharelado em Interpretação Teatral iniciada pelo Teatro Universitário (TU) – curso www.unicamp.br Jogos; Rubens Souza Brito, Fundamentos Teóricos
– as Artes Cénicas integram várias outras linguagens: médio, profissionalizante, de formação de actores www.iar.unicamp.br das Artes; Sara Pereira Lopes, Interpretação Teatral,
Circo, Dança, Mímica, Ópera, Performance. Durante – com o objectivo de transformar e modernizar Expressão Vocal;Vânia Sanches Pajares, Técnica Vo-
os quatro anos do curso, os alunos estudam ainda: as actividades teatrais em Minas Gerais. Nos cinco Coordenadora do Curso de Artes Cénicas: cal, Ritmo; Verónica Fabrini de Almeida, Técnicas
Cenografia, Indumentária, Maquiagem, Iluminação. anos de existência, o curso já formou quatro tur- Profª Heloísa Cardoso Villaboim de Carvalho Corpóreas, Laboratório, Práticas Corporais.
A par da formação académica polivalente, é propor- mas, com uma média de 15 profissionais cada uma. – helocardoso@ig.com.br
cionado aos discentes baptismo de cena. Aquando A estruturação do corpo docente, o processo de Coordenador Associado: Prof. Luiz Rodrigues
do aprendizado, várias são as possibilidades dos reconhecimento pelo Ministério da Educação e as Monteiro Júnior
alunos mostrarem em palco a sua arte. Uma
delas é por via do projecto Cometa Cenas, que,
novas directrizes para os cursos de Licenciatura Outras Escolas
desde 1984, ocorre nos fins de semestre. Peças e
provocaram importantes reflexões.
O curso de Artes Cénicas da Escola de Belas
BREVE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA
FORMAÇÃO: O objectivo central da Escola é de Teatro
esboços teatrais, performances, oficinas de teatro
e música, de professores e alunos, têm evidência
Artes da UFMG procura dotar técnica, teórica e
didacticamente o profissional em formação, para
tornar-se centro de desenvolvimento das Artes
Cénicas, contribuindo para a evolução cultural,
no Brasil
pública durante vários dias de apresentação, nas a compreensão das Artes Cénicas em interacção artística, social, económica e política do país. Em BRASÍLIA
salas de aula do novo Complexo das Artes, nos com outras formas de expressão artística e para a simultâneo, visa proporcionar uma formação Fundação Brasileira de Teatro
jardins do campus. inserção delas na sociedade. Desde sua criação, em artística e humanista para que o aluno-artista Faculdade de Artes “Dulcina de Moraes”
1998, o curso tem tentado atender à multiplicidade assuma papel interventor na sociedade. Visa criar www.fbt.edu.br
ESTRUTURA CURRICULAR: Engloba as seguintes de pontos de vista, seja das técnicas do processo também, através de seus laboratórios, um ponto
CEARÁ
disciplinas obrigatórias: criativo, seja da relação entre os elementos com- de intercepção entre as actividades de pesquisa, Universidade Federal de Fortaleza
Psicologia da Personalidade 1, Leitura e Produção ponentes da linguagem cénica. ensino e extensão. Curso de Arte Dramática
de Textos, Oficina Básica de Artes Cénicas 1 e Em termos mais específicos e por via do curso www.ufc.br
2, História do Teatro 1 e 2, Teatro Brasileiro 1 ESTRUTURA CURRICULAR: O curso está dividido de graduação, a Escola propõe-se proporcionar ao
e 2, Literatura Dramática 2, 3 e 4, Introdução à Bacharel em Artes Cénicas um desempenho pro- GOIÁS
nas seguintes áreas: Interpretação, Estudos Corpo- Universidade Federal de Goiás
Encenação, Introdução à Interpretação, Introdução ral, Vocais e Musicais, Teorias do Teatro, Literatura fissional eficaz, à altura do seu estatuto de quadro Escola de Música e Artes Cênicas
à Direcção, Introdução às Técnicas Teatrais, Corpo Dramática, Práticas de Ensino, Conhecimentos familiarizado com as diferentes linguagens cénicas www.musica.ufg.br/cursos.htm#graduacao
e Movimento 1, 2 e 3, Expressão Corporal 1, 2, 3 e Pedagógicos. e teatrais, bem como com os diversos sistemas
4, Voz e Dicção 1, Voz e Movimento, Interpretação Como componentes optativas para o profissional geradores de signos do fenómeno teatral. MINAS GERAIS
1, 2, 3 e 4, Maquiagem, Projecto de Diplomação em em formação, o curso oferece, entre outras, Estu- São metas do curso, proclamadas pela Escola, Teatro Universitário da Universidade
Interpretação Teatral. Federal de Minas Gerais
dos em Sonoplastia, Performance, Conhecimentos receber e formar 25 alunos por ano, concretizar www.ufmg.br/proex/tu/tu.html
Tradicionais, Dança, Estudos em Literatura e Cultura laboratórios (pelo menos um projecto anual em Universidade Federal de Ouro Preto
Alem destas, o curso envolve um grande número de Brasileira. O curso tem ainda um laboratório de cada área). Licenciatura em Artes Cênicas – Instituto de
outras cadeiras de carácter optativo. informática e um acervo de figurinos e de adereços, Objectivo da Escola: além das actividades curricula- Filosofia, Artes e Cultura
que integram a Escola de Belas Artes da UFMG. res, incentivar os alunos a participarem em mostras www.ufop.br
de exercícios cénicos, fóruns de debate, projectos
Universidade Federal de de pesquisa artística, oficinas livres de criação.
PARÁ
CORPO DOCENTE: O corpo docente reúne hoje Universidade Federal do Pará
Uberlândia artistas e pesquisadores reconhecidos em suas Escola de Teatro e Dança
Departamento de Artes Cénicas áreas, o que garante uma formação aprofundada e ESTRUTURA CURRICULAR: O currículo divide-se www.ufpa.br
Av. João Naves d´Ávila, 2221 - Santa Mônica uma orientação para linhas de pesquisa com vista em três grandes blocos: Fundamentos Teóricos das
CEP 38408-100 Uberlândia, MG., Brasil à pós-graduação. O curso conta com a estrutura Artes Cénicas, Práticas Interpretativas e Processos PARAÍBA
Telefone (55) 34 3239-4117/ 4365 Universidade Federal de Paraíba
da Universidade para ampliar as relações tanto de em Criação Artística. www.ufpb.br
secret@demac.ufu.br; secret@ffaces.ufu.br; ensino e aprendizagem, quanto de pesquisa e de
www.fafcs.ufu.br interacção com outras áreas de conhecimento. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DAS ARTES CÉNI- PARANÁ
CAS: Tem como objectivo estimular a curiosidade Universidade Federal do Paraná
Cordenação Curso de Teatro: Prof. Paulo Merisio PROFESSORES DO QUADRO PERMANENTE: epistemológica e o pensamento crítico. Oferece Escola Técnica da UFPR
Ana Lúcia Menezes de Andrade, Anna Karina Cas- ao aluno o contexto gerador de paradigmas, apoi- www.et.ufpr.br/cursos/curso_detalhe.php?id_cur-
DIRECTOR: Luiz Humberto Martins Arantes so=5
tanheira Bartolomeu,Antonio Barreto Hildebrando, ando-se na investigação histórica, filosófica/estética FAP – Faculdade de Artes do Paraná
Arnaldo Leite Alvarenga, Ernani de Castro Maletta, e social/cultural. Integra as seguintes disciplinas: For- – Licenciatura e Bacharelado de Artes Cénicas com
ESTRUTURA CURRICULAR: A estrutura curricu- Eugênio Tadeu Pereira, Evandro José Lemos da mas Espectaculares no Ocidente, Formas Especta- habilitação em Interpretação Teatral.
lar do curso integra um extenso leque de cadeiras Cunha, Fernando Antônio Mencarelli, Francisco culares no Oriente, Formas do Teatro Cómico www.fapr.br
optativas (desde Fotografia à Dança para Teatro, Carlos de Carvalho Marinho, Heitor Capuzzo no Brasil, Formas Épicas do Teatro Brasileiro, Casa da Cultura da UEL – Universidade
do Desenho e Exposição Plástica à Cerâmica, à Fi- Estadual de Londrina
Filho, Leonardo Álvares Vidigal, Luiz Felipe Cabral, Formas do Teatro Dramático no Brasil, Filosofia e www.uel.br/cc
losofia, ao Cinema) e um elenco de cadeiras obri- Luiz Otávio Carvalho Gonçalves de Souza, Luiz História da Arte, Filosofia da Arte, Estética Teatral, Escola Municipal de Teatro de Londrina
gatórias, das quais destacamos: História da Arte, Roberto Pinto Nazário, Maria Beatriz Mendonça, Dramaturgia Moderna e Contemporânea, Formas www.funcart.art.br/teatro.htm
Formas de Expressão e Comunicação Artística I, Maurilio Andrade Rocha, Mônica Medeiros Ribeiro, do Teatro Trágico no Ocidente, Formas do Teatro Universidade Estadual de Londrina
Expressão Corporal (I, II), Prática de Ensino (I, II, Paulo Baptista, Rafael Conde de Rezende, Rita de Cómico no Ocidente, Formas do Teatro Dramático Bacharelado de Artes Cénicas com habilitação em
III,IV), Literatura Dramática (I, II, III), Metodologia Interpretação Teatral
Cássia Santos Buarque de Gusmão, Tânia Mara da e Derivações, História do Teatro, Formas Especta- www.uel.br/prograd/index.php?arq=ARQ
Cientifica (I, II) e Encenação (I, II). Silva Meireles culares no Brasil I, Estudos do Teatro no Brasil, For-
mas Espectaculares no Brasil II, Estudos Teatrais I: PERNAMBUCO
CORPO DOCENTE POR ÁREAS: Área de Teoria: PROFESSORES SUBSTITUTOS: Adriana de Barros Semiologia da Cena, Estudos Teatrais II: A Narra- Universidade Federal de Pernambuco
História e Evolução do Espectáculo, Literatura Ferreira Cunha, Antônio César Fialho de Sousa, tividade no Teatro, Estudos Teatrais III:A Questão da – Departamento de Teoria da Arte e Expressão
Dramática, Dramaturgia e Encenação. Professo- Personagem, Estudos Teatrais IV: Poéticas Cénicas, Artística
Christina Carneiro Streva, Rogério de Souza Silva www.ufpe.br
res: Irley Machado, Luiz Humberto Martins, Yaska Metodologia e Criação em Artes Cénicas, Mono-
Antunes. CONDIÇÕES DE INGRESSO: Actualmente, o grafia, Ética: Legislação e Produção Teatral. RIO DE JANEIRO
Área de processos criativos: Interpretação, Labo- curso recebe alunos recém-saídos do Ensino Escola de Belas Artes
ratório de Teatro, Teatro de Repertório, Indumen- Médio, alunos provenientes dos cursos profissio- PRÁTICAS INTERPRETATIVAS: Tem como objec- Universidade Federal do Rio de Janeiro
tária, Cenografia, Expressão Corporal. Professores: nalizantes da Fundação Clóvis Salgado e do Teatro tivo o desenvolvimento das potencialidades psico- www.eba.ufrj.br/graduacao/home.html
Yaska Antunes, Irley Machado, Paulo Merísio, Ana Universitário, profissionais de outras áreas em busca físicas do actor, visando o refinamento poético de
Carneiro e Renata Meira. SANTA MARIA
de formação específica em teatro e artistas profis- sua expressão artística. Integra as seguintes discipli- Universidade Federal de Santa Maria
Área de pedagogia teatral: Metodologia, Prática de -sionais de Minas Gerais e de outros Estados que nas: Canto para o Actor I e II; Música e Ritmo I e II; – Bacharelado de artes cénicas com especialização
Ensino, Teatro Educação, Teatro Infantil. Professo- desejam titulação de nível superior. Técnicas Circenses I,Técnicas Circenses II,Técnicas em interpretação teatral e direção teatral
res: Renata Meira, Narciso Telles e Vilma Campos A graduação em Artes Cénicas possibilita ao profis- Corpóreas: Dança I e II,Técnicas Corpóreas: Luta I e CAL-Centro de Artes e Letras
Leite. Além destes professores efectivos do curso II, Elementos Técnicos do Corpo I e II, Improvisação: www.ufsm.br
-sional integrar o mercado de produções artísticas
de teatro da UFU, há substitutos : Jorge Farjalla como actor/actriz, na direcção e encenação de O Jogo I e II, Improvisação: O Silêncio I e II, Impro- SANTA CATARINA
Neto (Interpretação Teatral) Wllington Menegaz de espectáculos de teatro e, também, como drama- visação:A Palavra I e II,Técnicas Corpóreas: Danças Fundação Universidade Regional de
Paula e Michele Soares (Pedagogia Teatral – Prática turgo e como produtor. O artista cénico pode, Brasileiras I e II, Expressão Vocal I, II, III e IV. Blumenau
de Ensino). segundo seu interesse, desenvolver especialização www.furb.br
em Iluminação de Espectáculos e em Criação de PROCESSOS EM CRIAÇÃO ARTÍSTICA:Tem como
SÃO PAULO
UFMG - Universidade Federal Sonoplastia. Pode desempenhar, ainda, actividade objectivo a criação cénica, o espectacular, propria-
Universidade São Judas Tadeu – Licencia-
docente e de pesquisa, na Educação Básica e no mente dito, colocando o aluno-actor em diálogo
de Minas Gerais Ensino Superior. com a “visão orquestral” do conjunto cénico,
tura em Educação Artística com habilitação em
Artes Cénicas
Escola de Belas Artes – Departamento de Fotografia, www.usjt.br/cursos/graduacao/index.php
O curso funciona no prédio da Escola de Belas inserida no contexto poético-estético. Integra as
Cinema e Teatro Faculdade Mozarteum – Licenciatura em Edu-
Artes (EBA) – Prédio de Artes Cénicas – da UFMG, seguintes disciplinas: Máscara, Elementos Técnicos
Av. António Carlos, 6627 Pampulha cação Artística com habilitação em Artes Cénicas
Campus Pampulha, e o aluno pode concluí-lo em, no de Artes Visuais I, Interpretação, Gramática da
CEP 31.270-901 Belo Horizonte MG - Brasil www.mozarteum.br/curso_educ_art.asp
mínimo, sete, ou, no máximo, 13 semestres lectivos. Acção Física I e II, Projecto Integrado de Criação Faculdade Paulista de Artes – Licenciatura
Telefone: (55) 31 3499-5385
Anualmente, são admitidos 40 alunos, divididos em Cénica I, II e III. em Educação Artística com habilitação em Artes
sensino@eba.ufmg.br Cénicas
duas entradas semestrais.
colgradart-cen@eba.ufmg.br www.fpa.art.br/graduacao_artes_cenicas.php
CORPO DOCENTE: Alice Kiyomi Yagyu, Artes
www.eba.ufmg.br/teatro.html Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Cénicas; Grácia Navarro, Folclore Brasileiro, Labo-
UNICAMP – Universidade ratório de Práticas Corporais; Heloísa Cardoso
Mesquita Filho” UNESP
www.unesp.br
Curso de Artes Cénicas Estadual de Campinas de Carvalho, Artes Cénicas; Luiz Rodrigues Júnior, Centro Universitário Barão de Mauá – Li-
Instituto de Artes Artes Circences e Cénicas; Marcelo Ramos Lazza- cenciatura em Educação Artística com habilitação
Coordenadora do Curso de Teatro: Mónica Me- Rua Elis Regina, 50 ratto, Artes Cénicas; Márcio Aurélio de Almeida, em Artes Cénicas e Cursos Livres
deiros Ribeiro Cidade Universitária “Zeferino Vaz” www.baraodemaua.br/cursos/curso.php?idCurso=3
Artes Cénicas; Márcio Tadeu Souza, Artes Cénicas; Universidade do Sagrado Coração de
colgradart-cen@eba.ufmg.br Barão Geraldo, Campinas, SP. Maria Lúcia Candeias, História do Teatro, Estética Bauru – Centro de Pesquisa de Pós-graduação da
BREVE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA 13083-970 - Caixa Postal 6159 Teatral; Maria Thaís Lima Santos, Artes Cénicas; Universidade do Sagrado Coração
FORMAÇÃO: A criação do curso de Artes Cé- Telefone: (19) 3289-1510 Fax: (19) 3788-7827 Matteo Bonfitto Júnior, Artes Cénicas; Roberto http://www.usc.br

cenaberta 11
SET
Semana
das Escolas
de Teatro
hora de balanço *
Depois da festa, em hora de balanço da Semana das Na pluralidade, no quadro de um Festival em que os João França), Escola Superior Artística do Porto (com
Escolas de Teatro portuguesas, Festival SET, Francisco estudantes mostraram o seu trabalho e viram o dos ou- “O Fabricante de Máscaras” de Roberto Merino), Uni-
Beja, director da ESMAE, está radiante: “O balanço é tros,“local de encontro entre as escolas profissionais e versidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (com “O
francamente positivo, acho até que excedeu as expec- as escolas superiores, que muitas vezes andam de costas Poço” de João Manso), Academia Contemporânea do
tativas. A organização funcionou na perfeição. E foi viradas”, o SET passou pelo Teatro Helena Sá e Costa, Espectáculo Teatro do Bolhão (com “Rapsódia Vicen-
decisivo abrir o Festival à cidade.” pelo Rivoli, pelo Teatro Carlos Alberto,Teatro do Bolhão, tina” dramaturgia de textos de Gil Vicente por Diniz
O SET foi uma aposta alta da ESMAE (a escola pelo Pinguim Café, abriu-se à cidade. Deu-se a ver. Foi Jacinto), Escola Superior de Artes e Design das Caldas
organizadora do Festival) a alvoroçar o Porto de 10 a visto. O bom acolhimento e os resultados tornaram da Rainha (com “Cara de Fogo” de Marius Von Mayen-
16 de Julho de 2006. Apesar dos altos níveis de con- imperativa a reincidência: “A meta – diz Francisco Beja burg), Balleteatro Escola Profissional (com “Exercício
fiança no desempenho da Comissão Organizadora e – é fazer o Festival de dois em dois anos, com outras n.º 6 – Auto Acusação” de Peter Handke), Escola Supe-
da meticulosa preparação do evento, integrando desde escolas a tomarem a iniciativa, de forma a que isto vá rior de Teatro e Cinema (com “Os Cegos” a partir de
o início o grosso das nossas escolas de Teatro numa rodando e passando por diversos pontos do país.” Com “Les Aveugles” de Maurice Maeterlink).
articulação em rede, estas coisas sempre envolvem espaço então para as escolas de outras geografias de Revelados os participantes, uma conclusão se ex-
riscos. Daí que, enfim, Francisco Beja se confesse Língua Portuguesa? “Essa participação seria extrema- trai: nos palcos do SET não estiveram as Escolas todas.
aliviado, confiante: “Acho que os próprios teatros da mente interessante. A lusofonia será caminho que nós Os ausentes, “só por circunstâncias deles é que não
cidade compraram a ideia do Festival e a reconheceram todos deveremos fazer.” conseguiram estar”. Que, de resto, afiança Francisco
importante. E gostaram de acolher as escolas, os jovens Mas, desde logo, mesmo que só em Portugal, es- Beja, há um entendimento generalizado e assumido “da
artistas, aqueles que virão a ocupar esses espaços daqui tas iniciativas são, para o director da ESMAE, de uma necessidade disto, seja das Escolas Profissionais, dos
a uns anos como palco para as suas coisas.” grande importância: “Criam cumplicidades entre os Politécnicos, das Universidades.Todas as instituições que
Nesta edição do SET, além de exposições, conferên- participantes, os alunos, os estudantes. Conhecem-se, foram contactadas pela organização do Festival disseram
cias, debates, conversas, foram muitos os espectáculos e conhecem o trabalho uns dos outros, trocam números à partida que sim, que queriam vir, que tinham toda a
exercícios apresentados pelas Escolas, outros assinados de telefone, cromos.” Que, nesta profissão e nos dias vontade de vir, que era importantíssimo fazer isto, que
pelos estudantes, numa espécie de Festival Off. “Houve que correm: “Ai deles sozinhos”. era importantíssimo participar e continuar.”
um filão principal, que tem a ver com as escolas, e de- Isto dito, importante é inscrever aqui o nome das
pois, a pretexto disso, houve – explica Francisco Beja Escolas presentes em palco, e suas peças: Escola Su-
– jovens artistas que se meteram com as suas coisas perior de Música e das Artes do Espectáculo (com “A
e a quem foi dada oportunidade de as apresentar e as Anunciação a Maria” de Paul Claudel), Escola Superior
* Para outras cenas e considerandos, remetemos o leitor para
partilhar neste contexto”. Apurados os números, nos de Educação de Coimbra (com “Peer Gynt” de Henrik o texto integral da nossa entrevista (18 de Julho de 2006) ao direc-
diferentes desempenhos, gente de palco envolvida no Ibsen), Conservatório – Escola Profissional das Artes da tor da ESMAE, Francisco Beja, publicada na íntegra no cenaberta,
SET rondou as três centenas. Madeira Eng. Luíz Peter Clode (com “O Emigrante” de edição on-line.

Rapsódia Vicentina, Academia Contemporânea do Espectáculo Exercício nº6 - Auto- Acusação, Balleteatro Peer Gynt, Teatrão
Augusto Baptista

Augusto Baptista

Paulo Abrantes

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