Ação: CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO N.º do Processo:
0002546-06.2019.8.03.0001 Audiência Real Audiência Simulada
Relatório
EMENTA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE
OMISSÃO, OBSCURIDADE, CONTRADIÇÃO OU ERRO MATERIAL NO ACÓRDÃO EMBARGADO. EMBARGOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS.
Os embargos declaratórios têm função precípua de integrar o julgado,
afastando omissão, contradição, obscuridade ou erro material, conforme dispõe o art. 1.022 do CPC. Nos autos questionados , o embargante, a pretexto de ventilar um dos vícios apontados, requer, em suma, a rediscussão do mérito, para o fim de modificar o desfecho do julgamento. Acontece que o embargos de declaração não se presta a rediscutir matéria já enfrentada pelo acórdão embargado, mormente quando este não padece de qualquer vício que justifique o manejo desta espécie recursal. Logo presta-se a dirimir divergência interna do julgado, isto é, entre seus fundamentos ou entre os fundamentos e a decisão tomada, o que não se verifica no caso. Não sendo contraditório o acórdão que contraria o interesse da parte vencida no recurso. Desse modo, impõe-se o não acolhimento dos embargos de declaração.
SÚMULA
A TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS DO ESTADO
DO AMAPÁ, à unanimidade, conheceu e rejeitou os embargos de declaração, nos
Rod. Juscelino Kubitschek, 501, Jardim Equatorial.
CEP: 68.900-002, Fone: 3198-0536 termos do voto do relator. Participaram do julgamento os Excelentíssimos Senhores Juízes LUCIANO ASSIS (Relator), CESAR SCAPIN (Vogal) e MÁRIO MAZUREK (Vogal).
Macapá-AP, 26 de junho de 2019.
Estagiária: CAMILA RABELO DE OLIVEIRA
Rod. Juscelino Kubitschek, 501, Jardim Equatorial.