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CIANORTE – PARANÁ
JULHO – 2014
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CIANORTE – PARANÁ
JULHO – 2014
ii
AGRADECIMENTOS
iii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................5
2. SITUAÇÃO PROBLEMA .................................................................................................................7
3. OBJETIVOS .....................................................................................................................................7
3.1. GERAIS ....................................................................................................................................8
3.2. ESPECÍFICOS .........................................................................................................................8
4. JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................................9
5. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 10
6. RESULTADOS .............................................................................................................................. 13
7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................................... 19
8. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 22
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 23
ANEXOS ............................................................................................................................................... 24
iv
5
1. INTRODUÇÃO
Com a evolução do trabalho, das pessoas e o avanço da globalização, surgiram novas formas
de trabalho, porém a Segurança do Trabalho se aplica a todas as atividades trabalhistas como forma
de prevenção de acidentes.
Os objetivos desta pesquisa estão representados no terceiro capitulo, onde são definidos o
objetivo geral e os específicos, ou seja, comprovar a efetividade da CIPA.
A justificativa para a elaboração desta pesquisa encontra-se no quarto capitulo. Foi elaborado
devido ao interesse do pesquisador sobre o tema e também pela sua importância para as empresas,
professores, profissionais e estudantes da área de segurança do trabalho.
O sexto capitulo, encontra-se os resultados obtidos com a pesquisa e a análise dos mesmos.
O sétimo capitulo apresenta todos os textos bibliográficos que serviram de apoio para a
elaboração da pesquisa e da análise dos resultados.
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2. SITUAÇÃO PROBLEMA
Com certeza a CIPA é uma melhor forma de proteger a vida e a saúde dos trabalhadores,
uma vez que a mesma é composta pelos próprios trabalhadores, ou seja, eles sabem que risco é
passivo de prejudicar a saúde deles, é claro que é obrigação da empresa também treina-los para
identificar tais riscos.
3. OBJETIVOS
3.1. GERAIS
1.2. ESPECÍFICOS
- Elaborar um questionário contendo questões claras e objetivas, para que possam possibilitar
o levantamento de dados para a elaboração de gráficos quantitativos;
- Revisão bibliográfica;
- Pesquisas bibliográficas;
4. JUSTIFICATIVA
O estudo contribuirá para uma melhor compreensão de como é a situação atual de uma
empresa do noroeste do estado do Paraná, em relação a CIPA, desmembrado entre suas
representações.
De modo pratico espera-se que o estudo possa proporcionar maiores conhecimentos na área
de segurança do trabalho e especificamente na implementação e funcionamento da CIPA que será
realizado através de levantamentos de dados por meios de questionários e entrevistas.
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5. METODOLOGIA
II. Definir o número de funcionários a ser questionados tendo como base o número total
de funcionários da empresa e sua disponibilidade.
Será realizado também entrevistas com TST, visando obter suas opiniões.
6. RESULTADOS
O Sr. Cristiano Ortega relata que as empresas de grande porte, realmente apoiam a CIPA em
suas atribuições, principalmente em relação aos problemas sugeridos pelos cipeiros nas reuniões
ordinárias, por outro lado, relata que os cipeiros em seu ponto de vista não colaboram efetivamente
nas ações organizadas pela comissão, diz ainda que a maior parte destas ações inclusive o
preenchimento da ata de reunião, muitas vezes são feitas pelo próprio TST, ou outro membro do
SESMT.
Já o Sr. Alessandro Reis relata que considerando-se a nossa região (noroeste do estado do
Paraná), onde que por meio de seu próprio conhecimento, de colegas de profissão e outras pessoas
da área de segurança, o mesmo acredita que as empresas deixam a desejar em relação ao apoio a
comissão, pois as mesmas, em sua grande maioria somente elaboram a CIPA porque é uma
obrigação legal. Sobre a participação ou não dos cipeiros nas atividades da comissão, diz que os
mesmos cumprem com suas obrigações dentro da CIPA, porém ressalta que esta questão depende
muito da empresa e também dos treinamentos que são ministrados aos cipeiros antes de sua posse.
Outro ponto referido é sobre as fiscalizações, que segundo ele, é insuficiente. Continuando, o mesmo
fez uma comparação da região noroeste do estado do Paraná com a região metropolitana de São
Paulo, onde os empregadores são mais “preocupados” com a segurança do trabalho devido a
fiscalização mais ativa.
Com a entrevista pode-se observar que segundo os mesmos, as empresas importam-se mais
com os riscos apresentados pelos cipeiros do que para a implementação da comissão, essa atitude
deve-se principalmente por ser obrigatória a constituição da CIPA, porém com insuficiência de
fiscalização, é importante ressaltar também que a eficácia de uma CIPA depende muito da escolha
do Presidente por parte do empregador, pois o mesmo é quem deve “comandar” a comissão.
Com a pesquisa realizada com 27 (vinte e sete) entrevistados, sendo 7 (sete) membros da
CIPA e 20 outros trabalhadores não pertencentes a comissão pode-se chegar a muitas conclusões
sobre o tema estudado, o resultado da pesquisa está dividido entre membros da CIPA e não
membros, respectivamente.
A primeira questão aos membros da CIPA foi se os mesmos gostam de ser cipeiro (gráfico 1,
anexo), onde dos 7 (sete) apenas 1(um) assinalou que não gosta. Esse mesmo cipeiro já participou
de outras 3 (três) gestões da CIPA e conta com mais de 6 (seis) anos na empresa, porém, houve
controvérsia, pois, quando questionado se considera-se um bom cipeiro, respondeu que sim.
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Gráfico 2
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Pode-se observar também que, todos os entrevistados se consideram bom cipeiro, porém a
maior parte deles (5) já faltaram em alguma reunião da CIPA sem informar a empresa (gráfico 2).
Observando-se que cinco membros já faltaram na reunião da CIPA sem informar a empresa,
conclui-se que os mesmos deixaram de cumprir com suas responsabilidades ao não informar o
SESMT sua falta. Quando se estava aplicando o questionário ouviu-se relatos que os motivos da falta
foram por esquecimento e até mesmo por falta de informação.
Todos assinalaram que sabem suas atribuições e que é liberado para participar das reuniões
da CIPA (gráfico 3, anexo), ou seja não há justificativa para acusar a empresa por falta de
treinamento (gráfico anexo).
Das entrevistas sobre a contribuição dos cipeiros nas reuniões da CIPA, houve um resultado
muito significativo. Todos responderam que contribuem com informações importantes nas reuniões,
como exemplo: 4 (quatro) responderam que já relatou alguma situação de risco ao SESMT para a
paralização de uma máquina ou atividade (gráfico 4, anexo). Os demais (3) estavam em sua primeira
gestão da CIPA, a pouco mais de 5 (cinco) meses.
Pode-se observar que o sistema de gestão da CIPA funciona bem, pois, durante a aplicação
dos questionários, o acompanhante do entrevistador, Engenheiro de Segurança, Sr. Fernando,
relatou que há critério da gestão da segurança em que haja representantes de todos os setores da
empresa.
Sobre o mapa de riscos, que é uma das atribuições da CIPA em colaborar com o SESMT em
sua elaboração obteve-se um resultado muito interessante, observa-se o gráfico a seguir (gráfico 5).
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Gráfico 5
7
0
SIM NÃO
Este resultado é muito animador, pois, muitos profissionais da área de segurança do trabalho
relatam que muitas vezes o SESMT elabora o mapa de risco sem colaboração dos cipeiros.
O membro que respondeu que não participou na elaboração do mapa de risco, está no grupo
de trabalhadores de 01 (um) a 5 (cinco) anos na empresa e, esta é sua primeira gestão, apesar de
não ter sido possível obter a informação de quando foi feito o ultimo mapa de riscos ou a revisão do
mesmo, é possível que este membro, não tenha participado da reunião que se tratou da revisão do
mapa de riscos, com uma ressalva de que é o membro com menor tempo de empresa.
Gráfico 6
0 1 2 3 4 5 6 7 8
NÃO SIM
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Durante a aplicação dos questionários dentro do ambiente industrial, observou-se que a placa
de indicação de dias sem acidentes (elaborada pela CIPA) estava com 362 dias sem acidentes, ótima
situação.
Outra observação importante é de que a maior parte dos membros pertencentes a CIPA é de
idade de 30 a 49 anos, que teoricamente são mais experientes na atividade consequentemente
apresentam um perfil de maior responsabilidade. E dos sete entrevistados apenas 2 (dois) tem mais 6
(seis) anos na empresa.
A primeira questão foi se os mesmos sabem o que faz a CIPA dentro da empresa, 100%
responderam que sim (gráfico 8, anexo), porém durante a aplicação observou-se que a maior parte
das respostas eram relacionadas somente a “prevenir acidentes”, uma vez que a CIPA tem como
objetivo além de prevenir acidentes, promover um ambiente mais seguro e agradável.
A maior parte dos entrevistados (90%) obedece as recomendações dos TST e dos cipeiros
(gráfico 9), porém um entrevistado respondeu que não, observou-se que este, também, até o
momento não havia recebido recomendações de cipeiros ou TST.
Gráfico 9
0 5 10 15 20
NÃO SIM
17
O gráfico (gráfico 10) abaixo indica que 70% dos entrevistados já indicaram alguma situação
de risco a CIPA.
Gráfico 10
16
14
12
10
0
SIM NÃO
Os 30% restante contam com pouco tempo de empresa, podendo ser uma justificativa para a
falta.
Em relação a eleição da CIPA, especialmente a votação, 75% dos não cipeiros votaram na
última eleição (gráfico 11), 4 dos que não votaram não é possível saber o motivo, porém um deles
Gráfico 11
16
14
12
10
0
SIM NÃO
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Observou-se que conforme o dito pelo Sr. Fernando há sim um rodizio de membros na CIPA,
pois dos 20 entrevistados 9 já participaram de alguma reunião (gráfico 12).
Gráfico 12
0 2 4 6 8 10 12 14 16
NÃO SIM
Com a análise do gráfico acima pode-se observar que dos 70% que nunca participaram da
comissão, 3 (três) trabalhadores já participaram de alguma reunião, podendo ser por necessidade
sua presença devido a reunião se tratar de seu setor especificamente ou por algum incidente.
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7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A CIPA, que segundo Neto (2013) [...] surgiu apartir da Revolução Industrial, na segunda
metade do século XVIII devido a chegada de maquinas nas empresas e o aumento do número de
lesões pag. 41[...]. No ano de 1921 um comitê de estudos sobre medicina e segurança do trabalho
definiu medidas não obrigatórias e dentre elas uma comissão que posteriormente daria origem a
CIPA.
Neto (2013):
É importante ressaltar que o estudo baseou-se na CIPA, ou seja, área industrial, todos os
entrevistados que participaram da pesquisa pertencem a indústria, seja cipeiro ou não.
Observa-se que o presente estudo está baseado em apenas parte das atribuições da CIPA e
dos cipeiros, não está mencionado as atribuições que não foram estudadas.
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A CIPA como se pode observar é regada de tarefas e ações que são indispensáveis para qualquer
empresa e o item 5.17 da NR-5 diz que:
Obviamente que existem dificuldades para cada membro cumprir seu papel exatamente como
exige a lei em primeiro mandato, deve-se ter o bom senso de que os mesmos não realizam apenas o
trabalho de cipeiros, mas também suas tarefas normais, a CIPA [...]é uma forma de promover um
ambiente de trabalho mais harmonioso e seguro pag. 77[...], conforme Neto, e para atingir esse
propósito é necessário que cada parte tenha o caráter de lutar pelo interesse de todos, porque uma
vez que o trabalhador se candidata ou é indicado a cipeiro, deve saber que está assumindo um papel
extremamente importante, pois pode salvar a sua vida e a de seus companheiros, mas é claro que o
empregador também irá lucrar com isso, todo o dinheiro investido em segurança de maneira geral,
retornará com um melhor rendimento de seus colaboradores.
8. CONCLUSÃO
Outro ponto a ser destacado é a participação da maior parte dos cipeiros na elaboração ou
modificação do mapa de riscos, uma vez que os mesmos devem ser informados de qualquer
modificação no ambiente de trabalho.
Observou-se também que há um conhecimento bom sobre a CIPA por parte dos outros
trabalhadores com mais de um ano de empresa, sendo o sistema de rodízio ou abrangência
empregado na instituição para a elaboração da comissão e as orientações dadas pelos cipeiros os
principais motivos.
Com todo o estudo realizado chegou-se à conclusão de que a CIPA funciona e é eficaz na
empresa estudada, e que a mesma utiliza-se de mecanismos para promover o melhor funcionamento.
Os cipeiros tem uma grande participação nos assuntos relacionados a segurança do trabalho e os
trabalhadores não pertencentes a comissão relativamente conhece o funcionamento da CIPA e
recebem orientações sobre prevenção de acidentes e levantamento de riscos.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
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