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Aprofundar a existência do homem e a inteligência da fé.

“Fides et Ratio” a 13ª encíclica do papa Joao Paulo II, afirma que há um vazio de pensamento na
sociedade moderna, logo, o filósofo deve agir de acordo com suas verdades, mas, seguindo o ponto
de encontro e confronto entre o pensar teológico e filosófico, que é a revelação cristã.
A razão é utilizada para os teólogos buscarem conhecimento acerca do mundo e professar os
sermões bíblicos.

Patrística, Santo Agostinho e a influência de Platão, filósofo racionalista. Teoria da iluminação divina.
Determinismo divino. Alegoria da Caverna, dentro é desconhecimento e fora é a busca pela razao.

Deus nos concedeu a razao para compreendermos a sua palavra e propagar ao próximo.
A BUSCA PELA VERDADE MÚTUA: A COMPLETUDE ENTRE FÉ E RAZÃO
A concepção de rivalidade instituída entre fé e razão afastou o ser humano do
entendimento e da busca pela conciliação. Paralelo a isso, o filósofo grego Platão abordou a
teoria da Alegoria da Caverna, a qual retrata como o conformismo ao que é posto pode levar à
alienação, ao passo que o interior da caverna revela a ignorância e o senso comum, enquanto o
exterior demonstra a aquisição do conhecimento e racionalização das coisas mundanas. Nesse
sentido, nota-se que os indivíduos apoiadores do conflito entre filosofia e teologia habitam no
interior da caverna, nas sombras, norteados de preconceitos. Contudo, para retirar as correntes
que aprisionam o ser humano dessa dualidade é necessária a união entre a fé e a razão.
Assim, verifica-se que a razão humana possui a capacidade de promover a indagação e o
encontro de diálogos entre crentes e ateus, os quais buscam a origem das coisas, mas é por
meio da fé que é explicada, caso contrário, o embate entre as duas ideologias pode ocasionar a
eliminação mútua. De acordo com o papa João Paulo II na sua 13ª encíclica, “Fides et Ratio”,
ele afirma que há um vazio de pensamento na sociedade moderna, que só pode ser preenchido
com a incorporação da fé na busca pela verdade dos filósofos contemporâneos e da sociedade.
Sob tal ótica, o pensamento do clérigo busca unir a fé e a razão, que foram isoladas pelas
atitudes dos homens, que ao longo do tempo não aprofundaram o estudo sobre a ligação entre
as ideologias, as quais juntas promovem a busca pela verdade.
Ademais, o filósofo grego - integrante da escola medieval patrística - Santo Agostinho, instituiu
a conciliação entre a filosofia com a teologia, a partir da análise do uso da razão para alcançar
a fé, a religião para iluminar a razão e a racionalidade para esclarecer os conteúdos da fé. Nessa
perspectiva, observa-se que Agostinho, em sua teoria, buscava demonstrar que só a razão não
é suficiente para orientar o homem, e somente é completa com a fé.
Diante disso, o homem consegue sair da sua bolha de pensamento ao compreender que a
totalidade é findada com a união entre a fé e a razão, e que a separação promove o conflito sem
desfecho. Sendo assim, a conciliação é a passagem do homem para o exterior da incompreensão
humana.

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