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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade não acrescentar uma nova linha de pensamento sobre
a Carta Encíclica FIDES ET RATIO, mas apenas a função de expor alguns pontos que de
modo particular, chamaram-me a atenção. É um breve tarefa sobre os capítulos IV, V, VI, e
VII, que tem por finalidade tratar da relação entre Fé e Razão, discutindo e esclarecendo
alguns pontos principalmente se pode ou não Filosofia e Teologia caminhar juntas.
Após essa distinção, suja pergunta dos pontos fé e razão podem caminhar juntas
interroga o sumo pontífice João Paulo Segundo no capítulo 4 desço encíclica responde esse
questionamento de modo muito claro, utilizando-se da forma como os primeiros cristãos
anunciavam a mensagem Divina.
Vê-se de forma explícita que desde os primórdios há uma relação entre a revelação
Divina e razão humana. Os primeiros cristãos correlaciona uma com a outra, de modo a,
corroborar com o entendimento do seu discurso missionário.
O Santo Papa, pontua a filosofia como um caminho que pode levar a verdade,
contribuindo assim, a partir de sua verdadeira essência com anúncio profético da Igreja,
contudo ele acentua que a mesma recessusitar o seu verdadeiro espírito investigativo.
João Paulo II no parágrafo (47), faz referência a uma filosofia marginal, que perdeu
sua essência, de refletir sobre a vida e se voltaram apenas para interesses adversos. “[...] essas
formas de racionalidade são orientadas, ou pelo menos orientáveis, como « razão instrumental
» ao serviço de fins utilitaristas, de prazer ou de poder”
Por fim, sem dúvidas Fé e Razão se correspondem e uma necessita da outra para que
se tenha uma maior veracidade e não venham a caminhar por tráfegos errôneos e equivocados.
Assim, o Papa concluí esse capítulo fazendo de antemão uma ligação ao próximo,
destacando a colaboração dos princípios filosóficos, aos princípios da Igreja que deve acender
aos princípios da razão.
Não dúvidas de que a ação do Magistério sobre tais pensamentos filosóficos é para que
se evite algo maior, por exemplo um novo rompido na Igreja ou uma perseguição contra a
mesma levando o povo a acreditar que a Igreja não seja Divina.
Com tudo isso, a Igreja é Mãe e vê a filosofia com bons olhos por isso busca por meio
de intervenções não excluí-la, mas aperfeiçoá-la. É nesse sentido que o Papa se expressa no
parágrafo (57): “O Magistério, porém, não se limitou a pôr em destaque os erros e desvios
das doutrinas filosóficas. Mas, com igual cuidado, quis confirmar os princípios fundamentais
para uma genuína renovação do pensamento filosófico, indicando mesmo percursos concretos
a seguir”.
É importante citar que a filosofia exerce a interação muito grande em assuntos teologal
e eclesial, sendo suporte para questões voltadas ao ser humano.
Por fim, vemos que é necessário que tenha de modo contundente uma interação entre
Teologia e a Filosofia, contudo ambas não podem perder suas características, muito menos
suas essências, por outro lado, a Teologia não pode se subjulgar apenas por correntes
filosóficas. E assim terminar o Santo Padre esse capítulo no final do parágrafo (79): “Mais
uma vez, encontramos nos Padres a lição que nos guia nesta convicção: « Crer, nada mais é
senão pensar consentindo [...]. Todo o que crê, pensa; crendo pensa, e pensando crê [...]. A fé,
se não for pensada, nada é ». [ 95] Mais: « Se se tira o assentimento, tira-se a fé, pois, sem o
assentimento, realmente não se crê ». [ 96]”
No VII e última capítulo desse breve trabalho, que como disse é apenas a acentuação
de alguns pontos mais relevantes dessa brilhante obra. Busca mostrar que a Igreja mediante o
cenário atual em que se vive mais do que nunca deve estar mais ativa e atenta a tudo o que
acontece.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sem dúvidas estamos diante de uma obra prima, que revigora nossa alma e preenche
de sabedoria o conhecimento. Está encíclica é uma para o qual, leva-nos a reflexão ao
homem, o mesmo que Cristo derramou seu próprio Sangue. Esta obra, não é para ser encarado
como um livro qualquer, mas é para ser estudada e aprofundada.
Neste breve trabalho está apenas uma minúscula parcela do que essa Encíclica pode
revelar. Fé e Razão, podem sim caminhar de mãos dadas, de modo que, uma respeite o
detrimento da outra. Lembrando que, a Teologia não pode mendigar o conhecimento que a
Filosofia propõe. A Igreja deve ser sempre atual, está atenta aos acontecimentos e
principalmente dar uma resposta á luz da Divina Revelação, Tradição e Magistério, podendo
se valer de meios filosóficos.