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Crase
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LÍNGUA PORTUGUESA
CRASE
Livro Eletrônico
LÍNGUA PORTUGUESA
Crase
Prof. Elias Santana
SUMÁRIO
1. Preposição (Por Regência) + Artigo............................................................6
2. Preposição (Por Regência) + Pronome...................................................... 13
3. Locuções Femininas............................................................................... 16
4. Mais Alguns Casos Especiais.................................................................... 19
5. Algo Muito Especial: o Paralelismo Sintático............................................... 19
Resumo.................................................................................................... 22
Questões de Concurso................................................................................ 23
Gabarito................................................................................................... 34
Gabarito Comentado.................................................................................. 35
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Prof. Elias Santana
ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura –
pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição,
na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque
em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF,
além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra
aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ade-
mais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão,
recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
sinal indicativo de crase! Se fizermos uma pesquisa entre os brasileiros sobre qual
tópico da língua portuguesa oferece maior dificuldade, a crase ganhará com sobras!
Primeiramente, quero te fazer entender o que significa crase. Para isso, preci-
O trecho acima foi retirado da música Tent’entender, composta por Duca Lein-
decker e Humberto Gessinger. Ele servirá para que eu explique a origem da crase.
divisão é fonético. Por isso, quando uma palavra termina em vogal, e a próxima
começa com vogal, conta-se uma única sílaba poética. Além disso, a contagem ter-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 ---
Ten te en ten der a mi nha i ro ni a
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so eneassílabo). Quero que você olhe com carinho para as sílabas 2 e 7. Veja que,
nelas, a vogal que termina uma palavra e a que inicia a próxima se encontram.
Isso ocorre porque, foneticamente, os sons vocálicos se unem! Faça um teste: leia
encontram são diferentes (como na sílaba 7), chamamos de elisão. Quando as vo-
gais que se encontram são iguais (como na sílaba 2), chamamos de crase.
“Importamos” essa noção para os estudos gramaticais, uma vez que algumas fusões
som do a. Para sinalizar essa mistura, usamos (`), conhecido como acento grave.
Para a gramática, essa fusão é ainda mais delimitada. Só ocorre entre preposi-
Pronomes
Preposição
relativos
Mas, agora, precisamos discutir um outro ponto: você sabe diferenciar as ocor-
rências do a? Isso é mais que fundamental! Eu até digo mais: muitas pessoas não
sabem o assunto crase por não saberem morfologia! Isso mesmo! O PDF 1 é pré-
tivamente. Em 2, a palavra destacada não pode ser artigo (por não acompanhar
ser substituído por aquela. Em 3, o vocábulo destacado não é artigo (pois não
re a nenhum substantivo). Nesse caso, o “a” é uma exigência do verbo “doar” para
de uma preposição.
Sem esse conhecimento – que é simples –, você jamais será capaz de entender
crase! Temos um defeito: quando estamos diante de uma questão sobre crase, o
nosso hábito nos faz olhar para o acento grave, o que é um erro! O acento é uma
nam (ou não) a ocorrência do acento! Você está preparado(a) para isso?
3. Locuções femininas.
1
A preposição por regência ocorre quando um vocábulo (que pode ser um verbo, um substantivo, um adjetivo
ou um advérbio) exige a presença de uma preposição para introduzir o seu complemento. É importante que
você tenha duas informações claras:
• Nem toda preposição é exigida (nas locuções, por exemplo);
• Não só o verbo exige preposição.
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Chegou a hora! Sei que, ao fim deste PDF, você estará pronto para acertar mui-
Para saber analisar esse caso, você precisa seguir os seguintes passos:
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1º) A forma verbal “se referiu” exige a presença da preposição a para intro-
a presença do artigo.
de artigo?
você deve colocá-lo na posição de sujeito de uma outra oração. Um sujeito não
pode ser preposicionado, mas pode ser iniciado com um artigo. Basta testar:
vo. A depender do texto, o sentido entre essas orações pode ser diferente (sem
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praticar bastante!
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dizer que o artigo é facultativo, podemos afirmar que o acento grave também
• Cuidado com as generalizações! Você vai ouvir dizer que os pronomes de-
pronome indefinido (“outra”) que faculta a presença do artigo! Por isso, antes
mente em relação a aspectos que dão margem a uma série de deformações e es-
dar início ao debate sobre uma série de inovações com chance de valerem já para
as próximas eleições.
(R.4) por à uma série, dado o caráter facultativo do emprego do sinal indicativo
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Certo.
gatório.
Errado.
complemento. Por isso, retirar o acento grave significa abrir mão da preposição e
entretanto em “Devido as suas limitações físicas” o acento grave não foi emprega-
Errado.
truções seriam devido a suas limitações físicas (só com a preposição) ou de-
vido às suas limitações físicas (com a preposição e o artigo). Empregar apenas
“as” significa abrir mão da preposição e manter apenas o artigo, o que é incorreto.
uma vez que o emprego do acento grave indica a ocorrência de artigo a, feminino
ainda maior do poder nas mãos dos soberanos, reis absolutos, que, sob o peso de
sua autoridade, unificaram os diversos feudos e formaram vários dos Estados mo-
dernos que hoje conhecemos. Exceção a essa regra foi a Inglaterra, onde, já em
1215, o poder do rei passou a ser um tanto limitado pelos nobres, que o obrigaram
a pedir autorização a um conselho constituído por vinte e cinco barões para aumen-
tar os impostos.
no “a”.
Errado.
de energia limpa do mundo, mas esse modelo, que começou a ser desenhado há
mais de quarenta anos, tem-se mostrado cada vez mais vulnerável às mudanças
climáticas.
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Errado.
No texto original, perceba que foi empregada a preposição “a” (exigência de “vulne-
que a questão quer saber é se o artigo é facultativo. Veja comigo o teste do sujeito:
O
.
BS
PR .
RB
RB
EP
.
J.
T.
O
O
R
AD
SU
AR
VE
VE
PR
PR
PR
PP
Como você pode constatar, há uma preposição “com”, exigida pelo adjetivo “pa-
.
BS
J.
AD
SU
• Eu comprei uma casa diferente da que você possui.
de a
PRO. DEMONS. SUBS.
PREP.
J.
AD
SU
a a
PRO. DEMONS. SUBS.
PREP.
resultado será:
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entre a preposição a e aquele (essa palavra se inicia com o mesmo som da prepo-
sição). Agora você percebe por que é importante entender o que é o fenômeno da
crase? Você domina a lógica do processo, e não uma mera memorização de formas.
Há ainda o caso de fusão da preposição a com os pronomes relativos a qual e
as quais. Mas falaremos melhor sobre isso no próximo PDF, que é quando vou te
explicar detalhadamente o que é um pronome relativo!
Certo.
Pela construção textual, percebemos que a crase ocorre em função da fusão en-
tre preposição (exigida por “semelhante”) e pronome demonstrativo (que retoma
“configuração territorial).
Errado.
Quando a questão cita que o sinal indicativo de crase foi empregado em razão da “su-
bordinação sintática à forma verbal ‘vem conseguindo’”, ela quer dizer que “vem conse-
guindo” é responsável por exigir a preposição! Todavia, a crase foi empregada porque
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3. Locuções Femininas
o prazo foi vendido (o objeto da venda); em 5, “a prazo” é o modo como a venda foi
+ substantivo.
lhor dizendo: o vocábulo “a” é uma preposição ou artigo? Temos uma certeza: a
pode ocorrer quando o núcleo da locução for feminino. Mas concorda comigo que
seria muito mais complicado ter de ler a oração, analisar se há ambiguidade para
decidir sobre o emprego do acento grave? Por isso, a gramática definiu que, em
dos” serve para introduzir a locução adverbial “à frente dos demais corredores”; em
10, a locução conjuntiva “à medida que” foi usada para indicar proporção (quanto
que Renato Russo veio à redação do Correio” e “À época, a Plebe era a mais fala-
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Letra a.
As duas primeiras orações estão ligadas ao caso 1 de crase: “ligado” exige a pre-
caso de locução com núcleo feminino (por isso, o emprego da crase é obrigatório)!
vo “camarão”. Sei que “Rio de Janeiro” é masculino, mas temos implícita a expres-
obrigatória!
que algo é feito conforme o estilo de alguém ou de alguma região. Por isso, em
“comi um frango a passarinho”, não há crase, pois passarinho não é pessoa ou lu-
gar. “a passarinho” é uma locução adjetiva com núcleo masculino e dispensa o uso
do artigo.
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a) a e às.
b) à e às.
c) a e as.
d) à e as.
e) a e a.
Letra a.
Essa questão envolve paralelismo sintático. Veja que a expressão “de quarta-feira
a domingo” é única, não divisível (não há sentido usar só “de quarta-feira”, por
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posição + artigo.
homem. (certo)
(certo)
(errado)
mem. (errado)
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RESUMO
Conforme afirmei no início deste PDF, o assunto crase é um dos mais esperados
acertar quase inconscientemente. Mas é preciso que você tenha paciência e dedi-
cação. Dos casos apresentados, o mais cobrado em provas é o primeiro. Você deve
dominá-lo bem!
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QUESTÕES DE CONCURSO
texto modificadas.
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.
língua é
lação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido de-
b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos
mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-
c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à
reivindicar que nos seja atribuido o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-
d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada
positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse
a coerência entre seus ideais e ações.
e) Uma atitude contemporizadora pode ser equivocadamente interpretada como
exemplo de fraqueza, à medida que o comportamento combativo tem sido preco-
nizado à obter resultados mais imediatos.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar
árvore.
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de à controlar propositadamente.
c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de cruzar
fronteiras.
9. (2016/TRT 23ª)
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de
creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entráva-
mos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no
chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as es-
cadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.
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Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-
nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à
meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-
tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que
alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa
da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em
torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade
às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que
nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam
aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre
II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3° parágrafo), pode-se su-
III – Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3°parágrafo),
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a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
em:
a criptografia.
nicos.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-
mentos eletrônicos.
11. (2016/SEDU-ES)
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12. (2015/TRT 9ª) O segmento sublinhado está corretamente substituído pelo que
gica)
nificados diversos)
c) ... não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)
13. (2015/TRT 4ª) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é muito
dade. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimi-
II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir”
gares.
III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) I e III.
e) II.
15. (2015/TRT 15ª) O termo entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase em:
b) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei Áurea. (aos)
c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as)
d) ...... vésperas do século XX ainda eram debatidas questões como a escravidão. (Às)
e) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam subju-
gados. (à)
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mido em:
de Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve
um dos momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras
gundo a análise de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma
ainda é que as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do
e ciência”.
(Adaptado de: MESTIERI, Gabriel. Disponível em: entretenimento. uol.com.br e CHAIA, Miguel.
Disponível em: institutotomieohtake.org.br)
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arte e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se subs-
II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-
a) III.
b) I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
18. (2014/TJ-AP) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal in-
dicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo
dades exercidas)
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no passado.
(Adaptado de: NYE, Joseph. O Estado de S. Paulo, A11, 15 de fevereiro de 2013)
b) revolução da informação.
c) natureza do poder.
e) capacidade de controle.
a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade para dirigir
populares.
c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta in-
clinado a conhecê-la.
d) Difícil estipular uma idade à partir da qual alguém deva se entregar à leitura dos
clássicos.
e) Dos clássicos quero ficar à uma distância bem segura, disse-me ele, rindo à valer.
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GABARITO
1. a
2. b
3. c
4. a
5. a
6. b
7. d
8. c
9. d
10. c
11. a
12. c
13. d
14. c
15. d
16. a
17. e
18. b
19. e
20. c
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GABARITO COMENTADO
texto modificadas.
a) II e III.
b) I e III.
c) I e II.
d) II.
e) III.
Letra a.
presença da preposição “a”, e “ocorrência” admite o artigo “a”. A III está correta,
língua é
lação à nós mesmos, seja um reflexo de nossa postura para com elas, é válido de-
b) Empenhar-se em reconhecer nas pessoas o que elas têm de melhor foi um dos
mais valiosos ensinamentos que Mandela deixou àqueles que desejam ter um con-
c) Uma vez que nossas ações se pautem, por integridade e honra, passamos à
reivindicar que nos seja atribuido o mesmo tratamento; ainda que uma das conse-
d) Mandela reconheceu que poderia ser criticado devido à uma visão demasiada
positiva das outras pessoas; mesmo consciente que ao assim fazê-lo, preservasse
Letra b.
Em todas as alternativas (exceto a b), há, além de outros erros, problemas ligados
gar o acento grave antes de “nós”, uma vez que esse pronome não admite artigo;
a) O crítico fez referência à algumas telas que Clarice Lispector havia pintado.
b) Gaugin ofereceu um quadro à seu amigo Van Gogh em que este estava repre-
sentado.
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hipótese.
arte e loucura.
Letra c.
na b, “seu amigo” não admite artigo “a”; na d, “certa contaminação” não admite
artigo “a” (é preciso ter cuidado nessa alternativa, pois foi empregado “certa” como
a) Depois de ler poetas como Castro Alves e Olavo Bilac, Torquato Neto dedicou-se
e) Torquato Neto ignorava de que iria ser exposto à essa agitação cultural a que
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Letra a.
é indevido, pois o verbo “cursar” não admite artigo “a”; na c, “diversas manifesta-
ções” é plural e, por isso, não admite artigo singular; na d, é proibido colocar artigo
“em”.
III – Os acentos nos termos “excelência” (2° parágrafo) e “necessário” (3° pará-
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
Letra a.
tes” (basta fazer o teste do sujeito); a II está correta, pois o verbo “têm” (3ª pes-
soa do plural) recebe acento para se diferenciar de “tem” (3ª pessoal do singular),
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mas “porém” recebe acento por ser uma oxítona terminada em –em. A III está
terminadas em ditongo.
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de contenta-
mento.
gigante.
o dia.
São Paulo.
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se abraçar
árvore.
Letra b.
ver”, por ser verbo, não admite artigo; na d, após “todas”, deveria ter sido empre-
gado apenas o artigo “as”, sem a preposição “a”; na e, “essa” impede a ocorrência
de artigo.
de à controlar propositadamente.
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c) Por sinal, à essa semelhança imputa-se a causa da arte ser capaz de cruzar
fronteiras.
Letra d.
Letra c.
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9. (2016/TRT 23ª)
Nasci na Rua Faro, a poucos metros do Bar Joia, e, muito antes de ir morar no
Leblon, o Jardim Botânico foi meu quintal. Era ali, por suas aleias de areia cor de
creme, que eu caminhava todas as manhãs de mãos dadas com minha avó. Entráva-
mos pelo portão principal e seguíamos primeiro pela aleia imponente que vai dar no
chafariz. Depois, íamos passear à beira do lago, ver as vitórias-régias, subir as es-
cadarias de pedra, observar o relógio de sol. Mas íamos, sobretudo, catar mulungu.
Mulungu é uma semente vermelha com a pontinha preta, bem pequena, menor
do que um grão de ervilha. Tem a casca lisa, encerada, e em contraste com a ponti-
nha preta seu vermelho é um vermelho vivo, tão vivo que parece quase estranho à
meio à vegetação, descobrir de repente a casca vermelha e viva cintilando por en-
tre as lâminas de grama ou no seio úmido de uma bromélia. Lembro bem com que
alegria eu me abaixava e estendia a mão para tocar o pequeno grão, que por causa
da ponta preta tinha uma aparência que a mim lembrava vagamente um olho.
Disse isso à minha avó e ela riu, comentando que eu era como meu pai, sempre
prestava atenção nos detalhes das coisas. Acho que já nessa época eu olhava em
torno com olhos mínimos. Mas a grandeza das manhãs se media pela quantidade
às vezes juntar um punhado, outras vezes apenas dois ou três. E é curioso que
nunca tenha sabido ao certo de onde eles vinham, de que árvore ou arbusto caíam
aquelas sementes vermelhas. Apenas sabíamos que surgiam no chão ou por entre
II – No segmento Disse isso à minha avó e ela riu... (3° parágrafo), pode-se su-
III – Uma redação correta para o segmento ... na hora de ir para casa (3°parágrafo),
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I e II, apenas.
Letra d.
A I está errada, pois, ao trocar “em meio” por por entre, a preposição “a” deve ser
retirada. A II está correta, pois “minha avó” faculta a ocorrência do artigo “a”. A III
está correta, pois é permitida a troca da preposição “em” pela preposição “a” em
em:
a criptografia.
d) A assinatura digital é útil à todas as pessoas que desejam proteger seus docu-
mentos eletrônicos.
Letra c.
verbo, não aceita o artigo “a”; na d, “todas” não admite artigo feminino e singular;
11. (2016/SEDU-ES)
Letra a.
“À toa” é uma locução adverbial de modo, com núcleo feminino (e isso torna a crase
12. (2015/TRT 9ª) O segmento sublinhado está corretamente substituído pelo que
gica)
nificados diversos)
c) ... não convém nos compararmos com as outras pessoas... (às outras pessoas)
Letra c.
Mais uma questão que exige de você saber se o artigo definido feminino é admis-
13. (2015/TRT 4ª) A idealização das mulheres em seus papéis familiares é muito
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Letra d.
Nessa questão, mais uma vez, você deve identificar em qual das alternativas a co-
dade. Sem prejuízo da correção, o sinal indicativo de crase deve ser suprimi-
II – Sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o verbo “produzir”
III – A frase Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor não
a) II e III.
b) I e II.
c) I.
d) I e III.
e) II.
Letra c.
está errada, pois o verbo “produzem” concorda com o sujeito paciente “modos de
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apropriação dos lugares”, cujo núcleo é “modo”; a III está errada, pois “tratam”
passiva.
frase em:
b) Não foi apenas com o intuito de libertar ...... escravos que se promulgou a lei
Áurea. (aos)
c) As condições iniciais dos libertos eram muito próximas ...... de escravidão. (as)
(Às)
e) Muito embora lhes fosse conferida ...... condição de liberto, muitos continuavam
subjugados. (à)
Letra d.
é VTD e, portanto, a lacuna deve ser preenchida por os; na c, deveria haver a fusão
“as”, que retoma “condições”; na e, “a condição de liberto” não pode receber o sinal
mido em:
Letra a.
crase é obrigatória, pois retirá-la significa abrir mão da preposição, o que é proibido;
na c, “à feição dos nossos sonhos” é uma locução adverbial de modo com núcleo
uma locução com núcleo feminino; na e, a preposição “a” é exigida pelo verbo “in-
Kyoto, no Japão. E quase 20 anos depois começou a pintar. Nos anos 70, teve um dos
momentos mais prestigiosos de sua carreira, quando expôs suas gravuras na Bienal
de Miguel Chaia, “usufruir uma obra de Tomie Ohtake propicia uma dupla experi-
as obras desta artista antecipam, pela intuição artística, imagens do espaço cósmi-
o telescópio Hubble. A poética de recriação do cosmo pela artista, que para a sua
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arte e ciência, o sinal indicativo de crase deverá ser suprimido caso se subs-
II – Sem prejuízo para a correção e o sentido, o sinal de travessão pode ser subs-
a) III.
b) I.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
Letra e.
rência do artigo “a”; a II está correta, pois, após o travessão, há uma explicação
18. (2014/TJ-AP) Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o sinal in-
dicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua o elemento sublinhado pelo
dades exercidas)
Letra b.
a troca exige que o sinal indicativo de crase seja retirado; na d, a troca exige ou a
retirada do sinal indicativo de crase ou a troca de “à” por aos; na e, “evoco” é VTD
e, por isso, o sinal indicativo de crase deve ser retirado. A única troca que pode
ser feita sem qualquer outra alteração está na letra b, pois tanto “incorpora-se”
quanto “integra-se” exigem a presença da preposição “a” que está fundida com o
no passado.
(Adaptado de: NYE, Joseph. O Estado de S. Paulo, A11, 15 de fevereiro de 2013)
b) revolução da informação.
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c) natureza do poder.
e) capacidade de controle.
Letra e.
a) Ele próprio um grande escritor, Milton Hatoum sentiu-se a vontade para dirigir
tores populares.
c) A iniciação à literatura clássica deve ser feita à medida que o jovem se sinta
inclinado a conhecê-la.
d) Difícil estipular uma idade à partir da qual alguém deva se entregar à leitura dos
clássicos.
e) Dos clássicos quero ficar à uma distância bem segura, disse-me ele, rindo à
valer.
Letra c.
Na letra a, “a vontade” deve estar com sinal indicativo de crase, pois se trata de
uma locução com núcleo feminino; na b, “escritores” não admite o artigo “a”; na
d, “partir”, por ser verbo, não admite artigo “a”; na e, “uma” impede a ocorrência
do artigo “a”.
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