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Objeto de conhecimento:

Ancestralidade e tradição oral

HABILIDADES TRABALHADAS:

(EF05ER04CRU) Reconhecer a importância da tradição oral para


preservar memórias e acontecimentos religiosos.

(EF05ER05CRU) Conhecer elementos da tradição oral nas culturas e


religiosidades indígenas, afro-brasileiras, ciganas, entre outras.

(EF05ER06CRU) Identificar o papel dos sábios, anciãos e líderes


comunitários na comunicação e preservação da tradição oral.

(EF05ER07CRU) Reconhecer, através da tradição oral, ensinamentos


relacionados a modos de ser e viver.
ANCESTRALIDADE E TRADIÇÃO ORAL

O papel da tradição oral

O QUE VOCÊ PODERÁ APRENDER ACERCA DA TRADIÇÃO ORAL?

Inicialmente esta aula visa contemplar as habilidades previstas no


currículo do componente de Ensino Religioso mencionadas anteriormente.
Além do mais, você poderá compreender um pouco mais como se deu a
evolução humana a partir da linguagem.

ANTES DE INICIAR SEU ESTUDO...

SE LIGA NA QUESTÃO

Antes do surgimento da escrita na humanidade, como pensar a


maneira como eram realizadas ou estabelecidas às transmissões de
informações e de conhecimentos?

DO QUE TRATA A PERGUNTA ANTERIOR?

Linguagem e comunicação.
O QUE ENTENDER ANTES DE TUDO

Que existem vários tipos de linguagem que permitem a


comunicação humana.

Que o comunicar-se sempre foi e sempre será uma necessidade


humana. Enfim, comunicar-se é preciso!

PENSE NO SEGUINTE

O ser humano enquanto um ser de linguagem e comunicação.

#Leia

Antes da Escrita

Segundo essa divisão da história, a origem da humanidade e as


primeiras formas de organização dos grupos humanos constituem o
período mais longo de nosso passado. Para facilitar seu estudo, esse
período foi também dividido. O critério para efetuar a subdivisão apoiou-se
nos diferentes artefatos de pedra e de metal encontrados e nas possíveis
técnicas usadas para sua fabricação. O período foi então dividido em três
grandes momentos:
• Idade da Pedra Lascada ou Paleolítico: vai desde a origem da
humanidade até cerca de 10 mil a.C.

• Idade da Pedra Polida ou Neolítico: estende-se de 10 mil até cerca de 6


mil a.C.

• Idade dos Metais: abrange os dois últimos milênios que antecedem o


aparecimento da escrita, por volta de 4000 a.C. Nessa fase, alguns
grupos humanos substituíram a pedra por metais, como o cobre e o
bronze.

Quando começou a História

No século XIX, considerava-se que a história só poderia ser


estudada por meios de documentos escritos. Segundo os estudiosos
europeus, somente tais documentos seriam fontes confiáveis para
reconstituir o passado da humanidade. Assim, a história de uma
determinada sociedade, por exemplo, só teria início a partir do momento
em que ela dominasse a escrita. Tudo o que ocorreu antes seria
considerado anterior à História ou Pré História.

Muitos historiadores já não pensam mais assim. Para eles a história pode
ser estudada a partir das mais variadas fontes, como imagens, objetos de
cerâmicas, fósseis, construções, etc. Com isso, a divisão entre História e
Pré-História perderia o sentido e tudo o que os seres humanos e seus
ancestrais fizeram passaria a ser considerado história.
Fonte: http://historiadornet.blogspot.com.br/2010/03/antes-da-escrita.html
www.educacao.uol.com.br

História da escrita: Surgimento e importância dessa linguagem

Suely Amaral, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Antes do surgimento da escrita, os gregos antigos encarregavam um


mensageiro, que ia, de navio ou a cavalo, levar a notícia desejada. A
comunicação só acontecia cara a cara. Passados mais de 3.000 anos
desde a Guerra de Troia, como você fica sabendo das notícias de guerra
que acontecem no mundo hoje? A velocidade de informação que temos
hoje só foi possível graças ao desenvolvimento da escrita.

O uso da escrita deu início a um tipo de comunicação que tornava


possível entrar em contato com mensagens produzidas por pessoas que
haviam morrido há séculos, ou distantes milhares de quilômetros.

Sabe-se que a escrita surgiu em diferentes lugares, tornando-se um


poderoso apoio para a memória humana. Os povos antigos usavam as
marcas gráficas inicialmente como uma ferramenta para registro do
movimento do comércio, depois como registros de todos os
acontecimentos que envolviam a sociedade. Usando materiais diferentes,
os textos eram copiados, à mão, um a um. A possibilidade de grafar a
informação conferia a durabilidade necessária, para escrever leis, que
fixavam costumes e determinavam quem devia obediência a quem.
Ultrapassando barreiras

Com o advento da escrita, foi possível atravessar a barreira do


tempo e preservar informações sobre modos de vida de povos que
viveram há milhares de anos ou informar sobre outros povos, que vivem
em locais muito distantes dos centros de difusão das informações. A
durabilidade do sinal grafado e a possibilidade de acesso à informação
por um número cada vez maior de pessoas mudaram profundamente a
história da humanidade.

No século 15, a invenção da imprensa tornou possível a


reprodução de livros e o acesso à leitura para um maior número de
pessoas do que até então tinha sido possível. A descoberta da impressão
se deu graças à invenção de Gutemberg que, ao conseguir uma
impressão nítida, possibilitou a reprodução de um mesmo material em um
tempo muito rápido, o que teve como consequência a produção de
milhares de livros em pouco tempo. O surgimento da instituição escola e a
alfabetização da massa trabalhadora tornaram possível o acesso à
comunicação escrita em larga escala.

Características da comunicação escrita

Na comunicação escrita temos um autor que está distante falando


para um leitor, na maioria das vezes desconhecido. Para que o leitor
compreenda o que se passa, é necessário que o autor dê o máximo de
informações que puder referente ao contexto, ao assunto, à finalidade da
informação. Veja um exemplo:
1) Dois garotos brigavam furiosamente na rua.
2) Um senhor passa por eles e separa a briga:
– Você não tem vergonha? Bater num menino bem menor que
você, seu covarde!
3) E o menino:
– O senhor queria o quê? Que eu ficasse esperando ele crescer?

(Ziraldo, “Mais anedotas do bichinho da maçã”. São Paulo:


Melhoramentos, 1993)

As informações relacionadas às frases 1, 2 e 3, explicam ao leitor o


contexto, ou seja, o lugar e a situação em que se dá o fato. Se o leitor
presenciasse a cena, essas informações seriam necessárias? Não.

A primeira consequência que percebemos do uso da escrita na


história é o fato de os indivíduos não precisarem mais estar em
comunicação direta para entrar em contato uns com os outros. A segunda
é que a escrita instaura um novo modo de comunicação. Na comunicação
direta, podemos dizer simplesmente "olá, como vai?", ao encontrarmos
um conhecido. Essa frase, sem maiores explicações, tem sentido porque
ambos os indivíduos sabem onde estão, quem são um e outro, que tipo
de vínculo tem em comum.
Explícito e completo

Na comunicação escrita, ao contrário, a informação - por não ser


imediatamente percebida - precisa ser mais explícita, mais completa, para
garantir a sua interpretação. Isso é o que acontece quando lemos um
romance. O autor precisa apresentar as características do lugar físico e
social onde ocorrem os fatos - o ambiente, o espaço - e as características
físicas e psíquicas das personagens, para que o leitor possa interpretar os
fatos em uma dada direção. Daí o texto escrito ser, em geral, menos
econômico que o mesmo texto, dito oralmente, numa interação face a
face.

Quando lemos um romance, por exemplo, e se o texto nos


emociona, ficamos com a impressão de que o autor fala de coisas
relacionadas à nossa vida, fala diretamente conosco. O texto que nos fala
tão diretamente, porém, foi antes selecionado, revisado, muitas vezes
alterado após a produção inicial, porque - entre o autor e o seu leitor -
existem os interesses da empresa editora, a avaliação do editor quanto ao
interesse do assunto, o cálculo do investimento a ser feito e o cálculo do
retorno financeiro para a editora, com as vendas do livro.

Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/historia-da-
escrita-surgimento-e-importancia-dessa-linguagem.htm
#Navegue

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#ConfiraTambém

O significado dos símbolos religiosos

Os símbolos religiosos presentes em cada religião representam o


sagrado, a fé, a esperança, a natureza, a vida, o universo. Eles se
tornaram tradicionais entre seus fiéis pelo fato de serem considerados
elementos poderosos.

Símbolos do Cristianismo

Cruz

Símbolo do Cristianismo, a cruz representa o local onde Jesus


Cristo foi crucificado ao salvar a humanidade e, por isso, simboliza a
força, o poder, o sagrado.

Assim, a cruz tornou-se um objeto de devoção cristã e faz parte de


igrejas, capelas, monastérios e templos. É citada muitas vezes no livro
sagrado, a Bíblia, simbolizando o poder de Deus e a fé cristã: “Pois a
mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para
nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus”. (Coríntios 1:18).
Peixe

Inicialmente, esse símbolo foi fundamental para a difusão do


Cristianismo. A palavra peixe, do grego Ichthys, representa o acrônimo
Iesous Christos, Theou Yios Soter, que significa "Jesus Cristo, Filho de
Deus, Salvador".

Note que o peixe era um dos alimentos básicos entre os judeus e,


por esse motivo se tornou uma marca cristã, símbolo de amor, de união,
de compaixão. Importante lembrar que o peixe também tornou-se um
símbolo de Cristo após Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães e
dos peixes.

Mais informações sobre os Símbolos do Cristianismo.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-cristianismo/
Símbolos do Islamismo

Lua Crescente com Estrela

Símbolo do Islão, a lua crescente com a estrela foi símbolo do


império otomano e mais tarde adotado pelo Islamismo. Representa a
renovação da vida e da natureza visto que os islâmicos seguiam um
calendário lunar.

Para alguns, a interpretação do símbolo remete ao casamento, a


união da lua com a estrela D’alva. Para outros, as pontas da estrela
indicam os cinco pilares da religião islã: oração, caridade, fé, jejum e
peregrinação.

Importa referir que o culto à lua tem origem na cultura árabe.


Hamsá

O hamsá, palavra que significa cinco em árabe, representa


igualmente os cinco pilares da fé islâmica.

Ele também é conhecido como mão de Fátima. Isso porque esse


era o nome de uma das filhas do profeta Maomé, a qual se dizia que não
tinha pecados. Por esse motivo, Fátima é um modelo para as mulheres
muçulmanas.

Mais informações sobre os Símbolos do Islamismo .

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-islamismo/
Símbolos do Hinduísmo

Om

Conhecido como “Omkar” (Om ou Aum), esse símbolo sagrado


representa em sânscrito o principal mantra da religião hindu.

Trata-se de uma espécie de oração e meditação relacionado com


conhecimento, a proteção e o corpo sonoro absoluto.

Também está associado com a invocação às três mais importantes


divindades hindus: Brahma (criador), Vishnu (reformador) e Shiva
(destruidor).
Suástica

Pelo fato de apontar para as quatro direções, a suástica representa


o deus Brahma. Esse é um símbolo sagrado e próspero para os hindus.

Svastica, em sânscrito, significa bem-estar, de modo que é, assim,


um símbolo de sorte e de prosperidade.

Mais informações sobre os Símbolos do Hinduísmo.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-hinduismo/
Símbolos do Judaísmo

Estrela da Davi

Símbolo do Judaísmo, a Estrela de Davi (Hexagrama) é


representada por uma estrela de seis pontas com dois triângulos
sobrepostos.

Ela está relacionada com a união de elementos, a saber: o


feminino e o masculino, o céu e a terra, dentre outros.

Menorá

A Menorá, Menorah em hebraico, é um candelabro de sete pontas


que foi construído por Moisés e se tornou símbolo religioso do Judaísmo.
É um dos símbolos mais antigos da fé judaica.
Objeto divino de iluminação, a Menorá é citada muitas vezes na
Torá, livro sagrado com leis e mandamentos do Judaísmo:

“Farás também um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará este


candelabro; o seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas
maçanetas e as suas flores formarão com ele uma só peça. Seis hásteas
sairão dos seus lados: três de um lado e três do outro."

Mais informações sobre os Símbolos Judaicos.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-judaicos/

Símbolos do Budismo

Roda do Dharma

A Roda do Dharma (Dharmacakra) é o símbolo do Budismo. Ela é


representada por um círculo com oito raios que significam os
ensinamentos de Buda.
Esses ensinamentos, chamados de “Nobre Caminho Óctuplo”, são:
entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação
correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta e
concentração correta.

Flor de Lótus

A flor de lótus, que representa o crescimento


espiritual, é considerada o trono de Buda e é um
dos Oito Símbolos Auspiciosos do Budismo.

Quando fechada, a flor simboliza o coração fechado que somente


se abre com o desenvolvimento das virtudes de Buda.

Conheça o símbolo de outra religião indiana. Leia Khanda, símbolo


do Siquismo.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/flor-lotus/

Mais informações sobre os Símbolos Budistas.

“Khanda”: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/khanda/

“Símbolos Budistas”: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-


budistas/
Símbolos Wicca

Pentagrama

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/pentagrama/

Na religião Wicca, o Pentagrama (estrela de cinco pontas) é um


elemento que caracteriza o feminino visto que está associada com Vênus.

Tornou-se um dos símbolos mais importantes da religião, na


medida em que representa os cinco elementos (espírito, água, ar, fogo e
terra).

Além disso, representa Vênus, uma das principais deusas da


religião Wicca. Ela é considerada a deusa mãe da natureza.

Leia Símbolos de Bruxaria.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-bruxaria/
Símbolos do Taoismo

Yin Yang

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/yin-yang/

O Yin Yang (Diagrama do Tai-chi ou Tei-Jié) é o símbolo cósmico


do Taoismo. Ele representa o universo mediado pela união das forças e
energias opostas, a saber: o feminino e o masculino, o positivo e o
negativo, o céu e a terra.

É representado por um círculo, que dividido por uma linha sinuosa,


é preenchido nas cores preto (Yin) e branco (Yang). Cada lado possui um
germe do outro, fomentando uma relação de equilíbrio e das forças
complementares e inseparáveis entre tudo o que existe.
Símbolo da Fé

O escudo de fé, conhecido como símbolo da fé, é um amuleto


utilizado com o intuito de trazer proteção.

Trata-se da imagem de um escudo com uma espada. No escudo


consta a palavra “fé”, que faz parte da composição da imagem.

O surgimento desse símbolo teria como base a seguinte passagem


da Escritura Sagrada:

“Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar
todas as setas inflamadas do Maligno.” (Efésios 6, 16)

FONTE: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-religiosos/

#SugestãoDePesquisa
Os símbolos das profissões

Tente decifrar as imagens da pedra do ingá na Paraíba...

IMAGEM FONTE: https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-curiosa-pedra-do-


inga-na-paraiba.html

#Assista
Vídeo documentário sobre a pedra do ingá

CONFIRA ACESSANDO: https://www.youtube.com/watch?v=1WxY1hnoq-w

...e compreenda um pouco mais sobre as origens de nossa linguagem


humana no documentário a seguir:

CONFIRA ACESSANDO: https://www.youtube.com/watch?v=cYJoXsfgenQ


Conceitos Apresentados

Signos/Símbolos – é uma coisa que está no lugar de outra sob


algum aspecto.

Informação – simples ato de apropriação ou de guardar na


memória simples saberes.

Conhecimento – Processo mental de indagação, questionamento,


de fazer relações entre diversas informações obtidas, dinamizando o ato
de aquisição de novos saberes.

Linguagem – instrumento que nos permite pensar e comunicar o


pensamento, estabelecer diálogos com nossos semelhantes e dar sentido
à realidade.
Objeto de conhecimento
Tradição escrita: registro dos ensinamentos sagrados

Habilidades trabalhadas:
(EF06ER01CRU) Conhecer e reconhecer o papel da tradição escrita na
preservação de memórias, acontecimentos e ensinamentos religiosos.

(EF06ER02CRU) Identificar e respeitar a diversidade de textos religiosos


escritos (textos das tradições monoteístas, politeístas, henoteísticas,
panteístas, animistas, entre outros).

TRADIÇÃO ESCRITA: REGISTRO DOS ENSINAMENTOS SAGRADOS

Os textos sagrados nas tradições religiosas

O QUE VOCÊ PODERÁ APRENDER ACERCA DOS TEXTOS SAGRADOS NAS TRADIÇÕES
RELIGIOSAS?

Na aula anterior você estudou a Tradição Oral, pratica que antecedeu a


escrita humana. Nesta aula você agora ira entender um pouco acerca da
evolução e a importância da tradição escrita dos textos religiosos.
ANTES DE INICIAR SEU ESTUDO...

SE LIGA NA QUESTÃO

Que tipo de informações ou conhecimentos os registros escritos das


tradições religiosas podem oferecer?

DO QUE TRATA A PERGUNTA ANTERIOR?

● Registro

O QUE ENTENDER ANTES DE TUDO

● As escrituras sagradas como fonte de compreensão do


transcendente.

PENSE NO SEGUINTE

● Os registros escritos como a luz do sagrado.


#Leia
#Confira Também

Muhammad ‫ ﷺ‬escreveu o Alcorão?

Fonte: https://religiaodoislam.com.br/muhammad-nao-escreveu-alcorao/
Posso perguntar – sobre as pessoas que escreveram o primeiro Alcorão?”
(Você disse que o Profeta Muhammad ‫ ﷺ‬não sabia ler e escrever, e seus
amigos escreveram o Alcorão depois de sua morte). Adicionaram ou
apagaram qualquer verso do Alcorão?

Você é muito bem-vindo para rever os fatos e considerar por si mesmo

Muhammad (que a paz e as bênçãos estejam sobre ele), não escreveu o


Alcorão. Ele não era capaz de fazê-lo, porque ele era analfabeto. Ele não
sabia ler nem escrever e há muitos que atestam esse fato.

Nenhuma pessoa “inventou” o Alcorão. O Alcorão chegou a Muhammad ‫ﷺ‬


de Deus Todo-Poderoso (Allah) por meio do anjo Gabriel (Jibril em árabe)
e então ele foi memorizado por ele e ele, por sua vez, ensinava oralmente
a seus companheiros.

Quem foi o primeiro que recitou o Alcorão?

A palavra “Alcorão” realmente significa a “Recitação” (palavras faladas).


Como você “escreve sons” recita sons? – Você só escreve o que ouve e
representa com caneta e tinta no papel. Na verdade, as pessoas só
podem escrever as palavras que ouvem do “Alcorão” (Recital) como
Muhammad ‫ ﷺ‬recitou-a para elas. O tom real, e o som não são realmente
capturados no papel.

Quando temos o Alcorão em forma de livro escrito, ele é geralmente


referido como “escritura” (“mus-haf” em árabe), embora ainda seja o
Alcorão para nós. Assim, embora seja naturalmente possível escrever em
forma de livro, o que ouvimos de uma forma ou de outra, o ponto principal
é que Muhammad ‫ ﷺ‬não inventou, inventou ou inventou as palavras no
Alcorão. E não haveria nenhuma maneira que ele pudesse, sendo ele
iletrado e incapaz de ler ou escrever.

De acordo com os ensinamentos do Alcorão, ele chegou diretamente a


Muhammad ‫ ﷺ‬do anjo Gabriel (Ar. Jibril), que a recebeu de Deus Todo-
Poderoso (Allah) e depois recitou-a para Muhammad ‫ﷺ‬, parte Por parte,
sentença por sentença, revelando pequenas e grandes porções do
mesmo ao longo de um período de 23 anos.

A verdadeira assembleia e ordem dos versos nunca foi mudada por


Muhammad ‫ﷺ‬. Era Jibril, o Anjo de Deus, que instruiu o que deveria ir
para qual lugar, conforme o Alcorão ia sendo revelado.

É necessário escrever para conservá-lo?

“Se Muhammad ‫ ﷺ‬não sabia ler / escrever, então seus amigos


precisavam escrever o Alcorão (como a Bíblia) – certo?

NÃO! Mais uma vez, eles não precisavam escrever para preservá-lo,
embora eles fizeram. Todos eles o memorizaram completamente pelo que
ouviram.

Alguns deles o escreveram em peles de animais, outros em grandes


pedras ou folhas de palmeira, porque o profeta Muhammad ‫ﷺ‬, instruiu-os
a fazê-lo. Então, eles escreveram o que ouviram e esse é o Alcorão em
forma escrita. Todos eles memorizaram o Alcorão por si mesmos e
passaram-no da mesma maneira que eles conseguiram. O método de
memorização de boca a ouvido ainda é usado da mesma forma hoje para
os muçulmanos modernos.

Poderiam ter interpretado mal ou teriam possivelmente modificado ou


acrescentado ou eliminado quaisquer versículos do Alcorão?”

NÃO! Allah nos diz no próprio Alcorão: “Se você tem dúvidas sobre isso,
traga um livro como ele” – Então, vemos que é um livro, sim. Mas não é o
mesmo que um livro ordinário escrito ou composto por seres humanos e
este é nosso ponto principal aqui.

Agora, aqui está a sua chance de verificar essas alegações, como o


Alcorão faz essas afirmações dentro de si sobre sua própria
autenticidade:

“Este é o Livro (Alcorão) em que não há dúvida” [Sagrado Alcorão 2:2]

“Os incrédulos não consideraram que, se fosse de outro que não fosse
Deus, ele teria muitas contradições?” [Sagrado Alcorão 4:82]

“Se você está em dúvida sobre isso, traga um livro como ele.” [Sagrado
Alcorão 2:23]

Até hoje, nenhum foi capaz de produzir qualquer coisa, mesmo perto do
Alcorão em beleza, estilo, significado e profecias. As provas científicas e
evidências fazem do Alcorão o livro mais falado no mundo intelectual hoje.
#Assista

A Invenção da Escrita (Escrita Cuneiforme, Hieróglifos e a Pedra de


Roseta) História da Civilização

Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=tUWIpzYaKXw

Como é uma PIRÂMIDE por DENTRO? - Sakkara | EGITO - Ep. 6

Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=TslVuv-JK10
Faça uma viagem virtual pelas tumbas dos antigos faraós do Egito
antigo

Acesse: https://my.matterport.com/show/?m=vLYoS66CWpk

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