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FICHAMENTO
INTRODUÇÃO
“[...] o quanto é efetiva a implementação de políticas de estímulo à diversidade em filiais
brasileiras de uma empresa multinacional?” (p. 338)
“[...] formalizar políticas de estímulo à diversidade não significa inclusão de minorias [...]”
(p. 338)
DISCUSSÃO
“Casos como o da organização analisada sugerem que as políticas de diversidade podem
constituir apenas bem elaborados discursos empresariais, destinados ideologicamente a
buscar a adesão dos empregados, a projetar imagens socialmente responsáveis, e a provocar
a admiração do mercado e dos consumidores.” (p. 346)
“No caso específico da diversidade, há variáveis que deslocam o problema para além da
esfera formal, como o enraizamento de preconceitos dos segmentos hegemônicos e dos
próprios grupos minoritários a respeito da diferença [...]. Some-se a isso a impunidade de
comportamentos discriminatórios, e se chega a organizações que, embora regidas por
políticas formais, cotidianamente não as vivenciam.” (p. 346)
REFLEXÕES FINAIS
“[...] os discursos empresariais na empresa, embora expressos em políticas organizacionais,
são pouco efetivos devido ao preconceito arraigado dos empregados, a certa permissividade
gerencial e à ausência de senso coletivo de diversidade.” (p. 346)
“Os segmentos ‘invisíveis’ provavelmente se escondem para continuar empregados,
silenciando sobre discriminações e se excluindo de temas que possam ressaltar as
diferenças.” (p. 346)
“Os discursos da empresa associam tais políticas a resultados econômicos, o que desmente
um interesse genuinamente social pelas diferenças.” (p. 347)