Você está na página 1de 38

MANUAL DE TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1
SUMÁRIO

01. ORIENTAÇÕES PARA OS (AS) ALUNOS (AS).................................... 04


02. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS (AS) ALUNOS (AS)........... 04
03. ORIENTAÇÕES GERAIS................................................................. 05
04. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TCC?........................... 06
05. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?............................... 08
06. O QUE FAZ UM (A) ORIENTADOR (A) DE TCC?................................. 09
07. COMO SE ORGANIZA UM TCC?...................................................... 10
08. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA.................................................... 32
09. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA
34
PESQUISA........................................................................................
10. ENTREGA DO TCC E NÚMERO DE EXEMPLARES................................ 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 36
TEMÁRIO SUGERIDO PARA A REALIZAÇÃO DO TCC DE PEDAGOGIA......... 37

2
“É instaurador de discursividade todo aquele cuja obra permite que outros
pensem algo diferente dele”.

Michel Foucault

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa proporcionar aos alunos


(as) a vivência na iniciação científica, atividade esta que está ligada ao
desenvolvimento acadêmico dos (as) alunos (as) de graduação. O TCC busca
ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante o curso,
permitindo aos alunos (as) a escolha daquilo que seja de seu interesse
pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivida por alunos
(as) que estiverem regularmente matriculados (as) na disciplina no decorrer da
graduação, nos cursos de especialização ou de pós-graduação lato sensu. Não
há exigência de que o tema desenvolvido e pesquisado em um trabalho
monográfico seja original e inédito, mas um trabalho autêntico, sem plágio.
Há, no entanto, exigências em relação à organização do trabalho, coerência e
coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento do conteúdo.
Espera-se que durante a elaboração do TCC os (as) alunos (as)
vivenciem práticas pedagógicas de pesquisa e discussão em atividades grupais,
capazes não somente de possibilitar-lhes o aprimoramento do trabalho como
também o aprendizado de práticas docentes que lhes serão necessárias ao
longo de sua vida como profissionais de Pedagogia.
Dessa forma, acredita-se que o grupo de alunos (as), ao escolher o tema
com o qual deseja trabalhar, o faça livre e conscientemente, pois somente
dessa forma o prazer estará presente, garantindo um resultado satisfatório,
gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e interessante
para outros leitores com o mesmo interesse. Oferecemos, no entanto, como
primeiros referenciais um temário, no final desse manual, a partir do qual os
(as) alunos (as) podem iniciar suas pesquisas. Durante as orientações, alunos
(as) e orientadores (as) definirão um título mais específico para o trabalho.
Supõe-se que o TCC venha a oferecer ao grupo de alunos (as) a
possibilidade de articular os conhecimentos desenvolvidos ao longo da
graduação nas diferentes disciplinas que compõem a matriz curricular do curso
de Pedagogia e que seja também considerado pelo (a) aluno (a) como uma
etapa que antecede possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado.

3
REGULAMENTO COM DEFINIÇÃO DAS FORMAS DE
ACOMPANHAMENTO/ORIENTAÇÃO

1. ORIENTAÇÕES PARA OS (AS) ALUNOS (AS)


O TCC é um trabalho a ser realizado por alunos (as) que estiverem
regularmente matriculados (as) na disciplina. Alunos (as) que antecipam a
disciplina por motivos de transferência de outra universidade para o UNIPLAN
EAD ou alunos (as) matriculados (as) em regime de dependência deverão
integrar-se ao sistema escolhendo o tema que mais lhes interesse e
participando, obrigatoriamente, de todas as etapas do desenvolvimento do
trabalho de pesquisa, orientação e apresentação.
Orientadores (as) e alunos (as) se comunicarão através das orientações
previamente agendadas com o (a) professor (a) orientador (a), na unidade do
UNIPLAN EAD. A frequência e regularidade dos encontros serão controladas
pelo (a) professor (a) orientador (a) e todos os (as) alunos (as) deverão tomar
ciência das tarefas a serem cumpridas no período que transcorrerá entre uma
orientação e outra. O TCC poderá ser realizado em grupos de até cinco alunos.
O TCC deve ser exclusivamente uma pesquisa bibliográfica, não havendo
a possibilidade de se realizar uma pesquisa de campo. Portanto, no capítulo de
método teremos levantamento bibliográfico e serão discutidos os resultados
obtidos do levantamento bibliográfico realizado.

2. ORIENTAÇÕES PARA AS ATIVIDADES DOS (AS) ALUNOS (AS)


Durante o tempo previsto para a pesquisa e elaboração do texto do TCC,
muitas atividades serão desenvolvidas pelos participantes. Essas atividades
vão desde as práticas de cunho organizacional (por exemplo, decidir sobre
quais/quando os dados serão coletados, quando/ como serão transcritos caso
seja necessário) àquelas voltadas à construção de novos conhecimentos,
envolvendo momentos de estudo e realização de tarefas relacionadas à
cognição. É fundamental, portanto, que cada aluno/grupo escolha diferentes
maneiras para estudar. Assim, é importante pensar em tipos de atividades a
serem realizadas:
1. Leitura e fichamento dos textos;
2. Buscas na internet;

4
3. Elaboração de pequenos trechos da monografia, com o propósito de
discutir o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer
características para o texto final da monografia.
Espera-se que, ao longo do desenvolvimento do TCC, os grupos
desenvolvam estratégias de aprendizagem que possam colaborar com o
resultado final.
Ao longo do período destinado à elaboração, os (as) alunos (as) deverão
cumprir as seguintes etapas/ diretrizes:
• Comunicação regular com o orientador pelos encontros previamente
agendados, além de se utilizar dos fóruns no Ambiente Virtual de
Aprendizagem - AVA para orientações;
• Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do (a)
professor (a) orientador (a);
Em seção posterior, as normas para a confecção do trabalho serão
abordadas.

3. ORIENTAÇÕES GERAIS
As dicas a seguir podem ser úteis para a elaboração do trabalho:
1. Elaboração de relatório pelos (as) alunos (as), contendo os aspectos
apresentados nas orientações dadas pelo (a) professor (a);
2. Manutenção de um arquivo ou caderno para registro de todas as
possíveis citações consideradas relevantes para o trabalho, bem como a
referência bibliográfica correspondente;
3. Elaboração de diários de leitura de todos os textos lidos e considerados
relevantes para o embasamento teórico da monografia;
4. Trabalhar sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão,
pois isso dá tanto ao orientador (a) quanto aos próprios (as) alunos (as)
a possibilidade de relembrar os comentários já feitos em etapas e
orientações anteriores.

Número de páginas a serem entregues:


Na monografia, o mínimo a ser aceito é um trabalho de 40
páginas, contando com os elementos pré-textuais, o que resultaria em
um mínimo de 30 páginas de pesquisa efetiva.

5
4. O QUE É UMA MONOGRAFIA CIENTÍFICA OU TCC?
A monografia proposta ao final de um curso de graduação é um trabalho
de caráter científico e, como tal, deve pautar-se em normas internacionais que
caracterizam as pesquisas em universidades, congressos etc. Assim, faz-se
necessário que escolhamos uma referência bibliográfica sobre questões
metodológicas e, uma vez escolhida, esta deverá ser observada rigorosamente
na elaboração do trabalho. Embora sabendo das divergências em relação às
questões metodológicas e da necessidade de, muitas vezes, estabelecermos
comparações entre os diferentes autores que tratam dessa questão, optamos
por organizar o TCC com base nas normas da ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, utilizada por grande parte das universidades brasileiras. Os
aspectos a serem observados serão apresentados neste documento em
momento oportuno.
Em relação às orientações para o TCC, Guidin (2003) propõe, para
reflexão, alguns tópicos que poderão nortear esse trabalho acadêmico.
1. A palavra monografia corresponde, etimologicamente, a um tratado
escrito (grafia) sobre um único (mono) assunto ou tema.
2. O texto monográfico obedece à estrutura e à linguagem do texto
dissertativo. É, portanto, uma dissertação, ou seja, deverá convencer o
leitor das propostas lá sustentadas. No caso de TCC é necessário que
cada uma das análises se encaminhe para um ponto determinado e que,
ao final, os (as) alunos (as) possam encontrar pontos em comum para
atingir o objetivo analítico que será apresentado na conclusão do
trabalho.
3. Em princípio, a natureza da monografia é a mesma para trabalhos de
graduação, trabalhos de mestrado e de doutorado.
4. A diferença entre esses níveis de pesquisa estaria no grau de
originalidade, abrangência, aprofundamento teórico-metodológico e
enfoque analítico; com isso, não se quer dizer que a pesquisa para o TCC
teria apenas um caráter de compilação e/ou revisão bibliográfica, como
propõem alguns autores. É fundamental que os graduandos se
posicionem criticamente frente ao material pesquisado.

6
Victoriano & Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto
de pesquisa, que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os (as)
alunos (as) autores se organizem para responder às seguintes perguntas:

1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do


problema a ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois
quanto mais circunscrito estiver o objeto, melhor e com mais segurança
se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser usada como título
provisório do trabalho.

2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do


objeto de estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a
delimitação do problema, a descrição bibliográfica que demonstre sua
relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua importância para
a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.

3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do


estudo, ou seja, nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental
que seus objetivos sejam claros, pois eles nortearão todo o trabalho
metodológico que será desenvolvido.

4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e


técnicas) que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um
procedimento sistemático e formal cujo objetivo é encontrar as respostas
para problemas mediante o emprego de técnicas científicas que
permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer
campo do conhecimento.

5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às


pesquisas que, por utilizarem recursos de estatística, ou por serem
pesquisas empíricas, devem selecionar uma amostra entre a população-
alvo e seu estudo.

7
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia.
Se a pesquisa exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é
preciso trabalhar com dados colhidos no campo de estudo. Isso não
impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em centros
especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades
estão ligadas a áreas de conhecimento específicas.

7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias


apresentadas por alunos (as), devido ao interesse do assunto e da área
específica, podem ser financiadas por órgãos de pesquisa ou pela própria
universidade.

8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve


descrever, mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além
disso, o bom andamento da pesquisa requer rigor quanto ao
cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e pela dinâmica
da pesquisa.

5. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?


Ao afirmarmos que um TCC é um trabalho acadêmico, técnico-científico,
estamos, de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características
diferenciadas e que seu público-alvo se encontra na comunidade científica.
Quem avalia e atribui relevância aos trabalhos científicos são leitores
acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e raciocinar cientificamente.
Mas o que isso significa?
É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra
preocupação com a qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco
de seu trabalho, que estabelece metas para os procedimentos de pesquisa,
que não se satisfaz com conclusões do senso comum, mas está sempre em
busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.
Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões,
fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e
pertinente ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos

8
fenômenos e não absoluta, ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e
não os conceber como fenômenos isolados de um contexto” (Hübner, 1998).
Assim, espera-se que os (as) alunos (as), ao elaborarem seu TCC,
primem pela qualidade acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o
bastante para que os resultados de seus trabalhos sejam validados na
comunidade científica. Espera-se que produzam textos coerentes, isentos de
julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), calcados em
descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas e
fundamentadas.

6. O QUE FAZ UM (A) ORIENTADOR (A) DE TCC?


Na orientação do TCC, atua o (a) professor (a) orientador (a), que
acompanha os (as) alunos (as) nas discussões sobre o tema escolhido,
auxiliando-os em relação às leituras e bibliografia indicadas para dar
sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são fundamentais ao
professor escolhido (a) como orientador (a) de um TCC:
• Ser um (a) incentivador (a) dos (as) alunos (as), estimulando-os
para que elaborem um trabalho criativo;
• Sugerir leituras aos alunos (as);
• Indicar aos alunos (as) as modificações a serem efetuadas no
trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho.
É importante ressaltar que um TCC é um momento de construção de
conhecimentos e exige, portanto, que orientandos e orientador mantenham um
relacionamento cordial, de confiança, assumindo cada qual o seu papel
pedagógico. O exercício que se espera na elaboração de um TCC tem
características dialógicas, isto é, orientandos e orientador têm espaço e voz
nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos.
Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com
maturidade e sempre de forma compartilhada.

9
7. COMO SE ORGANIZA UM TCC?
O TCC organiza-se a partir das seguintes partes:
Capa;
Elementos pré-textuais ou preliminares;
Elementos textuais;
Elementos pós-textuais.

Elementos que compõem o TCC


Descreveremos a seguir cada uma das partes citadas, possibilitando aos
autores do TCC o exercício de rascunhar e refletir sobre os objetivos de cada
uma delas.

10
11
1. Capa

• Alto da página: nome da instituição / departamento


• Centro da página: título do trabalho
• À direita, abaixo do título: autores
• Rodapé da página: local / ano
• Exemplo: como colocar o nome do(s) autor(es) do trabalho? Em ordem
alfabética do sobrenome:

ALBUQUERQUE, Sebastiana.
ANDRÉ, Luciana Souza.
ANGIULIANO, Andréa
SILVA, Adriana Aparecida

Margens: superior – 3cm; inferior – 2cm; esquerda – 3cm; direita –


2cm

12
13
2. Elementos pré-textuais
Esses são os elementos que antecedem a introdução do trabalho e são
constituídos por tudo aquilo que identifica o trabalho e orienta o leitor.

FOLHA DE ROSTO
Segue os mesmos procedimentos da capa em relação às margens e
distribuição do texto, com pequenas modificações.
• Alto da página: nome do(s) autor(es);
• Centro da página: título do trabalho;
• À direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho;
• Rodapé da página: local / ano;
• Margens: superior – 3 cm; inferior – 2 cm; esquerda – 3 cm; direita – 2
cm;
• Verso da página: ficha catalográfica (a ser elaborada pelo (a) aluno (a)
no AVA, em “Biblioteca”)

14
15
FOLHA DE DEDICATÓRIA E FOLHA DE AGRADECIMENTOS
Nessas páginas, que são opcionais, o (a) autor (a) apresenta mensagens
pessoais. Na folha de dedicatória, o (a) autor (a) deverá elaborar um texto
curto, dedicando o trabalho a alguém. Não há uma regra para a utilização da
página, no entanto, é comum encontrarmos a dedicatória à direita, da
metade da folha para baixo. Normalmente, escolhe-se para dedicar o trabalho
alguém que tenha tido uma relação direta com o autor durante a elaboração
do trabalho: um familiar, um professor etc. Já na folha de agradecimentos, o
(a) autor (a) agradecerá àqueles que efetivamente contribuíram para a
elaboração da monografia, por exemplo, o professor orientador, professores
envolvidos com o trabalho, agências financiadoras.

Agradecimento

Quero agradecer...

A dedicatória e o agradecimento devem ficar em páginas diferentes. Na


dedicatória o (a) autor (a) oferece o trabalho a uma ou mais pessoas
importantes, enquanto no agradecimento o autor expressa sua gratidão pelo
auxílio recebido para que o trabalho tenha sido realizado.

FOLHA DE EPÍGRAFE
Essa também é uma folha opcional. Nela, o (a) autor (a) da monografia
apresentará um excerto de um texto de sua escolha (frase ou verso), cujo
conteúdo tenha relação com o tema desenvolvido na monografia. Poderão ser
escolhidas epígrafes para cada um dos capítulos da monografia, se for da
preferência do (a) autor (a).

16
SUMÁRIO
Aqui o (a) autor (a) informa aos leitores o conteúdo que será tratado na
monografia. A palavra sumário deverá aparecer no topo da página, em letras
maiúsculas, sendo seguida, dois ou três parágrafos abaixo, de todos os
intertítulos contidos no trabalho. A estética da página do sumário deverá ser
observada de forma que os títulos e subtítulos apareçam destacados de forma
padronizada e obedecendo aos recuos da margem esquerda também
padronizados.

SUMÁRIO
Introdução................................................................ 4

Capítulo I: nome do capítulo

(Indicar cada uma das seções do trabalho)................... 8

Capítulo II: nome do capítulo

(Indicar cada uma das seções do trabalho)................... 23

Capítulo III: nome do capítulo

(Indicar cada uma das seções do trabalho)................... 48

Considerações finais.................................................. 54

Referências bibliográficas........................................... 59

Anexos...................................................................... 62

De acordo com a ABNT, a numeração em algarismos arábicos deverá ter


início somente na página em que se iniciar o texto propriamente dito, porém,
leva-se em consideração as páginas que o antecedem. Tal numeração deverá
aparecer no topo da página, do lado direito. Alguns autores (as) optam por
numerar com algarismos romanos as páginas a partir do sumário até o

17
abstract. Assim, caso o trabalho apresente todas as folhas indicadas (da folha
de rosto até a folha de epígrafe), a página do sumário deverá ser numerada
com o algarismo romano VI (letras minúsculas) e a página que contiver a
introdução do trabalho dará início à numeração em algarismos arábicos,
porém, sem esquecer que as páginas anteriores participaram da contagem,
portanto, não se começará pelo nº 1 e sim pela continuação do que foi contado
(5, 6, 7...).

LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS


Nessa página o (a) autor (a) apresentará uma relação das ilustrações ou
explicações (abreviaturas, siglas), na ordem em que aparecem no texto,
indicando a(s) página(s) de sua localização.

RESUMO
Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em
um primeiro momento, convida o (a) leitor (a) a mergulhar no texto
apresentado. Deve ser um texto conciso, com aproximadamente 300 palavras,
no qual o (a) autor (a) apresenta uma síntese do conteúdo do trabalho,
destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação
teórica que deu sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa
fornecer ao leitor elementos que permitam a ele decidir sobre ler ou não tal
trabalho, em função da relevância para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho,
organizado por meio de frases e nunca em tópicos enumerados sem
parágrafos. Após o texto do resumo deverão aparecer as palavras-chaves
sugeridas pelo (a) autor (a) como referência do trabalho em meio eletrônico.
Segue um exemplo de resumo monográfico:

18
RESUMO

Com o apogeu da mídia como produtora de sentidos, o trabalho de educadores de diferentes


segmentos da escolaridade vem sofrendo transformações e seu interesse tem se modificado
em relação às atividades didáticas desenvolvidas em sala de aula no que diz respeito à
língua portuguesa e à análise do discurso. A mídia televisiva brasileira mantém com o
telespectador uma relação de poder, produz e reproduz valores, transmitindo textos
persuasivos de alta qualidade, legitimando verdades, saberes, discursos e cristalizando, no
imaginário coletivo, sem (quase) nenhum questionamento em relação à veracidade
discursiva. Em se tratando do sistema educacional brasileiro, há um grande abismo e muita
resistência em considerar as práticas discursivas da mídia televisiva como possíveis eventos
pedagógicos favoráveis a uma formação mais crítica do futuro profissional. // Assim sendo,
este trabalho procura analisar o universo imaginário dos alunos de ensino médio de uma
escola da rede pública, focalizando questões concernentes à linguagem midiática. // Os
passos metodológicos iniciaram-se com o levantamento do hábito televisual dos alunos,
seguidos de audiência, discussões, análise e debate sobre o funcionamento discursivo da
novela “Malhação” – Rede Globo de Televisão, de forma a oportunizar reflexões à luz da
Análise do Discurso e da Análise da Conversação, evidenciando as relações entre sujeito,
discurso, saber e poder. // Os resultados das análises são apresentados neste trabalho, que
se divide nas seguintes seções: Introdução – onde a problemática e os objetivos são
apresentados; O Dizer e o Poder: relações discursivas – onde são apresentadas as
referências teóricas sobre Análise do Discurso e Análise da Conversação; A Caminhada –
seção que apresenta a metodologia do trabalho: procedimentos relacionados à escolha dos
dados e encaminhamentos para a análise; Baixando o véu do discurso – seção que
apresenta a análise de trechos transcritos da novela “Malhação”, discutidos à luz do
referencial teórico; e Algumas Considerações – seção que encerra o trabalho, apresentando
algumas conclusões e possíveis encaminhamentos, com o intuito de desencadear nos
leitores o desejo de novas e mais aprofundadas pesquisas sobre o mesmo tema.

PALAVRAS-CHAVE: discurso, conversação, mídia, linguagem midiática

Observe, no resumo apresentado, os trechos destacados e separados


com “//”. Eles mostram a organização do resumo: trecho 1 – contextualização
do tema discutido na monografia; trecho 2 – propósito do trabalho; trecho 3 –
metodologia utilizada no processo de pesquisa; trecho 4 – organização do
documento monográfico.

19
ABSTRACT
Nessa página, esteticamente igual à página do resumo, deverá aparecer
uma tradução para a língua inglesa do resumo do trabalho, seguida das
palavras-chave.

3. Elementos Textuais
Esses são os elementos que compõem o corpo do trabalho monográfico
propriamente dito, podendo serem chamados de elementos nucleares, pois
sem eles e sem a articulação entre eles, o texto monográfico perde a vida.
Cada um dos elementos tem características próprias, porém, se
complementam, dando ao leitor a noção exata do caminho trilhado pelos (as)
pesquisadores (as) sobre o tema desenvolvido.

INTRODUÇÃO
A introdução da monografia merece atenção especial dos (as)autores
(as). Muitas vezes, ela é considerada como de pouca importância, mas é
exatamente nessa seção que todo o conteúdo do trabalho é apresentado ao
leitor. Duas ou três páginas deverão ser reservadas para a introdução da
monografia, é na introdução que o autor delimitará o assunto sobre o qual
versará o trabalho e o justificará.
Segundo Machado (2001), é preciso compreender que apresentar
justificativas para um determinado trabalho de pesquisa não é simplesmente
dizer o que o motivou, do ponto de vista pessoal, a fazê-lo, isto é, por que fez
o trabalho (porque gostou do tema, porque viveu a experiência etc.), mas sim
dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, tendo em vista a
problemática maior em que se insere, os estudos que já foram feitos a
respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram etc.
Na introdução da monografia, o autor deve apresentar:
• O tema do trabalho, em linhas gerais, oferecendo ao leitor não somente
a possibilidade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu
conhecimento, mas também a opção pela leitura do trabalho em relação
aos seus interesses e contexto de atuação;
• A delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o
trabalho tratará o assunto escolhido;

20
• Os objetivos do trabalho: gerais (relacionados ao tema – contexto
macro) e específicos (relacionados ao assunto escolhido – contexto
micro);
• A justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o
contexto no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a
escolha de um tema não significa dar a ele importância incomensurável e
enaltecer sua complexidade de forma exagerada, mas sim apontar como
esse estudo pode ser um fator contribuinte para o desenvolvimento da
área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a ser
conclusivo;
• Conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica
que apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre os
conceitos fundamentais discutidos e sua relevância para o estudo
realizado; reserva-se a esse item, ainda, a necessidade de apresentar
um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se relaciona diretamente
com o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar a
discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram;
• Procedimentos adotados para a realização do trabalho de pesquisa e
para a elaboração do texto monográfico, isto é, sua organização em
seções.
Uma discussão relevante para a elaboração do texto monográfico diz
respeito à escolha da pessoa do discurso. Embora haja práticas legitimadas
sobre esse aspecto, cada vez mais os textos da introdução de trabalhos
monográficos e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos em
primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que tal aspecto seja
discutido com o orientador do trabalho.
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor
deve redigir o texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira
pessoa do singular com o pronome se ou através de expressões como o
presente estudo, a presente pesquisa. Há ainda a opção de desenvolver o
texto em primeira pessoa do plural, considerando-se que o trabalho tenha sido
desenvolvido pelo (a) aluno (a), no caso de um aluno (a), apenas e por seu
orientador.

21
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o (a) autor (a)
não necessariamente deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou
de posicionar-se como pertencente a um grupo com determinadas convicções
e posicionamentos teóricos.
Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as
justificativas de nosso trabalho:
• Por que mais um trabalho sobre esse tema?
• Em que este trabalho é diferente dos outros?
• Por que tal diferença é relevante?
• O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo
assunto?
• Por que ele deve ser lido? Por quem?
• O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em
meu trabalho?
Outro lembrete importante em relação ao desenvolvimento da
monografia diz respeito à apresentação do objetivo do trabalho no decorrer do
texto. Muitas vezes, o (a) autor (a) opta por retomar o objetivo em muitos
momentos do desenvolvimento do texto, correndo o risco de apresentá-lo de
diferentes maneiras e, inclusive, de cair em contradições. Para que isso não
ocorra, sugerimos que sempre que o objetivo do trabalho for explicitado no
texto, seja destacado ou indicado a partir de uma marca gráfica,
possibilitando, no momento de revisão final, comparar tais enunciados e
corrigir inadequações e/ou contradições.

DESENVOLVIMENTO
Essa é a parte mais extensa de um trabalho monográfico e também a
mais importante. Estará subdividida em capítulos (que, por sua vez, dividem-
se em subseções), sendo que cada capítulo deverá abrir uma página nova do
trabalho.
Os capítulos deverão ser indicados por algarismos romanos, sendo o
título do capítulo escrito em letras maiúsculas; as subseções deverão ser
indicadas por algarismos arábicos, sendo os títulos escritos com maiúscula
apenas nas letras iniciais das principais palavras. Há diferentes formas de
identificação para as partes de uma monografia, apresentadas por diferentes

22
autores. O que importa na verdade é que, uma vez utilizado um estilo, ele
deverá ser padronizado no desenvolvimento de todo o trabalho.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um dos itens apresentados no desenvolvimento da monografia refere-se
ao arcabouço teórico, ou seja, toda a teoria na qual o trabalho está apoiado.
Tal capítulo deverá ser desenvolvido em linguagem própria do (a) autor (a),
porém, sustentada por citações de autores que já discutiram o mesmo assunto
e elaboraram teorias sobre ele.
Todos os autores citados no decorrer do texto monográfico estão
compondo, ao final do trabalho, o que denominamos referências bibliográficas.
Em seção posterior serão apresentadas as orientações para a elaboração das
referências bibliográficas.
É importante lembrar que nos capítulos de desenvolvimento o (a) autor
(a) deverá explicitar, sempre que possível, a relação entre o que está sendo
dito e o objetivo do trabalho. Assim, é comum retomar o tema discutido,
principalmente no desenvolvimento da seção de fundamentação teórica, pelo
simples fato de que a teoria ali apresentada só é significativa na medida em
que se relaciona diretamente com o objetivo proposto na pesquisa.

METODOLOGIA
Nesse capítulo o (a) autor (a) da monografia deverá descrever em
detalhes os procedimentos utilizados nas diversas fases da pesquisa e da
elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará oportunidade a outros
pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos os passos e
pensamentos do (a) autor (a), entender sua lógica de pensamento em relação
à análise dos dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa com base no
encaminhamento apresentado. Quando, na metodologia, o (a) autor (a)
explicita claramente os procedimentos escolhidos para a condução da
pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na qual o trabalho está
sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de dados.
Pressupõe-se também que, quando a metodologia é apresentada de maneira
clara, objetiva e detalhada, outros pesquisadores podem replicar o trabalho.

23
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de
um diário de pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar
aos resultados da pesquisa. Frequentemente, fazemos muito mais coisas do
que dizemos ter feito no capítulo de metodologia. Por isso, notas do diário
poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a:
• Contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da
pesquisa;
• Participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados
orais;
• Procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios através dos
quais os dados foram coletados, por exemplo: gravador, vídeo, coleta
em jornal, filme etc.;
• Procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os
dados a serem analisados (por que esses dados e não outros?);
• Método(s) de análise e as categorias utilizadas.
O capítulo da metodologia é facultativo quando pensamos em trabalhos
de cunho literário. Assim sendo, o capítulo da metodologia não precisa existir,
desde que as informações a ele destinadas já tenham sido expostas na
introdução. No entanto, nos estudos em que a metodologia constitui parte
expressiva do trabalho e há uma pesquisa quantitativa, ele deve ser um
capítulo separado da introdução, o que conotará organização e permitirá
revelar com mais detalhamento as técnicas e os processos empregados pelo
(a) autor (a) para dar prosseguimento ao estudo.
Não podemos esquecer que o nosso TCC será exclusivamente um
levantamento bibliográfico, um trabalho de aprofundamento sobre o tema.

ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
Nesse capítulo o (a) autor (a) de um texto monográfico não só exercita
sua capacidade de argumentação como também trabalha com critérios de
coerência e coesão na elaboração do texto, aspectos muito importantes para
dar validade científica ao trabalho apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação
teórica, estarão à mercê dos argumentos do (a) autor (a). Para isso, ele (a)

24
recorrerá a explicações, análises, esclarecimentos de ambiguidades, descrições
etc., que ofereçam ao leitor condições de compreender o encaminhamento do
raciocínio na busca por comprovações do aspecto pesquisado. É importante
ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão requerer sempre
que o (a) autor (a) examine posições contrárias, estabeleça confrontos,
compare, fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas em um trabalho monográfico deverão ser
rigorosamente orientadas pelos (as) professores (as) orientadores (as), de
acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico.
Severino (2002) nos faz lembrar que o capítulo de discussão dos
resultados requer do pesquisador a habilidade de tecer uma rede de
significados que perpassem as informações, os dados, as teorias apresentadas
no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos e buscar
a integração teoria/prática em direção ao objetivo proposto no início do
trabalho. Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados
da pesquisa e avaliar o seu significado para o crescimento do conhecimento
científico.
E mais: o capítulo de discussão é fundamentalmente um capítulo
pautado em debates e questionamentos. Assim, o pesquisador precisa estar
preparado para responder aos seus próprios porquês e apresentar essas
respostas com clareza, pois serão elas, quando bem fundamentadas, que farão
emergir os resultados da pesquisa.

CONSIDERAÇÃO FINAL
A conclusão de uma monografia, embora seja a parte menos extensa,
apresenta importância fundamental. Deve conter considerações e síntese a
respeito das análises, apresentando aspectos convergentes e/ou divergentes
observados ao longo do desenvolvimento do trabalho, além de comentários
sobre sua aplicabilidade didático-pedagógica e sobre a sua contribuição sob a
perspectiva discursiva.
Para Guidin (2003), a conclusão é o fechamento do trabalho que foi
anunciado na introdução e desenvolvido ou retomado no desenvolvimento: o
trabalho desembocará inevitavelmente na conclusão. Portanto, a conclusão
não é um resumo ou algo que foi acrescentado no final do trabalho, sem

25
sentido. É nela que proporcionamos ao leitor a recapitulação dos passos
significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente
o objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor
em relação às partes do trabalho.
É o momento culminante da monografia, em que as experiências
pessoais e novas perspectivas dos (as) autores (as) podem vir à tona, de certo
modo, resgatando os objetivos propostos inicialmente e as lacunas suscitadas
na introdução.
É interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a
preocupação com a delimitação do tema, na conclusão o sentido maior está em
vislumbrar novas possibilidades para o tratamento desse mesmo tema. Essas
possibilidades podem ser oferecidas ao leitor como sugestões para pesquisas
posteriores, caracterizando, aliás, o movimento da ciência: avançar em mares
pouco desbravados.
Quanto às qualidades do texto da conclusão, é importante lembrar que
suas características são:
a) Brevidade – a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente;
b) Objetividade – a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos
essenciais discutidos e analisados no transcurso da monografia;
c) Personalidade – a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista
dos (as) autores (as) por meio de marcas pessoais, não deixando de
apresentar novas rotas para a continuidade do trabalho.

4. Elementos Pós-Textuais
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos
referenciais, compreendem as referências bibliográficas, os anexos e os
apêndices, quando necessários. Esses são elementos orientadores para os
leitores, que a eles recorrem sempre que, no decorrer da leitura do corpo do
trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam
auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A exigência, não somente em relação às monografias, mas em qualquer
publicação científica, é que seja elaborada uma seção de referências

26
bibliográficas. No entanto, é importante que o (a) autor (a) conheça a
diferença entre referências bibliográficas e bibliografia. As referências
bibliográficas referem-se às obras (livros, artigos impressos ou presentes em
fontes eletrônicas etc.) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa
que, ao fazer uso das vozes de diferentes autores (as), quer textualmente,
quer parafraseando-os, o (a) autor (a) da monografia deve citá-los no corpo
do trabalho e referenciá-los na seção referências bibliográficas. Já a
bibliografia, usada como referencial em ementas de cursos ou em textos para
uso didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo (a) autor (a) para a
elaboração do texto em questão.
Como as citações estão diretamente relacionadas às referências
bibliográficas, apresentamos, a seguir, orientações para a elaboração de
ambas.

Exemplo 1:

FREITAS, Maria Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs.)


Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora
Cortez, 2003 (Coleção Questões da Nossa Época; v.107, p.35-39).

MARSICK, Victória. Factors that affect the epistemology of group


learning. Disponível em
http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em 13/05/13.

ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning


and development: conceptual, methodological, and strategic considerations.
In: American Educational Research Association; v. 32, nº 5, June/July – 2003,
p. 26-32.

Preste atenção: a obra pertencente à coleção deve estar entre


parênteses, com indicação de volume e páginas consultadas. As fontes
eletrônicas devem indicar a data da consulta, a indicação de autor cujo artigo
ou capítulo esteja inserido em uma obra organizada por outro autor ou em
revista deve conter In seguido de dois pontos.

27
Exemplo 2:
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. 1996. A escola como organização
aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2a ed. Trad. Regina
Garcez. Porto Alegre: Artmed editora, 2000.

BEDNY, Gregory Z. et al. Activity theory: history, research and application. In:
Theor. Issues in Ergon. SCI. V.1, 2000, nº 2, p. 168-206.

Atente-se ao exemplo acima, com indicação de obra com dois ou três


autores e indicação de obra com mais de três autores.

CITAÇÕES
De acordo com a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) na
NBR 10520, citação é uma informação retirada de uma obra tal qual ela se
apresenta.
Exemplo 1:
Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e,
posteriormente, no trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois, foram
levados para o interior do território e regiões longínquas para trabalhar na
mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau, nas charqueadas, na
exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam também no serviço
doméstico, nas construções públicas de todos os tipos e no comércio de
gêneros alimentícios (AMARAL, 2011, p. 12).

Exemplo 2:
Esclarece Pinsky (2000, p. 61): “Distante da imagem de mansidão e
conformismo que costumavam lhe atribuir, o negro resistiu e revoltou-se
contra sua condição de escravo. O jogo de capoeira era uma demonstração de
resistência”.
A citação deve ser apresentada com o autor, ano e página utilizada,
devendo haver uma uniformidade na apresentação para melhor organização.
Precisamos agora entender as diferentes citações existentes – até três
linhas e mais de três linhas.

28
Quando estamos escrevendo um texto e citamos um trecho de um livro
da mesma forma que ele está escrito e este tiver mais de três linhas, ele terá
que ficar abaixo do texto, com recuo e fonte 10.

Exemplo:
Explica Amaral (2011) que o desembarque acontecia no Brasil, mais
especificamente nos portos de Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Vicente.
Logo após a chegada, eles eram distribuídos para várias regiões brasileiras e
realizavam todo tipo de trabalho.
Começaram trabalhando no litoral, no corte do pau-brasil e,
posteriormente, no trabalho nos engenhos de cana-de-açúcar. Depois,
foram levados para o interior do território e regiões longínquas para
trabalhar na mineração, na criação de gado, no cultivo de cacau, nas
charqueadas, na exploração das “drogas do sertão”. Trabalhavam
também no serviço doméstico, nas construções públicas de todos os
tipos e no comércio de gêneros alimentícios (AMARAL, 2011, p. 12).

Quando o trecho do texto não ultrapassa três linhas, poderá ficar no


corpo do texto.

Exemplo:
Relatam Almeida et al. (2005) que o projeto de atração de imigrantes,
em razão das novas condições políticas e econômicas, começou a vigorar após
1880. Conforme Almeida et al. (2005, p. 35): “No plano internacional,
restrições à entrada de estrangeiros na Argentina e nos Estados Unidos e a
estagnação econômica na Itália favoreceram o projeto brasileiro”.

Repare que, quando no meio do texto, a citação vem entre aspas


Quando a frase que irá utilizar estiver dentro de um texto grande e você
não pretender usá-la toda e sim partes dela, é aconselhável utilizar [...] para
designar que o texto foi cortado.

Exemplo:
“As propostas de melhorias de processo e tecnologia são coletadas e
analisadas [...] com base nos resultados de projetos-piloto” (KOSCIANSKI;
SOARES, 2007, p. 153).

29
Citação indireta
Caracteriza-se pelo resumo de uma obra ou trecho lido (parafrasear).
Deve apresentar o nome do autor com o ano da obra.

Exemplo:
De acordo com Teixeira (2009), as imagens e representações que estão
nos livros didáticos são fundamentais para o desenvolvimento das crianças em
período de aprendizado.

Citação de citação
A citação de citação não é muito utilizada, pois se recomenda ler os
livros na íntegra, porém, se houver uma obra a que não se tem fácil acesso
por ser de uma edição muito antiga, pode ser apresentada conforme exemplo
a seguir:

Segundo Van Dijk (1983), citado por Fagundes (2001, p. 53), “no texto
jornalístico é convencional apresentar-se um resumo do acontecimento
abordado. Esse resumo pode ser expresso por letras grandes separadas do
resto do texto ou na introdução no ‘lead’”.

Quando a citação se referir à ideia de algum autor citado por outro,


deve-se empregar a expressão apud entre o nome do autor do qual você
pretende utilizar a ideia e o autor do livro que você leu. Veja o exemplo a
seguir:

Exemplo 1:
Podemos ver claramente o que se pensava da criança na obra de Ariès
(1981), ao apontar que:
A ideia de infância está ligada à de dependência; só se sai da infância ao
sair dessa condição. A criança pequena era vista como um animalzinho,
fonte de diversão e entretenimento para os pais e habitantes do local. O
elevado número de mortes de crianças pequenas não era sentido como
perda, pois logo outra criança viria, em substituição. Não poderia haver,
portanto, preocupação quanto à educação infantil (apud FONTERRADA,
2008, p. 37).

30
Exemplo 2:
Sobre este período, Bauab (1960, apud ALMEIDA, 2007) também traz
seu pensamento ao considerar que este movimento [...].

ANEXOS E APÊNDICES
Anexos são documentos complementares à monografia, que esclarecem
os conteúdos nela tratados. Aos anexos pertencem, por exemplo, as
transcrições (na íntegra) de dados coletados, documentos, leis, pareceres etc.
utilizados como suporte às discussões e que prejudicariam a estética do
trabalho caso fossem inseridos em seu corpo.
Anexos são necessários, na maioria das vezes, para que os leitores do
trabalho busquem a melhor compreensão das interpretações e conclusões do
autor. Em geral, são ordenados a partir de um critério lógico, por exemplo,
sequenciados por data de utilização no trabalho, e aparecem numerados ou
são indicados por letras (Anexo 1 ou Anexo A). Essas denominações permitem
que, ao fazer referência ao seu conteúdo no corpo do trabalho, o autor da
monografia apresente a indicação de onde se encontra o trecho na íntegra.
Exemplificando: “Conforme comentado no capítulo anterior, os dados
referentes ao participante André (Anexo 5) foram coletados em seu ambiente
de trabalho”.
Os anexos aparecem geralmente após as referências bibliográficas. No
entanto, há controvérsias a esse respeito e muitos autores preferem inserir
anexos antes das referências bibliográficas para que a numeração de suas
páginas siga a numeração do próprio trabalho.
Já os apêndices caracterizam-se por serem materiais produzidos pelo
próprio autor da monografia. Fazem parte deles: questionários utilizados na
coleta de dados, fichas e materiais preparados para coletar dados em
entrevistas, tabelas elaboradas para sustentar discussões, trechos da análise
dos dados.

APÊNDICES
Pouco utilizados nas monografias (que optam por apresentar, no início,
um sumário com as indicações de assuntos e páginas), os índices, quando

31
utilizados ao final da obra, têm objetivos diversos. Eles podem apresentar uma
lista de assuntos (índice denominado sistemático); lista de termos referidos
(índice denominado remissivo); lista de todos os nomes próprios presentes
(índice denominado onomástico); lista de lugares (índice denominado
toponímico); lista de citações bíblicas (índice denominado escriturário).

8. A LINGUAGEM DA MONOGRAFIA
Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico,
é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem
marcadas formas, influenciando na qualidade e validade do texto construído. É
possível perceber que a linguagem caminha entre diferentes tipos de discurso,
com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise
e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas tais partes da monografia.
Considerando-se as diferentes partes que compõem o texto monográfico,
é importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem
marcadas formas, influenciando na qualidade e validade do texto construído. É
possível perceber que a linguagem caminha entre diferentes tipos de discurso,
com marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise
e a crítica (BRANDÃO, 2001), caracterizando essas tais partes da monografia.

Linguagem expositiva
A linguagem expositiva caracteriza-se, nas monografias, pelo discurso
teórico presente tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A
exposição exige que o autor seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos
relevantes ao trabalho, atribuindo a ele próprio ou a outros autores a
responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão (2001, p. 30):
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de
elementos analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a
participação do pesquisador se concretiza – o que não é pouco – desde a
seleção do material, isto é, quando faz os recortes teóricos, criativos ou
críticos incorporados em seu texto e no modo como distingue esses
dados “objetivos” das suas próprias interpretações sobre eles. Embora,
rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar
de “objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra
linguagem em seus próprios elementos constitutivos, independentes de

32
interpretação do pesquisador e, “subjetiva”, aquela linguagem que
expressa reflexões pessoais, opiniões ou propostas do pesquisador,
devidamente fundamentadas, e não confundidas com afirmações que
apenas denunciam reações afetivas de agrado ou desagrado.

Linguagem descritiva
A linguagem descritiva caracteriza-se, nas monografias, pelos relatos
fortemente presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a
detalhar os fatos relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os
procedimentos que vão desde a escolha do corpus para estudo e/ou coleta de
dados aos critérios escolhidos para análise. A linguagem descritiva pressupõe a
ausência de julgamentos e juízos de valor por parte do autor.

Linguagem analítica
A linguagem analítica caracteriza-se, nas monografias, pelo uso da
explicação e da argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre
os elementos que se encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas
provocadores de sentido em relação ao objetivo da monografia.
É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior
intensidade no capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e
sustentados os pontos de vista do autor do trabalho à luz dos fundamentos
teóricos selecionados.

Linguagem crítica
A linguagem crítica caracteriza-se, nas monografias, pela emissão de
opiniões e conclusões do autor após o exaustivo questionamento a que
submeteram os dados coletados ou o corpus de análise. Segundo Brandão
(2001, p. 31):
É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir
para o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber,
apresentando reflexões originais, nascidas seja de novos
enquadramentos a partir dos elementos já conhecidos, seja
aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para aspectos
ou setores ainda não considerados.

33
9. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR: PASSOS DA
PESQUISA
Dependendo do tema e/ou texto escolhido pelos (as) alunos (as) do
grupo, o trabalho poderá caracterizar-se como pesquisa analítico-bibliográfica
somente ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta de dados). É
importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade
envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:
• Participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia
sobre o fato de estarem fazendo parte de um trabalho acadêmico; qual a
temática envolvida; a duração e a frequência dos encontros etc.;
• O relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter
caráter formal;
• Com frequência, escolas, empresas e outras instituições queixam-se de
que os (as) alunos (as) vão até elas, recolhem material e depois
desaparecem sem retornar para apresentar as conclusões da pesquisa. O
(a) participante da pesquisa, quer seja um indivíduo quer seja uma
instituição, não só merece, como também tem o direito de receber um
retorno após o término do trabalho. Por exemplo, pode-se enviar os
resultados da atividade desenvolvida, um agradecimento especial, um
exemplar da monografia, convites para assistir à apresentação da
pesquisa etc.

ESPECIFICAÇÃO DO CORPUS
Entende-se por corpus a delimitação do universo a ser estudado, isto é, o
objeto sobre o qual o (a) pesquisador (a) irá deter-se: textos, fragmentos etc.
Observe os itens a seguir:

Corpora
• A escolha do corpus depende do assunto que se pretende estudar.
• Um corpus precisa ser representativo em relação ao fato escolhido, ou
seja, não posso desejar estudar a fala dos habitantes de uma
determinada comunidade de poloneses no sul do país tendo como corpus
apenas a gravação da conversa de duas ou três pessoas de uma mesma

34
família, pois isso não me permitiria perceber como eles são influenciados
pela fala de outros habitantes da comunidade.
• Um corpus pode ser muito extenso e então é possível encontrar nele
uma diversidade de situações para estudar; ou pode ser muito limitado,
por exemplo, compor-se da fala de um único indivíduo, então seria
impossível estudar seu idioleto.
• Todo corpus contém fatos marginais, ou seja, aqueles que contêm erros,
incoerências, jogos de palavras etc., que deverão ser criticados pelo
linguista em sua análise.
• Um corpus se torna mais significativo quando os dados são gravados,
pois dessa forma é possível transcrever os dados e os ruídos que
eventualmente aparecem na oralidade e que podem ser descartados no
momento da análise.

Materiais construídos
• São aqueles elaborados por informantes. Os materiais construídos
ultrapassam os limites do corpus, pois dependem dos informantes. No
entanto, podem apresentar armadilhas para o linguista, ou seja, o
informante pode descartar enunciados significativos ou apresentar
enunciados complexos demais (que fogem ao que se propôs o linguista);
ou ainda entender as normas ou regras do trabalho de diferentes formas,
interferindo nas informações ou enunciados que produz.
• Materiais construídos independem da situação real e focalizam apenas o
fato linguístico que está sendo analisado.

10. ENTREGA DO TCC E NÚMERO DE EXEMPLARES


Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual
semestre letivo, os (as) alunos (as) deverão entregar seus trabalhos nas
etapas indicadas pelos orientadores (as) ou por meio dos avisos postados no
Ambiente Virtual – AVA e nos murais das secretarias das unidades do
UNIPLAN.

35
Avaliação
O (a) professor (a) de TCC dará uma nota levando em conta:
1. Apresentação - (2,5 pontos)
• Aspectos formais;
• Redação do trabalho.
2. Pesquisa bibliográfica - (2,5 pontos)
• Pertinência dos textos escolhidos;
• Leitura crítica dos textos.
3. Elaboração do trabalho
• Coesão e coerência (2.5);
• Argumentação (2.5).

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)

ANDRADE, M. Margarida de. 1995. Como preparar trabalhos para cursos de


pós-graduação: noções práticas. 3a ed. São Paulo: Editora Atlas, 1999.

CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3a ed.


Salvador: Ed. Universitária Americana, 1996.

DIAS, R. & TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1ª ed. Campinas/São


Paulo: Editora Alínea, 1998.

D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas,


1999.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV,


1977.

GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003.

36
HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação
de mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica.


São Paulo: Atlas, 1991.

MACHADO, Anna Rachel. (Notas de aula.) Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 1996.

MOISÉS, Massaud. Literatura: mundo e forma. São Paulo: Cultrix, 1982.

SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3a ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:


Cortez, 1997.

SPINA, Segismund. Normas gerais para trabalho de grau. São Paulo: Fernando
Pessoa, 1974.

VICTORIANO, Benedicto A. D.; GARCIA, Carla C. 1996. Produzindo monografia.


Publisher Brasil, 1999.

VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. 2a ed. Rio de


Janeiro: ABL/ Block/Imprensa Nacional, 1998.

12.TEMÁRIO SUGERIDO PARA A REALIZAÇÃO DO TCC DE PEDAGOGIA

1. Alfabetização e letramento;
2. Artes e educação (artes plásticas, música, dança e teatro);
3. Aspectos sociais da educação inclusiva (bullying, diversidade de gênero,
diversidade étnico-racial, diferenças culturais ou religiosas, inclusão
digital etc.);

37
4. Aspectos patológicos na educação inclusiva (autismo, síndrome de Down,
paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH etc.);
5. Avaliação educacional;
6. Currículo e cultura;
7. Dificuldades de aprendizagem;
8. Direitos humanos;
9. Educação ambiental;
10. Educação de jovens e adultos;
11. Educação e tecnologias (informática, internet, diferentes mídias etc.);
12. Educação infantil (história da infância, estruturas institucionais etc.);
13. Educação profissional no ensino médio;
14. Filosofia e educação;
15. Gestão da educação em ambientes escolares e não escolares (empresas,
comunidades quilombolas, comunidades indígenas, comunidades
ribeirinhas, hospitais etc.);
16. História da educação;
17. Jogos, brinquedos e brincadeiras na infância;
18. Legislação e políticas públicas para a educação;
19. Literatura infantil;
20. Metodologia no ensino fundamental (língua portuguesa, história,
geografia, matemática, ciências etc.);
21. Projetos educacionais;
22. Psicologia na educação;
23. Sociologia e educação;
24. Supervisão de ensino ou orientação educacional
25. Temas transversais (orientação sexual, saúde, ética etc.)

38

Você também pode gostar