UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA- UEFS

DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO

COLEGIADO DE PEDAGOGIA

Laísa Virgínia Santos Costa

Considerações pessoais acerca do texto de George Brightman “Quando

surgiu o preconceito contra o negro”

Feira de Santana

2021
 Laísa Virgínia Santos Costa

Considerações pessoais acerca do texto de George Brightman “Quando

surgiu o preconceito contra o negro”

Texto apresentado ao Colegiado de

Pedagogia da Universidade Estadual
Feira de Santana (UEFS), como
requisito de avaliação parcial no
componente Sociologia da
Educação.
Professora: Ana Maria Fontes dos
Santos.

Feira de Santana

2021
 O texto “Quando surgiu o preconceito contra o negro” é bastante expositivo e
explicativo, isso porque aponta de forma direta quando, para quê, por quem e para
quem surgiu o racismo. Pude observar no decorrer da leitura e análise do texto as
críticas, os argumentos e os fatos apontados pelo autor para defender seu ponto de
vista e passar a então compreensão do tema abordado.

Os parágrafos 1 e 2 falam sobre quando ocorreu o surgimento do racismo e por

quem. Mostra que ocorreu junto a criação do sistema capitalista em meados séculos
XVI, com o intuito de colocar a raça negra como inferior, tendo assim uma
justificativa para tal ato horrendo que foi a escravidão. Como surgiu com e do
capitalismo, é matéria propriamente oriunda dele e se tornou tão enraizado em
nossa sociedade que mesmo após a abolição da escravidão ele perpetua até hoje,
ainda sendo extremamente útil para o sistema capitalista.

Do parágrafo 4 até o 7 o autor questiona porquê necessariamente o racismo

surgiu junto ao capitalismo e responde mostrando fatos através de citações de livros
e pesquisas históricas. A escravidão sempre existiu, porém não era baseada na
raça, e sim na divergência de cultura dos povos, na dominação de um povo sobre o
outro e na conquista de terras, antes os senhores e escravos possuíam as mesmas
características físicas. Após a maior necessidade de mão de obra no período
colonial, se viu que o trabalho africano era melhor e mais barato, surgindo assim a
ideia de inferiorização do negro, como pretexto para a captura e escravidão desse
povo. Foi tudo uma questão de interesse econômico.

Nos dois últimos parágrafos friza novamente o quanto o racismo e o

capitalismo estão ligados e o quanto um depende do outro. Ele afirma que o racismo
só morrerá quando o capitalismo morrer. Para finalizar, diz que no sistema socialista
ele não existe, sendo totalmente aboninado e excluído.