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Quimica Macromolecular
Quimica Macromolecular
Trabalho de Campo 1
Sessão I
Tema: Polissacarídeos
Introdução
Os polissacarídeos são então macromoléculas formados pela união de muitos monossacarídeos.
Estes compostos apresentam uma massa molecular muito elevada que depende do número de
unidades de monossacarídeos que se unem. Podem ser hidrolisados em polissacarídeos menores,
assim como em dissacarídeos ou monossacarídeos mediante a ação de determinadas enzimas.
Em abundância, a celulose transcende todos os outros polissacarídeos; em peso ela sozinha igualar-
se-ia a todos os outros polissacarídeos combinados. Talvez as próximas em abundância seriam as
xilanas, componentes que fazem parte da estrutura vegetal. Em quantidades mais modestas
ocorrem os ágares, encontrados nas algas marinhas. A quitina dos insetos e conchas de crustáceos
e as pectinas e amido ocorrem também em quantidades significativas nos cereais como milho,
arroz, trigo e outros. Os polissacarídeos em sua estrutura são constituídos pelos seus respetivos
monossacarídeos a titulo de exemplo, O amido é sintetizado em organelas denominadas
plastídeos: cromoplastos das folhas e amiloplastos de órgãos de reserva, a partir da polimerização
da glicose, resultante da fotossíntese.
Este trabalho tem como objetivo falar dos polissacarídeos abordando seus conteúdos a partir da
introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas.
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Polissacarídeos
1. Conceito
Três polissacarídeos importantes, todos eles glicanios, são o amido, o glicogénio e a celulose. O
amido é a principal reserva de alimento dos vegetais; o glicogénio funciona como uma reserva de
carboidratos para os animais e a celulose serve como material estrutural nos vegetais.
Resumindo pode se afirmar que os polissacarídeos são polímeros constituídos por unidades
monoméricas de um ou mais monossacarídeos encadeando-se homopolimericamente ou
copolimericamente nas estruturas alternada, bloco ou graftizada. A natureza não produz
copolímeros estatísticos.
Os polissacarídeos naturais provêm tanto de fontes vegetais quanto de animais terrestres, marinhos
e bactérias. Alguns polissacarídeos vegetais são chamados de gomas. As gomas são hidrocolóides
vegetais naturais que podem ser classificados como polissacarídeos aniónicos, não iônicos ou
como sais de polissacarídeos. São substâncias translúcidas e amorfas frequentemente produzidas
pelas plantas superiores como proteção depois de uma agressão. Portanto, são produtos
patológicos. Muitas plantas que crescem em condições semiáridas produzem exsudatos gomosos
em grandes quantidades quando seu córtex é agredido; isso serve para vedar o corte e evitar a
desidratação. Na sequência, são citados alguns exemplos de polissacarídeos naturais.
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Segundo Serrato (2002) contribui escrevendo que os polissacarídeos são abundantes também em
fungos e no exoesqueleto de insetos e crustáceos. Aparecem como importante componente das
cápsulas de microrganismos e na cartilagem de animais, pele e mucosas.
Ainda o autor acima citado acrescenta afirmando que em abundância, a celulose (principal
componente da parede celular das plantas e não é digerível pelo homem) transcende todos os outros
polissacarídeos; em peso ela sozinha igualar-se-ia a todos os outros polissacarídeos combinados.
Talvez as próximas em abundância seriam as xilanas, componentes que fazem parte da estrutura
vegetal. Em quantidades mais modestas ocorrem os ágares, encontrados nas algas marinhas. A
quitina dos insetos e conchas de crustáceos e as pectinas e amido ocorrem também em quantidades
significativas. O amido é sintetizado em organelas denominadas plastídeos: cromoplastos das
folhas e amiloplastos de órgãos de reserva, a partir da polimerização da glicose, resultante da
fotossíntese. A quitina ocorre naturalmente em diversos organismos, sendo o principal
componente da parede celular dos fungos e do exoesqueleto dos artrópodes. O glicogénio ocorre
intracelularmente como grandes agregados ou grânulos, que são altamente hidratados por
apresentar uma grande quantidade de grupos hidroxila expostos, sendo capazes de formar ligações
de hidrogênio com a água, o glicogênio é especialmente abundante no fígado.
No estudo da estrutura dos polissacarídeos, Liberato & Oliveira (2019) estudam os polissacarídeos
de interesse como: amido, celulose, pectina e glicogénio. Pois, são menos solúveis e mais estáveis
que os açúcares mais simples. O amido e o glicogênio são geralmente completamente digeríveis.
Com essa abordagem, por forma a compreender a estrutura dos polissacarídeos vai se falar das
estruturas do amido, celulose, pectina e glicogénio.
Amido
Sendo um dos polissacarídeos mais antigos conhecidos pelo homem. Provavelmente dele foi
manufaturado o primeiro alimento. Assim como o Ágar, ele é composto de duas estruturas
diferentes, ou seja, um homopolímero linear constituído por unidades de Glicose unidas por
ligações 1,4, conhecido como Amilose e um copolímeros de Amilose graftizado com Amilose por
ligações e é encontrado apenas em vegetais, em ambas as formas tem em sua estrutura a amilose
e amilopectina onde: Amilose - que possui cadeias retas e longas de unidade de glicose;
Amilopectina - que possui cadeias ramificadas de unidades de glicose. Os grânulos de amido de
vários tamanhos e formas estão encerrados dentro das células do vegetal pelas paredes de celulose.
Por isso, o amido apresenta características como: os grânulos são insolúveis em H2O fria; o
cozimento causa o intumescimento dos grânulos e a mistura se torna um gel; o cozimento edemacia
e rompe a célula para deixar o amido disponível para os processos digestivos enzimáticos.
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Celulose
A madeira é um dos materiais conjugados mais antigos trabalhados pelo homem. É constituída por
Celulose e Lignina. Em sua constituição está presente somente β-D-Glicose com encadeamento
1,4. Esse encadeamento β-1,4, contrariamente ao Amido, que possui conformação enovelada
(amorfo), faz com que a Celulose possua cadeias mais estendidas, facilitando o empacotamento
molecular e, consequentemente, um maior arranjo estrutural das cadeias. Isto permite que haja
maior cristalinidade nas fibras de Celulose, maior interação intermolecular, o que causa uma maior
resistência mecânica por parte desse material. Liberato & Oliveira (2019)
Pectina
Glicogénio
Polímero graftizado constituído por unidades de Glicose. Sua estrutura é idêntica à Amilopectina,
com a diferença de ser muito mais ramificado. É sintetizado pelos organismos vivos como reserva
de energia.
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As funções dos polissacarídeos são bem diversificadas, sendo as principais: reserva energética,
sustentação e comunicação celular.
Reserva energética
O amido é também, uma matéria prima importante nos processos de fermentação, na nutrição
(através do uso alimentar de batatas, arroz, pão, massas e cerveja) e em processos industriais
(endurecimento de tecidos, papéis, tinturaria e fabrico de explosivos). Também o glicogénio,
intervém na regulação da glicemia, isto é, na percentagem de glicose no sangue.
Sustentação
Polissacarídeos podem ser componentes estruturais, sendo responsáveis por conferir a estabilidade
das paredes celulares. A quitina, presente em abundância no nosso planeta, é o principal
polissacarídeo que desempenha esse papel nos insetos e fungos. A celulose também desempenha
a função estrutural, mas nas plantas. Esse polissacarídeo faz parte da constituição da parede celular
das plantas. A celulose é a principal base estrutural das plantas, nomeadamente na constituição das
paredes celulares das células vegetais, sendo vulgarmente utilizada na produção de papel, as
moléculas de celulose organizam se em camadas de fibras que oferecem resistência e flexibilidade
às estruturas. Outro polissacarídeo muito comum é a agarose que possui diversas aplicações
biotecnológicas, sendo frequentemente utilizado em técnicas laboratoriais de Biologia Molecular
e Celular.
Comunicação celular
Conclusão
Resumidamente, pode se concluir que os polissacarídeos são açúcares contendo mais de 20
unidades são denominados polissacarídeos, os quais podem possuir milhares de monossacarídeos
e são a forma predominante dos carboidratos na natureza. A diferenciação é dada pela unidade
monomérica, comprimento e ramificação das cadeias. Quando os polissacarídeos contêm apenas
um tipo de monossacarídeo, ele é denominado de homopolissacarideos. Se estiverem presentes
dois ou mais tipos de monossacarídeos, o resultado é um heteropolissacarídeos. Júnior (2007)
Os polissacarídeos naturais provêm tanto de fontes vegetais quanto de animais terrestres, marinhos
e bactérias. Após hidrólise, os componentes mais frequentemente observados são a Arabinose, a
Galactose, a Glicose, a Manose, a Xilose e vários ácidos urônicos. Estes últimos podem formar
sais com cálcio, magnésio e outros catiões; as substituições com éter metílico e éster sulfato
modificam ainda mais as propriedades hidrófilas de alguns polissacarídeos naturais. As funções
dos polissacarídeos são bem diversificadas, sendo as principais: reserva energética, sustentação e
comunicação celular.
São usados como matéria prima importante nos processos de fermentação, na nutrição (através do
uso alimentar de batatas, arroz, pão, massas e cerveja) e em processos industriais (endurecimento
de tecidos, papéis, tinturaria e fabrico de explosivos); intervém na regulação da glicemia, isto é,
na percentagem de glicose no sangue; são vulgarmente utilizados na produção de papel, em
técnicas laboratoriais de Biologia Molecular e Celular e finalmente são responsáveis pela
sinalização dentro das células.
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Referências bibliográficas
1. Batista, Carolina (2021). Polissacarídeos. Toda Matéria: conteúdos escolares.
5. Liberato, Maria da Conceição Tavares Cavalcanti; Oliveira, Micheline Soares Costa (2019).
Bioquímica. 2ª edição. Fortaleza – Ceará.
7. Solomons, T.W. Graham; Fryhle, Craig B. (2002). Quimica Organica 2. Sétima edição. LTC.
Rio de janeiro.