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62º Curso de Ética e Deontologia Profissional

21 e 22 de Maio de 2021

62º CURSO DE
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

FORMAÇÃO À DISTÂNCIA
21 E 22 DE MAIO DE 2021

62º Curso de Ética e Deontologia Profissional


21 e 22 de Maio de 2021

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BREVE APRESENTAÇÃO DA
ORDEM DOS ENGENHEIROS

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A ORDEM DOS ENGENHEIROS

Foi criada em 24 de Novembro de 1936. É a Associação Pública


Profissional representativa dos profissionais que exercem a profissão
de engenheiro, sendo a sucessora da antiga Associação dos
Engenheiros Civis Portugueses, cuja fundação remonta a 1869.

Goza de independência em relação aos Órgãos de Estado dispondo de


autonomia administrativa, financeira, científica e disciplinar.

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OBJECTIVOS FUNDAMENTAIS

 Contribuir para o progresso da engenharia portuguesa;


 Promover a valorização dos seus membros nos domínios científico,
profissional e social;
 Zelar pelo cumprimento das regras de ética e deontologia
profissional;
 Regulamentar o exercício da profissão.

É a entidade que, por delegação do Estado, atribui o título


profissional de engenheiro em Portugal e que regula o exercício da
actividade dos mesmos.
 Para exercer a profissão de engenheiro é obrigatório ser membro da
OE.

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PLANO TERRITORIAL
A nível territorial está dividida em 5 regiões:

As Regiões possuem Delegações Distritais, coincidentes com os


atuais distritos (exceções: Beja e Setúbal).

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ESPECIALIDADES

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ÓRGÃOS DA OE
Os Órgãos nacionais da Ordem são :

a) A assembleia magna;
b) O bastonário;
c) A assembleia de representantes;
d) O conselho diretivo nacional;
e) O conselho fiscal nacional;
f) O conselho jurisdicional;
g) O conselho de admissão e qualificação;
h) Os conselhos nacionais de colégio;
i) O conselho coordenador dos colégios;
j) As comissões de especialização..

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ÓRGÃOS DA OE
Os Órgãos regionais da Ordem são :

a) As assembleias regionais;
b) Os conselhos diretivos das regiões;
c) Os conselhos fiscais das regiões;
d) Os conselhos disciplinares;
e) Os conselhos regionais de colégio.

As Delegações distritais (órgãos locais)

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ADMISSÃO NA ORDEM
“a atribuição do título, o seu uso e o exercício da profissão de engenheiro dependem de
inscrição como membro efetivo da Ordem, seja de forma liberal ou por conta de outrem, e
independentemente do setor público, privado, cooperativo ou social em que a atividade
seja exercida.”

A admissão como membro efetivo depende da satisfação cumulativa das seguintes


condições:

a) Ser titular do grau de licenciado (Nível 1) ou mestre (Nível 2) numa especialidade do


domínio da engenharia conferido por uma instituição de ensino superior portuguesa, ou de
um grau académico superior estrangeiro num domínio da engenharia a que tenha sido
conferida equivalência àquele grau, ou que tenha sido reconhecida com esse nível;
b) Ter realizado e sido aprovado em estágio, ou dele ter sido dispensado;
c) Ter prestado provas de avaliação de conhecimentos de deontologia para o exercício da
profissão de engenheiro.

Decreto-Lei nº 119/92, alterado e republicado pelo Lei n.º 123/2015, de 2 de setembro

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ATOS DE ENGENHARIA

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ÉTICA

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“ Hoje, toda a gente se queixa: “ não há ética, perderam-se os valores”..Quem


pode negar razão a essas queixas? Mas, depois, fundamentar a ética e,
sobretudo, ser ético, é tremendamente complicado. Se há terreno há muito
revisitado teoreticamente, é o da ética, mas lá estão as éticas materiais e as
formais, as ontológicas, as teleológicas e as deontológicas, as éticas da virtude
e até as teológicas, também há a negação do seu conteúdo cognoscitivo, pois
estaríamos apenas no campo das exclamações emotivas de aprovação ou
reprovação..Etc. Mas o mais difícil mesmo é ser ético na vida. Porque devo ser
honesto, se isso prejudicar os meus interesses?
Os seres humanos são constitutivamente abertos à questão ética, porque
nascem por fazer, devido à neotenia, e devem fazer-se bem moralmente,
porque a sua lei é a lei da liberdade e da dignidade. Devemos habitar o mundo
eticamente ( o étimo de ética é ethos, morada ).
Mas o que constitui um acto ético? Há na história da ética dois exemplos
famosos: o anel de Giges, de Platão, e o comerciante honesto de Kant. Nem
Giges nem o comerciante eram éticos, pois agiam como agiam no seu próprio
interesse. Ora a ética implica agir não por causa do meu interesse ou da
consideração dos outros, não por castigo ou por prémio, mas exclusivamente
pelo dever, pela consideração da humanidade e da dignidade “

Anselmo Borges, in DN 2010-10-02

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ÉTICA (Grego)

ETHOS
COSTUMES
conjunto de práticas habituais numa
sociedade
lugar habitual onde se vive
carácter habitual da pessoa

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MORAL (Latim)

MORES

COSTUMES

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• MORAL regras
códigos

• ÉTICA reflexão

reflexão
ÉTICA MORAL

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MORAL
+ = regras de conduta e sua
ÉTICA justificação

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TEORIAS ÉTICAS

1 – As Teorias baseadas no DEVER


(Deontológicas)

ÉTICA CRISTÃ

ÉTICA KANTIANA

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2–As Teorias baseadas nas CONSEQUÊNCIAS


(Consequencialismo)

UTILITARISMO / UTILITARISMOS

3 - As Teorias baseadas na VIRTUDE

ÉTICA DA VIRTUDE

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ÉTICA CRISTÃ

Fonte da Moral

DEUS

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DOSTOIÉVSKI

“Se Deus não existe, tudo é possível“

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ÉTICA KANTIANA

IMMANUEL KANT
(1724 – 1804)

FONTE DA MORAL

A RAZÃO

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• Deveres hipotéticos

• Deveres categóricos

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MÁXIMA

a intenção que subjaz a qualquer acto


humano

“fi-lo porque era esse o meu dever“

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IMPERATIVO CATEGÓRICO
“ Age unicamente de acordo com a máxima que
desejas poder tornar-se uma lei universal “

“ Age de tal forma que trates a humanidade, na


tua pessoa ou na pessoa de outrem, sempre
como um fim e nunca apenas como um meio “

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MOTIVAÇÃO

Acção moral = a que é executado por dever,


por sentido de dever

E NÃO

por conformidade com o dever

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CONSEQUENCIALISMO

UTILITARISMO

David Hume ( 1711 – 1776 )


Jeremy Bentham ( 1748 – 1832 )
JOHN STUART MILL ( 1806 – 1873 )

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PRINCÍPIO DA UTILIDADE

As acções correctas são as que são


susceptíveis de produzir a maior felicidade
possível ao maior número de pessoas por
elas atingidas

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Utilitarismo dos actos (teoria clássica):


Deve-se atender às consequências de cada acção individual

Utilitarismo das regras


Deve-se adoptar regras gerais acerca do tipo de acções que
geralmente produzem a maior felicidade para o maior número de
pessoas

Utilitarismo negativo
A melhor acção é a que produz menor quantidade de infelicidade

Utilitarismo liberal

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- Consequências;
- A quantidade de felicidade/ infelicidade;
- A felicidade de cada pessoa conta da
mesma maneira.

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ÉTICA DA VIRTUDE

Aristóteles (cerca de 325 a.c.)

“Ética a Nicómaco“

O Carácter

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• ÊTHOS = carácter

• ETHOS = hábito, costume

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TEORIAS ÉTICAS
De 1ª linha:

“Como devemos agir?“

Deveres Ética Cristã


Ética Kantiana

Consequencialismo Utilitarismos

Teoria da Virtude

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De 2ª linha:

“O que é um bem moral?“


“O que é um juízo de valor?”
“O que quer dizer “bem“ no contexto moral?“

METAÉTICA Naturalismo
Relativismo Moral
Emotivismo

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NATURALISMO

FACTOS = JUÍZOS MORAIS

SER = Dever ser

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EMOTIVISMO

JUÍZOS MORAIS ≠ Factos

Expressão das nossas emoções

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RELATIVISMO MORAL

Não há valores absolutos

MORAL = descrição dos valores


adoptados por uma sociedade, numa
determinada época

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DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

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DEONTOLOGIA
“Deon, deontes” = DEVER

“Lógos“ = Discurso/Tratado

DEONTOLOGIA = tratado do dever



Conjunto de deveres, de regras, de princípios,
normas adoptadas por um determinado grupo
profissional

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DEONTOLOGIA

Código de conduta de uma determinada profissão

“ Deontologia profissional é o conjunto de normas


jurídicas, cuja maioria têm conteúdo ético e que
regulam o exercício de uma profissão “
Orlando Costa, in “ Direito Profissional do Advogado “

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Que deveres regulam o


exercício da profissão de
engenheiro?

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• Deveres para com a comunidade;


• Deveres para com a entidade empregadora e os clientes;
• Deveres no exercício da profissão;
• Deveres recíprocos entre engenheiros.

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DIREITOS E DEVERES
Artigo 136.º
Direitos dos membros efetivos

Constituem direitos dos membros efetivos:


a) Participar nas atividades da Ordem;
b) Intervir nos congressos mediante inscrição, intervir na assembleia magna e
intervir e votar nos referendos e nas assembleias regionais;
c) Consultar as atas da assembleia de representantes e das assembleias regionais;
d) Requerer a convocação de assembleias regionais extraordinárias;
e) Eleger e, quando pessoas singulares, ser eleitos para o desempenho de funções
na Ordem;
f) Requerer a atribuição de títulos de especialista, conselheiro e sénior;
g) Beneficiar da atividade editorial da Ordem;
h) Utilizar os serviços oferecidos pela Ordem;
i) Utilizar a cédula profissional emitida pela Ordem.

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Artigo 137.º
Deveres dos membros efetivos para com a Ordem
1 — Constituem deveres dos membros efetivos para com a Ordem:

a) Cumprir as obrigações do presente Estatuto, do código deontológico e dos


regulamentos da Ordem;
b) Participar na prossecução dos objetivos da Ordem;
c) Desempenhar as funções para as quais tenham sido eleitos ou escolhidos;
d) Prestar a comissões e grupos de trabalho a colaboração especializada que lhes
for solicitada;
e) Contribuir para a boa reputação da Ordem e procurar alargar o seu âmbito de
influência;
f) Satisfazer pontualmente o pagamento das quotas e de outros encargos
estabelecidos pela Ordem;
g) Responder a inquéritos dos conselhos disciplinares.

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Artigo 141º
Deveres do engenheiro para com a comunidade
1. É dever fundamental do engenheiro possuir uma boa preparação, de modo a
desempenhar com competência as suas funções e contribuir para o progresso da
engenharia e da sua melhor aplicação ao serviço da Humanidade.
2. O engenheiro deve defender o ambiente e os recursos naturais.
3. O engenheiro deve garantir a segurança do pessoal executante, dos utentes e do
público em geral.
4. O engenheiro deve opor-se à utilização fraudulenta, ou contrária ao bem comum, do
seu trabalho.
5. O engenheiro deve procurar as melhores soluções técnicas, ponderando a economia e
a qualidade da produção ou das obras que projetar, dirigir ou organizar.
6. O engenheiro deve combater e denunciar práticas de discriminação social e trabalho
infantil assumindo uma atitude de responsabilidade social.

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Artigo 142º

Deveres do engenheiro para com a entidade empregadora e para com o cliente


1. O engenheiro deve contribuir para a realização dos objetivos económico-sociais das organizações
em que se integre, promovendo o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade dos
produtos e das condições de trabalho com o justo tratamento das pessoas.

2. O engenheiro deve prestar os seus serviços com diligência e pontualidade de modo a não
prejudicar o cliente nem terceiros nunca abandonando, sem justificação os trabalhos que lhe
forem confiados ou os cargos que desempenhar.
3. O engenheiro não deve divulgar nem utilizar segredos profissionais ou informações, em especial
as científicas a técnicas obtidas confidencialmente no exercício das suas funções, salvo se, em
consciência, considerar poderem estar em sério risco exigências do bem comum.
4. O engenheiro só deve pagar-se pelos serviços que tenha efetivamente prestado e tendo em
atenção o seu justo valor.
5. O engenheiro deve recusar a sua colaboração em trabalhos cujo pagamento esteja subordinado à
confirmação de uma conclusão predeterminada, embora esta circunstância possa influir na
fixação da remuneração.
6. O engenheiro deve recusar compensações de mais de um interessado no seu trabalho quando
possa haver conflitos de interesses ou não haja o consentimento de qualquer das partes.

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Artigo 143º

Deveres do engenheiro no exercício da profissão


1. O engenheiro, na sua atividade associativa profissional, deve pugnar pelo prestígio da profissão e
impor-se pelo valor da sua colaboração e por uma conduta irrepreensível, usando sempre de boa
fé, lealdade e isenção, quer atuando individualmente, quer coletivamente.

2. O engenheiro deve opor-se a qualquer concorrência desleal.


3. O engenheiro deve usar da maior sobriedade nos anúncios profissionais que fizer ou autorizar.
4. O engenheiro não deve aceitar trabalhos ou exercer funções que ultrapassem a sua competência
ou exijam mais tempo do que aquele de que disponha.
5. O engenheiro só deve assinar pareceres, projetos ou outros trabalhos profissionais de que seja
autor ou colaborador.
6. O engenheiro deve emitir os seus pareceres profissionais com objetividade e isenção.
7. O engenheiro deve, no exercício de funções públicas, na empresa e nos trabalhos ou serviços em
que desempenhar a sua atividade, atuar com a maior correção, de forma a obstar a discriminações
ou desconsiderações.
8. O engenheiro deve recusar a sua colaboração em trabalhos sobre os quais tenha de se pronunciar
no exercício de diferentes funções ou que impliquem situações ambíguas.

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Artigo 144°

Dos deveres recíprocos dos engenheiros

1. O engenheiro deve avaliar com objetividade o trabalho dos seus colaboradores,


contribuindo para a sua valorização e promoção profissionais.

2. O engenheiro apenas deve reivindicar o direito de autor quando a originalidade e a


importância relativas da sua contribuição o justifiquem, exercendo esse direito com
respeito pela propriedade intelectual de outrem e com as limitações impostas pelo
bem comum.
3. O engenheiro deve prestar aos colegas, desde que solicitada, toda a colaboração
possível.
4. O engenheiro não deve prejudicar a reputação profissional ou as atividades
profissionais de colegas, nem deixar que sejam menosprezados os seus trabalhos,
devendo quando necessário, apreciá-los com elevação a sempre com salvaguarda da
dignidade da classe.
5. O engenheiro deve recusar substituir outro engenheiro, só o fazendo quando as
razões dessa substituição forem corretas e dando ao colega a necessária satisfação.

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ÉTICA E DEONTOLOGIA NO EXERCÍCIO DA ENGENHARIA

GUIA BREVE

1. Os engenheiros são responsáveis pelos atos profissionais que pratiquem.

2. Os engenheiros comprometem-se a usar, atualizar e desenvolver continuamente as


suas aptidões e competências.

3. Os engenheiros comprometem-se a implementar e desenvolver sistemas tecnológicos


sustentáveis e adequados aos fins em vista.
4. Os engenheiros têm consciência dos efeitos da introdução de sistemas tecnológicos no
contexto social, económico e ambiental e do seu impacto nas vidas das gerações
futuras, orientando a sua ação no sentido da salvaguarda do bem comum.

5. Os engenheiros devem evitar situações que os possam expor a pressões externas e a


constrangimentos imediatistas, abusivos e arbitrários.

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6. Os engenheiros respeitam as leis e as regulamentações relativas ao uso de


tecnologia, às condições de trabalho e ao meio ambiente.

7. Os engenheiros, na presença de valores e visões conflituantes, devem participar


ativamente na sua discussão de forma aberta, interdisciplinar e intercultural.

8. Os engenheiros comprometem-se a fomentar a reflexão crítica sobre a tecnologia e


sua dimensão ética, não só no seio da Ordem dos Engenheiros, mas também em
escolas, universidades, empresas e outras instituições em que participem.

9. Os engenheiros devem contribuir para a definição e desenvolvimento das leis e


regulamentações relevantes, sem prescindir da sua dimensão ética, com a
consciência de que, em especial a esse nível, está presente a necessidade de
escolher entre o que se valoriza e o que deve ser sacrificado.
10. Os engenheiros poderão dirigir-se à Ordem dos Engenheiros em caso de conflito ou
de dúvida relativamente à aplicação dos princípios éticos e deveres deontológicos.

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ESTUDOS DE CASO

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CASO 2

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CASO 3

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CASO 4

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