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Lucas Januário
Mascarenhas Arnaldo Nguluve
Melu Guilherme Dionisio Chale
ASPECTOS ÉTICOS:
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS NA SOCIEDADE E
NAS EMPRESAS
Beira
2022
Lucas Januário
Mascarenhas Arnaldo Nguluve
Melu Guilherme Dionisio Chale
ASPECTOS ÉTICOS:
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS NA SOCIEDADE E NAS
EMPRESAS
Beira
2021
Índice
CAPÍTULO I...............................................................................................................................................4
1. Introdução........................................................................................................................................4
Objectivo geral....................................................................................................................................5
Objectivos específicos.........................................................................................................................5
3. Metodologia........................................................................................................................................5
CAPÍTULO II.............................................................................................................................................6
2. Revisão da literatura........................................................................................................................6
2.1. Ética.........................................................................................................................................6
CAPÍTULO III............................................................................................................................................9
3.1 Origem da Etica.....................................................................................................................................9
3.2 Ética Social........................................................................................................................................9
Conceito..............................................................................................................................................9
CAPÍTULO IV..........................................................................................................................................18
4.1. Conclusão.......................................................................................................................................18
4.1. Referencias Bibliografia......................................................................................................................19
CAPÍTULO I
1. Introdução
Ética social e um conjunto de regras ou diretrizes, baseadas em torno de escolhas e valores
éticos, aos quais a sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são ditas e, em vez
disso, devem ser seguidas.
Neste trabalho, vamos apresentar os conceitos fundamentais da ética social, e das leis humanas, e
também analisar a importância ou relevância da ética na sociedade e dentro das organizações
empresariais, assunto este que vem sendo debatido constantemente pelos profissionais da área,
tanto de empresas públicas como privadas.
Palavras-Chave: Ética, Leis Humanas, Códigos de ética empresarial, Ética social e sociedade.
2. Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Reconhecer os valores éticos e morais o (Bem e Mal);
Refletir sobre vários aspetos ligados a ética social;
Respeitar os valores éticos e morais na sociedade;
Sintetizar os principais contextos dos aspectos comportamentais na sociedade e
nas empresas.
3. Metodologia
Para a realização deste presente trabalho, foi realizada extensas revisões literárias
e pesquisas bibliográficas, em alguns manuais relacionados com o tema, consultas na internet,
Web sites e outras plataformas electrónicas. O material resultante foi organizado, analisado e
revisado.
CAPÍTULO II
2. Revisão da literatura
2.1. Ética
A ética dentro das relações de trabalho, vem para esclarecer os princípios que devem ser
expostos nessa relação, uma vez que ponto de equilíbrio deve ser buscado num dos principais
valores garantidos pelo estado democrático de direito, isto é, a dignidade da pessoa humana.
A ética tem como o seu campo de conhecimento, seu material de estudo, a moral, que por sua
vez é um” conjunto de normas, aceita livre e conscientemente, que regulam o comportamento
individual e social dos homens”. (VAZQUEZ, 2000)
Éthos,1 sendo entendida de maneira diversa no transcorrer dos séculos. Assim, seu significado
dependia da formação daquele que a estudava e do contexto em que seria inserida. Para alguns
significava morada, isto é, morada do ser. Contudo, para outros significava carácter, que seria
uma espécie de segunda natureza. (MOORE, 1975)
Desta forma, para evitar conflitos intermináveis, tendo em vista a grande evolução mundial,
adoptou-se e difundiu-se o significado da ética grega, que tem como base o conjunto de hábitos e
acções que visam o bem comum de uma determinada comunidade.
Segundo (NALINI, 2014) conceitua-se ética como “ciência do comportamento moral dos
homens, em sociedade”, sendo que a perda dos valores morais afecta de forma directa a
dignidade humana, que tem sua integridade abalada.
Vale salientar que o objectivo basilar da ética é a moral, uma vez que a moral não é a ciência e
sim o seu objectivo. Antes dos ensinamentos de Sócrates, chamados de “era dos pré socráticos”,
a preocupação que se tinha era com o naturalismo, ou seja, com aquilo que gira em torno do
indivíduo, e não com ele próprio. (MASIP, 2001)
[…...] Costumamos reunir esses pensadores sob a denominação de pré-socráticos; esse termo se
deve ao fato de terem vivido em épocas anteriores a Sócrates (470-399 a.C.) e porque
formularam problemas fundamentais que seriam debatidos pelos grandes mestres da filosofia
ateniense durante o cilicio posterior, que gerou os autores da República e da Ética, Platão e
Aristóteles. (SANTOS, 2009, pp. 40-41)
Já na era de Sócrates, ensinava-se que o conhecimento do homem era fundamental para qualquer
consideração da ordem ética, sendo esta a faculdade da consciência moral. A lei cuja
representação deve ilustrar o móvel da conduta eticamente boa é o imperativo categórico, o
critério supremo de moralidade.
o conceito difundido de ética no ramo empresarial diz que “é ético tudo que está em
conformidade com os princípios de conduta humana; de acordo com o uso comum, os seguintes
termos são mais ou menos sinónimos de ético: moral, bom, certo, justo, honesto”. (Raymond,
1971)
A moral, portanto, é o objeto de estudo da ética. A moral é estudada através dos atos humanos:
atos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros indivíduos, grupos sociais ou a
sociedade como um todo. Assim, é possível falar em uma ética científica, mas o mesmo não
pode ser dito em relação à moral. Uma moral científica não existe,” [...], mas existe – ou pode
existir – um conhecimento moral que pode ser científico”. (VAZQUEZ, 2000)
A ética, na maioria das vezes, é interpretada como um sinónimo de moral, sendo sempre
vinculada ao significado da palavra moral. Porém, a ética tem autonomia e também se apoia em
várias outras áreas do conhecimento, como a antropologia e a história, objectivando a análise do
conteúdo do que é moral.
Segundo (ARANHA & Pires, 2009, p. 354) O homem não pode abandonar a ética, haja vista que
este princípio faz parte da conduta e convivência humana e social. A moral é um dos aspectos
comportamentais que faz parte do ser humano, que tem a opção de adoptar esta ou aquela moral,
mas jamais viver sem ela. O fundamento moral não está ligado somente à experiência, mais se
apoia em princípios racionais apriorísticos.
Por oportuno, a ética também examina a responsabilidade de todos os actos humanos vinculados
a moral. Um problema prático-moral está sempre vinculado a uma situação concreta de agir, haja
vista que sempre existem dois caminhos para agir diante da acção, assim, conclui-se um
problema teórico-ético, situando a vértice da liberdade ou o determinismo em que a acção está
sujeita. (ARANHA & Pires, 2009, p. 321)
(VAZQUEZ, 2000) salienta que uma pessoa absorve a prática ética quando está frente à determinada
situação, onde busca e questiona os padrões morais absorvidos durante o desenvolvimento. É
nesse momento que o indivíduo encontra argumentos que podem ir contra ou a favor dos padrões
que ele mesmo acredita, testando a possibilidade de segui-los ou não.
As normas são os meios pelos quais os valores morais que os grupos sociais procuram se
manifestar, adquirindo um carácter regulatório obrigatório. A palavra moral é originária do latim
9 mos – mores, significando “costumes”, conjunto de hábitos e regras adquiridos durante o
tempo, pelas convenções histórico-sociais (VAZQUEZ, 2000, p. 13)
2
(ethiké) – Significa ética em grego
CAPÍTULO III
Etimologicamente a palavra etica provem do grego e latin: ethos+mos = etica (habito, costumes,
valores). A etica tem origem filosofica, devido ao problema do principio fisico que
sepreocuparam pelaorigem da natureza o que lhes levou a varias experiencias do quotidiano
cruzando diferentes ideias. Com estudo da filosofia, as reflexoes sobre origem da natureza,
concluiram que cada povo tem suas maneiras, interpretacoes, seus habitos, costumes, etc.
Conceito
Pode-se definir a ética como ciência que trata do emprego que o homem deve fazer de sua
liberdade, para conseguir o seu fim último. Este conceito nos remete a ideia de uma teoria
normativa relacionada com a conduta e os costumes humanos dentro da sociedade.
Concebe-se também a Ética Social como Filosofia Moral pelo facto de ter como objecto de
reflexão o comportamento humano, hábitos e costumes sociais. Das acepções apresentadas uma
ideia que nos permite concluir que de facto, a Ética Social procura estudar a origem e a natureza
da lei moral vivida em cada sociedade, ou valor de bem e mal da conduta do agir do homem na
sociedade.
Apesar da Ética estar relacionada com conduta e costumes, encontra-se em correlação com a
Moral que completa, procurando estabelecer regras que são assumidas pela pessoa na sociedade.
Nesta óptica de ideia, a Moral passa a ser uma reflexão Teológica, estudo do Transcendente
(Divino) que vai estabelecer a balança equitativa do bem-estar social do Homem na Sociedade,
através dos seus actos comportamentais aceite dentro do seu meio social.
A Ética social procura dar conta da importância da dimensão do agir social do homem e propor
uma nova compreensão do ambiente de relacionamento no lugar onde convivemos, mudando o
nosso comportamento, a nossa maneira de ser e contribuindo para uma boa relação Social.
Relacionam-se também aos hábitos e costumes dependentes e interdependentes do
comportamento entre os indivíduos enquanto social e proveniente ou habitante dum certo grupo
de pessoas.
Portanto, estabelece-se aqui uma estreita relação do Agir do homem com a Sociedade, levando o
estudo da ética a cada realidade contextual da comunidade. Assim podemos dizer a partir do
suporte acima que, quando a sociedade é conduzida pelos homens de bem, os valores sociais são
pela ordem do bem. Isto porque existe a classificação e responsabilidade nos actos, há busca do
bem para as pessoas, pela ética positiva, engrandecendo os costumes versados na paz, no amor e
na união, exercitados pelos bons hábitos. E assim, estaremos perante a Ética Social.
3.3. Cientificidade da ética social
O estudo da ética não se relaciona com o belo/Estética (Arte) mas, sim, procura avaliar se os
hábitos e os costumes vividos por certo indivíduo dentro da sociedade são bons ou maus. Não
são os costumes, nem hábitos por si só, mas os hábitos manifestados pelos indivíduos. É nesta
vertente em que alguns analistas não elevam a cientificidade da Ética Social, porque cada
sociedade tem os seus hábitos, seus costumes.
Admite-se também que a Ética Social tem uma linguagem exótica, descritiva. A utilização da
linguagem “é” que avalia o comportamento analítico, levando á não cientificidade universal da
sua reflexão.
Exemplo: A Moça é Bonita / não é Bonita.
A Ética Social apenas estabelece regras e/ou maneiras de se comportar, enquanto que as outras
ciências têm várias maneiras e podem evoluir e variar as suas visões universais de critica em
relação a certos pontos de estudos, através de experiências e definir certas teorias.
O bem em relacao aos actos livres humanos, aqui podemos nioitar a liberdade, os valores morais
a apresentaremse no agir para a liberdade do individuo.
A ética, enquanto ramo base do conhecimento, tem por finalidade agregar o comportamento
humano no interior de cada sociedade. Qualquer sociedade enfrentará os dilemas atribuídos à
moral e à ética. Os dilemas morais fazem parte do reflexo das acções das pessoas, surgindo a
partir das consequências da acção e reacção de um determinado indivíduo frente a um
acontecimento.
Segundo (ALENCASTRO, 1997) a ética profissional consiste em um conjunto de normas de
conduta que devem ser sugeridas e executadas durante o exercício profissional. As acções
reguladoras da ética atingem o desempenho profissional, fazendo com que o profissional respeite
à semelhança do próximo.
Para ele, a ética individual consiste na construção continuamente inacabada, pois persiste até o
fim da vida. O ser humano, desde seu nascimento, está sujeito à influência social, primeiramente
por intermédio da família, depois pela influência social na escola, entre amigos, com os meios de
comunicação, dentre outros. Essas influências são adquiridas aos poucos, fazendo com que se
manifeste o aspecto moral social. Assim, o indivíduo tem o livre arbítrio para acatar determinada
norma devido sua reflexão social, podendo ser chamada de interiorização.
Aristóteles considera que a ausência de interiorização das normas gera comportamentos que só
podem ser regulados por medo das punições:
Com efeito, as pessoas em sua maioria não obedecem naturalmente
ao sentimento de honra, mas somente ao de temor, e não se abstêm
da prática das más acções por causa da baixeza destas, mas por
temer a punição; vivendo segundo os ditames das emoções elas
buscam seus próprios prazeres e meios de chegar a eles, e evitam
os sofrimentos contrários, e não têm sequer uma noção do que é
nobilitante e verdadeiramente agradável, já que elas nunca
experimentaram tais coisas. (ARISTÓTELES, 2001, p. 42)
O filósofo Aristóteles também defende a ideia de que o domínio da acção humana corresponde
de forma directa à deliberação do livre raciocínio, reflectindo em suas práticas e moralidade.
Assim, a relação entre as duas faculdades humanas não pode ser classificada como uma natureza
teórica, já que todas as acções humanas geram outros factores, causam uma acção e reacção.
(SANTOS, 2009, pp. 58-59)
A responsabilidade de um gestor empresarial vai bem mais além do que apenas cumprir com a
lei aplicada ao país e obter ganhos financeiros para seus proprietários. A responsabilidade
implica na actuação eficaz da empresa com todos aqueles que são afectados por sua actividade,
sejam directas ou indirectas, possuindo um alto grau de comprometimento com seus
colaboradores internos e externos.
Com o passar do tempo, os gestores empresariais adquiriram mais consciência no que tange o
número de interessados que eles devem satisfazer, tendo assim, a necessidade de ampliar seus
critérios de decisão para a maior protecção dos direitos básicos dos indivíduos.
A partir do momento que as empresas passam a enxergar as aplicações e actitudes éticas como
um controle feito pela própria sociedade, estas passam a explorar resultados mais positivos, que
facilitam a aceitação de seus produtos e serviços.
A ética empresarial se afirma pela moralização dos mercados, é a moral da gerência seu lugar de
referência. Aquele que possui o juízo moral é descrito como portador de nada menos que seis
características, ou capacidades operativas, que CARROLL (1991) afirma serem: imaginação
moral, identificação e ordenação moral, avaliação moral, tolerância à ambiguidade e
discordância, e integração de competências gerenciais e competências morais, e, por fim, o senso
ou sentido de obrigação moral.
Nessas circunstâncias, uma reflexão sobre a dimensão ética nas empresas deverá passar
necessariamente pelo resgate da qualificação profissional, mas incluirá outros aspectos
organizacionais, fundamentais ao resgate da dimensão pública da ética e, consequentemente, ao
resgate da cidadania.
Uma empresa que não trabalha com o princípio da transparência, dificilmente garantirá sua
sobrevivência dentro do mercado dos negócios. A honestidade, a lealdade, a competência são
valores muito esmerados por qualquer cliente, consumidor e fornecedor. Um disparate da
empresa em algum desses princípios pode ser satisfatório para que uma organização ligada a ela
rompa seu contrato ou seus negócios por um bom tempo, ou para sempre.
CAPÍTULO IV
4.1. Conclusão
Este trabalho teve como principal proposta falar sobre aspectos éticos: aspectos
comportamentais na sociedade e nas empresas, por meio de ideias, de filosofos, sociologos que
se destacaram e são reconhecidos há nível mundial. Inicialmente, procedeu-se uma revisão da
literatura de suporte à pesquisa acerca dos aspectos conceituais
Os resultados deste trabalho constituem valiosas reflexões para que se possa ter uma visão mais
clara do papel de uma empresa ou mesmo o papel de um individuo, individuo este que pode
desempenhar um grande papel nesta empresa, ou mesmo sociedade. Os conceitos analisados
evidenciaram, ainda, os factos eticos.
Sintetizando duma forma geral de acordo com o trabalho feito, conclui-se que a estica social e
um conjunto de regras ou diretrizes baseadas em torno de escolhas, valores eticos , aos quais a
sociedade adere. Muitas dessas regras geralmente não são ditas e, em vez disso, devem ser
seguidas.
Pode ser tambem considerada a capacidade inata de julgar moralmente o que e bom ou não.
4.1. Referencias Bibliografia
ALENCASTRO, M. S. (1997). A importância da ética na formação de recursos (Vol. 339). São Paulo:
Fundação Biblioteca Naciona.
ARANHA, M. L., & Pires, M. M. (2009). Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna.
ENRIQUEZ, E. (1997). Os desafios éticos nas organizações modernas. São Paulo: Revista de
Administração .
NALINI, J. R. (2014). Ética geral e profissional (Vol. 4. ed). São Paulo: Revista dos Tribunais.
NASH, L. (1903). Ética nas Empresas. São Paulo: boas intenções à parte.
SUNG, J. m., & SILVA, J. C. (1995). Conversando sobre ética e sociedade. rio de Janeiro: Vozes.