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O termo empreendedor (entrepeneur) é de origem francesa e significa


“assumir riscos e começar algo novo”.

Já o termo empreendedorismo tem sua criação atribuída


ao escritor e economista Richard Cantillon (séc. XVII), pois
foi um dos primeiros a distinguir o empreendedor
(pessoa que assume riscos) do capitalista (fornecedor de
capital).

Richard
Cantillon
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Não há uma definição única sobre “empreendedorismo". Há, no entanto, um
consenso nos diversos idiomas em que é empregado, onde o termo sugere
inovação, risco, criatividade, organização e riqueza.

É importante lembrar que o fato de conhecermos acerca do empreendedorismo


não nos garante a posição de empresários geniais, como Steve Jobs ou Bill Gattes,
porém nos possibilita a noção de como ter melhores empresas e sermos melhores
empresários.

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Entre 1271 e 1295, um mercador chamado
Marco Polo tentou desenvolver uma rota
comercial para o Oriente e, numa iniciativa
empreendedora, firmou um contrato com um
capitalista a fim de comercializar seus produtos.
Suas viagens e ações caracterizaram a pessoa que
pratica empreendedorismo, ou seja, uma pessoa
empreendedora que assume riscos físicos e
emocionais a fim de atingir seus objetivos.
Marco Polo, um dos
grandes empreendedores
da história

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Mapa do séc. XV
Rota de Marco Polo
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A globalização é um processo que envolve aspectos: econômicos, sociais, culturais
e políticos através da redução dos meios de transporte e de comunicação entre os
países do mundo.

Sua origem remete ao período das Grandes O processo de globalização se acelerou bastante
Navegações no século XVI, momento em que as devido à Terceira Revolução Industrial (ou
trocas comerciais se ampliaram Revolução Técnico-Científico-Informacional).
para outras nações.
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Para os gestores da atualidade é um desafio encontrar meios que satisfaçam
as necessidades dos consumidores, então muitas técnicas surgem a todo o
momento, mas nem sempre o resultado é percebido pelo cliente.

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O novo vem pela atualização dos saberes, das técnicas ultrapassadas, dos
velhos modos de fazer. Para isso estudamos: para conhecer profundamente
o que já foi feito e pensado, e melhorar o que for possível, criar novas
formas, diferentes estéticas, aprimorar as relações sociais e a maneira de
exercer as profissões.

O cenário global é de valorização das questões da sustentabilidade, geração


de novos empregos e renda, e democratização das oportunidades sem
esgotamento dos recursos naturais, o que representa um imenso desafio.

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mudança
de
objetivos

missão
valores

O novo cenário de globalização


e competição em mercados
Processos
complexos exige mudança das
organizações:

Clientes
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Dada à competitividade estabelecida após a abertura para os mercados
internacionais, promovida no Brasil na década de 1990, o consumidor
depara-se com grande oferta de bens e serviços, devido à oferta de produtos
estar além das fronteiras nacionais.

Desta forma, consumidores têm cada vez mais poder sobre quem oferta, já
que é o consumo que faz com que os negócios se realizem.

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• O próprio processo de globalização facilitou o acesso às novas tecnologias
e assim colocou as organizações brasileiras em mesmo nível das demais
organizações de países de primeiro mundo.
• Sendo assim, o fator competitividade estimulou a necessidade de se estar
em igualdade de tecnologia, bem como de as mesmas oferecerem
produtos e serviços ao consumidor local com a mesma qualidade e
tecnologia que o mesmo pode obter em qualquer país do mundo. Com as
fronteiras derrubadas, as facilidades de aquisição de produtos por parte
das organizações tornaram-se mais acessíveis, e isso veio contribuir para o
processo de melhoria da produtividade.

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Á medida que as máquinas assumem
tarefas repetitivas e o trabalho que as
pessoas fazem se torna menos
rotineiro, exigindo mais habilidades
humanas de resolução de problemas,
comunicação e interpretação. As
funções, portanto, estão rapidamente
estão evoluindo para o que a Deloitte
chama de superempregos – ou
superjobs, no termo original.

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Valor da automação e da inteligência artificial não está na capacidade
de substituir o trabalho humano por máquinas, mas na possibilidade
de ampliar a força de trabalho e permitir que seja reformulada em
termos de solução de problemas e criação de novos conhecimentos.
Esse é o grande desafio de desenvolver talentos.

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DESENVOLVIMENTO
DE DESENVOLVIMENTO
TREINAMENTO
PESSOAS ORGANIZACIONAL

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Desregulamentação é a remoção ou a simplificação das regras e
regulamentações governamentais que restringem a operação das
forças de mercado.

Desregulamentação não significa a eliminação de leis contra fraude,


mas eliminação ou redução do controle governamental, de como os
negócios são conduzidos, caminhando em direção a um mercado mais
livre.

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A partir da simplificação das regras governamentais, observa-se uma
situação em que o mercado passa ser o ‘grande comandante’ e, desta forma,
as grandes organizações têm cada vez mais assumido o controle do mercado
com poderes econômicos e políticos decisivos.

Neste sentido o mercado mundial é tratado como um mecanismo global


comum para a alocação da renda, da riqueza e de oportunidades.

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• Obviamente, não há dúvida de que a circulação de pessoas está por trás da
difusão global da doença, fazendo o movimento de pessoas a causa e a
vítima da COVID-19. A variante brasileira é temida externamente,
explicando, em parte, a resistência em nos receber.

• O mundo sem tragédias não foi projetado pela globalização. Quando o


contrário se instalou não havia uma logística de como lidar de forma
eficiente e cirúrgica. A globalização não se preparou e, provavelmente, não
considerou esse cenário.

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A ocasião é agora! É o momento de buscar
corrigir as falhas, os erros cometidos até o
presente momento. É, talvez, chegada a
hora de criar um sistema operacional global
de cooperação sólida entre os governantes
para alertar, organizar medidas preventivas
e tratamentos diante a possibilidade de
novas pandemias.

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• Nesse novo cenário a tecnologia ganhou espaço. Fortaleceu o setor de
transporte. E a tendência é que ela cresça ainda mais no mercado pós-
pandemia da Covid-19.

• As negociações passaram para formato mais digital. Os apps ganharam força.


Assim, passaram a ser grandes facilitadores na comunicação. E na aquisição de
novos clientes.

• Os clientes fizeram uso destas ferramenta para encontrar transportadoras


mais eficientes. Ficou mais fácil analisar as opções. Uma forma melhor de
fazer. Um melhor custo benefício.

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• Globalização é uma série contínua de evolução nos meios de transporte.
Portanto, a questão dos transportes na era da Globalização envolve uma
dinâmica de transformações cada vez mais aceleradas e produtoras de uma
interdependência.

• Uma vez que os transportes são de fundamental importância para o fluxo de


informações da economia moderna, que se estende em uma lógica
macroespacial. Se hoje temos os acordos internacionais, os blocos
econômicos e o deslocamento de produtos e matérias-primas na Divisão
Internacional do Trabalho, é porque foi possível conceber uma rede de
transportes que se torna, a cada dia, mais dinâmica e mais vital para o
funcionamento da economia.

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Como consequência da maior disponibilidade de opções para o consumidor,
devido à maior oferta de bens e serviços, este passa a ter maior poder sobre
o mercado, no sentido de que as suas necessidades possuem um valor maior
perante aos ofertantes, ou seja, o cliente agora tem poder de escolher e as
empresas então estão mais atentas aos desejos do consumidor.

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• As mídias sociais mudaram as expectativas dos consumidores em
relação às marcas e aos produtos que consomem.

Escutam não só as empresas, mas as comunidades

Buscam atenção e qualidade no atendimento

Estão atentos a qualidade de produtos e serviços

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Portanto, as empresas estão buscando maneiras de permanecer competitivas
no mercado, e o preparo do gestor, quer seja no setor na logística ou em
qualquer outra segmentação da empresa, é uma ferramenta a ser aproveitada
como uma grande oportunidade competitiva, a partir do conhecimento pelo
gestor de todo o processo que envolve a organização com o um todo e,
principalmente, o cenário que em que a mesma encontra-se inserida.

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Resumo
Conversamos sobre as condições que se estabeleceram em consequência do
processo de globalização. A partir das variáveis descritas que influenciam o
processo gerencial de todas as empresas, é possível compreender a importância
de se analisar o mercado para acompanhar as mudanças, e permanecer
competitivo e atuante no contexto econômico atual.

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Atividade Complementar do dia 17/09/2021
01.Não acho que seja possível identificar a globalização apenas com a criação de
uma economia global, embora este seja seu ponto focal e sua característica mais
óbvia. Precisamos olhar além da economia. Antes de tudo, a globalização depende
da eliminação de obstáculos técnicos, não de obstáculos econômicos. Isso tornou
possível organizar a produção, e não apenas o comércio, em escala internacional.
FONTE: HOBSBAWM, E. O novo século: entrevista a Antonio Polito. São Paulo: Cia. das Letras, 2000
(adaptado).
Um fator essencial para a organização da produção, na conjuntura destacada no
texto, é a:
a) criação de uniões aduaneiras.
b) difusão de padrões culturais.
c) melhoria na infraestrutura de transportes.
d) supressão das barreiras para comercialização.
e) organização de regras nas relações internacionais.
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Atividade Complementar do dia 17/09/2021
02.No final do século XX e em razão dos avanços da ciência, produziu-se um sistema
presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as
demais, unindo-as e assegurando ao novo sistema uma presença planetária. Um mercado
que utiliza esse sistema de técnicas avançadas resulta nessa globalização perversa.
FONTE: SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2008 (adaptado).
Uma consequência para o setor produtivo e outra para o mundo do trabalho advindas das
transformações citadas no texto estão presentes, respectivamente, em:
a) Eliminação das vantagens locacionais e ampliação da legislação laboral.
b) Limitação dos fluxos logísticos e fortalecimento de associações sindicais.
c) Diminuição dos investimentos industriais e desvalorização dos postos qualificados.
d) Concentração das áreas manufatureiras e redução da jornada semanal.
e) Automatização dos processos fabris e aumento dos níveis de desemprego.
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