Mini-Curso
Édipo e Estruturas
Clínicas
Helena Lima
Ferdinando Zapparoli
Eixo central
Prudência
• Em relação ao diagnóstico
• Perigos de uma intervenção que se apoie na causalidade linear operando no campo
médico
• A interpretação ‘selvagem’ apoia-se numa racionalização causalista precipitada e fundada
num encaminhamento hipotético-dedutivo que não considera a distância que separa o
DIZER do DITO.
• Não pode se apoiar prontamente na identificação diagnóstica
Ato como tal
psicanalítico • Uma interpretação psicanalítica não pode se constituir, em
sua aplicação, como pura e simples consequência lógica de
um diagnóstico
• Dimensão potencial do diagnóstico
• O ato diagnóstico é um ato deliberadamente posto em suspenso e relegado a um devir
• Quase impossível determinar com segurança uma avaliação diagnóstica sem o apoio de
um certo tempo de análise, MAS...
• É preciso circunscrever, o mais rápido possível, uma POSIÇÃO DIAGNÓSTICA para
decidir quanto à orientação da cura
• Avaliação diagnóstica relegada ao devir de uma confirmação
• Tempo necessário à observação, anterior a qualquer decisão ou proposta de tratamento -
entrevistas preliminares
Freud
• Logo nas entrevistas preliminares
• Ponto fundamental que está implicado no
problema da avaliação diagnóstica - que se
deve circunscrever na ordem do “dizer” do
paciente, e não ao nível dos conteúdos da
ordem do seu “dito”
Importância da • Mobilização imperativa da ESCUTA
• Este único instrumento de discriminação
Associação Livre diagnóstica deve ter prioridade sobre o
saber nosográfico e as racionalizações
causalistas
• Maud Mannoni: “a primeira entrevista
com o psicanalista é mais reveladora nas
distorções do discurso que em seu próprio
conteúdo”
Ponto de partida