A escola onde a entrevista foi realizada conta com uma equipe gestora,
professores e funcionários que trabalham em equipe, em conjunto e com parceria.
Trabalham com projetos, é uma escola bem acolhedora e que buscam ouvir as necessidades da comunidade e tenta atender as necessidades dos alunos. É no dia-a-dia escolar que crianças e jovens, tem acesso a diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno. O que pude observar na escola e que tanto professores como gestores, a maior dificuldade encontrada é indisciplina na escola, que na maioria este problema é familiar e vem de casa, as causas destes comportamentos podem estar ligadas a diversos fatores. Uma das grandes dificuldades apontadas pelos professores no exercício da sua atividade encontra-se diretamente ligada à indisciplina na sala de aula. Alunos que apresentam com freqüência mau comportamentos são habitualmente mais difíceis, o professor fica casando e gasta mais energias, torna o papel educativo do professor mais frustrante. Sabemos bem que determinados alunos precisam de mais reforços sociais que outros, especialmente quando estes salientam comportamentos positivos dos mesmos. Esses reforços fazem a criança sentir-se notados pelo professor, é muito mais fácil para nós adultos salientarmos as crianças pelos comportamentos negativos que apresentam, ao invés dos positivos. Nos diálogos importa valorizar as qualidades da criança, apreciar os seus esforços, e transmitir a confiança de que podem ultrapassar os problemas com que se deparam, pois têm esse potencial. Adotar na sala de aula um poder democrático, em que todos possuem opiniões válidas e interessantes, e com o qual é possível estimular a troca de ideias, mesmo que opostas, promovendo a aceitação e o diálogo numa perspectiva de procura de soluções, ao invés da passividade e pessimismo. Cabe-nos a nós refletir sobre como queremos e podemos fazer a diferença as nossas crianças, e que modelos queremos ser.