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Ex delicto é a ação ajuizada na esfera cível pelo ofendido para obter indenização pelo
dano causado pela infração penal. A condenação criminal torna certo o dever de
indenizar. O art. 63 do Código de Processo Penal dispõe que, transitada em julgado a
sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito
da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros, pelo
valor fixado no 387, IV Código de Processo Penal sem prejuízo do dano efetivo. O
valor mínimo indenizatório é aquele do prejuízo material causado. Em se tratando de
excludente da ilicitude ou inexistência do fato faz-se coisa julgada no civil, nos demais
casos, ainda que tenha havido arquivamento do inquérito ou extinção da punibilidade,
poderá ser demandado o autor do prejuízo na esfera civil.
Legitimidade Ativa
Legitimidade Passiva
A ação civil ex delicto deve ser proposta, a princípio, contra o réu condenado por
sentença penal condenatória, bem como contra o autor do fato, no caso de ainda não
haver condenação penal.
Por autor do fato entendem-se quem praticou a infração penal (crime ou
contravenção), e também os co-autores e partícipes. Desta forma, todos os
responsáveis pelo fato criminoso poderão ser incluídos na ação civil reparatória do
dano penal. Tem-se também como legitimados passivos na ação civil ex delicto o
responsável civil pelo agente, os seus herdeiros, o seu espólio, ou ainda o garante,
no caso de denunciação à lide na intervenção de terceiros.
PRESCRIÇÃO: