O documento descreve os artigos 79 a 81 do Código de Processo Civil brasileiro que tratam da responsabilidade processual. Estes artigos preveem a responsabilização das partes por danos processuais em casos de má-fé, independentemente do resultado do processo. A responsabilidade pode resultar em perdas e danos, despesas processuais e multa de 1% a 10% do valor da causa.
O documento descreve os artigos 79 a 81 do Código de Processo Civil brasileiro que tratam da responsabilidade processual. Estes artigos preveem a responsabilização das partes por danos processuais em casos de má-fé, independentemente do resultado do processo. A responsabilidade pode resultar em perdas e danos, despesas processuais e multa de 1% a 10% do valor da causa.
O documento descreve os artigos 79 a 81 do Código de Processo Civil brasileiro que tratam da responsabilidade processual. Estes artigos preveem a responsabilização das partes por danos processuais em casos de má-fé, independentemente do resultado do processo. A responsabilidade pode resultar em perdas e danos, despesas processuais e multa de 1% a 10% do valor da causa.
Elencou-se nos Artigos 79 ao 81 a Responsabilidade das Partes por Dano
Processual. A Responsabilidade por Dano Processual trata-se de norma que institui responsabilidade processual pela má-fé no processo. Essa responsabilização independe do resultado do processo: pode o demandado ver o pedido do demandante julgado improcedente e ainda assim ser condenado por dano oriundo da má-fé processual. Exemplo: alegar fatos inverídicos sobre as partes dentro do processo Apanha tanto o demandante, o demandado como terceiro interveniente, inclusive o assistente (Art. 119, CPC). O Ministério Público, eventualmente responsável por dano processual, não responde na forma do Art. 79, CPC, respondendo nos termos do Art. 181, CPC. O órgão jurisdicional, igualmente, não se submete ao Art. 79, sendo responsabilizável pela via do Art. 143, CPC’’. Responsabilidade processual, patrimonial e por dano processual, são as mesmas coisas A base da Responsabilidade Processual encontra-se no Art. 5º do CP
Espécies de responsabilidade processual
Responsabilidade Ética-Moral De acordo com Fredie Didier Jr essa responsabilidade indica aos sujeitos do processo um respeito ao comportamento Ético (Responsabilidade) e também Moral (Responsabilidade sobre às suas próprias ações) Aos indivíduos que não respeitam a Responsabilidade Ética-Moral irão responder patrimonialmente. Neste caso, a esses indivíduos pode-se ingressar com uma ação regressa Responsabilidade Patrimonial De acordo com Art. 5º e 79 do CPC todos aqueles que intervém no processo (Partes, Juiz, Promotor, Defensor...) devem agir com boa-fé processual, havendo comprovação de litigância de má-fé respondera por dano Litigar de má-fé é aquele que mente no processo, que ludibria...
Considera-se litigante de má-fé (Art. 80)
- Deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; - Alterar a verdade dos fatos; - Usar do processo para conseguir objetivo ilegal; - Opuser resistência injustificada ao andamento do processo; - Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; - Provocar incidente manifestamente infundado; - Interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. Portanto, conceitua-se a litigância de má-fé como sendo uma conduta abusiva, desleal ou corrupta realizada por uma das partes dentro de um processo, com o intuito de prejudicar a parte contrária, o entendimento do juiz ou de alcançar algum objetivo ilegal. O rol constante do art. 80, CPC, não é taxativo. Existem outras previsões ao longo do Código que viabilizam a imposição de multa por litigância de má-fé no processo. Por exemplo, Art. 142, CPC’’.
Consequências da má-fé (Art. 81)
O reconhecimento da litigância de má-fé acarreta a condenação cumulativa do participante desleal em perdas e danos (desde que, evidentemente, se aponte o prejuízo causado à parte pela conduta de má-fé da outra no processo, STJ, 1.ª Turma, REsp 220.054/SP, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 08.08.2000, DJ 18.09.2000, p. 100) Também, nas despesas processuais, inclusos aí os honorários advocatícios, e em multa, estabelecida entre um a dez por cento sobre o valor da causa. Se a causa for inestimável ou o valor a ela atribuído for irrisório, o valor da multa pode ser arbitrado em até dez vezes o valor do salário mínimo. Há, pois, elementos punitivos e indenizativos em nosso sistema de reprimenda à má-fé. Desinteressa para aplicação da sanção por má-fé processual se a parte ocupa a posição de demandante ou de demandado, se se sagrou ou não vencedora no processo. Havendo litigância de má-fé, calha a condenação, que pode ser imposta de ofício ou a requerimento da parte’’. No parágrafo 1º do respectivo Artigo consagra-se como ocorrerá em caso de pluralidade de litigantes de má-fé. Dessa forma cita-se o Art. 81, § 1º ‘’Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária’’. § 2º dispõe ‘’Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo’’. Por fim, o § 3º sobre o valor da indenização e dessa forma discorre (Marinoni 2021, p. 106) ‘’Se for possível desde logo demonstrar-se o montante do dano causado, deve o juiz fixá-los já na sentença. Não sendo possível, remete-se a parte à liquidação por arbitramento (arts. 509, I e 510, CPC) ou pelo procedimento comum (arts. 509, II e 511, CPC)’’.