O CPC trata dos procuradores nos artigos 103 a 107. Um pressuposto processual é a capacidade postulatória, que não é atributo de pessoas em geral, que precisam outorgar procuração a advogado habilitado para representá-los, exceto em casos como habeas corpus e ações no Juizado Especial até 20 salários mínimos. A procuração deve indicar os poderes concedidos ao procurador e pode ser outorgada por instrumento público ou particular, sendo desnecessário reconhecimento de firma.
O CPC trata dos procuradores nos artigos 103 a 107. Um pressuposto processual é a capacidade postulatória, que não é atributo de pessoas em geral, que precisam outorgar procuração a advogado habilitado para representá-los, exceto em casos como habeas corpus e ações no Juizado Especial até 20 salários mínimos. A procuração deve indicar os poderes concedidos ao procurador e pode ser outorgada por instrumento público ou particular, sendo desnecessário reconhecimento de firma.
O CPC trata dos procuradores nos artigos 103 a 107. Um pressuposto processual é a capacidade postulatória, que não é atributo de pessoas em geral, que precisam outorgar procuração a advogado habilitado para representá-los, exceto em casos como habeas corpus e ações no Juizado Especial até 20 salários mínimos. A procuração deve indicar os poderes concedidos ao procurador e pode ser outorgada por instrumento público ou particular, sendo desnecessário reconhecimento de firma.
O CPC trata dos procuradores no capítulo que compreende os arts. 103 a 107. Um dos pressupostos processuais de eficácia é a capacidade postulatória que, em regra, não é atributo das pessoas em geral. Quem não a tem precisa outorgar procuração a advogado legalmente habilitado, que o represente. Há casos excepcionais, porém, em que a lei atribui capacidade postulatória a pessoas que normalmente não a têm, àqueles que não são advogados, nem integrantes do Ministério Público. É o exemplo do habeas corpus e das ações no Juizado Especial Cível, até vinte salários mínimos Nos casos em que é indispensável a participação do advogado, será necessária a juntada de procuração, na forma do art. 104 do CPC. Sem ela, o advogado não será admitido a procurar em juízo salvo para, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar preclusão, decadência ou prescrição, bem como intervir em processo, para praticar atos urgentes, caso em que terá o prazo de quinze dias, prorrogável por mais quinze, para exibir o mandato em juízo. A petição inicial deverá vir acompanhada da procuração do advogado, que conterá os endereços dele, eletrônico e não eletrônico salvo se o requerente postular em causa própria, ou nos casos previstos no art. 104. A falta de procuração nos casos em que é necessária implicará a ineficácia (CPC, art. 104, § 2º), respondendo o advogado por perdas e danos. Não há necessidade de exibição de procuração por aqueles que ocupam cargos públicos como os da Defensoria Pública, Procuradoria do Estado ou Procuradoria de autarquia (Súmula 644 do STF). A procuração deverá indicar quais os poderes que o outorgante concede ao procurador. Eles podem ser gerais, para o foro, caso em que o advogado estará habilitado a praticar todos os atos do processo em geral, salvo aqueles que exigem poderes específicos, enumerados no art. 105 do CPC: receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar declaração de hipossuficiência econômica. A procuração geral para o foro é chamada ad judicia, pode ser outorgada por instrumento público ou particular, como expressamente previsto no art. 105 do CPC, e pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei específica. Mesmo que a parte seja incapaz, a procuração pode ser outorgada por instrumento particular. Em caso de incapacidade absoluta, será assinada pelo representante legal, e de incapacidade relativa, pelo incapaz e por quem o assiste. A regra do art. 105 – por ser específica – prevalece sobre a geral do art. 654 do CC, que só permite a outorga de procuração por instrumento particular pelas pessoas capazes, exigindo que ela seja pública quando outorgada por incapazes Não há mais necessidade de reconhecimento de firma na procuração. O pleno do Superior Tribunal de Justiça, por acórdão unânime, decidiu: “O art. 38 (atual art. 105), CPC, com a redação dada pela Lei n. 8.952/94, dispensa o reconhecimento de firma nas procurações empregadas nos autos do processo, tanto em relação aos poderes gerais para o foro (cláusula ad judicia), quanto em relação aos poderes especiais (et extra) previstos nesse dispositivo. Em outras palavras, a dispensa do reconhecimento de firma está autorizada por lei quando a procuração ad judicia et extra é utilizada em autos do processo judicial” (RF 359/252) Quando o advogado postula em causa própria, a procuração é desnecessária, mas a ele compete declarar, na petição inicial ou contestação, o endereço, o seu número de inscrição na OAB e o nome da sociedade de advogados da qual participa, para o recebimento de intimações, comunicando qualquer alteração (CPC, art. 106). As prerrogativas e deveres dos advogados estão enumerados na Lei n. 8.906/94, que regula, de forma geral, a profissão. As primeiras são indicadas no art. 7º, enquanto as proibições, no art. 34, sendo a advocacia considerada uma das funções essenciais à justiça, pela Constituição Federal.