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Língua

Portuguesa
Prof. Dr. Rafael Guimarães

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Perspectiva
do nosso curso ?
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AMARAL, Tarsila. Retrato de Oswald de Andrade. Óleo sobre tela.
61.00 cm x 42.00 cm. Acervo Particular.

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“a poesia existe nos fatos...”
Objetivo do nosso curso: estudar a Língua Portuguesa como
“algo vivo” e próximo do seu modo de falar, partindo de textos
com os quais convivemos no nosso dia a dia: tiras humorísticas,
cartuns, editoriais de jornal, narrativas, crônicas, propagandas
etc.
Buscaremos “compreender as estruturas gramaticais” e seu
“funcionamento no interior dos textos”. Você será desafiado a
observar determinados fatos linguísticos, a analisar como
participam da construção dos textos e, posteriormente, a
produzir textos em que faça um uso consciente dos aspectos
estudados.
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“a poesia existe nos fatos...”
Ou seja, teremos como nosso norte: compreender melhor as
estruturas que participam da elaboração dos textos, mas
também colocar em prática o que estamos aprendendo.
Ao final dessa jornada, espera-se que todos conheçam o
poder das palavras e procurem utilizá-las da melhor forma
possível.

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“ a poesia existe nos fatos...”

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LINGUAGEM E
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
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Ao final desta aula, você deverá
ser capaz de:
 Definir língua e linguagem e explicar como esses
conceitos se relacionam;
 Definir signo linguístico;
 Explicar o que são as variedades linguísticas;
 Descrever como se caracterizam as variedades
linguísticas regionais e sociais;
 Identificar manifestações de preconceito linguístico;

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Ao final desta aula, você deverá
ser capaz de:

 Reconhecer contextos de uso da língua (oral e escrita)


associados a diferentes graus de formalidade;
 Utilizar as estruturas linguísticas adequadas a
contextos específicos.

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LINGUAGEM,
Língua e discurso
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Linguagem e Língua
A linguagem é uma atividade humana e é sempre utilizada em
situações de interlocução. Pressupõe, portanto, a existência de
interlocutores.
Por meio da linguagem, elaboramos representações acerca do
mundo em que vivemos, organizamos e damos forma às nossas
experiências. Nas representações que constrói, a linguagem traz
marcas de aspectos históricos, sociais, ideológicos de uma
determinada cultura.

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Linguagem e representações sociais
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Linguagem e Língua
As linguagens utilizadas pelos seres humanos
pressupõem conhecimento, por parte de seus usuários,
do valor simbólico dos seus signos.
O termo interlocutor designa cada um dos
participantes de um diálogo. Como todo texto se dirige a
um leitor em quem o autor pensa, no momento de
escrever, dizemos que os leitores a quem um texto se
dirige são os interlocutores desse texto.
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Linguagem e
atores sociais
(interlocutores)

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Linguagem e Língua: interlocução
Na análise de um texto, é sempre importante observar
a que tipo de interlocutor o texto se dirige. Para isso, vale
a pena observar cuidadosamente as marcas linguísticas
(verbos no imperativo, vocativos, interrogativas diretas e
indiretas, pronomes pessoais, possessivos, etc.) que são
apresentadas nos períodos.

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Variadas linguagens
São exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo
ser humano: as línguas naturais (português, alemão,
italiano, holandês, guarani, etc.), a pintura, a música, a
dança, os logotipos, os quadrinhos, os sistemas gestuais,
entre outros exemplos.

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A vastidão da Linguagem
Portanto, a LINGUAGEM é “um conjunto complexo de
processos — resultado de uma certa atividade
profundamente determinada pela vida social — que
torna possível a aquisição e o emprego concreto de uma
língua qualquer”'.

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A vastidão da Linguagem
Em suma: LINGUAGEM é um termo amplo que abrange
diferentes sistemas de sinais que servem de meio de
comunicação entre os indivíduos. Desde que se atribua
valor convencional a determinado sinal, existe uma
linguagem. À linguística, interessa particularmente uma
espécie de linguagem, ou seja, a linguagem falada ou
ARTICULADA.
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Língua: metamorfose ambulante
A língua é um sistema de representações
socialmente construído, constituído por signos
linguísticos.
É um sistema gramatical pertencente a um grupo
de indivíduos. Expressão da consciência de uma
coletividade, a língua é o meio por que ela concebe o
mundo que a cerca e sobre ele age.
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Língua: metamorfose ambulante
Utilização social da faculdade da linguagem,
criação da sociedade, NÃO pode ser imutável; ao
contrário, tem de viver em perpétua evolução,
paralela à do organismo social que a criou.

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Língua: metamorfose ambulante

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Língua:
metamorfose
ambulante

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Língua:
metamorfose
ambulante

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Língua: os signos linguísticos
Para que aconteça a comunicação, é necessário
que os usuários de uma língua identifiquem aquilo
a que determinado signo linguístico faz referência.

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Língua: os signos linguísticos
O signo linguístico é uma unidade de significação que
possui dupla face:
1) o SIGNIFICANTE: o suporte para uma ideia, isto é, as
sequências de sons que se combinam para formar as
palavras;
2) o SIGNIFICADO: a própria ideia ou conteúdo
intelectual.
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Língua: os signos linguísticos

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Língua: SOCIALMENTE CONSTRUÍDA

SIGNO
LINGUÍSTICO

SOCIAL / COMUM ACORDO

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Língua
Portuguesa
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Discurso / fala : a língua no ato!
Discurso/FALA é a língua no ato, na execução
individual. Cada indivíduo tem em si um ideal linguístico
e procura extrair do sistema idiomático de que se serve, as
formas de enunciado que melhor lhe exprimam o gosto e
o pensamento.
Essa escolha entre os diversos meios de expressão que
lhe oferece o rico repertório da língua, denomina-se
ESTILO/FALA.
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Linguagem e Língua
A distinção entre linguagem, língua e discurso/FALA,
indispensável do ponto de vista metodológico, não deixa
de ser em parte artificial.
Em verdade, as três denominações aplicam-se a
aspectos diferentes, mas não opostos, do fenômeno
extremamente complexo que é a comunicação humana.

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Discurso / fala : a língua no ato!

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inglês: 1,268
bilhões de
falantes.

Mandarim:
1,120 bilhões
de falantes.
Hindi : 637
milhões de
falantes.

Espanhol:
538 milhões
de falantes.
francês: 279
milhões de
falantes.

árabe: 274
milhões de
falantes.
bengali: 265
milhões de
falantes.

russo: 258
milhões de
falantes.
português:
252 milhões
de falantes.

indonésio:
132 milhões
de falantes.

FONTE: Ethnologue: Languages of the World. (2019, 23ª edição).


#9 - Língua portuguesa: 252 milhões de falantes
Variação linguística
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A naturalidade da variação
A variação linguística é natural e decorre do fato
de que as línguas são sistemas dinâmicos e
extremamente sensíveis a fatores como a região
geográfica, o sexo, a idade, a classe social dos
falantes e o grau de formalidade do contexto.

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Variação linguística: conceito
Variedade linguística é cada um dos
sistemas em que uma língua se diversifica,
em função das possibilidades de variação de
seus elementos (vocabulário, pronúncia,
morfologia, sintaxe).
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Normas urbanas de prestígio social
Normas Urbanas de Prestígio são as variedades
que, em um país com a diversidade linguística do
Brasil, gozam de maior prestígio político, social e
cultural. São utilizadas em contextos formais de
fala e escrita.

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pluralidade

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Expectativas e realidades
Expectativa de que todos os falantes de uma comunidade
linguística falem uma língua igual ≠ realidade.

Essa expectativa, socialmente definida e difundida,


pressupõe uma forma “correta” de uso da língua, o que
implica a existência de formas “erradas”. Essa é a base do
PRECONCEITO LINGUÍSTICO.
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Preconceito com a diferença
PRECONCEITO LINGUÍSTICO é o julgamento negativo que é
feito dos falantes em função da variedade linguística que
utilizam.
Todas as variedades constituem sistemas linguísticos
adequados para a expressão das necessidades comunicativas e
cognitivas dos falantes. Nenhuma variedade sobreviveria se não
fosse adequada a um determinado contexto e a uma
determinada cultura.
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Variação e
preconceito sociolinguístico
Considerar as variedades urbanas de prestígio como as
únicas “corretas” e estigmatizar as demais é, antes de
tudo, emitir um juízo de valor sobre os falantes dessas
outras variedades.
Esse juízo é, por vezes, usado como pretexto para
discriminar socialmente as pessoas.
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PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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Variações: adequação à situação
Todas as variedades linguísticas são ESTRUTURADAS, e
correspondem a sistemas adequados às necessidades de
seus usuários. Mas o fato de a língua estar fortemente
ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da
sociedade conduz a uma avaliação distinta das
características das suas diversas modalidades.

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Língua “padrão”
A LÍNGUA PADRÃO, por exemplo, embora seja uma
entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a
mais prestigiosa, porque atua como modelo, como
norma, como ideal linguístico de uma comunidade.
Do valor normativo decorre a sua função coercitiva
sobre as outras variedades, com o que se torna uma
ponderável força contrária à variação.
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Língua “padrão”
“Uma língua que não se modifica, nada mais
é que uma língua morta.”
“Não usamos a mesma roupa para todas as
ocasiões.”

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PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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Cuidado com o preconceito
LINGUÍSTICO E SOCIAL!
A caracterização de uma variedade regional por
meio de clichês e exageros costuma vir associada a
um tipo de preconceito linguístico que custamos a
reconhecer.

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Cuidado com o preconceito!
Quando alguém se refere à fala dos cariocas como
semelhante a um “rádio fora de sistema” ou representa a
fala de um mineiro pela supressão de sílabas, reforça a
imagem que, embora sirva de base para piadas
aparentemente inocentes, revela uma visão
preconceituosa (consciente ou não) da diferença entre as
variedades regionais.
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PRECONCEITO LINGUÍSTICO

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preconceito LINGUÍSTICO E SOCIAL

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trÊs tipos de
variações linguísticas
Em princípio, uma língua apresenta, pelo menos, três tipos
de diferenças internas, que podem ser mais ou menos
profundas:

1º) Diferenças no ESPAÇO GEOGRÁFICO, ou variações


DIATÓPICAS (falares locais, variantes regionais e, até,
intercontinentais);
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2º) Diferenças entre as CAMADAS SOCIOCULTURAIS, ou
variações DIASTRÁTICAS (nível de escolaridade, nível culto,
língua padrão, nível popular, etc.);

3º) Diferenças entre os tipos de MODALIDADE


EXPRESSIVA, ou variações DIAFÁSICAS (idade, língua
falada, língua escrita, língua literária, linguagens especiais,
linguagem dos homens, linguagem das mulheres, etc.).

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Variedades regionais (diatópicas)
Um dos aspectos mais conhecidos da variação
linguística é a diferenciação que caracteriza as chamadas
variedades regionais. Essa variação acontece não
somente entre estados diferentes, como nos estados do
Nordeste e do Sul, mas também no interior dessas
regiões geográficas.
As formas características que uma língua assume
REGIONALMENTE denominam-se DIALETOS.
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VARIAÇÃO
REGIONAL

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VARIAÇÃO REGIONAL
(DIALETO)

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VARIAÇÃO REGIONAL (DIALETO)

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Variedades regionais
(diatópicas)
As diferenças podem ser percebidas tanto no
vocabulário como na pronúncia (os sotaques) e, muitas
vezes, são motivos para produzir efeitos de humor em
diferentes situações (principalmente a partir de
representações estereotipadas).

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VARIAÇÃO REGIONAL
E ESTEREÓTIPOS

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VARIAÇÃO REGIONAL
E ESTEREÓTIPOS

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Fonte: Áreas linguísticas do Brasil
(divisão proposta por Antenor
Nascentes).

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VARIAÇÕES diatópicas

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Variedades sociais (diastráticas)
As variedades sociais costumam apresentar diferenças
significativas em termos fonológicos (“bicicreta” por bicicleta,
“mió” por melhor, etc.) e morfossintáticos (“a gente fumo” por
nós fomos, “as laranja” por as laranjas, etc.).
São essas, na verdade, as diferenças linguísticas que
costumam entrar em conflito com a norma de prestígio, tanto
na fala quanto na escrita.

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FATOR
ESCOLARIDADE

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FATOR
ESCOLARIDADE

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FATOR
ESCOLARIDADE

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Variedades estilísticas
(DIAFÁSICAS / modalidade)
Os diferentes graus de formalidade determinados pelos
contextos de uso da língua podem também fazer com que
aconteçam variações linguísticas.
O maior ou menor conhecimento e proximidade entre os
falantes faz com que se usem variedades mais ou menos formais.
Variações de estilo ou registros linguísticos são as denominações
comumente dadas a esse tipo de variação.

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FATOR
ETÁRIO

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FATOR ETÁRIO

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VARIAÇÃO DE ESTILO

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Variedades estilísticas
(DIAFÁSICAS / modalidade)
A linguagem é usada de modo informal em situações
familiares, conversas entre amigos. Nesses casos, diz-se que o
falante está fazendo uso da linguagem coloquial.
Nas situações formais de uso da linguagem (por exemplo, uma
palestra em um congresso científico ou uma entrevista de
emprego), o falante procura fazer uso de uma linguagem também
mais formal.

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LÍNGUA E
CONTEXTO
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Variedades estilísticas
(DIAFÁSICAS / modalidade)

A gíria ou jargão é uma forma de linguagem baseada


em um vocabulário especialmente criado por um
determinado grupo social com o objetivo de servir de
emblema para os seus membros, distinguindo-os dos
demais falantes da língua.

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Variedades estilísticas
(DIAFÁSICAS / modalidade)
Gíria costuma designar o jargão utilizado por grupos de
jovens (skatistas, surfistas, clubbers, etc.) O termo jargão,
por sua vez, quase sempre identifica um uso específico da
linguagem associado a um grupo profissional
(economistas, profissionais da informática, etc.).

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Variedades estilísticas
(DIAFÁSICAS / modalidade)
A gíria, ao mesmo tempo em que contribui para definir a
identidade do grupo que a utiliza, funciona como meio de
exclusão dos indivíduos externos a esse grupo, uma vez que
costuma resultar em uma linguagem incompreensível.

Garantia da identidade do grupo ≠ efeito isolador.

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Variação Linguística Histórica
Veja agora um folheto de combate à Gripe Espanhola
no Brasil, em 1918. Os métodos de prevenção e de
combate à propagação do vírus da Gripe Espanhola eram
praticamente os mesmos utilizados em 2020 na Pandemia
do novo Coronavírus.

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Variação
Linguística
Histórica

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Gíria - VARIAÇÃO DE ESTILO

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Jargão - VARIAÇÃO DE ESTILO

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Mudança linguística
A variação linguística está relacionada ao fenômeno da
mudança das línguas ao longo do tempo (mudança diacrônica).
Não há língua na qual não se percebam diferenças, quando se
comparam duas épocas.
Formas que, em uma época, são consideradas “erradas” e/ou
“feias” podem vir a ser consideradas “corretas” e “elegantes”
com o passar dos anos. Esse fato linguístico ocorre com certa
frequência em todas as línguas.

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MUDANÇAS LINGUÍSTICAS

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Mudança linguística
A mudança linguística manifesta-se também no nível de
organização textual. Assim, em diferentes gêneros
discursivos, podem ser observadas mudanças tanto do
ponto de vista das escolhas temáticas quanto do ponto de
vista da escolha das palavras e da organização e
apresentação das ideias no texto.

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MUDANÇAS LINGUÍSTICAS

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Mudança linguística
Gêneros discursivos correspondem a certos padrões de
composição de textos consagrados pelo uso. Esses
padrões são determinados pelo contexto em que um
texto foi produzido, pelo público a que ele se destina, por
sua finalidade, por seu modo de circulação, etc.
São exemplos de gêneros discursivos: a carta, o bilhete,
a receita, o cartaz, o anúncio, a notícia, o ensaio, o
editorial, entre outros.
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ESCOLHAS LINGUÍSTICAS E GÊNEROS DISCURSIVOS

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ESCOLHAS LINGUÍSTICAS
E GÊNEROS DISCURSIVOS

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Dúvidas ?
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