Apostila de Química Inorgânica

Instituto Técnico de Barueri Profª Maria Sylvia Chaluppe Mello
APOSTILA
QUÍMICA
INORGÂNICA
Curso Técnico em Química
Barueri
2016

APOSTILA
QUÍMICA
INORGÂNICA
Barueri
2016

Instruções de segurança

---Experimentos
Objetivos, Introdução, Parte Experimental (materiais e reagentes;

procedimento), Disposição de resíduos.

SUMÁRIO
 EXPERIMENTO N° 01: Prática de Funções Inorgânicas Sais e Óxidos.

(Prof. José Paulo)
 EXPERIMENTO N° 02: Evidências para a Natureza Elétrica na
constituição dos materiais. (Profª Cleusa Cavalcante)
 EXPERIMENTO N° 03: Indicadores Ácido-Base. (Prof. Edson Izidro)
 EXPERIMENTO N° 04: Ação de Indicadores (Profª. Cleusa Cavalcane)
 EXPERIMENTO N° 05: Escala de pH com repolho roxo. (Profª. Cleusa
Cavalcante)
 EXPERIMENTO N° 06: Escala de pH. (Profª. Cleusa Cavalcane)

EXPERIMENTO N° 01 – Prática de Funções Inorgânicas, Sais e Óxidos.
1. OBJETIVO:
Realizar algumas reações químicas envolvendo as principais funções

inorgânicas ( classificação de Arrhenius) e observar os aspectos qualitativos
relacionados às mesmas.
2. INTRODUÇÃO:
A sistematização das reações químicas é uma estratégia muito importante para

a previsão de métodos reacionais para a síntese de novas substâncias. Um
dos primeiros cientistas a verificar similaridades entre padrões de reatividade
de diferentes substâncias foi o sueco Svante Arrhenius. Ao observar diferentes
reações em fase aquosa, ele classificou as substâncias em ácidos, bases, sais
e óxidos. (ATKINS, 2001).
3. MATERIAIS E REAGENTES
3.1 Materiais por grupo
- 1 pipeta Pasteur,
- 8 tubos de ensaio,
-1 pisseta ( Água destilada),
- pipeta 5 mL,
- pipetador,
- béquer 50 mL,
- 1 fenolftaleína (conta-gotas),
- proveta 10 mL,
- papel indicador de pH
- 1 pinça metálica.
- Canudo
3.3 Reagentes

- Solução de Hidróxido de Sódio 0,1 mol/L
- Solução de Ácido Clorídrico 0,1 mol/L
- Solução de Hidróxido de Bário 0,01 mol/L
- Solução de Ácido Sulfúrico 0,1 mol/L
- Carbonato de Cálcio
- Solução de Nitrato de Zinco 0,1 mol/L
- Solução de Nitrato de Prata 0,1 mol/L
- Solução de Cloreto de Sódio 0,1 mol/L
- Óxido de Cálcio
- Magnésio Metálico
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Reações entre ácido e base.
a) Coloque em um tubo de ensaio cerca de 2 mL de hidróxido de sódio 0,1

mol/L. A essa solução adicione 2 gotas de fenolftaleína. Coloque 2 mL de ácido
clorídrico 0,1 mol/L na solução final. Anote a mudança de cor escreva a reação
ocorrida. Coloque uma gota de base e depois uma gota de ácido, verifique a
alteração da coloração.
b) Medir 3,0 mL de solução 0,01 mol/L de hidróxido de bário com uma pipeta,
passe para um béquer de 50 mL, adicione 2 gotas de fenolftaleína. Adicione
gotas de solução 0,1 mol/L de ácido sulfúrico com pipeta Pasteur até o ponto
de equivalência. Observe a formação de um sal insolúvel e identifique a reação
ocorrida.
4.2 Reações entre ácido e sal.
Coloque em um tubo de ensaio um pouco de carbonato de cálcio (cerca de

0,1g) e adicione, com auxílio de uma pipeta 3 mL de ácido clorídrico 1 mol/L.
Observe o desprendimento de gás. Porque ocorreu o desprendimento de gás?
Escreva a reação ocorrida.
4.3 Reações entre base e sal.
Coloque em um tubo de ensaio 2 mL de nitrato de zinco 0,1 mol/L. Adicione 2

mL de hidróxido de sódio 0,1 mol/L. Observe o que ocorreu. Escreva a reação
ocorrida.

4.4 Reações entre dois sais.
Coloque 2 mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e

adicione 1 mL de solução de cloreto sódio 0,1 mol/L. Observe o que ocorreu.
Escreva a reação ocorrida.
4.5 Reações óxido básico e água.
Coloque em um tubo de ensaio uma pequena porção de óxido de cálcio (cerca

de 0,1 g) e adicione com o auxílio de uma proveta, 10 mL de água destilada,
agite até a homogeneização. Com o auxílio de uma fita indicadora de pH, meça
o pH da solução resultante. Adicione algumas gotas de fenolftaleína. Observe a
mudança de coloração. Explique o que aconteceu. Escreva a reação ocorrida.
4.6 Reações entre óxido ácido e base.
Coloque em um tubo de ensaio 2,0 mL da solução formada no item 4.5. Faça

borbulhar dióxido de carbono, assoprando com o auxílio de um canudo, até o
aparecimento de cor. Adicione 1,0 mL de ácido clorídrico 1,0 mol/L. Observe e
explique o fenômeno ocorrido. Escreva as reações ocorridas.
4.7 Reações de formação de óxido.
1. Aquecer com o auxílio da pinça metálica, um pedaço de magnésio metálico (

não olhe diretamente para a luz que se desprende, pois a luz emitida na
combustão do magnésio é rica em radiação quimicamente ativa.)
2.Equacione a reação balanceada.

ANOTAÇÕES DE INFORMAÇÕES E DADOS EXPERIMENTAIS
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QUESTÕES

EXPERIMENTO N° 02 – Evidências para a Natureza Elétrica na

constituição dos Materiais.
1. OBJETIVO:
Observar a evidências de cargas elétricas nos materiais.
2. INTRODUÇÃO:
Até agora, consideramos que a matéria é constituída por átomos que se

movimentam no vazio. Consideramos também o átomo como uma partícula
homogênea, sem nos preocuparmos em discutir se poderia, ele próprio, ser
constituído por outras partículas. Esse modelo foi útil para explicar diversas
propriedades de sólidos, líquidos e gases, como a compreensão e dilatação.
Ele é insuficiente, no entanto, para explicar algumas propriedades dos
materiais, como o fato de alguns deles conduzirem eletricidade.
3.MATERIAIS E REAGENTES
3.1 Materiais
- folha de papel
- régua de plástico
- papel toalha
- canudinho de refresco
- suporte com garra
- linha
- pente
- bastão de vidro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1ª parte
1. Pegue a folha de papel e recortem- na em pedaços bem pequenos.

Aproximem a régua de plástico dos pedaços de papel, sem tocá-los.
Observe e registre o que ocorreu.
2. Atrite a régua com o papel toalha e aproximem-no do papel picado, sem

tocá-lo. Observe e registre o que ocorreu.
3. Amarre o canudinho de refresco com a linha e prenda-o ao suporte com

garra, de modo que o canudinho possa girar livremente. Atrite o canudinho
com o papel toalha. Atrite um bastão de vidro contra um pedaço de papel
toalha e aproxime da extremidade do canudinho que foi atritada. Observe e
registre o que ocorreu.
4. Repita o procedimento anterior, usando um pente que você tenha acabado

de passar em um cabelo limpo, no lugar do bastão de vidro. Observe e
registre o que ocorreu.
QUESTÕES:
1. Em quais experimentos você constatou que houve atração entre os

materiais?
2. Em quais experimentos você constatou que houve repulsão entre os

materiais?
3. Por que é necessário atritar o material (por exemplo, o pente com o cabelo
ou o bastão de vidro com o papel toalha) para que esse fenômeno de
repulsão ou atração apareça?
TEXTO: Cargas elétricas nos materiais.
Nesta atividade vocês realizaram uma experiência de atritar objetos de

materiais diferentes e observaram que após, o atrito, eles passam a atrair ou
repelir uns aos outros. Esse comportamento é uma evidência importante para
discutirmos a existência de cargas elétricas na matéria.
Ao atritar dois objetos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, ou seja,

com quantidades de elétrons igual a de prótons, haverá transferência de cargas
negativas, os elétrons, de um para o outro. Dessa forma, um cede elétrons,
ficando eletrizado positivamente, e o outro recebe elétrons, ficando eletrizado
negativamente.
A eletrização por atrito é mais intensa entre objetos feitos de materiais isolante
do que condutores. Nos materiais isolantes, as cargas elétricas em excesso
permanecem na região atritada. Nos materiais condutores há tendência de as

cargas se espalharem por todo material e parte dela seja perdida para o
ambiente.
Para saber o que se eletriza positivamente ou negativamente, normalmente se

recorre a uma lista de materiais conhecido como série triboelétrica, que
dispõem os materiais na seguinte ordem: daqueles que durante a eletrização
por atrito ficam positivos, até os que ficam negativos. Isso significa que se
atritarmos um material da parte superior da série, por exemplo, a pele humana
seca, com uma camisa de fibra sintética, a pele ficara eletrizada positivamente
e a fibra sintética ficara eletrizada negativamente . Quanto mais distante
estiverem um do outro na lista, mais intenso será o efeito. Veja a série
triboelétrica abaixo:
Tabela 1: Série triboelétrica
4. Usando a série triboelétrica, relacione, aos pares os materiais que foram

atritado no experimento e diga qual a carga elétrica de cada um.

5. Considerando que os materiais sejam constituídos por dois tipos de

partículas com cargas elétricas opostas – positiva e negativa-, desenhe
como as cargas se distribuem:
a) no canudinho e no bastão de vidro antes de terem sido atritados com o
papel toalha.
b) no canudinho e no bastão de vidro depois de terem sido atritados com o

papel toalha.
c) no canudinho e no pente no experimento do item 4, depois de terem sido

atritados.
A ELETRIZAÇÃO EM NOSSO DIA.
Num dia seco, seu corpo pode ficar eletrizado e você tomar um pequeno
“choque” elétrico ao tocar alguns objetos se estiver usando roupas de poliéster
com a pele seca. Nesse caso, as roupas adquirem carga elétrica negativa e a
pele, carga positiva.
Se sua pele é muito seca, é aconselhável que você não use roupas de
poliéster, mas de algodão. O algodão, por estar na região central da serie
triboelétrica, é um material que não conseguira arrancar elétrons de sua pele.
Pessoas de pele úmida raramente tomam “choques” ao tocarem objetos.
Fenômeno semelhante ocorre no nosso cabelo quando está seco e é atritado

com pentes feitos de plástico duro. Nesse caso, o cabelo adquire carga elétrica
positiva. Como cargas de mesmo sinal se repelem, os fios secos, todos
positivos, repelem-se e o cabelo fica eriçado.
Já o pente fica com excesso de cargas negativas e, assim, atrairá objetos com
carga elétrica positiva, como o cabelo. Também atrairá materiais sem carga
elétrica alguma, como pequenos pedaços de papel.
6. O que esses fenômenos sugerem em relação à constituição da matéria?

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QUESTÕES
EXPERIMENTO N° 03 – Indicadores Ácido-Base.
1. OBJETIVO: Classificar as substâncias em ácidas, alcalina ou neutra,

utilizando alguns indicadores.
2. INTRODUÇÃO ver;
3.1 Materiais

- 1estante para tubos de ensaio,
- 1 espátula,
- 2 vidros de relógio.
3.2 Reagentes
- Solução de fenolftaleína,
- Tiras de papel tornassol azul e vermelho,
- solução de hidróxido de sódio ( soda cáustica – NaOH)
- solução de ácido clorídrico ( ácido muriático – HCl)
- solução de cloreto de sódio (NaCl)
- vinagre
- solução de sabão
- solução de carbonato de sódio (Na2CO3)
- carbonato de sódio (sólido)
- água.
- Colocar água em um tubo de ensaio, até altura de 2 cm, aproximadamente.
- Adicione uma ponta de espátula de carbonato de sódio,
- Agite e anote suas observações na tabela.
- Coloque um pouco de água no vidro de relógio, molhe um pedaço de papel de

tornassol azul, observe e anote,
- molhe um pedaço de papel de tornassol vermelho, observe e anote na tabela.
- Em seguida coloque 2 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína, observe e

anote na tabela.
- Repita os procedimentos acima para cada uma das soluções.
- Anote as observações na tabela, não esqueça de lavar os vidros de relógio

quando for mudar de solução.

- Os tubos e vidros de relógio devem ser lavados e a bancada deve estar limpa
e seca no final do experimento.
Tabela de dados:
Materiais Teste 1 Teste 2 Teste 3 Outras

observações
Cor Cor Cor adquirida Ação sobre o

adquirida adquirida pela carbonato
sobre o sobre o fenolftaleína
papel de papel de
tornassol tornassol
azul vermelho
Água
Água +NaOH
Água + HCl
Água + NaCl
Vinagre
Água + Na2CO3
Água + Sabão
Questionário ?????
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QUESTÕES

EXPERIMENTO N° 05 – Escala de pH com repolho roxo
1. OBJETIVO: Montar uma escala de pH utilizando repolho roxo como

indicador.
2. INTRODUÇÃO:
3.1 Materiais
- 1 estante para tubos de ensaio,
- 3 pipetas graduadas de 2 mL.
3.2 Reagentes
- Extrato de repolho roxo
- Solução 0,1 mol/L de HCl
- Solução 0,1 mol/L de NaOH
1. Numere os tubos de 1 a 13
2. Ao tubo de número 7, adicione 5 mL de água e 5 gotas de extrato de repolho

roxo.
3. Ao tubo de número 1, adicione 2 mL de solução de 0,1 mol/L de HCl e 2 mL

de extrato de repolho roxo.
4. Ao tubo de número 2, adicione 2 mL de solução do tubo 1 e 2 mL de extrato

de repolho roxo.

5. Prepare os tubos 3, 4, 5 e 6 a partir das soluções anteriores, conforme o

procedimento 4.
6. Ao tubo de numero 13 adicione 2 mL de solução 0,1 mol/L de NaOH e 2 mL

de extrato de repolho roxo.
7. Ao tubo de número 12 adicione 2 mL da solução do tubo 13 e 2 mL de

extrato de repolho roxo.
8. Prepare os tubos 11, 10, 9 e 8 a partir das soluções dos tubos com número
imediatamente superior, ou seja, o tubo 11 é preparado a partir do 12; o 10 a
partir do 11; o 9 a partir do 10 e o 8 a partir do 9, conforme procedimento 7.
9. Coloque os tubos de ensaio em ordem numérica crescente na estante para

tubos de ensaio.
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QUESTÕES

EXPERIMENTO N° 05 – Identificação e separação de cátions do grupo III.
1. OBJETIVO: Identificar a presença de cátions do grupo III e efetuar

separação.
2. INTRODUÇÃO
3.1 Materiais
- tubos de ensaio,
- estante para tubos de ensaio,
- 1 pisseta com água destilada,

- 1 pipeta Pasteur,
- 1 béquer 250 mL,
- 1 Pinça de Madeira,
- 1 Manta de aquecimento
3.2 Reagentes
- FeCl3 0,2 mol/L,
- Al2(SO4)3 0,2 mol/L
- MnSO4 0,2 mol/L,
- ZnSO4 0,2 mol/L,
- Tioacetamida 10%,
- HNO3,
- NH4OH 6 mol/L
- NaOH 0,2 mol/L,
- NH4SCN 0,5 mol/L,
- K4[Fe(CN)6] 1 mol/L
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Identificação
Reações com ferro.
- No tubo 1, adicionar 5 gotas FeCl3.
- Adicionar gota a gota NaOH, ocorrerá formação de precipitado castanho

gelatinoso – Fe(OH)3.
- Anotar.
- No tubo 2, adicionar 5 gotas FeCl3.
- Adicionar 5 gotas de tioacetamida.
- Aquecer em banho maria.
- Adicionar HNO3 até ressolubilização do precipitado.
- adicionar 5 gotas de NH4SCN.

- anotar as observações.
Reações com alumínio.
- No tubo 3, adicionar 5 gotas Al2(SO4)3.
- Adicionar gota a gota NaOH, ocorrerá formação de precipitado - Al(OH) 3.
- Continuar adicionando base verificando se há ressolubilização.
- Anotar as observações.
- No tubo 4, adicionar 5 gotas Al2(SO4)3.
- Adicionar 5 gotas de tioacetamida.
- Aquecer em banho maria.
- Anotar as modificações.
Reações com manganês.
Reações com zinco.

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QUESTÕES

EXPERIMENTO N°06 – Determinação de Fe(III) em água por

Espectrofotômetria Uv-Vis.
OBJETIVO: Aplicar o conhecimento aprendido sobre Espectrofotômetria e Lei

de Beer na Química Analítica, determinando a quantidade de Ferro em água.
MATERIAIS E REAGENTES
- Bagueta de plástico
- 07 Balões volumétricos de 100,0mL
- 01 Pipeta de Pasteur
- Pipetas volumétricas (1,0mL – 10,0mL)
- Espátula de aço inox
- 01 Pipetador
- 02 Béqueres de 50mL
- 02 Cubetas de Quartzo
- 07 tubos de ensaio de 50mL
- Balança Analítica
- Espectrofotômetro Uv.-Vis.
- Pisseta com água destilada
- FeCl3 PA
- KSCN 0,2 mol/L
- HCl 1,0mol/L

- Ligar o Espectrofotômetro Uv-Vis previamente para estabilizar a lâmpada do

equipamento.
Preparação de Solução Estoque – Fe 100mg/L
- Pesar num béquer de 50mL 0,0290g de FeCl 3 previamente seco.
- Dissolver com cerca de 20mL de água destilada.
- Transferir quantitativamente para um balão de 100,0mL
- Avolumar até antes do traço de referencia do balão
- Com auxilio da pipeta de Pasteur, acerte o volume, tampe e homogeinize.
Calcular previamente os volumes a tomar desta solução estoque, para preparar

em balões de 100,0mL soluções padrões de Ferro nas seguintes
concentrações:
1,0mg/L – 2,0mg/L – 3,0mg/L – 4,0mg/L – 5,0mg/L
- Preparar as soluções e reservar.
- Identificar cada tubo de ensaio com as respectivas concentrações dos

padrões, branco e amostra.
- Com auxilio de uma pipeta volumétrica de 10,0mL, pipetar para cada tubo de
ensaio de sua respectiva concentração, a alíquota da solução padrão.
- Pipetar para o tubo de ensaio “amostra” 10,0mL da amostra.
- Pipetar para o tubo de ensaio “branco” 10,0mL de água destilada.
- Adicionar aos tubos de ensaio padrão, “branco” e amostra, 1,0mL de Solução

de HCl 1,0mol/L.
- Adicionar aos tubos de ensaio padrão, “branco” e amostra, 1,0mL de Solução

de KSCN 2,0mol/L.
- Agitar os tubos para promover homogeneização das soluções.
- Realizar as leituras de absorbância do “branco”, padrões e amostra em

465nm.
- Após obter os valores de absorbância montar a curva de calibração no Excel

e determinar a quantidade de Ferro na amostra.

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QUESTÕES

EXPERIMENTO N° 07 – Determinação do pH com peagâmetro
OBJETIVO: Aprender a manusear e trabalhar com a peagâmetro; realização

de calibração com soluções tampões e leitura de pH de amostras diversas
- Peagâmetro com eletrodo combinado
- Soluções tampões pH 4,0 – 7,0 – 10,0
- Solução de KCl 3mol/L
- Refrigerante tipo cola
- Solução de HCl 0,1mol/L
- Solução de NaOH 0,1 mol/L
- Leite de “Magnésia”
- 06 Béquer de 50mL
- 01 Béquer de 250mL (descarte)
- Papel absorvente extra macio
- Ligar o peagâmetro
- Lavar o eletrodo com água destilada e secar com papel extra macio
- Realizar a calibração do equipamento utilizando as soluções tampões de pH

4,0 – 7,0 – 10,0

- Após a finalização da calibração, lave novamente o eletrodo com água

destilada e seque com papel extra macio.
- Transferir para cada béquer de 50mL, as soluções de HCl 0,1mol/L, NaOH

0,1mol/L, Leite de “Magnésia”, Água destilada, Refrigerante tipo cola.
- Faça e leitura do pH encontrado em cada amostra e anote no campo

anotações
- Adicione um mesmo volume da solução de NaOH 0,1mol/L e de HCl 0,1mol/L

num béquer e misture, faça a leitura do pH e compare com o pH da água
destilada.
- Prepare a partir da solução de HCl 0,1 mol/L, soluções nas seguintes

concentrações:
0,01mol/L – 0,001mol/L – 0,0001mol/L
- Realize a leitura de pH destas soluções, juntamente com o valor de pH da

solução de HCl 0,1mol/L, compare com o valor teórico de pH de acordo com a
equação de cálculo de pH
pH: -log[H+]

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QUESTÕES

EXPERIMENTO N°08 – Determinação do teor de Ácido Fosfórico em

refrigerante tipo cola
OBJETIVO: Determinar por titulação potenciométrica o teor de Ácido Fosfórico

em refrigerante tipo cola; aplicar o conceito de pH/milivoltagem na detecção do
ponto final de uma titulação ácido-base.
- Peagâmetro com eletrodo combinado
- Béquer de 250mL
- Bureta de 50mL
- Suporte universal
- garras para bureta
- chapa de aquecimento ou manta de aquecimento
- Agitador magnético
- Barra magnética -“peixinho”
- Vidro de relógio
- Pipeta volumétrica de 50,0mL
- Soluções tampões pH 4,0 – 7,0 – 10,0
- Solução de KCl 3mol/L
- Refrigerante tipo cola
- Solução de NaOH 0,1mol/L padronizada

- Aquecer previamente a amostra de refrigerante tipo cola para eliminar o CO 2.
- Após resfriar, transferir quantitativamente para um béquer de 250mL, 50mL

do refrigerante, medir e transferir com auxílio de uma proveta de 100mL.
- Montar o conjunto para a titulação potenciométrica conforme a figura abaixo:
- Montar uma tabela conforme modelo abaixo:
VOLUME pH ∆volume ∆pH ∆pH/∆vol ∆(∆pH/∆vol)∆vol

0,0
0,5
1,0
1,5
- Anotar o valor de pH inicial da amostra de refrigerante de cola antes de iniciar

a titulação.
- Sob agitação adicionar 0,5 mL da solução de NaOH 0,1mol/L, esperar cerca

de 30 segundos para finalizar a reação e estabilizar o valor de pH,
- Realizar este procedimento: (adição 0,5mL de titulante – agitação e

estabilização de pH) até um valor de pH por volta de 10,5.
- Ao finalizar a titulação, montar o gráfico da 1° derivada: (∆pH/∆vol) e da 2°

derivada:∆(∆pH/∆vol)/∆vol para saber o volume exato do ponto final da
titulação, na 1° derivada o volume se dá no ponto máximo e na 2° derivada é
onde o valor é igual a zero.

Reação:
H3PO4(aq) + 2NaOH(aq) → Na2HPO4 + 2H2O
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QUESTÕES

REFERÊNCIAS
 HARRIS, Daniel C. Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de

Janeiro: LTC. 2001.
 “Roteiros” de aulas práticas de análise instrumental do curso Técnico em

Química do ITB Engenho.

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Instituto Técnico de Barueri Profª Maria Sylvia Chaluppe Mello

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-1 pisseta ( Água destilada),

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- Solução de Hidróxido de Sódio 0,1 mol/L

- Solução de Ácido Clorídrico 0,1 mol/L

- Solução de Hidróxido de Bário 0,01 mol/L

- Solução de Ácido Sulfúrico 0,1 mol/L

- Solução de Nitrato de Zinco 0,1 mol/L

- Solução de Nitrato de Prata 0,1 mol/L

- Solução de Cloreto de Sódio 0,1 mol/L

4.1 Reações entre ácido e base.

a) Coloque em um tubo de ensaio cerca de 2 mL de hidróxido de sódio 0,1

4.2 Reações entre ácido e sal.

Coloque em um tubo de ensaio um pouco de carbonato de cálcio (cerca de

4.3 Reações entre base e sal.

Coloque em um tubo de ensaio 2 mL de nitrato de zinco 0,1 mol/L. Adicione 2

Curso Técnico em Química

4.4 Reações entre dois sais.

Coloque 2 mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L em um tubo de ensaio e

4.5 Reações óxido básico e água.

Coloque em um tubo de ensaio uma pequena porção de óxido de cálcio (cerca

4.6 Reações entre óxido ácido e base.

Coloque em um tubo de ensaio 2,0 mL da solução formada no item 4.5. Faça

4.7 Reações de formação de óxido.

1. Aquecer com o auxílio da pinça metálica, um pedaço de magnésio metálico (

2.Equacione a reação balanceada.

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ANOTAÇÕES DE INFORMAÇÕES E DADOS EXPERIMENTAIS

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EXPERIMENTO N° 02 – Evidências para a Natureza Elétrica na

Observar a evidências de cargas elétricas nos materiais.

Até agora, consideramos que a matéria é constituída por átomos que se

- suporte com garra

1. Pegue a folha de papel e recortem- na em pedaços bem pequenos.

2. Atrite a régua com o papel toalha e aproximem-no do papel picado, sem

3. Amarre o canudinho de refresco com a linha e prenda-o ao suporte com

4. Repita o procedimento anterior, usando um pente que você tenha acabado

1. Em quais experimentos você constatou que houve atração entre os

2. Em quais experimentos você constatou que houve repulsão entre os

TEXTO: Cargas elétricas nos materiais.

Nesta atividade vocês realizaram uma experiência de atritar objetos de

Ao atritar dois objetos de substâncias diferentes, inicialmente neutros, ou seja,

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Para saber o que se eletriza positivamente ou negativamente, normalmente se

Tabela 1: Série triboelétrica

4. Usando a série triboelétrica, relacione, aos pares os materiais que foram

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5. Considerando que os materiais sejam constituídos por dois tipos de

b) no canudinho e no bastão de vidro depois de terem sido atritados com o

c) no canudinho e no pente no experimento do item 4, depois de terem sido

A ELETRIZAÇÃO EM NOSSO DIA.