Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
R
NZYFO
INTOLERÂNCIAS
ALIMENTARES
R
As reações alimentares adversas são definidas como qualquer reação anormal
após a ingestão de alimentos. As diferentes reações adversas são descritas
como hipersensibilidade alimentar, incluindo intolerância alimentar e alergia
alimentar ou aversão alimentar 1.
R
Os aditivos alimentares, como o glutamato monossódico e os sulfitos, também
podem causar reações. Sintomas respiratórios, rinite, a urticária e o
angioedema decorrentes de intolerâncias alimentares são semelhantes aos
decorrentes de alergia alimentar. No entanto, ao contrário da verdadeira
alergia alimentar, na intolerância há um atraso no início dos sintomas, fase
sintomática prolongada e sorologia IgE negativa 3.
R
A intolerância alimentar de origem funcional é causada apenas por um
distúrbio funcional isolado (como deficiência de lactase no intestino delgado)
e não é acompanhada por quaisquer outras alterações anatômicas ou
morfológicas no trato gastrointestinal. A intolerância alimentar de etiologia
estrutural, por outro lado, tem sua origem em uma doença anatômica e
morfologicamente envolve uma alteração estrutural do trato gastrointestinal.
Isso resulta secundariamente em sintomas associados aos alimentos. Os
divertículos do intestino delgado, por exemplo, levam ao crescimento
excessivo de bactérias do intestino delgado, o que, por sua vez, causa
meteorismo pós-prandial e diarreia 5.
R
Os procedimentos de diagnóstico por imagem, endoscopia, histologia e
exames de fezes podem ajudar no diagnóstico de doenças de etiologia
estrutural envolvendo diferentes tipos de intolerâncias alimentares, como
intolerância a gordura em pacientes com cálculos biliares, esofagite de refluxo
ou insuficiência pancreática. Os testes laboratoriais químicos são usados, por
exemplo, para detectar eosinofilia, aumento da atividade inflamatória ou de
IgA, e os ensaios de autoanticorpos (transglutaminase, anti-enterócitos etc.)
podem fornecer evidências de doença inflamatória intestinal crônica ou uma
infecção. Em muitos casos, as intolerâncias alimentares só se desenvolvem
durante o curso de várias doenças subjacentes e concomitantes 5.
R
A intolerância ao glúten não-celíaca é uma combinação de sintomas
semelhantes aos da síndrome do intestino irritável, como dor de cabeça,
articular e muscular, contrações musculares, dormência nas pernas ou nos
braços, fadiga crônica, perda de massa corporal e anemia ou podem incluir
distúrbios comportamentais como a perturbação na atenção e depressão.
Podem incluir dor abdominal, náuseas, flatulência, diarreia ou constipação. Em
crianças, a intolerância ao glúten não-celíaco manifesta-se com sintomas
intestinais, dor abdominal e diarreia crônica, sendo que as manifestações extra
intestinais são menos frequentes e a mais comum é o cansaço 7.
R
Por outro lado, na intolerância à lactose, a enzima responsável pela hidrólise da
lactose apresenta diminuição parcial ou total de sua atividade. Esse quadro
clínico tem sido cada vez mais frequente na população mundial, acarretando
sintomas que podem consistir desde um simples mal-estar até um choque
anafilático. Nesse contexto, a aceitação do leite e de seus derivados por
pessoas que apresentam essa deficiência enzimática pode variar de acordo
com o grau de sua intolerância 8, 9, 10.
A intensidade dos sintomas de distensão, flatulência, dor abdominal e diarreia
variam, dependendo da quantidade de lactose ingerida, e aumentam com o
passar da idade 7.
R
PRINCIPAIS ALIMENTOS E DIFERENÇAS CLÍNICAS
ENTRE ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
R
PRINCIPAIS ALIMENTOS E DIFERENÇAS CLÍNICAS
ENTRE ALERGIA E INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
ALIMENTOS MAIS COMUNS DIFERENÇAS CLÍNICAS
Tabela 1. As principais diferenças entre alergia e intolerância alimentar.6 Fonte: Adaptado de MARTINS, M, et a, 2013.
R
A conduta terapêutica consiste em evitar substâncias que causem esses sintomas ou corrigir
os desequilíbrios que, de alguma forma, compensem a deficiência fisiológica no
processamento desses alimentos e bebidas 11, 12, 13.
R
Suplemento Alimentar Benefícios Sugestão de Uso
• SIMFORT •
• SIMCAPS •
• Modulação de microbiota
• Mix de probióticos em cápsulas. • Ingerir 2 cápsulas
intestinal.19
• Frutooligossacarídeos (FOS) 600mg. por dia.
• Melhora da sensibilidade
• Lactobacillus acidophilus 109 UFC.
à insulina.20
• Bifidobacterum lactis 109 UFC.
• Melhora do perfil lipídico.20
R
Suplemento Alimentar Benefícios Sugestão de Uso
• ENZYFOR •
• ENZYLACTO •
R
Suplemento Alimentar Benefícios Sugestão de Uso
• LACZYME •
R
1. Rozin P., Zellner D. O papel do condicionamento pavloviano na aquisição de gostos e desgostos
alimentares. Ann. NY Acad. Sci. 1985; 443 : 189–202. doi: 10.1111 / j.1749-6632.1985.tb27073.x
2. Turnbull JL, Adams HN, Gorard DA Review artigo: O diagnóstico e gerenciamento de alergia
alimentar e intolerâncias alimentares. Aliment. Pharmacol. Ther. 2015; 41 : 3–25. doi: 10.1111 /
apt.12984.
R
6. MARTINS, Milton de Arruda et al. Clínica Médica Vol. 7- Alergia e Imunologia Clínica,
Doenças da Pele, Doenças Infecciosas (Versão digital). 2013.
9. Vandenplas Y. Lactose intolerance. Asia Pac J Clin Nutr. 2015 [cited 2016 Nov 29];24(Suppl 1):S9-13.
Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Pub Med/26715083.
10. Berni Canani R, Pezzella V, Amoroso A, Cozzolino T, Di Scala C, Passariello A. Diagnosing and
treating intolerance to carbohydrates in children. Nutrients. 2016 [cited 2016 Nov 29];10;8(3):157.
Available from: http://www.mdpi.com/2072-6643/8/3/157.
11. SAMPSON, Hugh A. Food allergy. Part 1: immunopathogenesis and clinical disorders. Journal of
Allergy and Clinical Immunology, v. 103, n. 5, p. 717-728, 1999.
R
12. SAMPSON, Hugh A. et al. Mechanisms of food allergy. Journal of Allergy and Clinical
Immunology, v. 141, n. 1, p. 11-19, 2018.
13. WEINBERG, Eugene G. The WAO white book on allergy 2011-2012. Current Allergy & Clinical
Immunology, v. 24, n. 3, p. 156-157, 2011.
14. PASQUI, F.; POLI, C.; COLECCHIA, A.; MARASCO, G.; FESTI, D. Adverse Food Reaction and
Functional Gastrointestinal Disorders: Role of the Dietetic Approach. J Gastrointestin Liver Dis,
2015, v. 24, n. 3, p. 319-327.
15. QUAGLIARIELLO, Andrea et al. Effect of Bifidobacterium breve on the intestinal microbiota of
coeliac children on a gluten free diet: a pilot study. Nutrients, v. 8, n. 10, p. 660, 2016.
16. LEIS, Rosaura et al. Effects of Prebiotic and Probiotic Supplementation on Lactase Deficiency
and Lactose Intolerance: A Systematic Review of Controlled Trials. Nutrients, v. 12, n. 5, p. 1487, 2020.
17. SZILAGYI, Andrew et al. Systematic review and meta-analysis of lactose digestion, its impact on
intolerance and nutritional effects of dairy food restriction in inflammatory bowel diseases.
Nutrition journal, v. 15, n. 1, p. 1-13, 2015.
R
17. SZILAGYI, Andrew et al. Systematic review and meta-analysis of lactose digestion, its
impact on intolerance and nutritional effects of dairy food restriction in inflammatory bowel
diseases. Nutrition journal, v. 15, n. 1, p. 1-13, 2015.
18. SHORTT, Colette et al. Systematic review of the effects of the intestinal microbiota on selected
nutrients and non-nutrients. European journal of nutrition, v. 57, n. 1, p. 25-49, 2018.
19. VÁZQUEZ, SE Martínez et al. The importance of lactose intolerance in individuals with
gastrointestinal symptoms. Revista de Gastroenterología de México (English Edition), 2020.
20. IDO, Hiroki et al. Combination of gluten-digesting enzymes improved symptoms of non-celiac
gluten sensitivity: a randomized single-blind, placebo-controlled crossover study. Clinical and
translational gastroenterology, v. 9, n. 9, 2018.
21. RAGHUWANSHI, S. et al. Probiotics: nutritional therapeutic tool. J. Probiotics Health, v. 6, p. 2, 2018.
22. BERMUDEZ-BRITO, Miriam et al. Probiotic mechanisms of action. Annals of Nutrition and
Metabolism, v. 61, n. 2, p. 160-174, 2012.
R
23. FRANCESCONI, Carlos Fernando de Magalhães et al. Oral administration of exogenous
lactase in tablets for patients diagnosed with lactose intolerance due to primary hypolactasia.
Arquivos de gastroenterologia, v. 53, n. 4, p. 228-234, 2016.
24. WILT, Timothy J. et al. Lactose intolerance and health. Evid Rep Technol Assess (Full Rep), v. 192,
n. 1, p. 410, 2010.
25. CATANZARO, Roberto et al. Lactose Intolerance—Old and New Knowledge on Pathophysiological
Mechanisms, Diagnosis, and Treatment. SN Comprehensive Clinical Medicine, p. 1-11, 2021.
26. CASELLAS, F. et al. Perception of lactose intolerance impairs health-related quality of life.
European journal of clinical nutrition, v. 70, n. 9, p. 1068-1072, 2016.
27. DENG, Yanyong et al. Lactose intolerance in adults: biological mechanism and dietary
management. Nutrients, v. 7, n. 9, p. 8020-8035, 2015.
28. FACIONI, Maria Sole et al. Nutritional management of lactose intolerance: the importance of
diet and food labelling. Journal of Translational Medicine, v. 18, n. 1, p. 1-9, 2020.
29. AHMED, Mubashir et al. Clinical efficacy of lactase enzyme supplement in infant colic: a
randomised controlled trial. J. Pak. Med. Assoc, v. 68, p. 1744-1747, 2018.
ESSE MATERIAL É MERAMENTE TÉCNICO, INFORMATIVO E DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS
DA SAÚDE. CONSUMIDOR, CONSULTE SEMPRE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE HABILITADO. REPRODUÇÃO PROIBIDA