Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ATENDIMENTO
PROTOCOLO DE
PROCEDIMENTOS
CLÍNICOS DA
OPTOMETRIA FUNCIONAL
PARA O ATENDIMENTO NA
CLÍNICA DE SAÚDE
VISUAL DA FASUP
Este protocolo busca estandardizar os procedimentos clínicos o que
permite que todos os docentes e discentes falem a mesma língua.
Elaborada por Anyella I.P.B.S. Malburg O.D; FIACLE; ESP.
Coordenadora Cursos de graduação e pós-graduação em saúde visual.
FASUP
RECIFE-PE
CURSO BACHAREL EM OPTOMETRÍA
RECIFE, 2016
2. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE...................................................................................................................7
3. ANAMNESE ..............................................................................................................................................10
4.1 OBJETIVO................................................................................................................................................14
4.2 PROCEDIMENTO ....................................................................................................................................14
4.3 ANOTAÇÃO NO HISTÓRICO CLÍNICO .....................................................................................................14
4.4 FORMATO DE ANOTAÇÃO NO HISTORICO CLÍNICO DA FASUP.............................................................14
11. CONDUTA...............................................................................................................................................82
OBJETIVO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
ANAMNESE
ACUIDADE VISUAL
AVALIAÇÃO PUPILO-MOTORA
AVALIAÇÃO OCULAR
AVALIAÇÃO VISUAL
DIAGNÓSTICO
CONDUTA
2. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
GÊNERO
RG
IDADE
DATA DE NASCIMENTO
ORIGEM
ENDEREÇO
TELEFONE DE CONTATO
OCUPAÇÃO
PASSATEMPOS
2.1.1 Objetivo
2.1.2 Pré-requisitos
É importante que o paciente seja verbal, no caso que o paciente seja criança menor de idade ou
paciente especial (geriátricos, síndromes, baixa visão, cego) deve estar presente o responsável para
poder responder as perguntas e poder identificar corretamente ao paciente. O nome e identificação do
responsável serão anotados junto com os do paciente na ficha clínica.
2.1.3 Procedimento
À identificação do paciente contém os dados pessoais que permitem ingressar em nosso sistema
as informações o identificam na comunidade. Permite-nos também a análise epidemiológica e contato
em caso de controle de determinada alteração que precise de controle frequente.
Os dados anotados na história clínica serão:
Registre a data atual do exame e o sexo do paciente e faça as seguintes perguntas:
Os dados devem ser anotados em letra legível e devem ser preenchidos no seguinte formato na
história clínica.
ANAMNESE
MOTIVO DE CONSULTA
ANTECEDENTES
FAMILIARES PESSOAIS
SINAIS
SINTOMAS
Relatados textualmente
pelo paciente
Definição: Série de perguntas feitas para o paciente com a finalidade de conhecer o motivo
da consulta que por sua vez permite orientar o diagnóstico da enfermidade.
Estabelecer por meio de perguntas a identificação do paciente, o motivo de
consulta, os antecedentes pessoais e familiares além da enfermidade atual.
Correlacionar adequadamente à informação primária (relatada pelo paciente)
com a informação secundária (obtida por meio de perguntas).
Objetivos:
Registrar de maneira sistemática e ordenada toda informação relevante obtida
durante o exame, assim como aquela que permite orientar um diagnóstico
presuntivo.
Demonstrar por meio deste primeiro contato suficiente segurança e confiança ao
paciente.
Gerar como requisito indispensável um ambiente agradável de acordo com a
situação estabelecida.
Utilizar terminologias claramente compreensíveis.
Demonstrar confiança, ressaltando a importância de escutar o paciente,
Requisitos do demonstrando nossa preocupação em solucionar seus problemas.
examinador: Para pacientes com dificuldade de expressão (por conta da idade ou
incapacidades) se faz necessária à presença de um interlocutor adicional que
conheça o motivo da consulta e os antecedentes do paciente.
O examinador deve contar com as habilidades requeridas para fazer as perguntas
de acordo com as manifestações reportadas pelo paciente e extrair toda
informação que seja relevante.
3.1.2 Antecedentes
Formato utilizado
no histórico clínico
FASUP: Antecedentes Pessoais de saúde geral e ocular
Alteração Tipo de tratamento
4.1 OBJETIVO
Determinar o estado dióptrico atual do paciente, o tipo de lentes em uso e o estado destas.
4.2 PROCEDIMENTO
A lensometria na Clínica Universitária de Saúde Visual da FASUP será realizada somente quando
autorizada pelo instrutor docente e sempre no final do exame funcional completo.
Neste caso a anotação não só deve especificar os graus esféricos, cilíndricos e o eixo, mas
também as características das lentes como: seu estado, tipo de lente, tipo de material, estado da
armação e das lentes, e características de coloração.
ACUIDADE VISUAL
A.V. DE LONGE
SC
O.D O.E
A.V. DE PERTO
SC
O.D O.E
A.V. DE LONGE
CC
O.D O.E
A.V. DE PERTO
CC
O.D O.E
O.D
O.E
PROJEÇÃO DE LUZ
PERCEPÇÃO DE LUZ
AVALIAÇÃO PUPILO -
MOTORA
VERSÕES
COVER TESTE
PPC
6.1.1 Objetivo
Avaliar as vias aferentes e eferentes responsáveis pela função pupilar, avaliar a permeabilidade
da via óptica e se o sistema neurológico se encontra normal.
6.1.2 Equipamento
1. Lanterna.
2. Ponto de fixação de longe.
3. Tabela acomodativa de perto.
6.1.3 Preparação
a) Iluminação ambiente, ou mais tênue possível que possibilitem visualizar ambas as pupilas.
b) Localizar-se a 25 cm de distância do paciente fora de sua linha de fixação ou do seu eixo visual.
c) O paciente deve retirar os óculos, caso utilize.
Se os três reflexos estão presentes e ativos (reagentes) em ambos os olhos anotem como:
Presente.
Na presença de alguma anormalidade no exame, anote o olho, tipo de alteração, se os reflexos
estão ausentes ou no caso de assimetria meça e anote o olho e a diferença em milímetros.
6.2.1 Definição
Métodos clínicos mediante os quais se busca realizar uma avaliação do equilíbrio oculomotor.
6.2.2 Objetivos
6.2.3 Requisitos
Exige-se um mínimo de colaboração para poder realizar a avaliação motora.
Do paciente: Seguir ou fixar os pontos de fixação segundo as indicações do examinador.
Deve-se ter a correção habitual para evitar a instabilidade do desvio.
Manter a cabeça estável e direta.
Deve-se localizar na mesma altura do paciente. Tratando de se manter no eixo visual
do paciente.
Deve-se conseguir um exame preciso conseguindo a colaboração do paciente sem
Do gerar cansaço.
examinador: A distância deve ser precisa para a realização do cada teste.
Examinar atentamente para evitar a perda de atenção do paciente e corrigir suas
posições compensatórias.
Determinar o olho dominante para o exercício dos diferentes testes.
Do
Um ambiente tranquilo e com uma boa iluminação.
consultório:
A avaliação da função motora implica o desenvolvimento de múltiplos testes que
agrupados descrevem o estado motor do paciente, desde a avaliação da posição dos
Procedimento:
olhos, a função dos músculos extraoculares e a medida dos desvios através da
forometria.
HIRSCHBERG
KAPPA OD OE
DUÇÕES OD OE
Anexo:
Hipoação ou hipofunção: Leve (-)
Moderada (=)
Severa (=)
Esquema:
OD OE
No caso em que os movimentos sejam normais anota-se com um visto bom, no esquema geral
de anotação, um por cada músculo e em ambos os olhos.
Nome Anotação
Exoforia X
Endoforia- Esoforia E
Hiperforia direita- hipoforia esquerda D/E
Hiperforia esquerda- hipoforia direita E/D
Exotropia direita XTD
Exotropia esquerda XTE
Endotropia- Esotropia direita ETD
Endotropia – Esotropia esquerda ETE
Hipertropia direita DT/E
Hipertropia esquerda ET/D
Hipotropia direita E/DT
Hipotropia esquerda D/ET
Exotropia alternante XTA
Endotropia alternante ETA
Exotropia intermitente X(T)
Endotropia- Esotropia intermitente E(T)
OBS: nos estrabismos torsionais primeiro anote o componente XTD DT/E
horizontal e em seguida o desvio vertical
Meios transparentes
Reflexo de Bruckner
Conjuntiva.
Córnea.
Anotação:
O ângulo se qualificará de acordo com o sistema descrito por Van Herick:
SCAP= Sombra criada pela câmara anterior periférica
GCA= Espessura corneal aparente
Íris.
Cristalino.
Mínima
Direta focal com 40º Mínima Alta Alta Humor aquoso
Ajustado circular
feixe cônico
Vacúolos, cicatrizes,
Retro iluminação edemas, pigmentações,
direta Ajustado 50 º - 60 º 1 mm 3 mm Média 6X-10X vasos sanguíneos em
córnea.
ESTRUTURA ACHADOS
SOBRANCELHAS Completas e uniformes AO
PÁLPEBRAS Uniformes AO
CÍLIOS Alinhados AO
CONJUNTIVA Tranquila transparente AO
CÓRNEA Transparente AO
CÂMARA ANTERIOR VH: 4, ausência de celularidade AO
ÍRIS Azul AO
CRISTALINO Presente e transparente AO
PUPILA
Obs: leve em conta às normas de biossegurança: os cotonetes não devem ficar em cima da mesa
da lâmpada de fenda e devem ser jogados no lixo; as tiras de fluoresceína não devem ser cortadas e não
se deve usar solução salina.
7.1.3 Quadro resumo para a avaliação das estruturas pela biomicroscopia com lâmpada de fenda: tipo
de iluminação a utilizar
É utilizada para observar em detalhes as estruturas. Neste caso, o fundo de olho é observado
através de uma lupa, como imagem direta já que não fazem falta ajudas ópticas adicionais.
7.3.1 Objetivo
Através das lentes de aumento podem-se determinar as condições anatômicas dos componentes
do segmento anterior e posterior.
Preparação:
a) Ajustar a cadeira do gabinete da forma que o paciente fique um pouco mais baixo do nível dos
olhos do examinador.
b) Peça ao paciente que retire os óculos, caso seja usuário, e que olhe para longe a uma
determinada distância fixando um ponto não acomodativo.
c) Deve-se realizar em uma sala com iluminação diminuída.
d) Com o oftalmoscópio em sua mão direita e com seu olho direito examine o olho direito do
paciente.
e) Utilizando a roda de lentes, de potências que vão aproximadamente de +40 D a –35 D, se
estudarão estruturas como pálpebras e córnea (+40D), câmara anterior (+20D), íris e face
anterior do cristalino (+12D), corpo vítreo (+8, +6, +4D), até a retina (+2,0 a –2,0D). A observação
se realiza a uns 2,5 cm.
f) Coloque-se a uma distância de 2,5 cm com uma lente + 20.00 D e uma inclinação de mais ou
menos 30 graus e observe a córnea.
g) À medida que reduza, em forma gradual a potência positiva da lente, o foco de observação se
estende para traz e para dentro do olho. Mais ou menos assim (tratando-se de olhos
emétropes).
h) O poder da lente depende do erro refrativo do paciente.
7.3.3 Anotação
É conveniente seguir uma ordem sistemática na observação para não esquecer nenhuma estrutura:
1. Anotar cada olho separadamente.
2. Recomenda-se desenhar as observações negativas para ajudar na descrição.
3. Anotar as características de cada uma das seguintes estruturas:
8. AVALIAÇÃO VISUAL
Avaliação visual
Objetiva subjetiva
Estática
Dinâmica
Dinâmica
monocular a 40 cm
MEM
8.1 CERATOMETRIA
A lente ortogon está formada por uma lente de +1,25 (para córneas muito curvas) ou
de -1,00 (para córneas muito planas), que se localizam frente ao sistema óptico,
diminuindo ou aumentando a imagem refletida sobre a córnea.
Preparação:
A retinoscopia estática será anotada como valor total, ou seja, já sem a lente de
compensação (RL). Cada olho, por separado e sempre anotando primeiro o
meridiano esférico mais positivo e segundo o meridiano cilíndrico ou mais negativo
pelo eixo do mais positivo. Verifique a acuidade visual para cada olho e anote-a.
OD AV
Anotação: OE AV
Exemplo:
Objetivo:
Equipamento:
Preparação:
Anotação:
Exemplos:
Normas:
Objetivo
Material
• Retinoscópio.
• Caixa de provas.
• Mamadeira em crianças abaixo de um ano.
Método
Reduzir totalmente a iluminação da sala, para evitar que o retinoscópio atue como
estímulo acomodativo.
Pedir ao paciente que observe ou tente manter a atenção (no caso de crianças
muito pequenas) na luz do retinoscópio (cuja intensidade deve ser a mínima
possível).
Observações
Esta técnica se utiliza como opção para aqueles casos em que não é possível utilizar
cicloplegia (sucessivos retornos, antecedentes glaucomatosos, reações alérgicas ou
secundárias a algum componente do fármaco).
Objetivo
Material
Retinoscópio.
Caixa e armação de provas ou refrator.
Optotipos para visão de longe.
Cicloplégico. Os mais habitualmente usados são os seguintes:
Fármaco T.M. T.C. D.O. D.M. A.M.
10 – 18
Atropina 1% 30’ – 60’ 12 – 24 h 24 h +
d
Método
Escolher o cicloplégico mais adequado para o paciente (em função da
idade, problema visual e demanda visual do paciente), instilar e esperar seu
efeito antes de realizar o exame. Realizar a posologia adequada para cada
fármaco.
Neutralizar o reflexo retiniano mediante as técnicas desenvolvidas no
índice. Não é necessário miopizar já que neste caso a acomodação está
paralisada.
Calcular o valor líquido da refração (em função da distância de trabalho).
Observações
OD AV
OE AV
Técnica:
_______________________________________________________________.
8.4 SUBJETIVO
EQUIPO
Projetor (tabelas de optotipo: letras, cruz, relógio ou dial astigmático).
Greens ou caixa de provas com armação de prova.
TÉCNICA
Preparação:
j) Se todas as linhas do dial são iguais, isto significa que o paciente não tem
cilindro ou que o cilindro colocado inicialmente está correto.
k) Se uma linha ressalta mais, então a 90° de sua posição está o eixo inicial.
Obs: tenha em conta o defeito refrativo para a realização do subjetivo e lembre-se
que para todo paciente verbal deve-se aplicar esta técnica.
Obs: O eixo do astigmatismo pode ser calculado pela regra do 30 que consiste
em seguir os seguintes passos:
RECOMENDAÇÕES
Tenha em conta que a lente negativa aumenta o contraste, o que pode ser
interpretado pelo paciente como melhor visão recorde, mas um aumento na A.V.
somente pode significar maior descriminação e não melhor qualidade da imagem.
Anotar o dado encontrado na técnica subjetiva e o dado da acuidade visual
reportada pelo paciente.
Anotação:
OD AVL AVP
OE AVL AVP
Corrija sempre com a máxima lente positiva que obtenha e melhor acuidade visual
Regra:
em visão de longe e mínima lente positiva para o cálculo da adição.
8.5 AFINAMENTO
31. OBJETIVO: Afinar a correção para a correção de visão próxima, a uma distância
de trabalho determinada segundo os requerimentos do paciente (adição).
32. TÉCNICA:
33. Troque para a tabela de optotipo para fixação em visão próxima:
Técnica: CCJ
É uma prova que consiste em montar a refração final na armação de provas e fazer com que o
paciente caminhe pela sala de exame durante uns 5 minutos, para que este sinta como será sua nova
correção.
8.6.1 Objetivo
Prova subjetiva binocular, realizada para determinar o grau de aceitação da correção tentativa,
com base no conforto visual.
8.6.2 Técnica
a. Distância pupilar.
b. Distância ao vértice.
c. Ângulo pantoscópico.
3- Peça ao paciente que observe ao seu redor; olhando em todas as direções; peça que observe o ângulo
dos objetos (piso, quadros, portas, etc.).
8.6.3 Interpretação
8.6.4 Indicações
Obs: depois de verificado o exame pelo instrutor, o estagiário poderá aplicar esta prova em conjunto
com seu instrutor.
b. Adulto: ao caminhar na sala de exame e no ambiente externo devem ser questionados e assim
reportar se sentem tonturas ou enjôos, neste caso é necessário baixar componente esférico e
realizar a prova novamente até que o paciente reporte sentir-se bem com os óculos. Em seguida,
medir a acuidade visual de perto e caso seja necessário seguir a técnica de correção para perto
no item a seguir da apostila.
Dissociação: Por meio de prismas, filtros (vermelho – verde - polaróides); com a finalidade de
romper parte da fusão.
8.7.1 Objetivo
8.7.2 Indicações
É realizada em casos que as acuidades visuais monoculares sejam similares depois de realizada a
afinação do subjetivo.
a. Adicione lente positiva binocularmente até conseguir uma acuidade visual três linhas abaixo da
obtida com o afinamento (piore a AV 3 linhas da linha observada com o afinamento).
Basicamente a técnica para visão de perto é muito simples. Existem diversas maneiras de se
realizar, porém exigem maiores cuidados e materiais necessários para torná-la eficaz.
8.8.1 Procedimento
1. O paciente sentado com a correção para longe, segura a tabela de perto à distância de 40 cm e
responde até qual linha vê com nitidez.
2. O cuidado com a idade do paciente é fundamental, porém a maior atenção deve ser com a
atividade profissional deste paciente.
3. Definida a acuidade visual de perto e a correção para esta distância iniciem monocularmente
agregando em cima da correção de longe, lentes esféricas positivas de +0,75 D e aumente a cada
0,25 D, até que o paciente enxergue a linha de melhor acuidade visual.
5. De maneira binocular, peça ao paciente que leia a tabela de perto e coloque-se a mesma
distância do seu trabalho.
6. Respeite sempre o lag da acomodação de acordo com a idade do seu paciente (ver tabela), para
que este não esteja hiper corrigido ou hipo corrigido para perto.
OUTROS TESTES
AA FLEXIBILIDADE –
FACILIDADE DA Acc
FOROMETRÍA
∆ CT RESERVAS
TESTES SUBJETIVOS
ESTUDO DA FUNÇÃO
VISUAL
O objetivo destes exames é determinar a capacidade para manter a imagem nítida dos objetos
nas diferentes distâncias e, a habilidade para realizar mudanças bruscas do enfoque no sistema visual.
Para uma correta avaliação da função acomodativa se requer os exames da amplitude de acomodação,
da flexibilidade acomodativa e do atraso da acomodação ou lag acomodativo, da acomodação relativa
positiva e negativa, da retinoscopia dinâmica e do AC/A.
Determina a capacidade máxima de acomodação para manter uma imagem nítida do objeto na
retina. Avalia-se de forma monocular, já que binocularmente se manifesta a convergência. As provas
mais utilizadas na clínica são as provas de Sheard, Donders e Jackson e a técnica modificada de
retinoscopia dinâmica.
Procedimento:
Também conhecido por método de aproximação consiste em aproximar uma tabela de optotipo
aos olhos do paciente. Monocularmente e emetropizado ou corrigido, peça ao paciente olhar uma linha
acima de sua melhor acuidade visual de perto. Aproxima-se a tabela de optotipo até que o paciente
indique ver as letras da tabela borradas. A distância que separa a tabela do plano dos óculos ou do plano
Também conhecido por método das lentes negativas. Monocularmente adicionam-se lentes
negativas em passos de 0.25 D, o paciente deve estar corrigido ou emetropizado em visão de longe e no
caso de présbitas deve estar corrigido também para visão de perto, porém desconta-se ao final realize as
devidas compensações. Indica-se ao paciente que fixe sua visão uma linha acima de sua melhor acuidade
visual a uma distância de 33 a 40 cm. Pede-se ao paciente que indique quando enxergue as letras
borradas e quando não consiga ler mais. O valor da amplitude de acomodação será o valor a lente
negativa mais o valor da compensação da distância acomodada e no caso dos présbitas com correção
para perto deve ser descontada a adição.
É igual ao método de Sheard, porém é realizado para visão de longe. Não é muito utilizado na
prática clínica.
Técnica:
Nível visual:
Distância de trabalho:
Embasamento Borrosidade Enfoque
Na anotação clinica deve-se especificar a técnica que foi utilizada com o nível visual
correspondente a uma linha acima da melhor acuidade visual que tenha o paciente, a distância de
trabalho corresponderá às lentes que serão utilizadas no caso da técnica de Sheard.
Equipamento necessário:
1. Lentes de +/- 2,00 em forma de flippers
2. Tabela de perto
3. Oclusor tipo pirata
4. Óculos polarizados
5. Fonte de iluminação
6. Transparência com barras polarizadas
7. Relógio ou cronômetro
Preparação:
Procedimento:
1. Antepor as lentes segundo a distância de + 2,00 (50 cm) aos olhos do paciente e perguntar quando
pode ver nítida a tabela;
2. Assim que ele veja nítido, troque as lentes pelas negativas de - 2,00 dioptrias,
Anotação:
Anotar o numero de ciclos completos em um minuto de forma binocular (AO) e se for possível,
de forma monocular também.
Exemplo:
Facilidade Acomodativa: AO 4 c/m
OD 12/ c/m
OE 11 c/m
Padrão:
1. Binocularmente se esperam oito ou mais ciclos em um minuto.
2. Monocularmente se esperam 11 ou mais ciclos em um minuto.
Existem diferentes critérios sobre o valor dióptrico utilizado na realização do exame e do número
considerado normal. Não obstante está amplamente aceito que em visão próxima com lentes de +2,00/-
2,00 se realizem 12 CPM monocularmente e 8 CPM binocularmente. Outros estudos demonstram
resultados similares, tabela.
Em pacientes com heteroforia ou heterotropia o valor mínimo de reserva deve ser o dobro do
valor encontrado de desvio.
9.3.3 Frisby
7 16 26 6 (2) 6 2 2 (6)
17 42 2 (4) 2 4 4 (2)
Procedimento:
Tabela 2:
Tabela 3:
Vê a rede intacta?
Observa buracos ou manchas?
Onde?
Tabela 5:
Tabela 6:
a) Se não tem problema anotar AMSLER ELN: em limites normais. Para cada
olho.
b) Se tiver problema anotar o olho e a natureza do problema e sua
localização na rede.
c) Representar graficamente o que o paciente está reportando.
d) Cada teste possui as perguntas especificas e por rotina se mostra o teste
N°1.
e) Respostas esperadas:
Tabela 1:
Anotação clínica e - Sim, ausência de escotoma central.
possíveis - Sim, porém borrado: presença de escotoma central relativo.
diagnósticos: - Não, mancha central invisível: escotoma central absoluto.
Tabela 2:
- Sim é completa; passe para a terceira pergunta.
- Não, um canto ou lado está faltando: escotoma exterior.
Tabela 3 e 4:
- Permitem estabelecer a presença de escotomas justa ou para-centrais absolutos
ou relativos.
- Permite presumir a presença de metamorfopsias.
Tabelas 5 e 6:
- Alta sensibilidade e localização de metamorfopsias.
10. DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO VISUAL
VISUAL
MOTOR
OCULAR
Deve-se preencher o defeito refrativo do paciente para cada olho separadamente anotando o
diagnóstico mais completo possível.
11. CONDUTA
CONDUTA
RX ÓPTICA
PLEÓPTICA
ORTÓPTICA
OFTALMOLOGIA
OUTRO
Nos casos de apresentar ametropia anotar se foram indicados óculos ou nos casos em que as
ametropias sejam altas remeter para a unidade de lentes de contato.
Sempre descrever o tipo de ajuda óptica indicada para o paciente e por quanto tempo, devendo ficar
preenchida as informações na história clínica.
Neste caso o paciente deve ser encaminhado para a unidade de ortóptica onde se realizaram os
exames necessários e indicam-se as terapias, para casos necessários.
Declaração de ciência:
Declaro para os devidos fins estar ciente de que serei atendido por profissional Optometrista de
formação universitária, não medico, capacitado para prestar atendimento primário de saúde visual e
ocular. Declaro ainda que a prestação deste serviço não foi condicionada a comercialização de nenhum
produto oferecido pelo estabelecimento.
Data: / / Ass.:
Encaminhamento:
Declaro ter sido orientado (a) a procurar profissional medico por suspeita de alteração patológica
detectada no exame do Optometrista e que a responsabilidade pela conduta clínica ficará a cargo do
profissional medico escolhido por mim.
Data: / / Ass.:
Observações:
ASSINATURA PACIENTE___________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS