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Tema - Estudos Epidemiológicos
Tema - Estudos Epidemiológicos
Estudos Epidemiológicos
Introdução
Causalidade em Saúde
Nem toda associação estatística é uma associação causal; para sabermos se uma
associação estatística é uma indicação de causalidade em Epidemiologia,
devemos verificar se determinadas condições ou critérios foram atendidos.
1. Modelo biomédico;
Modelo sistêmico
Fonte: <http://www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?s_livro_id=6&area_id=4&autor_id=&capitulo_id=13&sub_capitulo_
id=20&arquivo=ver_conteudo_2>
Para saber mais, faça a leitura do texto de Paulo Sabroza, “Concepções de saúde
e doença”, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (2004), disponível
em:
<http://www.abrasco.org.br/UserFiles/File/13%20CNS/SABROZA%20P%20Conce
pcoesSaudeDoenca.pdf>
Epidemiologia molecular
Recentes avanços na Biologia molecular nos últimos anos permitiram
uma grande evolução nos delineamentos epidemiológicos. A identificação de
moléculas com capacidade de acumular informação sobre eventos de saúde
que ocorrem no organismo – genericamente chamados de biomarcadores –
impulsionaram o desenvolvimento da Epidemiologia molecular. O
monitoramento de biomarcadores permite uma compreensão mais detalhada
dos eventos biológicos envolvidos na etiopatogênese das doenças, reforçam a
importância na identificação precoce de eventos associados à história natural
da doença e na determinação mais precisa de indivíduos ou grupos de risco.
Epidemiologia genética
A Epidemiologia genética é o estudo da Etiologia – distribuição e
controle de uma doença em grupos de familiares e de determinantes genéticos
de uma doença nas populações. As principais finalidades da Epidemiologia
genética estão na identificação de fatores genéticos de risco envolvidos na
Patologia em estudo e a quantificação do seu impacto na ocorrência da
população em geral.
Epidemiologia clínica
Desde a década de 1960, percebeu-se a necessidade das inovações
tecnológicas no desenvolvimento de técnicas avaliativas, que ocorrem no
diagnóstico, na prevenção e no tratamento de doenças. Foi nesse contexto que
a pesquisa clínica, apropriando-se dos conhecimentos metodológico da
Epidemiologia, cunhou a Epidemiologia clínica.
Esta deve ser entendida como um ramo da Epidemiologia voltada para o estudo
dos determinantes e dos efeitos das decisões clínicas, pois estuda como o estado
de saúde e a ocorrência de processos patológicos se expressam em nível
individual.
Epidemiologia ambiental
São inúmeras as disciplinas envolvidas nas discussões sobre o
monitoramento das situações de risco e dos efeitos à saúde relacionados com
o ambiente. A contribuição da Epidemiologia vem da exploração do processo
de articulação da produção-ambiente-saúde, bem como do estudo da
distribuição e dos determinantes do estado de saúde. Dessa forma, a
Epidemiologia ambiental tem uma especificidade para os estudos sobre a
relação entre o ambiente e a saúde e oferece instrumentos metodológicos à
orientação do processo da vigilância ambiental em saúde. Ou seja, oferece não
só a possibilidade de calcular riscos pela exposição a determinados poluentes
ambientais, como também de implantar programas de intervenção e redução
de riscos por meio de sistemas de vigilância e monitoramento ambiental.
Epidemiologia social
A epidemiologia social se distingue pela insistência em investigar
explicitamente os determinantes sociais do processo saúde/doença. Diferencia-
-se das outras abordagens epidemiológicas não pela importância aos aspectos
Etnoepidemiologia
Doenças transmissíveis
As doenças infecciosas e parasitárias representam uma carga
importante no padrão epidemiológico brasileiro, embora se observe uma
redução da morbidade e da mortalidade para o conjunto dessas doenças, as
quais permeiam as doenças emergentes e reemergentes e, também, estão nas
doenças negligenciadas que veremos a seguir.
Doenças negligenciadas
As doenças negligenciadas são denominações propostas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização Médicos Sem
Fronteiras, dando destaque a enfermidades geralmente transmissíveis, que
apresentam maior ocorrência nos países em desenvolvimento e são também
as mais negligenciadas.
Síntese
A - Doenças emergentes
( ) principal causa de mortalidade no Brasil
nas décadas de 1930 a 1950
a. A B C D
b. B A C D
c. B A D C
d. C A B D