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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO JOÃO PINTO PEREIRA

Cumaru do Norte-PA Av. dos Estados S/N e-mail: escolajoaopp@gmail.com

DIRETORA: Ildete Rodrigues de Almeida Glória


Aluno(a): Data: ____/____/2020
Série: 2ª Turno: Matutino/Noturno
2ª Apostila de Atividades Remotas
Área de Conhecimento: Linguagens, códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa
SÃO OS HORMÔNIOS QUE FALAM POR ELE

O “não” que o jovem diz aos adultos é muitas vezes mera reação química. Uma das principais características
aparentes da adolescência é que é nessa fase que o garoto começa a dizer "não". Mais do que isso.
O "não" é a sua resposta pronta a todas as perguntas. "Quer tomar banho? "Não." "Vista um agasalho porque
está frio." "Não." "Vá fazer o dever de casa." "Não." É necessário pensar um pouco sobre o significado desse
"não". Não se trata apenas de uma resposta recorrente. É mais do que isso. O "não" organiza o mundo interno de
um adolescente. O cérebro de um rapaz nessa fase é como um exército repentinamente surpreendido pelo ataque
de um inimigo - no caso, os pais com suas ordens.
Apanhados distraídos no acampamento, os soldados desse batalhão precisam de um tempo para se preparar
para o combate. O "não" faz com que eles ganhem tempo para essa preparação. Defendido e organizado, o
comandante desse exército - seu filho - poderá até tomar banho, vestir o agasalho ou fazer o dever de casa. Mas
ele fará isso porque ELE quer. Afinal, o adolescente não é mais uma criança que apenas obedece a ordens. Ele
está na fase de questionar, entender e aceitar apenas o que julgar justo ou coerente.
Mesmo que sua percepção do que seja "justiça" ou "coerência" pareça completamente amalucada.

QUESTÃO 01.
A adolescência é um período de muitos questionamentos.
Segundo o texto, por que o adolescente sempre se opõe a tudo o que lhe é dito?
A)Porque ele sempre se opõe a tudo, uma vez que não consegue compreender os adultos.
B)Porque não é mais criança e não obedece a ordens.
C) Porque ele precisa de um tempo para pensar melhor sobre o assunto, enquanto desvenda as
frequentes “investidas dos adultos”.
D) Porque ele tem a percepção prejudicada pelos hormônios.

QUESTÃO 02.
Como se explica que o adolescente, às vezes, acate as ordens dos pais?
A) Porque ele pode ter interesse pela proposta feita pelos pais. Então, ele analisa e toma suas
próprias decisões, que podem coincidir com o que os pais desejam.
B) Porque, às vezes, ele é apanhado distraído.
C) Porque, às vezes, ele teme as reações dos pais.
D) Porque, às vezes, ele sente-se inseguro e concorda com os pais.

QUESTÃO 03.
De acordo com o texto, a atitude de independência do jovem é normal?
A) Não, pois o adolescente não é um adulto e não precisa assumir responsabilidades.
B) Sim, pois o adolescente já é praticamente um adulto, mas não precisa assumir suas opções.
C) Não, pois o adolescente age apenas por impulso, “bombardeado” pelos hormônios.
D) Sim, pois o adolescente já é praticamente um adulto, precisa fazer suas opções e assumi-las.
QUESTÃO 04.
“Anda logo, que você já está atrasado!”
Em que pessoa gramatical essa forma do imperativo está conjugada?
A) Ela está conjugada na 2ª pessoa do singular.
B) Ela está conjugada na 3ª pessoa do singular.
C) Ela está conjugada na 2ª pessoa do plural.
D) Ela está conjugada na 1ª pessoa do plural.

LÍNGUA PORTUGUESA II
TEXTO I
E as mãos de Eurídice vinham coleantes,
suaves,
ternas,
acariciantes,
mãos plácidas,
serenas,
Pedro Bloch. As mãos de Eurídice, Ediouro
TEXTO II
O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão.
Não era um gato
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira. Belo, Aguilar.

TEXTO III
Bode expiatório

Quando alguém quer criticar alguma coisa e não sabe o quê, escolhe a televisão para bode expiatório. É claro
que a televisão trouxe muito problema, criando uma geração em todo o território nacional vestindo a mesma roupa,
cantando do mesmo desodorante que protege o dia inteiro.
A televisão hipnotiza a família e ninguém conversa com ninguém. Todos se desentendem cordialmente. Os
hábitos da família mudaram para pior: a lanterna mágica despeja um mundo de mentirinha que, em contraste com o duro
mundo da conquista do pão de cada dia, choca e desencanta.
A televisão tem despejado entre nós uma certa dose de violência através dos ‘‘enlatados’’ que vêm de fora. Tudo
isso alinhava contra a televisão os que só sabem ‘‘descer a lenha’’, ver defeitos, pinçar aspectos negativos.
E o lado bom? E os aspectos positivos? E as vantagens? E o lucro? E o entretenimento? E a cultura? E a informação?
E a campanha nas horas de solidão? Bem, disso eles se esquecem.
Gióia Júnior.In: Diário Popular.

1) O tema do texto III?


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2) Classifique os textos como narrativa, descritiva ou dissertativa?
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3) Segundo o texto III quais os problemas que a televisão trouxe?


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4) Baseado na leitura do texto III cite alguns aspectos positivos e negativos dos programas de televisão?
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5) Que função da linguagem predomina na frase.

‘‘Pelo amor de Santa Maria Virgem suspensa a remessa restante’’.

( ) Função Poética
( ) Função Apelativa
( ) Referencial

Produza um texto narrativo. Pode ser real ou imaginário.


No mínimo 10 linhas
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Inglês
Questão 01-Translate the sentences into English.
a) De quem é esta prova?
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b) Quem me chamou?
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c) De quem você ganhou esse CD?
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d)O que te impressionou mais nesta lição ?
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Questão 02-Complete a sentenças abaixo: com o uso apropriado de among ou between.

A explicação mais simples é que a palavra “between” é usada quando estamos falando de
duas coisas, pessoas, etc. e ainda com palavras no singular. E “among” quando falamos de
mais de duas coisas, pessoas, etc. e com palavras no plural.
Por exemplo:
We’ll be there between 9 and 10 o'clock. – Nós estaremos lá entre 9 e 10 horas.

a)There Will always be a gap ______________ the rich and the poor.
b)The landscape _____________ Santos and Rio is very beautiful.
c)There was nobody known _____________ the crowd of Young people there .
d)The king disguised himself and walked _____________ the hundress of merchants.
e) I found na old note _____________ my grandmother´s things .

Questáo 03-Passe as frases para o inglês:


a) Eles dividiram o dinheiro entre a Mary, o Lucca e a Amari.
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b) Isso fica entre você, eu e seu pai.
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Questão 04- Text
John: He's not IN his house, and not AT the beach, do you know where I can find him?
Maria: He is AT the place between the cafe and the bank.
John: Oh he's ON the deck?
Maria: Yes and he's AMONG the people in green, there's a party going on there.

Na linha 04 a palavra among está empregada corretamente? Explique:


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Questão 05 - Retire do texto acima os verbos existentes e procure no dicionário o significado de cada um.
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Área de Conhecimento: Ciências Humanas
História
A Expansão Marítima e Comercial Europeia
Durante a Baixa Idade Média (séculos X ao XV),
as relações comerciais eram estabelecidas apenas
entre o sudoeste da Ásia, o norte da África e a
Europa, ficando assim o mercado limitado a essas
regiões.
Com as grandes navegações a partir do século
XV, com a circunavegação da África feita pelos
portugueses, a descoberta do caminho marítimo
para as Índias por Vasco da Gama, a a descoberta
da América por Colombo.
Mapa da expansão marítima europeia
O eixo naval saía assim do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico. A descoberta de novos
continentes e o surgimento deste mercado mundial é que denominamos de expansão marítima e comercial
europeia.
Esta expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI representou um dos aspectos básicos da
transição do feudalismo para o capitalismo nascente.

Causas que levaram à Expansão Marítima


A procura de especiarias: a partir do século XI, as cidades de Gênova e Veneza (norte da Itália) passaram a
dominar o Mediterrâneo Oriental.
Os mercadores italianos iam buscar nos portos de Alexandria e Constantinopla os produtos orientais (especiarias,
tecidos, perfumes, tapetes, pedras preciosas) e os distribuíam no mercado europeu, cobrando altos preços e
obtendo grandes lucros.
A burguesia europeia passou a se interessar em quebrar o monopólio italiano sobre o comércio no mar
Mediterrâneo, mas, para isso, era necessário descobrir um novo caminho para as Índias.
A escassez de metais preciosos na Europa: a grande quantidade de moedas usadas pelos países europeus para
fazer o pagamento das importações resultou numa escassez de metais preciosos e as minas europeias não
conseguiam atender à demanda.
Era preciso encontrar novas minas fora do continente europeu.
Aliança entre o rei e a burguesia: a burguesia e a monarquia aliadas buscam a valorização do comércio e a
centralização do poder. Esta aliança possibilitaria derrotar a nobreza feudal.
A burguesia fornecia à monarquia os capitais necessários para
armar exércitos e centralizar o poder. Os reis, por sua vez,
deveriam promover o desenvolvimento do comércio, atendendo
aos interesses da burguesia.
As Grandes Navegações só foram possíveis por causa dos avanços
tecnológicos do século XV. A única maneira de quebrar o
monopólio comercial italiano era descobrir um novo caminho
marítimo para as Índias. No entanto, até o século XV, isto era
impossível, porque as técnicas de navegação eram muito
rudimentares e não permitiam a navegação em alto mar.

O Ciclo Português
O ciclo oriental ou português visava a contornar o litoral da África para chegar às Índias (oriente). O grande
impulso para os descobrimentos portugueses foi a criação do Centro de Geografia e Náutica, localizado em Sagres
(sul de Portugal), pelo Infante Dom Henrique (“O Navegador”).
O Estado financiava as pesquisas e reservava para si a exclusividade das viagens. A tomada de Celta, em 1415,
no norte da África, marcou o início das conquistas de além-mar.

O Ciclo Espanhol
O ciclo ocidental ou espanhol objetivava chegar ao Oriente (Índias) viajando pelo ocidente (“El Ocidente por el
poniente”), segundo os planos do navegador Cristóvão Colombo, natural da República de Gênova (Itália), que
acreditava na esfericidade ou redondeza da terra.

1- A Expansão marítima lusa está inserida:


a) No contexto do início do capitalismo.
b) No fim do escravismo moderno.
c) No início do feudalismo.
d) No princípio do sistema socialista.
e) No fim do mercantilismo.
2 - Assinale a afirmação certa sobre o pioneirismo português nas navegações:
a) Foi motivado pela descoberta de minas de ouro no Brasil.
b) Foi facilitado pela união entre o Estado (rei) e a burguesia.
c) Está inserido na crise do capitalismo.
d) Era dividido em duas fases distintas, uma capitalista seguida por outra feudal.
e) Era motivado pela população pesqueira.

3 - No Tratado de Tordesilhas, temos:


a) A disputa militar entre Portugal e a Espanha pela América.
b) O interesse burguês no comércio com os índios.
c) A data que iniciou o capitalismo moderno.
d) Uma divisão do chamado Novo Mundo entre as nações ibéricas.
e) Uma paz entre os países ibéricos e o papa.

4 - Sobre a “Escola de Sagres”, é certo dizer que:


a) Atualmente fica em Sagres na Espanha.
b) Hoje é a escola naval brasileira se situando na cidade do Rio de Janeiro.
c) Pertencia ao Infante Dom Henrique, sendo um centro de estudos navais.
d) Era dividida em escola naval e universidade naval.
e) Atualmente se diz que nunca existiu como ‘escola’, não tendo nem aulas e nem professores, sendo só um lugar
de encontros entre pessoas ligadas ao mar.

5 - (FGV 97) Com relação aos indígenas brasileiros, pode-se afirmar que:
a) os primitivos habitantes do Brasil viviam na etapa paleolítica do desenvolvimento humano;
b) os índios brasileiros não aceitaram trabalhar para os colonizadores portugueses na agricultura não por preguiça,
e sim porque não conheciam a agricultura;
c) os índios brasileiros falavam todos a chamada “língua geral” tupi-guarani;
d) os tupis do litoral não precisavam conhecer a agricultura porque tinham pesca abundante e muitos frutos do
mar de conchas, que formaram os “sambaquis”;
e) os índios brasileiros, como um todo, não tinham homogeneidade nas suas variadas culturas e nações.

6 - Descreva as classes sociais da mesopotâmia, destacando o papel de cada uma na sociedade.


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Geografia
Regionalização do Espaço Mundial
Regionalizar nada mais é do que classificar para agregar grupos de países de acordo com algum critério: ricos,
ou pobres, subdesenvolvidos ou desenvolvidos, nível social, línguas, culturas, posição geográfica, etc. Assim, se
levarmos o critério socioeconômico podemos dividir o mundo em dois grandes grupos de Regionalização do
Espaço Mundial: Países desenvolvidos e Países subdesenvolvidos.
Por outro lado, se o critério for geográfico, você tem os agrupamentos continentais ou regionais. O Brasil, por
exemplo, faz parte do Mercosul e de outros critérios de Regionalização do Espaço Mundial, por exemplo.
No critério militar, durante a Guerra Fria, a tensão global era entre os países da OTAN (Organização do Tratado
do Atlântico Norte), liderada pelos EUA, e os países do Pacto de Varsóvia, liderados pela Rússia dentro da URSS.
Desenvolvidos x Subdesenvolvidos
Sendo assim estudaremos o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que como o próprio nome propõe, é um
índice de requisitos básicos para alavancar e desenvolver a população de um determinado lugar/região. E, há uma
recorrência na mapa mundial apontando onde estão as concentrações de países desenvolvidos e países
subdesenvolvidos.

Figura 1– Países do Norte e do Sul, divisão socioeconômica.

O mapa acima mostra uma espécie de Regionalização do Espaço Mundial, como uma concentração de países
ricos (acima da linha vermelha) e países pobres (abaixo da linha).
Isso acontece porque como podemos observar geograficamente os países ditos “ricos” estão concentrados acima
da linha do equador, e os ditos “pobres” mais abaixo desta linha. Portanto a denominação: países do norte e países
do sul também está correta numa olhada simplificada.
Mas e o IDH? Vamos entender o que é o Índice de Desenvolvimento Humano – É através desse índice que
podemos conhecer e entender mais a fundo como uma país se comporta, qual o nível da população em termos de
qualidade de vida, taxas de natalidade, mortalidade, renda per capita e taxas de analfabetismo, expectativa de
vida, poder de compra, acesso a saúde, entre outros. Devido a esses índices temos um mundo bastante desigual,
nem todos os países apresentam taxas com elevados índices, há uma grande disparidade entre ricos e pobres.
Hoje, existem no mundo pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia. Portanto investimentos, garantia de
políticas públicas e sociais deveriam ser promovida nesses países que mais necessitam, ao menos para garantir
as populações seus direitos humanos. Antigamente, achava-se que o desenvolvimento estava relacionado somente
ao crescimento econômico de um país. E hoje sabemos que era uma ideia equivocada, pois o desenvolvimento
da população de um país não está trelado somente aos rendimentos. Veja um exemplo que realça a importância
das políticas públicas: Bolívia possui um PIB em torno de US$ 2500, porém seu IDH apresenta índices altos. Já
a Índia, apresenta um PIB maior que o da Bolívia, e seu IDH é muito mais inferior. Ou seja, isso denota a que
poder de compra não está associado a desenvolvimento humano, é importante, porém se faltam políticas públicas
é difícil sustentar o progresso relacionado ao desenvolvimento humano.

Figura 2– População na Índia e Bolívia respectivamente.


Atividades

1 – O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é elaborado considerando-se dados sobre a longevidade, PIB
(Produto Interno Bruto) per capita, grau de escolaridade e poder de compra de uma população. Varia de 0 a 1,
sendo que os valores mais próximos a 1, indicam melhores condições de vida. Sobre o assunto, considere as
afirmativas.
I. Trata-se de um índice criado para classificar países e pode ser obtido para cada região brasileira a partir de
dados sobre saúde, educação e poder de consumo.
II. Trata-se de um índice que explicita as desigualdades sociais em diferentes escalas, pois combina indicadores
de desenvolvimento social.
III. Trata-se de um índice que oculta à qualidade de vida de uma população por relacionar
fenômenos independentes.
IV. Trata-se de um índice que oculta diferenças interpessoais, pois resulta de cálculos obtidos a partir de
médias.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

2– Qual a situação do Brasil no índice de desenvolvimento humano em relação a expectativa de vida, o PIB per
capital? O que podemos concluir?
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3 – O que é regionalizar?
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Filosofia
FILOSOFIA E FELICIDADE - O QUE É SER FELIZ SEGUNDO OS GRANDES FILÓSOFOS DO
PASSADO E DO PRESENTE.
O que é felicidade? Provavelmente, cada pessoa que resolver responder a esta pergunta apresentará uma resposta
própria, pois a felicidade, num certo sentido, é algo individual, pessoal e intransferível. Por outro lado, há uma
ideia de felicidade que pertence ao senso comum e é compartilhada pela esmagadora maioria das pessoas:
felicidade é ter saúde, amor, dinheiro suficiente, etc. Além disso, a ideia de felicidade não é uma coisa recente.
Com certeza, ela acompanha o ser humano há muito tempo e faz parte de sua História. Na verdade, a ideia de
felicidade tem grande importância para a origem da filosofia. Ela faz parte das primeiras reflexões filosóficas
sobre ética, que foram elaboradas na Grécia antiga. Vamos, então, acompanhar a evolução histórica dessa ideia
fazendo uma viagem pela história.
A referência filosófica mais antiga de que se dispõe sobre o tema é um fragmento de um texto de Tales de
Mileto, segundo ele, é feliz “quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”. Vale atentar para a
expressão “boa sorte”, pois disso dependia a felicidade na visão dos gregos mais antigos.
Bom demônio
Em grego, felicidade se diz “eudaimonia”, palavra que é composta do prefixo “eu”, que significa “bom”, e de
“daimon”, “demônio”, que, para os gregos, é uma espécie de semi-deus ou de gênio, que acompanhava os seres
humanos. Ser feliz era dispor de um “bom demônio”, o que estava relacionado à sorte de cada um. Quem tivesse
um “mau demônio” era fatalmente infeliz.

Entre os séculos 10 a.C. e 5. a.C, o pensamento grego tende a considerar os maus demônios mais frequentes
do que os bons e apresentar uma visão pessimista da existência humana.
Foi a filosofia que rompeu com essa visão pessimista e procurou estabelecer orientações para que o homem
procurasse a felicidade. Demócrito de Abdera (aprox. 460 a.C./370 a.C.) julgava que a felicidade era “a medida
do prazer e a proporção da vida”. Para atingi-la, o homem precisava deixar de lado as ilusões e os desejos e
alcançar a serenidade. A filosofia era o instrumento que possibilitava esse processo.
Virtude e justiça
Sócrates (469 a.C./399 a.C.) deu novo rumo à compreensão da ideia de felicidade, postulando que ela não se
relacionava apenas à satisfação dos desejos e necessidades do corpo, pois, para ele, o homem não era só o corpo,
mas, principalmente, a alma. Assim, a felicidade era o bem da alma que só podia ser atingido por meio de uma
conduta virtuosa e justa.
Entre os discípulos de Sócrates, Antístenes (445 a.C./365 a.C.) acrescentou um toque pessoal à ideia de felicidade
de seu mestre, considerando que o homem feliz é o homem autossuficiente. A ideia de autossuficiência (que, em
grego, se diz “autarquia”,) continuará diretamente vinculada à de felicidade nos setecentos anos seguintes.
Uma função da alma
Mas o maior discípulo de Sócrates, que efetivamente levou a especulação filosófica adiante de onde a deixara seu
mestre, foi Platão (427 a.C./347 a.C.), o qual considerava que todas as coisas têm sua função. Assim, como a
função do olho é ver e a do ouvido, ouvir, a função da alma é ser virtuosa e justa, de modo que, exercendo a
virtude e a justiça, ela obtém a felicidade.
É importante deixar claro que noções como virtude e justiça integram uma vertente do pensamento filosófico
chamada Ética, que se dedica à investigação dos costumes, visando a identificar os bons e os maus. Para Platão,
a ética não estava limitada aos negócios privados, devendo ser posta em prática também nos negócios públicos.
Desse modo, o filósofo entendia que a função do Estado era tornar os homens bons e felizes.
A ligação entre ética e política estará ainda mais definida na obra do mais importante discípulo de
Platão, Aristóteles (384 a.C./322 a.C.), o qual dedicou todo um livro à questão da felicidade: a “Ética a
Nicômaco” (que é o nome de seu filho, para quem o livro foi escrito). Amigo de Platão, mas, em suas próprias
palavras, “mais amigo da verdade”, Aristóteles criticou o idealismo do mestre, reconhecendo a necessidade de
elementos básicos, como a boa saúde, a liberdade (em vez da escravidão) e uma boa situação socioeconômica
(não a ganância, mais o meio termo) para alguém ser feliz.
Felicidade intelectual
Por outro lado, a partir de uma série de raciocínios que têm como base o fato de o homem ser um animal racional,
Aristóteles conclui que a maior virtude de nossa “alma racional” é o exercício do pensamento, pelo quê, segundo
ele, a felicidade chega a se identificar com a atividade pensante do filósofo, a qual, inclusive, aproxima o ser
humano da divindade. Para Aristóteles, a felicidade é o bem maior desejado pelo ser humano e, por isso, suas
ações serão em direção a esse fim. Para alcançar a felicidade, o ser humano precisa pautar suas ações na prática
de ações virtuosas.
Essas ações são definidas por meio do exercício do pensamento, de forma que justiça e razão sejam relacionadas
intimamente: o ser humano, que se difere dos outros animais pela capacidade de pensar, consegue examinar suas
ações e determinar o que é justo e, assim, torna-se feliz.
Sem perder de vista a aplicação prática de suas ideias, Aristóteles considera a política como uma extensão da
ética e, nesse sentido, para ele também é uma função do Estado criar condições para o cidadão ser feliz.
Na Idade Média, a felicidade desapareceu do horizonte da filosofia. Estando relacionada à vida do homem neste
mundo, ela não interessou aos filósofos cristãos como Agostinho de Hipona (354 d.C./430 d.C.), Anselmo de
Canterbury (1033/1109) ou Tomás de Aquino (1225/1274), todos santos da Igreja católica. Para a filosofia cristã,
mais do que a felicidade, o que conta é a salvação da alma.
Os filósofos voltaram a se debruçar sobre o tema na Idade Moderna. John Locke (1632/1704) e Leibniz
(1646/1716), na virada dos séculos 17 e 18, identificaram a felicidade com o prazer, um “prazer duradouro”.
Alguns décadas depois, o filósofo iluminista Immanuel Kant (1724/1804), na obra “Crítica da razão prática”
definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece de
acordo com o seu desejo e vontade”.
Direito do homem
No entanto, para Kant, como a felicidade se coloca no âmbito do prazer e do desejo, ela nada tem a ver com a
Ética e, portanto, não é um tema que interesse à investigação filosófica. Sua argumentação foi tão convincente
que, a partir dele, a felicidade desapareceu da obra das escolas filosóficas que o sucederam.
Mesmo assim, não se pode deixar de mencionar que, no mundo de língua inglesa, na mesma época de Kant, a
ideia de felicidade ganhou lugar de destaque no pensamento político e buscá-la passou a ser considerada um
“direito do homem”, como está consignado na Constituição dos Estados Unidos da América, que data de 1787 e
foi redigida sob a influência do Iluminismo.
Egocentrismo e infelicidade
No século 20, se encontra uma nova reflexão sobre nosso assunto. O inglês Bertrand Russell (1872/1970)
dedicou a ele a obra “A conquista da felicidade”, usando o método da investigação lógica para concluir que é
necessário alimentar uma multiplicidade de interesses e de relações com as coisas e com os outros homens para
ser feliz. Para ele, em síntese, a felicidade é a eliminação do egocentrismo.
Mais recentemente, em 1989, o filósofo espanhol Julián Marías também dedicou ao tema um livro notável, “A
felicidade humana”, em que estuda a história dessa ideia, da Antiguidade aos nossos dias, ressaltando que a
ausência da reflexão filosófica sobre a felicidade no mundo contemporâneo talvez seja um sintoma de como esse
mesmo mundo anda muito infeliz.

ATIVIDADE
Questão 1 (ENEM 2013)
A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem
estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a
saúde; porém o mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes
atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.
ARISTOTELES. A Política. São Paulo: Cia das Letras, 2010.
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como:
a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
b) plenitude espiritual e títulos de nobreza
c) finalidade das ações e condutas humanas.
d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.

Questão 2 Qual é a obra na qual Aristóteles dedica-se a pensar sobre a felicidade?


a) Política
b) Poética
c) Ética a Nicômaco
d) Metafísica
Questão 3 Existe felicidade absoluta? Justifique sua
resposta.__________________________________________________________________________________
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Questão 4 Análise a letra da música abaixo e comente a que o cantor atribui a sua felicidade.
Felicidade/ Seu Jorge
É viver na sua Felicidade Felicidade
companhia É saber de verdade É poder jogar um pano
Que a gente sente saudade Colar no show do Caetano
Felicidade Quando não consegue se ver Cantar odara até o dia raiar
É estar contigo todo dia Felicidade Felicidade no fim de semana
Felicidade É acordar ao seu lado Curtir uma praia bacana
É sentir o cheiro dessa Tomar um café reforçado E um pôr do Sol de arrasar
flor Depois sair para correr com
Felicidade você
É saber que eu tenho seu

amor
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Sociologia

Movimentos sociais na Sociologia

Os movimentos sociais são ligados à sociologia, uma área que estuda o modo de funcionamento e as formas de
organização das sociedades. A sociologia também estuda as relações sociais e os aspectos socioculturais dos
grupos que formam uma sociedade.
Assim, para que a democracia funcione, é importante que os movimentos sociais sejam estudados e que os
cidadãos tenham consciência de seus direitos para poderem exercer sua cidadania com plenitude.
A luta pela cidadania e direitos humanos se dá não só dentro dos padrões institucionalizados ou formais da
participação política, como os partidos políticos, por exemplo, mas também fora desses. É, pois, na esfera da
sociedade civil, e através dos movimentos sociais, que grande parte dessa luta se desenrola.
Os movimentos sociais são formas de ação coletiva, em que pessoas com identidade e interesses comuns se
associam e mobilizam para reivindicar seus direitos. Em geral, os movimentos sociais surgem quando grupos da
sociedade não recebem atenção às suas demandas por parte do poder público – do Estado, por exemplo – e se dão
conta de que os mecanismos formais da representação política (como partidos políticos e eleições) são
insuficientes ou ineficazes para tais fins. Formam-se assim para tratar de questões específicas, que podem ser
efêmeras ou duradouras, como a redução das tarifas de ônibus urbanos, no primeiro, e a reforma agrária ou a
defesa do meio ambiente, no segundo caso.
Os primeiros movimentos sociais surgiram no século XIX em diversos países da Europa (França, Inglaterra e
Alemanha, principalmente). A principal forma de movimento social da época foi o movimento operário ou
trabalhista, que procurava organizar a classe operária na luta por vantagens e benefícios contra a classe patronal.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os movimentos sociais passaram a abranger também o movimento
estudantil, o movimento pelos direitos civis dos negros (nos Estados Unidos, em especial). Nos últimos quarenta
anos, os movimentos sociais se diversificaram consideravelmente, englobando questões como gênero,
sexualidade e meio ambiente. Os movimentos feminista, ecologista e antirracistas são exemplos dos chamados
“novos movimentos sociais”.
Leis e políticas públicas são modificadas como resultado da ação dos movimentos sociais.
Os movimentos sociais podem tomar a forma de organizações internacionais, de caráter não governamental,
baseadas em princípios humanitários, como Médicos Sem Fronteiras, Cruz Vermelha e outros.
Os movimentos sociais no Brasil
A história dos movimentos sociais se mistura com a história do Brasil, pois movimentos sociais sempre existiram
no país.
Os movimentos sociais podem ter a forma política que têm hoje, mas em outros períodos da história também
aconteceram de forma diferente, até mesmo na forma de revoluções.
Podem ser movimentos previamente organizados ou espontâneos, formados por cidadãos, por grupos (como
grupos políticos ou sindicatos) e por Organizações Não Governamentais (ONGs).
Os movimentos sociais ganharam força no Brasil a partir dos anos 1980, com o fim do regime militar autoritário
(1964-1985), que restringira duramente as liberdades de associação e de manifestação dos diferentes grupos
sociais. As políticas de redução de gastos públicos nas áreas sociais (saúde, educação, moradia), adotadas pelo
governo brasileiro na década de 1990, também contribuiu para a proliferação dos movimentos sociais no país,
dado o aumento da demanda popular por serviços essenciais.
Novos movimentos sociais
O surgimento de uma grande variedade de movimentos sociais nos anos 1960 atraiu nova geração de sociólogos,
que desenvolveu interessantes teorias sobre o assunto. Para esses estudiosos, as sociedades da época entravam
em sua fase “pós-industrial”, em que as questões colocadas pelos movimentos sociais tradicionais já não eram
mais as únicas relevantes. O estado do ambiente global e os direitos de minorias excluídas, como homossexuais
e deficientes físicos, por exemplo, além de outras questões despontadas à época, eram de igual ou ainda maior
importância para os “novos movimentos sociais”.
Devemos destacar ainda características importantes dos novos movimentos sociais, como a participação maciça
de jovens e o grande uso dos meios de comunicação de massa para gerar apoio e adesão.
Em relação aos modernos meios de comunicação, é correto afirmarmos que desde os anos 1990, com a internet,
os movimentos sociais ganharam novos contornos. A internet passou a ser a principal ferramenta para a
organização e mobilização coletivas. Por meio dela circulam vídeos e mensagens de textos, acessados por um
número crescente de usuários, que são convidados e incitados a tomar parte nas grandes manifestações de rua da
atualidade.
Os canais de comunicação online, como blogs, Facebook e Twitter, são hoje os substitutos tecnológicos dos
gramofones, auto-falantes, carros de som e outras antigas estratégias empregadas para convocar manifestantes.
Os movimentos sociais preenchem vazios deixados pelo Estado e outras instituições. Reescrevem as regras
institucionais do jogo democrático e possibilitam maior participação da sociedade civil na mobilização política.
Movimentos sociais são importantes para a conquista de direitos e avanços na transformação social e na
consolidação da democracia. Existem e existiram inúmeros movimentos sociais no país. Conheça os principais
movimentos de luta por direitos do Brasil. Inconfidência Mineira, Revolução Federalista, Revolta da Chibata,
Movimento Negro, Movimento Indígena, Movimento Estudantil, Diretas já, Caras Pintadas, Movimento
dos Trabalhadores Sem Terra ( MST), Movimento Mulheres em Luta, Movimento Passe Livre entre
outros.
Movimentos sociais na atualidade
Hoje em dia muito dos movimentos sociais que existem no país são motivados por desigualdades sociais e por
falta de garantia de direitos. É uma situação comum que os movimentos surjam para lutar por direitos referentes
às minorias e torna visíveis suas reivindicações.
O que são minorias?
Os grupos que são chamados de minorias são compostos por pessoas que estão em alguma situação
de desvantagem em comparação ao resto da sociedade. Apesar do nome minoria, não significa que elas existam
em menor quantidade, o termo minoria é usado para caracterizar sua condição de desigualdade social.

Questão 1 Faça uma pesquisa dos temas propostos:

 Movimento pelo Impeachment- Caras Pintadas


 Movimento Estudantil
 Revolta da Chibata
Obs. Responder no verso ou em folha anexa.

Questão 2 Na sociedade democrática, indivíduos e grupos organizam-se em associações, movimentos sociais e


populares, classes se organizam em sindicatos e partidos, criando um contra-poder social que, direta ou
indiretamente, limita o poder do Estado.

Nesse sentido, a importância dos movimentos sociais para as reivindicações de grupos minoritários se dá porque:
a) ( ) aumentam a insegurança e o caos social.
b)( ) tornam visíveis suas reivindicações e aumentam sua representatividade.
c)( ) geram queda nas movimentações de capital financeiro.
d)( ) promovem as instituições do governo.

Questão 3 As charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a diversas
situações do cotidiano. Sobre a charge abaixo, analise as seguintes afirmações e julgue aquelas que são
verdadeiras.
a) Os movimentos sociais que existem no país, a maioria são motivados por fatores de desigualdade social.
b) A Lutar pelos direitos a melhores condições de trabalho, saúde ,educação, reforma agrária são movimentos
sociais.
c) Os movimentos sociais ganharam força no Brasil a partir dos anos 1940, com o fim do regime militar
autoritário.
d) Os movimentos sociais podem tomar a forma de organizações e têm caráter governamental, baseadas em
princípios de poder.
Estão corretas
( ) a,b,c
( ) a,b
( ) A,b,d
( ) Todas as alternativas estão corretas

Questão 4 Comente como os movimentos sociais podem ajudar na conquista de direitos e avanços na
transformaçãosocial.
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Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas tecnologias


Biologia

A DIVERSIDADE DAS PLANTAS

 Para responder a esta atividade, faça a leitura do capítulo 4 do livro de Biologia, páginas 69 a 82.
01 – Qual a importância dos insetos para a reprodução das angiospermas?
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02 – Observe as plantas em um jardim, no quintal da sua casa ou em qualquer outro lugar e tente classifica-las
nos grandes grupos de plantas apresentados no capítulo. Se for uma angiosperma, procure classificá-la também
em monocotiledônea ou eudicotiledônea.
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03 – Descreva cada um dos grupos de plantas apresentados neste capítulo de maneira que você consiga
diferenciá-los.
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04 – Esquematize e explique o ciclo de vida das Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.


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Química

CONCENTRAÇÃO EM QUANTIDADE DE MATÉRIA


Como o próprio nome indica, a concentração em quantidade de matéria relaciona a quantidade de matéria (n)
do soluto, isto é, a sua quantidade em mol, com o volume da solução, em litros.
Assim, temos:
Concentração em quantidade de matéria (mol/L) = quantidade de matéria do soluto (mol)
volume da solução (L)
ou
M = n1
V
Por exemplo, considere que uma solução foi preparada dissolvendo-se 1 mol de HCl em meio litro de água. Qual
será a concentração da solução formada?
Usando a fórmula acima, temos:
M = n1
V
M = 1 mol
0,5 L
M = 2,0 mol/L
Isso significa que existe 2,0 mol de HCl dissolvidos em cada 1,0 litro da solução.
Essa informação é muito importante porque a maioria das reações químicas ocorre em meio aquoso e seguem
uma relação estequiométrica. Assim, saber as concentrações em termos de quantidade de matéria é importante.
Esse tipo de concentração também recebe outros nomes mais conhecidos entre muitos estudantes, tais
como: Molaridade e Concentração Molar. No entanto, esses termos não são indicados pela IUPAC (União
Internacional da Química Pura e Aplicada). O recomendado é (concentração em quantidade de matéria)
ou concentração em mol/L.
Na maioria das vezes, porém, não será informado diretamente o valor de n1, mas será fornecida a massa em
gramas do soluto, pois esse é um dado experimental usado na hora de se preparar a solução química. Dessa forma,
por meio da massa do soluto, é possível calcular a concentração em mol/L.
Bem, sabe-se que a quantidade de matéria (n) é igual à relação entre a massa (em g) e a massa molar (em g/mol),
isto é:
n=m
M
No caso do soluto, que é simbolizado pelo índice 1, temos:
n1 = m1
M1
Podemos, portanto, substituir o n1 na fórmula da concentração em quantidade de matéria:
M = n1
V
M = __m1__
M1 . V
Encontramos, assim, uma nova fórmula que poderá ser usada para calcular a concentração em mol/L. Veja um
exemplo:
(UFV-MG) Uma amostra de vinagre, contendo 4,2 g de ácido acético, C2H4O2, por 100 mL, tem
concentração deste ácido, em mol/L, igual a quanto?
Resolução:
Dados:
M =?
m1 = 4,2 g
V = 100 mL = 0,1 L
M1 = ?
Primeiro, precisamos encontrar o valor da massa molar (M1) do ácido acético e isso é feito por meio da sua
fórmula molecular e dos valores das massas atômicas encontrados na Tabela Periódica para cada elemento, veja:
C2H4O2
M1 = 2 . 12 + 4 . 1 + 2 . 16 = 60 g/mol
Agora podemos usar a fórmula para descobrir a concentração em quantidade de matéria:
M = __m1__
M1 . V
M = __ 4,2 g __
60 g/mol . 0,1 L
M = 0,7 mol/L

ATIVIDADES

01 – Calcule a concentração em mol/L ou molaridade de uma solução que foi preparada dissolvendo-se 24
gramas de glicose em água suficiente para produzir 2 litros de solução.
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02 – Qual a molaridade de uma solução aquosa contendo 36,5g de ácido clorídrico (HCl) dissolvidos em água
até completar 2L de solução.
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03 – Ao dissolver 5,85g de cloreto de sódio (NaCl) em água suficiente para 0,5L de solução. Calcule a
concentração molar dessa solução.
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04 – Calcule a concentração em quantidade de matéria de uma solução aquosa de cloridreto que, num volume
de 1.500ml, contém 21,9g de HCl. (MA: H=1, Cl=35,5).
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05 – São dissolvidos 23,4g de NaCl em água suficiente para 2000 Cm3 de solução. Determine a C.Q.M dessa
solução.
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FÍSICA
CALORIMETRIA
A temperatura está associada ao grau de agitação das partículas da(s) substancia(s) que compõem os corpos. Calor
é a energia em trânsito.

FONTE DE CALOR
Uma maneira de aumentar a temperatura de um corpo é fornecer-lhe energia por meio de uma fonte de calor.
Assim dizemos que fonte de calor para determinado corpo que possui uma temperatura (t), poderá ser qualquer
outro corpo que esteja a uma temperatura maior que (T). Há fontes de calor de diferentes tipos o sol, a lareira, a
chama de fogão e o aquecedor são exemplos de fonte de calor. O corpo de maior temperatura faz o papel de fonte
de calor para o corpo de maior temperatura. Por exemplo: se colocarmos uma pedra de gelo em contato com
nosso corpo observamos que a temperatura do gelo aumenta, e ele começa a derreter nesse caso, o nosso corpo
pode ser considerado uma fonte de calor. A quantidade de energia que uma fonte cede a um corpo pode ser
medida pela unidade coloria (cal) de calor que deve ser fornecida a 1 grama de água sob pressão normal para que
sua temperatura se eleve 1°𝐶. A medida da quantidade de energia por unidade de tempo que na fonte de calor
transmite a um corpo é a potência dessa fonte. A potência é uma fonte de calor pode ser expressa na unidade
caloria por segundo (cal/s).

CAPACIDADE TÉRMICA
A capacidade térmica (C) de um corpo é o resultado da razão entre a quantidade de calor (Q) recebida pela a
𝑄
variação de temperatura (∆𝑡) que ele sofre; assim 𝐶 = ∆𝑡
A capacidade térmica pode ser expressa em caloria por grau Celsius ( cal/°𝐶)
Capacidade térmica é a grandeza física utilizada para caracterizar a variação de temperatura dos corpos ao receber
calor, usando a letra C para designar a capacidade térmica de um corpo, exemplo:
Se um corpo recebe 500 cal, em razão disso sua temperatura é elevada em 10 ℃, sua capacidade térmica é:
𝑄 500 𝑐𝑎𝑙
.𝐶 = ∆𝑡 𝐶 = = 50 𝑐𝑎𝑙/℃
10 ℃
A capacidade térmica é uma característica do corpo, não do material que o constitui. Assim dois corpos formados
pelo mesmo material podem ter capacidade térmica diferentes, caso sua massa não seja igual.

Atividades
1) Dois pedaços de ferro, um de 1 kg e outro de 3 kg, receberam quantidades iguais de calor. Qual dos dois
pedaços sofrera a maior variação de temperatura? (Supondo que o estado do ferro não se altere)
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2) Duas massas iguais, uma de água e outra de chumbo, receberam iguais quantidades de calor. Qual das duas
massas sofrerá maior elevação de temperatura? Por quê?
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3) Uma massa foi aquecida recebendo 4000 cal de determinado material , em razão disso sua temperatura é
elevada em 25 ℃. Qual é a sua capacidade térmica?
Q
.C = ∆t

4) (UFRN) Um copo de água está à temperatura ambiente de 30°C. Joana coloca cubos de gelo dentro da água.
A análise dessa situação permite afirmar que a temperatura da água irá diminuir por que
a) o gelo irá transferir frio para a água.
b) a água irá transferir calor para o meio ambiente.
c) o gelo irá transferir frio para o meio ambiente.
d) a água irá transferir calor para o gelo.

5) Cite 4 exemplos de fonte de calor


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Área de Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias


MATEMÁTICA
Trigonometria
Triângulo Retângulo: A trigonometria no triângulo retângulo é o estudo sobre os triângulos que possuem um
ângulo interno de 90°, chamado de ângulo reto. Lembre-se que a trigonometria é a ciência responsável pelas
relações estabelecidas entre os triângulos. Eles são figuras geométricas planas compostas de três lados e três
ângulos internos.
O triângulo retângulo é formado:
Catetos: são os lados do triângulo que formam o ângulo reto. São classificados em: cateto adjacente e cateto
oposto.
Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto, sendo considerado o maior lado do triângulo retângulo.

Segundo o Teorema de Pitágoras, a soma dos quadrado dos catetos de um triângulo retângulo for igual ao
quadrado de sua hipotenusa: a² = b² + c²

Relações Trigonométricas do Triângulo Retângulo


As razões trigonométricas são as relações existentes entre os lados de um triângulo retângulo. As principais são
o seno, o cosseno e a tangente.

Lê-se cateto oposto sobre a


hipotenusa.

Exemplo: Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 10 e seus catetos medem 6 e 8. O seno de mede?

sen(α) = cateto oposto a hipotenusa


sen(α) = 6
10
sen(α) = 0,6

Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.

Exemplo: Em um triângulo retângulo a hipotenusa


mede 10 e seus catetos medem 6 e 8. O cosseno de α mede:

cos (α) = cateto adjacente


hipotenusa
cos(α) = 8
10
cos(α) = 0,8

Tangente (Tg )

É a razão entre a medida do cateto oposto e a medida do cateto adjacente ao ângulo agudo de um triângulo
retângulo. Essa relação é calculada através da fórmula:

Lê-se cateto oposto sobre cateto adjacente.


Exemplo 1. Calcule a tangente do ângulo x, observando as medidas do triângulo retângulo abaixo:

tg x = cateto oposto
cateto adjacente
tg x = 6
8
Tg x = 3
4

Os ângulos de 30º, 45º e 60º são os mais usados nos cálculos e por isso, eles são chamados de ângulos notáveis.

Relações Trigonométricas 30° 45° 60°

Seno 1/2 √2/2 √3/2

Cosseno √3/2 √2/2 1/2

Tangente √3/3 1 √3

Atividades:
1) A figura abaixo representa um avião que decolou sob um
ângulo constante de 40º e percorreu em linha reta 8000 m.
Nesta situação, qual a altura que se encontrava o avião ao
percorrer essa distância?

Considere:

sen 40º = 0,64


cos 40º = 0,77
tg 40º = 0,84

2) João trabalha em um prédio e todos os dias tem que subir uma escada de 8 degraus, que tem aproximadamente
2 metros de comprimento e 30 graus de inclinação. De acordo com a figura a seguir, determine a altura de cada
degrau.

3) Qual é o comprimento da sombra de uma árvore de 5 m de altura quando o sol está 30º acima do horizonte?
Dado 3 = 1,73
4) Sabendo que sen40º = 0,64; cos40º = 0,77 e tg40º = 0,84 calcule a medida de
y indicada no triângulo retângulo ao lado.

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