A chegada dos colonizadores deixou marcas em nosso país, talvez, a mais
marcante, tenha sido a herança linguística. Após 520 anos, com contribuições dos indígenas e africanos, ela se tornou essencial na comunicação do povo brasileiro. No entanto, ela sofre variações em seu uso, podendo existir, preconceito linguístico, loque pode levar parte da população a ter menos chances de Ascenção social.
Em primeiro lugar, o ultimo censo realizado no Brasil, em 2010, informou que
nossa população é formada por 212 milhões de habitantes e entre eles se contam 11 milhões de iletrados. Esse número parece pequeno, porém ele se torna enorme se for analisada a população que nunca teve acesso à alfabetização. Esse grupo de pessoas não utiliza a língua em sua forma padrão ainda que sejam compreendidas, são vistas como tendo menos cultura e saber o que só mostra que ela não domina o português em sua forma padrão, mas o que a historia do pais tem desmentindo ,já que grandes lideres políticos, em seus discursos, fazem dessa norma constantemente.
Sabe-se que, de acordo com o Inep, as escolas públicas brasileiras são
responsáveis pela educação de 47 milhões de alunos da educação básica do país. No entanto, alunos e professores lutam diariamente contra as condições sociais e econômicas de seu cotidiano que se reflete na escola. Do outro lado, isso não acontece nas escolas consideradas de elite e o resultado disso a permanência de uma situação injusta e que parece longe de ser extinta. Assim, surgem jovens letrados que provavelmente serão doutores e os jovens iletrados que serão barrados frente a uma universidade.
Em resumo, o domínio da língua padrão, abre portas, enquanto pode também
fechar oportunidades. Sendo dever de o estado garantir educação de qualidade para todos, seria também igual o direito de todos. Infelizmente, isso não acontece, sendo fundamental que sejam criadas politicas de educação realmente inclusivas.