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Plano de Negocio
Plano de Negocio
Bruna de Novaes
Administração Geral
ITAJAÍ (SC)
2008
2
BRUNA DE NOVAES
“Determinação, coragem e
autoconfiança são fatores decisivos
para o sucesso. Não importa quais
sejam os obstáculos e as
dificuldades. Se estamos possuídos
de uma inabalável determinação,
conseguiremos superá-los.”
Dalai-Lama, 2001.
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EQUIPE TÉCNICA
a) Nome do estagiário
Bruna de Novaes
b) Área de estágio
Administração geral
c) Supervisor de campo
Prof. Edemir Manoel dos Santos, M. Eng.
d) Orientadora de estágio
Profª. Antônia Egídia de Souza, MSc.
a) Razão social
Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI
b) Endereço
Rua Uruguai, 458 – Bloco 29 – 4° piso – Centro – Itajaí/SC – CEP 88302-202
d) Duração do estágio
240 horas
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
__________________________________
Prof. Edemir Manoel dos Santos, M.Eng.
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RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 14
1.1 Problema de pesquisa................................................................... 16
1.2 Objetivo geral e específicos......................................................... 16
1.3 Aspectos metodológicos.............................................................. 17
1.3.1 Caracterização da pesquisa......................................................... 17
1.3.2 Contexto e participantes da pesquisa........................................... 18
1.3.3 Procedimentos e instrumentos de coleta de dados...................... 19
1.3.4 Tratamento e análise dos dados................................................... 19
2 REVISÃO TEÓRICA........................................................................... 21
2.1 Sustentabilidade............................................................................ 21
2.1.1 Gestão ambiental.......................................................................... 22
2.2 Empreendedorismo....................................................................... 26
2.2.1 Conceituando empreendedorismo e empreendedor.................... 26
2.2.2 Características das micro e pequenas empresas......................... 33
2.3 Plano de negócios......................................................................... 35
2.3.1 Estrutura do plano de negócios.................................................... 37
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO............................................ 52
3.1 Descrição da Pré-Incubadora de Empresas Univali................... 52
3.2 Ameaças e oportunidade para o negócio.................................... 53
3.3 Diagnóstico do ambiente setorial................................................ 60
3.4 Matriz SWOT................................................................................... 63
3.5 Capa................................................................................................ 65
3.6 Sumário executivo......................................................................... 66
3.7 Definição do negócio..................................................................... 69
13
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................ 82
5 REFERÊNCIAS.................................................................................. 84
APÊNDICES.......................................................................................... 90
ANEXOS.............................................................................................. 112
DECLARAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Várias são as alternativas para fazer a análise dos dados de uma pesquisa.
No caso particular de abordagem qualitativa a técnica mais indicada é a análise de
conteúdo. Roesch (2006, p. 169) ressalta que “a análise de textos em pesquisa
científica tem sido conduzida principalmente mediante um método denominado
Análise de Conteúdo”. O objetivo deste método é classificar palavras, frases, ou
parágrafos em categorias de conteúdo. A mesma autora argumenta que ao realizar
uma análise de conteúdo é necessário definir as unidades de análise, definir as
categorias, com base nas categorias codificar o texto, apresentar os dados de forma
criativa e interpretar os dados com base em teorias conhecidas.
Para elaborar um plano de negócio é necessário compreender o ambiente e
o contexto que circunscreve o empreendimento, por isso fazer uma análise do
ambiente e contexto do negócio de forma qualitativa e não quantitativa torna-se
relevante. Nesse sentido, as categorias analisadas foram: macroambiente (variáveis
políticas, tecnológicas, econômicas, sociais e ambientais) e setoriais (concorrentes,
fornecedores, clientes). Após a análise as informações foram organizadas na matriz
20
SWOT. Destacando que plano financeiro foi elaborado com o auxílio da planilha de
análise econômico-financeiro, de autoria do Profº Jonas Duarte da Silva.
21
2 REVISÃO TEÓRICA
2.1 Sustentabilidade
De acordo com Almeida (2002), uma empresa para ser sustentável deve
buscar em todas as suas ações e decisões a ecoeficiência, buscando produzir mais
e com melhor qualidade gerando menos poluição e utilizando menos recursos
naturais.
Existem algumas dimensões que servem de base para a sustentabilidade,
as quais são apresentadas por diversos autores, sendo as principais: econômica,
social e ambiental.
A sustentabilidade social está atrelada ao padrão estável de crescimento,
melhor distribuição de renda com redução das diferenças sociais. Já a
sustentabilidade econômica está vinculada ao fluxo constante de inversões públicas
e privadas além da destinação e administração corretas dos recursos naturais.
A sustentabilidade ambiental permite que ecossistemas naturais realizem
autodepuração.
Partindo desta premissa, será apresentado no próximo item a Gestão
Ambiental, a qual ganha o seu destaque, pois dentro deste contexto é a base para a
oportunidade de negócio (SACHS, 2007).
embalagens de óleo, vasilhas, etc) e os que não podem ser reciclados (cabos de
panela, bijuterias, canetas, etc).
É de grande valia para os fabricantes, que utilizem o plástico como matéria-
prima, a realização da reciclagem, pois se torna muito mais prático utilizar a matéria-
prima já elaborada, com todas as misturas e processos químicos já realizados do
que fazer uso de todo o processo produtivo novamente.
Já os administradores dos empreendimentos deste segmento, precisam ter a
visão de que o produto reciclado pode trazer lucros para o estabelecimento. Na
formação do preço desse material reciclado Leite (2003, p.110) afirma que:
O preço de material reciclado é, portanto, formado pela soma dos diversos
custos somados e dos lucros respectivos dos diversos agentes que
intervêm nas etapas do canal reverso, desde a primeira posse de pós-
consumo até sua reintegração ao ciclo produtivo. Eventuais subsídios ou
impostos de várias naturezas nas etapas do canal reverso estarão incluídos
nos custos dessas diversas etapas.
2.2 Empreendedorismo
Origina-se do francês: significa AQUELE QUE ESTÁ ENTRE ou ESTAR ENTRE (intermediário).
Toda empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, surge da idéia
e esforço de alguém que toma a iniciativa e a responsabilidade pessoal pelos riscos
inerentes ao novo negócio. Este alguém é denominado de empreendedor.
Em uma explicação mais ampla, Hisrich e Peters (2006, p.29) expõem que:
AUTOR CONCEITO
Leite (2002) "O empreendedor social é uma das espécies do gênero dos
empreendedores [...] São empreendedores com uma missão
social, que é sempre central e explícita."
Ashoka Empreendedores Sociais "Os empreendedores sociais possuem características distintas
e Mackisey e Cia. INC (2001) dos empreendedores de negócios. Eles criam valores sociais
pela inovação, pela força de recursos financeiros em prol do
desenvolvimento social, econômico e comunitário. Alguns dos
fundamentos básicos do empreendedorismo social estão
diretamente ligados ao empreendedor social, destacando-se a
sinceridade, paixão pelo que faz, clareza, confiança pessoal,
valores centralizados, boa vontade de planejamento,
capacidade de sonhar e uma habilidade para o improviso."
Número de empregados
Classificação (porte)
Indústria Comércio e serviços
Pequena empresa 20 a 99 10 a 49
Média empresa 100 a 499 50 a 99
Grande empresa 500 ou mais 100 ou mais
Quadro 2 - Classificação utilizada pelo Sebrae para o tamanho das empresas.
Fonte: CHIAVENATO, 2004, p. 46.
perspectivas e tendências futuras que podem influenciar o negócio, deve fazer uma
análise dos principais concorrentes, a segmentação do mercado e as previsões para
o setor. Deve levar em consideração as tendências econômicas (PIB, desemprego,
renda disponível), avaliação de mudanças culturais e demográficas, avanços
tecnológicos, preocupações legais e demandas do setor. Além das informações
citadas, o empreendedor deverá também se focalizar no mercado específico,
buscando informações sobre seus futuros clientes e o ambiente de negócios na área
geográfica onde o empreendimento estará localizado.
De acordo com Oliveira (1998) o ambiente de um negócio é formado pelo
macroambiente, ambiente setorial e ambiente interno. Como não é oportuna a
análise do ambiente interno para este trabalho, serão destacados os componentes
do macroambiente e ambiente setorial.
2.3.1.2.1 Macroambiente
Novos Entrantes
Produtos Substitutos
Em outras palavras, quanto maior for a intensidade dessas forças, maior será a
competitividade da indústria e menor a lucratividade coletiva das empresas
participantes.
b) Análise SWOT
INTERNA
2 CAPITALIZAR 3 MELHORAR
EXTERNA
OPORTUNIDADES
4 MONITORAR 1 ELIMINAR
AMEAÇAS
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
Figura 2 – Matriz SWOT
Fonte: Dornelas, 2001, p.159.
Este item deverá fazer uma apresentação da empresa, que explicará o nível
organizacional empresarial do negócio, oferecendo uma visão global do futuro
empreendimento.
Deverá informar todos os dados do empreendimento, setor de atividade,
forma jurídica, enquadramento tributário, capital social, produtos, serviços e
operações do novo empreendimento (ROSA, 2004).
A descrição do empreendimento, segundo Hisrich e Peters (2004, p. 221),
“[...] deve começar com a declaração da missão, ou missão da empresa do novo
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MIX DE MARKETING
PRODUTO PREÇO PRAÇA PROMOÇÃO
A análise do produto O preço é uma Os canais de distribuição A promoção é um estímulo ao
permite a empresa ferramenta efetiva de representam as diferentes marketing, utilizada para gerar
avaliar os produtos marketing, pois afeta a maneiras pelas quais o demanda do produto ou
existentes, sua demanda, influencia a produto é colocado à serviço. O propósito da
expansão, sua imagem do produto e disposição do consumidor. promoção é poder dizer ao
lucratividade e os riscos pode ajudar a atingir o O propósito do processo público que você tem aquele
atuais e futuros. O seu mercado alvo. Ao de distribuição é levar ao produto ou serviço que
produto pode influenciar considerar o preço a consumidor o que ele satisfaz a demanda do
muito nas decisões da ser praticado é precisa. A Praça inclui consumidor. As empresas
empresa. Em muitas importante saber que o atividades da empresa que devem muito mais do que
estratégias, ele é o fator preço não deve ser tornam o produto criar produtos que satisfaçam
que mais contribui para baseado na produção disponível aos os desejos e necessidades
o desempenho de uma mais alguma margem, consumidores, ou seja, o dos consumidores, colocá-los
empresa. como geralmente se alvo. à disposição do mercado e
faz. definir preços atrativos, o
produto deve ser promovido,
ou seja, deve ser
comunicado, informar aos
consumidores seus
benefícios.
Quadro 7 – Definição dos 4P’s do mix de marketing.
Fonte: Adaptado de Kotler, 2000; Las Casas, 2006.
PRODUTO PRAÇA
Variedade de produtos Canais
Qualidade Cobertura
Design MERCADO-ALVO Variedades
Características Locais
Nome de marca Estoque
Embalagem Transporte
Tamanhos PREÇO PROMOÇÃO
Serviços Preço de lista Promoção de vendas
Garantias Descontos Publicidade
Devoluções Concessões Força de vendas
Prazo de pagamento Relações públicas
Condições de financiamento Marketing direto
Seleção: o processo para determinar talentos, habilidades e outros atributos que uma pessoa
necessita para desempenhar um trabalho específico.
CONTEÚDO DO BALANÇO
ATIVO PASSIVO
Bens e direitos Ativo circulante Passivo circulante
Ativo realizável a longo prazo Passivo exigível a longo prazo
Ativo permanente dividido em: Resultado de exercícios futuros
-Investimentos
-Ativo imobilizado Patrimônio líquido dividido em:
-Ativo Diferido -Capital social
-Reservas de capital
-Reservas de reavaliação
-Reservas de lucros
-Lucros (ou prejuízos) acumulados
Quadro 9 – Conteúdo do Balanço Patrimonial
Fonte: Adaptado de Daft, 2005.
2 Total de entradas
2.1 Receita de vendas
2.2 Receitas financeiras
2.3 Empréstimos
2.4 Outras receitas
4. Saldo do período
6. (+) Depreciação
3 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
a) Ambiente político/legal
reciclagem ou destino final dos óleos lubrificantes usados, pois isto representaria a
destruição de frações nobres de petróleo que se encontram no lubrificante usado.
Ainda de acordo com o CEMPRE, na resolução CONAMA 362/2005, não
autoriza o aterro de óleo usado, e sim determina que todo óleo deverá ser coletado e
destinado à reciclagem. Assinala ainda, que a reciclagem deverá ser realizada por
meio de processo de re-refino e que deverá ser priorizado o aproveitamento de
todos os materiais contidos no óleo usado.
Ainda não existe legislação que obrigue as empresas a fazerem com que os
seus produtos retornem a cadeia produtiva. No Brasil, existem apenas resoluções
para algumas áreas, como por exemplo, as empresas fabricantes de pneus.
b) Ambiente demográfico
c) Ambiente sociocultural
Nos últimos anos a sociedade brasileira têm se preocupado cada vez mais
com as questões ambientais. Isso tem levado alguns governos locais estabelecer
políticas públicas e ações para reduzir o impacto causado pela ação do homem.
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d) Ambiente econômico
e) Ambiente tecnológico
a) Novos entrantes
b) Concorrência no setor
c) Produtos substitutos
d) Fornecedores
aproximadamente 1 quilo. Assim sendo, este posto de serviço típico, geraria por mês
cerca de 30 kg de embalagens plásticas usadas (FREITAS, 2008).
Em vista disso, os 69 postos de combustíveis ativos em Itajaí, gerariam
aproximadamente 2.070 Kg, o que talvez não seja suficiente para atingir a produção
estimada do PEAD reciclado, tendo que coletar embalagens dos postos de
combustíveis das cidades vizinhas, ou em oficinas mecânicas.
Conforme pesquisa realizada em 2006 pelo acadêmico João Raphael Pires,
na maioria dos postos de combustíveis, as embalagens de óleo eram recolhidas por
“catadores de lixo” que levam as embalagens para o aterro, e também a maioria não
havia local de armazenamento próprio. Esta pesquisa, feita com 14 postos de
combustíveis da cidade, demonstrou que nenhum posto procedia de forma correta
com as embalagens, ou seja, não lavavam, não separavam em lixo próprio,
acondicionados em ambiente não contendo risco de explosão.
Sendo assim, para os postos de combustíveis esta parceria será importante,
pois tornará este processo mais organizado e dentro das leis.
e) Compradores
MATRIZ SWOT
VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS
> Baixa na inflação e redução na taxa SELIC, > Crise financeira
> Linha de financiamento especial para internacional,
projetos ambientais, > Baixa do PIB,
Econômico > Grandes investimentos nas indústrias de SC > Aumento do dólar,
e desenvolvimento equilibrado das mesmas, > Redução no
> Contribuição significativa para a receita crescimento da produção
brasileira. industrial e na formação
bruta de capital fixo.
> Representantes que revendem máquinas e > Altos custos das
equipamentos de marcas internacionais, de alta tecnologias avançadas;
tecnologia, máquinas e
Tecnológico > Avanço tecnológico em relação à reciclagem equipamentos.
M de PEAD,
A > Engenheiros brasileiros que desenvolvem
C tecnologias nesta área.
R > O plástico é o segundo lixo mais coletado no > Falta de
O Brasil, conscientização da
A > A região sul é a segunda maior região população de Itajaí em
M consumidora de plástico e a segunda que relação à preservação do
B Sociocultural possui maior capacidade de produção. meio ambiente,
I > Falha na fiscalização
E de Itajaí no programa
N “Lixo reciclado, tarifa
T zero”.
E > Grande frota de veículos da cidade de Itajaí,
Demográfico > Conseqüência do aumento no movimento
dos postos de combustíveis e na troca de óleo
lubrificante.
> Leis que obrigam os postos de combustíveis > Inexistência de
a reter e armazenar os óleos usados de legislação que obrigue as
maneira segura, empresas a fazerem com
> Transporte e armazenagem das embalagens que os seus produtos (de
devem estar de acordo com as normas embalagens PEAD)
Político/legal
vigentes, retornem a cadeia
> Todas as empresas que utilizam garrafas e produtiva.
embalagens plásticas na comercialização é
responsável pela destinação final,
64
3.5 Capa
JB
Reciclagem
a) Estrutura da empresa
c) Serviços e tecnologia
e) Elementos de diferenciação
f) Projeção de vendas
a) Produtos e serviços
b) Preço
c) Praça
d) Promoção
ASSESSORIA ASSESSORIA
CONTÁBIL JURÍDICA
LIMPEZA E
MANUTENÇÃO
a) Capa do processo;
b) Contrato Social - 3 vias;
c) Cópia autenticada da carteira de identidade e CPF dos sócios;
d) Comprovantes de pagamento:
> Guia DARE (01 jogo), - R$ 50,00
> Guia DARF (03 vias), código da receita: 6621 - R$ 5,06.
e) Se o titular for estrangeiro, é exigida carteira de identidade de estrangeiro,
com visto permanente.
f) Se for ME ou EPP, apresentar 03 vias da Declaração, em papel tamanho
ofício, acompanhada de capa de processo.
Assim que a empresa possuir a inscrição estadual ela poderá escolher uma
gráfica de sua confiança para confeccionar os blocos de notas fiscais para
comercializar o PEAD reciclado.
76
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
DESCRIÇÃO JUN/2009 JUN/2011
RECEITA OPERACIONAL BRUTA R$ 189.000,00 R$ 189.000,00
(-) Deduções impostos -R$ 24.759,00 -R$ 24.759,00
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA R$ 164.241,00 R$ 164.241,00
(-) Custos dos produtos vendidos -R$ 35.000,00 -R$ 35.000,00
LUCRO OPERACIONAL BRUTO R$ 129.241,00 R$ 129.241,00
(-) Despesas operacionais -R$ 71.338,00 -R$ 58.915,00
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS R$ 57.903,00 R$ 70.326,00
(-) Imposto sobre lucro -R$ 19.687,00 -R$ 23.910,00
LUCRO LÍQUIDO R$ 38.216,00 R$ 46.416,00
Quadro 16 – Demonstrativo de resultados.
Fonte: Dados primários.
Fluxo de Caixa
Balanço Patrimonial
DIFERIDO 0 0 0 0
Despesas pré-operacionais 0 0 0 0
Reserva técnica 0 0 0 0
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
_____. Introdução ao marketing. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC editora SA, 2005.
_____. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC editora SA, 1999.
_____. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
_____. Plano de marketing para micro e pequena empresa. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa
para tornar-se um empreendedor. Harbra: São Paulo, 1985.
_____. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
APÊNDICES
91
3. Qual o valor médio de mercado pago pelo Kilo de PEAD reciclado atualmente?
R:
APÊNDICE B
PLANILHA DE PLANO FINANCEIRO - JB RECICLAGEM
93
Empresa: JB Reciclagem
1 - Investimento Fixo
Bens Vida útil (anos) Valor do bem Taxa ano (%) Valor
parcela
Computadores e Periféricos 5 4.700 20,00 940,00
Instalaçőes 10 160.000 10,00 16.000,00
Equipamentos 5 987 20,00 197,40
Máquinas 10 175.000 10,00 17.500,00
Móveis e utensílios 10 1.225 10,00 122,50
Veículos 5 80.000 20,00 16.000,00
Reserva técnica 10 24.698 10,00 2.469,83
Total anual 53.229,73
Total mensal 4.435,81
94
7 94.500
8 94.500
9 94.500
10 94.500
11 94.500
12 94.500
13 94.500
14 94.500
15 94.500
16 94.500
17 94.500
18 94.500
19 94.500
20 94.500
21 94.500
22 94.500
23 94.500 94.50
0
24 94.500 94.500
TOTAL 94.500 94.500 94.50 94.500
0
(1) Considerado como vendas a prazo: vendas no cartăo ou cheque pré-datado; Prazo de recebimento único de 30 (trinta) dias
Descrição Valor $
1°Mês 2°Mês 3°Mês 4°Mês
Materiais diretos 0 0 0 0
0 0 0 0
Compras de materiais diretos 0 0 0 0
(1) Materiais diretos = custo unitário x quantidade vendida.
(2) Considerado estoque = zero (sem estoque)
96
3.2 Mercadorias
Descriçăo Valor $
1°Mês 2°Mês 3°Mês 4°Mês
PEAD (em KILO) 35.000 35.000 35.000 35.000
0 0 0 0 0
0 0 0 0
Compras de mercadorias 35.000 35.000 35.000 35.000
(1) Mercadoria = custo unitário x quantidade vendida.
(2) Considerado estoque = zero (sem estoque)
8 21.000
9 21.000
10 21.000
11 21.000
12 21.000
13 21.000
14 21.000
15 21.000
16 21.000
17 21.000
18 21.000
19 21.000
20 21.000
21 21.000
22 21.000
23 21.000
24 21.000 10.50
0
TOTAL 10.500 21.000 10.50
0
(1) Condiçőes de pagamento: 50% em 30 dd + 50% em 60 dd
4. Investimento Inicial
Descriçăo Valor $
1. Investimento fixo 446.610
2. Capital de giro* 88.152
2.2 Estoque inicial 85.302
2.3 Despesas pré-operacionais 2.850
3. Custos pré-operacionais 0
3.1 Registro e regularizaçăo, Nota Fiscal e outros custos (5% sobre 1+2) 0,00% 0
4. Reserva técnica (10% sobre 2+3) 0,00% 0
TOTAL 534.762
5. Empréstimos e Financiamentos
98
6. Despesas Administrativas
3.1. Encargos sociais (64%) 3.584,00 3.584,00 3.584,00 3.584,00 43.008, 43.008,00
00
4. Pessoal administrativo sem encargos 800,00 800,00 800,00 800,00 9.600,0 9.600,00
0
3.1 Honorário do contador (autônomo) 800,00 800,00 800,00 800,00 9.600,0 9.600,00
0
3.2 Estagiário 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3 Outros (Benefícios) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 18.384,00 9.984,00 9.984,00 9.984,00 128.208 119.808,00
,00
(=) Resultado Antes dos Impostos 57.903 66.460 66.618 66.777 70.326
(-) Custos dos Produtos Vendidos 35.000 35.000 35.000 35.000 35.000
Custo da Mão-de-obra Direta 0 0 0 0 0
Custo do Material Direto 0 0 0 0 0
Custo das Peças/Serviços 35.000 35.000 35.000 35.000 35.000
Perdas no Processo
Custo Indireto de Produção 0 0 0 0 0
(=) Resultado Antes dos Impostos 57.903 66.460 66.618 66.777 70.326
8. Fluxo de Caixa
9. Balanço Patrimonial
Índice 1.º Mês 2.º Mês 3.º Mês 4.º Mês 24°Mês
Part. Capital de Terceiros – ELP/PL 268,84% 200,26% 156,73% 126,63% 0,00%
Comp. Endividamento - PC/ELP 19% 23% 24% 25% 1044120394
8331200%
Imobilização do PL - PL/PL 292,63% 224,52% 181,35% 151,54% 28,63%
107
Imobilização Recursos Não Correntes - AP/(ELP+PL) 79,34% 74,78% 70,64% 66,87% 28,63%
Liquidez Geral - AC/(PC+ELP) 0,40 0,49 0,58 0,67 10,42
Liquidez Corrente AC/PC 2,53 2,66 3,03 3,39 10,42
Liquidez Seca = LC 2,53 2,66 3,03 3,39 10,42
Índice 1.º Mês 2.º Mês 3.º Mês 4.º Mês 24°Mês
Giro do Ativo - ROL/AT*12 3,12 2,92 2,81 2,70 1,54
Margem Líquida - LL/ROL 23,27% 26,71% 26,77% 26,83% 28,26%
Rentabilidade do Ativo - LL/AT*12 72,49% 78,08% 75,14% 72,43% 43,57%
Rentabilidade do Patrimônio Líquido - LL/PL 303,50% 269,97% 220,82% 186,88% 46,87%
Descrição lançamento 1.º Mês 2.º Mês 3.º Mês 4.º Mês 24°Mês
11.2.1 - Fluxo de Caixa Simples
Entradas (Exceto capital próprio e de terc.) 94.500 189.000 189.000 189.000 189.000
Saídas (exceto empréstimos) 517.875 127.665 141.074 141.128 142.322
Total em giro -423.375 -362.040 -314.114 -266.242 679.055
11.2.2 - Fluxo de Caixa Descontado
Entradas (exceto capital próprio e de terc.) desc. 93.564 185.276 183.442 181.625 148.850
Saídas (exceto empréstimos) desc. 512.747 125.149 136.925 135.621 112.088
108
11.3.8 - Fluxo de Caixa Descontado 1.º Mês 2.º Mês 3.º Mês 4.º Mês 24°Mês
Entradas Líquidas de Caixa - Mês (R$ 419.183) R$ 60.126 R$ 46.516 R$ R$ 36.762
46.004
Entradas Líquidas de Caixa - Acumulado (R$ 419.183) (R$ 359.056) (R$ 312.540) (R$ R$ 553.447
266.536)
11.3.9 - Fluxo de Caixa Simples 1.º Mês 2.º Mês 3.º Mês 4.º Mês 24°Mês
Entradas (Exceto capital próprio e de terc.) R$ 94.500 R$ 189.000 R$ 189.000 R$ R$ 189.000
189.000
Saídas (exceto empréstimos) R$ 517.875 R$ 127.665 R$ 141.074 R$ R$ 142.322
141.128
Entradas Líquidas de Caixa - Mês (R$ 423.375) R$ 61.335 R$ 47.926 R$ R$ 46.678
47.872
Entradas Líquidas de Caixa - Acumulado (R$ 423.375) (R$ 362.040) (R$ 314.114) (R$ R$ 679.055
266.242)
Taxa considerada no cálculo do VPL = 1,00%
VPL = R$ 553.447
É taxa de desconto que iguala o Valor Atual das Entradas Líquidas de Caixa ao Valor Atual dos Desembolsos Relativos aos Investimentos.
PE 692.541 CF 1.181.144
PV 2,70
CV 0,99
110
Abertura
Reduzida
Bombonas
Tampa plásticas
Removível
JB
Reciclagem
112
ANEXOS
113
Status: Revogada
Considerando que a combustão dos óleos lubrificantes usados pode gerar gases residuais
nocivos ao meio ambiente;
I - Óleo lubrificante básico: principal constituinte do óleo lubrificante. De acordo com sua origem, pode
ser mineral (derivado de petróleo), ou sintético (derivado de vegetal ou de síntese química);
III - Óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável: óleo lubrificante que, em decorrência do seu
uso normal ou por motivo de contaminação, tenha se tornado inadequado à sua finalidade original,
podendo, no entanto, ser regenerado através de processos disponíveis no mercado;
IV - Óleo lubrificante usado ou contaminado não regenerável: óleo lubrificante usado ou contaminado,
conforme definição do item anterior, não podendo, por motivos técnicos, ser regenerado, através de
processos disponíveis no mercado;
IX - Incineração: queima sob condições controladas, que visa primariamente destruir um produto
tóxico ou indesejável, de forma a não causar danos ao meio ambiente;
XI - Gerador de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa física ou jurídica que, em decorrência
de sua atividade, ou face ao uso de óleos lubrificantes gere qualquer quantidade de óleo lubrificante
usado ou contaminado;
115
XII - Receptor de óleo lubrificante usado ou contaminado: pessoa jurídica que comercialize óleo
lubrificante no varejo;
XIII - Coletor de óleo usado ou contaminado: pessoa jurídica, devidamente credenciada pelo
Departamento Nacional de Combustíveis, que se dedica à coleta de óleos lubrificantes usados ou
contaminados nos geradores ou receptores;
Art. 2º Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado será, obrigatoriamente, recolhido e terá uma
destinação adequada, de forma a não afetar negativamente o meio ambiente.
I - quaisquer descartes de óleo usados em solos, águas superficiais, subterrâneas, no mar territorial e
em sistemas de esgoto ou evacuação de águas residuais;
II - qualquer forma de eliminação de óleos usados que provoque contaminação atmosférica superior
ao nível estabelecido na legislação sobre proteção do ar atmosférico (PRONAR);
§ 2º No caso dos óleos não recicláveis, atualmente comercializados no mercado nacional, o IBAMA,
no prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação desta Resolução, efetuará estudos e
proposição para a sua substituição.
Art. 5º Fica proibida a disposição dos resíduos derivados no tratamento do óleo lubrificante usado ou
contaminado no meio ambiente sem tratamento prévio, que assegure:
geração de resíduos a serem descartados no ar, água, solo ou sistemas de esgotos. Parágrafo único.
As indústrias existentes terão o prazo de 120 (cento e vinte) dias para apresentar ao Órgão Estadual
de Meio Ambiente um plano de adaptação de seu processo industrial, que assegure a redução e
tratamento dos resíduos gerados.
§ 1º A reciclagem do óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável deverá ser efetuada através
do rerrefino.
§ 3º Nos casos onde não seja possível a reciclagem, o órgão ambiental competente poderá autorizar
a sua combustão, para aproveitamento energético ou incineração, desde que observadas as
seguintes condições:
III - a concentração de PCB's no óleo deverá atender aos limites estabelecidos na NBR 8371 -
"Ascaréis para transformador e capacitores - Procedimento".
I - divulgar, no prazo máximo de 12 meses, a partir da data de publicação desta Resolução, em todas
as embalagens de óleos lubrificantes produzidos ou importados, bem como em informes técnicos a
destinação imposta pela lei e a forma de retorno dos óleos lubrificantes usados contaminados,
recicláveis ou não;
II - ser responsável pela destinação final dos óleos usados não regeneráveis, originárias de pessoas
físicas, através de sistemas de tratamento aprovados pelo órgão ambiental competente;
III - submeter ao IBAMA para prévia aprovação, o sistema de tratamento e destinação final dos óleos
lubrificantes usados, após o uso recomendado, quando da introdução no mercado de novos produtos,
nacionais ou importados.
II - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado
por produtos químicos, combustíveis, solventes e outras substâncias, salvo as decorrentes da sua
normal utilização;
III - destinar o óleo usado ou contaminado regenerável para a recepção, coleta, rerrefino ou a outro
meio de reciclagem, devidamente autorizado pelo órgão ambiental competente;
IV - fornecer informações aos coletores autorizados sobre os possíveis contaminantes adquiridos pelo
óleo usado industrial, durante o seu uso normal;
VII - responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados contaminados não
regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão ambiental competente;
VIII - destinar o óleo usado não regenerável de acordo com a orientação do produtor, no caso de
pessoa física.
III - colocar, no prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da publicação desta Resolução, à disposição de
sua própria clientela, instalações ou sistemas, próprios ou de terceiros, para troca de óleos
lubrificantes e armazenagem de óleos lubrificantes usados;
IV - reter e armazenar os óleos usados de forma segura, em lugar acessível à coleta, em recipientes
adequados e resistentes a vazamentos, no caso de instalações próprias.
118
Art. 11. No caso dos postos de abastecimento de embarcações não se aplica a exigência de
instalações de troca de óleo lubrificante, devendo o gerenciamento do óleo lubrificante usado atender
a legislação específica.
I - recolher todo o óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável, emitindo, a cada aquisição,
para o gerador ou receptor, a competente Nota Fiscal, extraída nos moldes previstos pela Instrução
Normativa nº 109/84 da Secretaria da Receita Federal
II - tomar medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado por
produtos químicos, combustíveis, solventes e outras substâncias;
III - alienar o óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável coletado, exclusivamente ao meio
de reciclagem autorizado, através de nota fiscal de sua emissão;
IV - manter atualizados os registros de aquisições e alienações, bem como cópias dos documentos
legais a elas relativos, disponíveis para fins fiscalizatórios, por 2 anos;
VI - garantir que as atividades de manuseio, transporte e transbordo do óleo usado coletado sejam
efetuadas em condições adequadas de segurança e por pessoal devidamente treinado, atendendo à
legislação pertinente.
II - - manter atualizados os registros de aquisições e alienações, bem como cópias dos documentos
legais a elas relativos, disponíveis para fins fiscalizatórios, por 2 anos;
III - responsabilizar-se pela destinação final de óleos lubrificantes usados ou contaminados não
regeneráveis, através de sistemas aprovados pelo órgão ambiental competente;
VI - os óleos lubrificantes rerrefinados não devem conter compostos policlorados (PCB's) em teores
superiores a 50 ppm.
Parágrafo único. Os óleos básicos procedentes do rerrefino não devem conter resíduos tóxicos ou
perigosos, de acordo com a CB 155 e não conter policlorados (PCB's/PCB's) em concentração
superior a 50 ppm (limite vigente para óleos aprovados pelo órgão ambiental competente).
119
Art. 16. O CONAMA recomendará ao Ministério da Fazenda, à vista dos problemas ambientais
descritos nos considerandos desta Resolução, que sejam realizados estudos no sentido de
considerar não tributável a receita obtida com a alienação, nos moldes deste instrumento, do óleo
lubrificante usado ou contaminado regenerável.
Art. 17. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as sanções
previstas na Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, e na sua regulamentação pelo Decreto 99.274, de
06 de junho de 1990.
Art. 18. Os óleos lubrificantes usados ou contaminados, reconhecidos como biodegradáveis, pelos
processos convencionais de tratamento biológico, não são abrangidos por esta Resolução, quando
não misturados aos óleos lubrificantes usados regeneráveis.
Parágrafo único. Caso o óleo usado biodegradável seja misturado ao óleo usado regenerável, a
mistura será considerada como óleo usado não regenerável.
Art. 1o Todo óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser recolhido, coletado e ter destinação
final, de modo que não afete negativamente o meio ambiente e propicie a máxima recuperação dos
constituintes nele contidos, na forma prevista nesta Resolução.
I - coletor: pessoa jurídica devidamente autorizada pelo órgão regulador da indústria do petróleo e
licenciada pelo órgão ambiental competente para realizar atividade de coleta de óleo lubrificante
usado ou contaminado;
II - coleta: atividade de retirada do óleo usado ou contaminado do seu local de recolhimento e de
transporte até à destinação ambientalmente adequada;
III - certificado de coleta: documento previsto nas normas legais vigentes que comprova os volumes
de óleos lubrificantes usados ou contaminados coletados;
IV - certificado de recebimento: documento previsto nas normas legais vigentes que comprova a
entrega do óleo lubrificante usado ou contaminado do coletor para o rerrefinador;
V - gerador: pessoa física ou jurídica que, em decorrência de sua atividade, gera óleo lubrificante
usado ou contaminado;
VI - importador: pessoa jurídica que realiza a importação do óleo lubrificante acabado, devidamente
autorizada para o exercício da atividade;
VII - óleo lubrificante básico: principal constituinte do óleo lubrificante acabado, que atenda a
legislação pertinente;
155 Portaria revogada pela Portaria MMA no 168, de 10 de junho de 2005.
VIII - óleo lubrificante acabado: produto formulado a partir de óleos lubrificantes básicos, podendo
conter aditivos;
IX - óleo lubrificante usado ou contaminado: óleo lubrificante acabado que, em decorrência do seu
uso normal ou por motivo de contaminação, tenha se tornado inadequado à sua finalidade original;
X - produtor: pessoa jurídica responsável pela produção de óleo lubrificante acabado em instalação
própria ou de terceiros, devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente, e autorizada para o
exercício da atividade pelo órgão regulador da indústria do petróleo ;
XI - reciclagem: processo de transformação do óleo lubrificante usado ou contaminado, tornando-o
insumo destinado a outros processos produtivos;
XII - recolhimento: é a retirada e armazenamento adequado do óleo usado ou contaminado do
equipamento que o utilizou até o momento da sua coleta, efetuada pelo revendedor ou pelo próprio
gerador;
XIII - rerrefinador: pessoa jurídica, responsável pela atividade de rerrefino, devidamente autorizada
pelo órgão regulador da indústria do petróleo para a atividade de rerrefino e licenciada pelo órgão
ambiental competente;
XIV - rerrefino: categoria de processos industriais de remoção de contaminantes, produtos de
degradação e aditivos dos óleos lubrificantes usados ou contaminados, conferindo aos mesmos
características de óleos básicos, conforme legislação específica;
XV - revendedor: pessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo
tais como: postos de serviço, oficinas, supermercados, lojas de autopeças, atacadistas, etc; e
XVI - águas interiores: as compreendidas entre a costa e as linhas de base reta, a partir das quais se
mede a largura do mar territorial; as dos portos; as das baías; as dos rios e de seus estuários; as dos
lagos, lagoas e canais, e as subterrâneas.
122
Art. 3o Todo o óleo lubrificante usado ou contaminado coletado deverá ser destinado à reciclagem
por meio do processo de rerrefino.
§ 1o A reciclagem referida no caput poderá ser realizada, a critério do órgão ambiental competente,
por meio de outro processo tecnológico com eficácia ambiental comprovada equivalente ou superior
ao rerrefino.
§ 2o Será admitido o processamento do óleo lubrificante usado ou contaminado para a fabricação de
produtos a serem consumidos exclusivamente pelos respectivos geradores industriais.
§ 3o Comprovada, perante ao órgão ambiental competente, a inviabilidade de destinação prevista no
caput e no § 1o deste artigo, qualquer outra utilização do óleo lubrificante usado ou contaminado
dependerá do licenciamento ambiental.
§ 4o Os processos utilizados para a reciclagem do óleo lubrificante deverão estar devidamente
licenciados pelo órgão ambiental competente.
Art. 5o O produtor, o importador e o revendedor de óleo lubrificante acabado, bem como o gerador de
óleo lubrificante usado, são responsáveis pelo recolhimento do óleo lubrificante usado ou
contaminado, nos limites das atribuições previstas nesta Resolução.
Art. 6o O produtor e o importador de óleo lubrificante acabado deverão coletar ou garantir a coleta e
dar a destinação final ao óleo lubrificante usado ou contaminado, em conformidade com esta
Resolução, de forma proporcional em relação ao volume total de óleo lubrificante acabado que
tenham comercializado.
§ 1o Para o cumprimento da obrigação prevista no caput deste artigo, o produtor e o importador
poderão:
I - contratar empresa coletora regularmente autorizada junto ao órgão regulador da indústria do
petróleo ; ou
II - habilitar-se como empresa coletora, na forma da legislação do órgão regulador da indústria do
petróleo .
§ 2o A contratação de coletor terceirizado não exonera o produtor ou importador da responsabilidade
pela coleta e destinação legal do óleo usado ou contaminado coletado.
§ 3o Respondem o produtor e o importador, solidariamente, pelas ações e omissões dos coletores
que contratarem.
Art. 7o Os produtores e importadores são obrigados a coletar todo óleo disponível ou garantir o
custeio de toda a coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado efetivamente realizada, na
proporção do óleo que colocarem no mercado conforme metas progressivas intermediárias e finais a
serem estabelecidas pelos Ministérios de Meio Ambiente e de Minas e Energia em ato normativo
conjunto, mesmo que superado o percentual mínimo fixado.
123
Art. 8o O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, o órgão
regulador da indústria do petróleo e o órgão estadual de meio ambiente, este, quando solicitado, são
responsáveis pelo controle e verificação do exato cumprimento dos percentuais de coleta fixados
pelos Ministérios do Meio Ambiente e de Minas e Energia.
Parágrafo único. Para a realização do controle de que trata o caput deste artigo, o IBAMA
terá como base as informações relativas ao trimestre civil anterior.
Art. 9o O Ministério do Meio Ambiente, na primeira reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio
Ambiente-CONAMA de cada ano, apresentará o percentual mínimo de coleta de óleo lubrificante
usado ou contaminado, acompanhado de relatório justificativo detalhado, e o IBAMA apresentará
relatório sobre os resultados da implementação desta Resolução.
Art. 10. Não integram a base de cálculo da quantia de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser
coletada pelo produtor ou importador os seguintes óleos lubrificantes acabados:
I - destinados à pulverização agrícola;
II - para correntes de moto-serra;
III - industriais que integram o produto final, não gerando resíduo;
IV - de estampagem;
V - para motores dois tempos;
VI - destinados à utilização em sistemas selados que não exijam troca ou que impliquem em perda
total do óleo;
VII – solúveis;
VIII - fabricados à base de asfalto;
IX - destinados à exportação, incluindo aqueles incorporados em máquinas e equipamentos
destinados à exportação; e
124
X - todo óleo lubrificante básico ou acabado comercializado entre as empresas produtoras, entre as
empresas importadoras, ou entre produtores e importadores, devidamente autorizados pela Agência
Nacional do Petróleo - ANP.
Art. 11. O Ministério do Meio Ambiente manterá e coordenará grupo de monitoramento permanente
para o acompanhamento desta Resolução, que deverá se reunir ao menos trimestralmente, ficando
assegurada a participação de representantes do órgão regulador da indústria do petróleo, dos
produtores e importadores, dos revendedores, dos coletores, dos rerrefinadores, das entidades
representativas dos órgãos ambientais estaduais e municipais e das organizações não
governamentais ambientalistas.
Art. 12. Ficam proibidos quaisquer descartes de óleos usados ou contaminados em solos, subsolos,
nas águas interiores, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e nos sistemas de esgoto ou
evacuação de águas residuais.
Art. 13. Para fins desta Resolução, não se entende a combustão ou incineração de óleo lubrificante
usado ou contaminado como formas de reciclagem ou de destinação adequada.
Art. 14. No caso dos postos de revenda flutuantes que atendam embarcações, o gerenciamento do
óleo lubrificante usado ou contaminado deve atender a legislação ambiental vigente.
Art. 15. Os óleos lubrificantes usados ou contaminados não rerrefináveis, tais como as emulsões
oleosas e os óleos biodegradáveis, devem ser recolhidos e eventualmente coletados, em separado,
segundo sua natureza, sendo vedada a sua mistura com óleos usados ou contaminados rerrefináveis.
Parágrafo único. O resultado da mistura de óleos usados ou contaminados não rerrefináveis ou
biodegradáveis com óleos usados ou contaminados rerrefináveis é considerado integralmente óleo
usado ou contaminado não rerrefinável, não biodegradável e resíduo perigoso ( classe I), devendo
sofrer destinação ou disposição final compatível com sua condição.
III - receber os óleos lubrificantes usados ou contaminados não recicláveis decorrentes da utilização
por pessoas físicas, e destiná-los a processo de tratamento aprovado pelo órgão ambiental
competente;
IV - manter sob sua guarda, para fins fiscalizatórios, os Certificados de Recebimento emitidos pelo
rerrefinador e demais documentos legais exigíveis, pelo prazo de cinco anos;
V - divulgar, em todas as embalagens de óleos lubrificantes acabados, bem como em informes
técnicos, a destinação e a forma de retorno dos óleos lubrificantes usados ou contaminados
recicláveis ou não, de acordo com o disposto nesta Resolução; e
VI - a partir de um ano da publicação desta resolução, divulgar em todas as embalagens de óleos
lubrificantes acabados, bem como na propaganda, publicidade e em informes técnicos, os danos que
podem ser causados à população e ao ambiente pela disposição inadequada do óleo usado ou
contaminado.
§ 1o O produtor ou o importador que contratar coletor terceirizado deverá celebrar com este contrato
de coleta, com a interveniência do responsável pela destinação adequada.
§ 2o Uma via do contrato de coleta previsto no parágrafo anterior será arquivada, à disposição do
órgão estadual ambiental, onde o contratante tiver a sua sede principal, por um período mínimo de
cinco anos, da data de encerramento do contrato.
Art. 21. São obrigações dos demais recicladores, nos processos de reciclagem previstos no art. 3o,
desta Resolução:
I - prestar ao IBAMA e, quando solicitado, ao órgão estadual de meio ambiente, até o décimo quinto
dia do mês subseqüente a cada trimestre civil, informações mensais relativas:
a) ao volume de óleos lubrificantes usados ou contaminados recebidos; e
b) ao volume de produtos resultantes do processo de reciclagem.
§ 1o O reciclador deverá adotar a política de geração mínima de resíduos inservíveis no processo de
reciclagem.
§ 2o O resíduo inservível gerado no processo de reciclagem será considerado como resíduo classe I,
salvo comprovação em contrário com base em laudos de laboratórios devidamente credenciados pelo
órgão ambiental competente.
§ 3o Os resíduos inservíveis gerados no processo de reciclagem deverão ser inertizados e receber
destinação adequada e aprovada pelo órgão ambiental competente.
§ 4o O processo de licenciamento da atividade de reciclagem, além do exigido pelo órgão estadual de
meio ambiente, deverá conter informações sobre:
a) volumes de outros materiais utilizáveis resultantes do processo de reciclagem;
b) volumes de resíduos inservíveis gerados no processo de reciclagem, com a indicação da
correspondente composição química média; e
c) volume de perdas no processo.
Art. 22. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores, entre outras, as
sanções previstas na Lei no 9.605, 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179, de 21 de
setembro de 1999.
Art. 23. As obrigações previstas nesta Resolução são de relevante interesse ambiental.
Art. 24. A fiscalização do cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução e aplicação das
sanções cabíveis é de responsabilidade do IBAMA e do órgão estadual e municipal de meio
ambiente, sem prejuízo da competência própria do órgão regulador da indústria do petróleo .
Demais encargos
Além dos tributos, as empresas que possuem empregados deverão pagar os encargos sociais, que
incidem sobre a folha de pagamentos, como segue abaixo:
Encargo Social........................REGIME NORMAL..........................SIMPLES
INSS..................................................20,00%..........................................0,00%
SENAI / SENAC.................................1,00%.......................................... 0,00%
SESI / SESC......................................1,50%............................................0,00%
SALÁRIO EDUCAÇÃO......................2,50%........................................... 0,00%
INCRA................................................0,20%.............................................0,00%
SEBRAE(*).........................................0,60%............................................0,00%
SAT(**)................................................2,00%.......,....................................0,00%
FGTS...................................................8,00%............................................8,00%
13º Salário.........................................11,32%...........................................9,00%
Férias.................................................11,32%......................................... 9,00%
1/3 s/ Férias........................................ 3,77%...........................................3,00%
Auxílio Doença(***)............................ 0,50%...........................................0,50%
Eventuais(***)......................................1,50%...........................................1,50%
TOTAL.................................................64,21% ......................................31,00%
____________________________________
Prof. Edemir Manoel dos Santos, M. Eng.
135
Bruna de Novaes
Estagiária