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A ÉTICA E A LEI

Viviane Gessi Lorenzi 6 de novembro de 2014

A Ética é um valor de suma importância para qualquer pessoa,


porém muitos não conseguem assimilar e agir segundo os
princípios éticos. A origem da palavra ética tem a mesma base
etimológica que a palavra moral, ambas originadas da palavra
grega ethos, e a da palavra latina mores, significando hábitos e
costumes. Lei, é um princípio, um preceito, uma norma, criada
para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um
ordenamento. Do Latim “lex” que significa “lei” – uma obrigação
imposta.

A ética é essencial para qualquer profissão de qualquer área, esse


valor deve ser um atributo obrigatório, pois está em função para o
bem de todos. Para Fundação Instituto de pesquisa contábeis,
atuariais e financeiras, FIPECAFI (2010, p. 127). “Na sociedade
humana, a lei (o corpo jurídico) favorece a estabilidade social. É
através dela que a sociedade fica sabendo das regras necessárias
para viver-se em harmonia e promover o desenvolvimento”.

Portanto a lei é um grande aliado para agirmos corretamente, pois


além de ser algo colocado obrigatoriamente para toda a sociedade,
é um conjunto de regras que compreende igualdade, direitos e
obrigações para todos. Já que algumas pessoas têm dificuldade de
seguir os valores éticos por livre e espontânea vontade, a lei
favorece para o seguimento dessas regras, essenciais para o bom
convívio social, sem que um ultrapasse os direitos dos outros.

A conduta do ser humano faz com que cada um tenha uma


concepção do que pode fazer e se vai ser aceito pela sociedade e
do que não se pode fazer, porque em razão dessas práticas erradas
sofrerá algum tipo de sanção social. Assim, é muito interessante
associarmos a Ética ao ramo dos negócios e ao setor profissional.
Segundo FIPECAFI (2010, p. 128) “Uma das principais
características da lei é sempre estribar-se na verdade”. Ou seja, a
lei segue princípios verdadeiros para regrar as normas.
Os desafios que traz o mercado fazem com que haja uma
integração entre moralidade pessoal e preocupações gerenciais,
isso porque a concorrência entre os profissionais faz com que
exista a exigência de profissionais aptos, em que se possa confiar.
Hoje em dia, o profissional com desempenho honesto está em alta
e se começa a dar mais valor às qualidades de conduta, em
conjunto com as de competência.

Lisboa (1997, p.81), em uma de suas afirmações sobre as práticas


antiéticas lembra, que “o profissional, especialmente quando na
condição de empregado da empresa, não deve deixar que sua
eventual dependência econômica do empregador o obrigue a
divulgar informações não verdadeiras”.

A ameaça de perder a estabilidade profissional pode ser uma arma


a favor do empregador que quer corromper seu empregado.
Contudo o empregado deve ser conhecedor dos valores que
acredita serem os eticamente elegíveis e tomar a atitude que o
deixe com a consciência tranqüila. O empregado não deve,
mesmo que por ordem do empregador, tomar medidas e decisões
incorretas e fora do padrão de ética, pois todo profissional deve
agir eticamente correto e dentro da lei, prezando sempre pela sua
integridade moral e ética. Agir fora da lei, além de corromper a
sua moralidade e a sua ética profissional e social, pode acarretar
para o profissional, sanções e punições, que podem colocar em
risco o seu trabalho e até mesmo os direitos de exercer á sua
profissão. As leis auxiliam os profissionais nas decisões, para não
ultrapassar os parâmetros dos seus direitos e obrigações perante
ela. Portanto, todos têm obrigação de cumprir essas leis, porém,
nem todos tem ética para cumpri-las. Como o ser Humano está
sujeito a cometer erros, porque nem todos têm conhecimento a
essas leis, segundo Nash é importante ressaltar as seguintes
perguntas para o reconhecimento das práticas antiéticas, e as
fronteiras do certo e do errado:

Isso é certo? Isso é justo? Estou prejudicando alguém? Eu poderia


divulgar isso para o público ou para alguém respeitado? Eu diria a
meu filho para fazer isso? Isso passa pelo teste do “mau cheiro”?,
(2001, p.114).

Essas questões ajudam a refletir na tomada de decisão, pois hoje


em dia avalia-se melhor a “empresa” que valoriza a moral e a
ética e utilizam desses instrumentos em seus negócios, sendo
essas as organizações que estão ganhando o mercado.

Sabendo que é inevitável que ocorram erros, Lisboa assim


escreve:

Não se acredita que qualquer pessoa é completamente ética todo o


tempo. Tais pessoas, se existirem, excedem tudo o que se conhece
sobre a personalidade humana. Como profissionais e cidadãos,
precisa-se agir tão eticamente quanto possível para causar um mal
mínimo e promover o bem-estar social, (1997, p.130).

Partindo desse ponto, verifica-se a importância de um código de


ética profissional, que é o instrumento regulador a definir as
relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os
diversos campos da conduta humana. 

Referencias:

Sá , Antônio Lopes de. Ética Profissional. ed. São Paulo: Atlas,


2001.

Ética: Disponível em:

<http://www.significados.com.br/etica/>. Acesso em 25 outubro,


2014

Alunos: Ademir Dipp, Debora da Silva Vinaga, Elaine Maciel,


Luciana Barbosa , Maria Goretti Burile, Paula Maria Schwartz,
Simone Ferlim, Vera Lucia Dionisio, Viviane Gessi Lorenzi

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