Você está na página 1de 40

ENIPEC-2008

Mel
MAARA- Instrução Normativa nº 11: “
Entende- se por mel o produto alimentício
produzido pelas abelhas melíferas a partir do
néctar das flores ou das secreções procedentes de
partes vivas das plantas ou de excreções de
insetos sugadores de plantas que ficam sobre
partes vivas de plantas, que as abelhas recolhem,
transformam, combinam com substâncias
específicas próprias, armazenam e deixam
maturar nos favos da colméia”.
© Cano 2008
Fontes do Mel

Fontes
naturais
do mel

Melato Melato
Néctar
(Honeydew) (Cana de açúcar

© Cano 2008
Fontes do Mel

As abelhas coletam direto nas


Néctar flores

© Cano 2008
Fontes do Mel
Melato As abelhas coletam nas partes
vivas das plantas um líquido doce
(Honeydew) das excreções de pulgões ou
conchonilhas e transformam

© Cano 2008 Líquido Doce


Fontes do Mel
As abelhas coletam nas
Melato exsudações da cana-de-açúcar e
(Cana de açúcar) transformam

Líquido Doce

© Cano 2008
Elaboração do Mel
•Néctar 20% de Açúcar
80% de Água

Invertase

Diastase

Gluco-
Gluco oxidase

•Mel 80% de Açúcar


© Cano 2008 20% de Água
Elaboração do Mel
Repasse
entre as
abelhas

Opercular
os favos

© Cano 2008
Práticas de coleta do Mel

Coleta do mel

Retirada da Seleção dos Transporte


melgueira dos favos para
favos
o entreposto

© Cano 2008
Extração do Mel

•Desoperculação

•Centrifugação

•Filtração

•Envase •Decantação

© Cano 2008
Composição do Mel

Carboidratos
Aromas e Cor Umidade

Vitaminas Me l
Mel Sais Minerais

Compostos Ácidos
Nitrogenados
Enzimas

© Cano 2008
Carboidratos

Carboidratos
Frutose
Mel (35%)
Sacarose Monofloral Glicose
Turanose Monos-
(30%)
Maltose sacarideos
Trealose Oligos- Xilose
85-95%
Melibiose sacarídeos Ribose
Melizitose 5-15% Arabinose
Erlose Galctose
Rafinose
Mel de
Melato
© Cano 2008
Umidade

Umidade
Grau de
Maturação
Estação do
do Mel
Ano

Qualidade
Conservação
do mel

© Cano 2008
Sais Minerais

•Cálcio
Macroelementos •Potássio
•Sódio
•Magnésio
Sais Minerais
•Cobre
•Ferro
Microelementos •Boro
•Fósforo
•Enxofre
•Silício,
•Carbonatos,
cloretos e oxalatos
•Cromo
•Cádmio
Traços •Chumbo
© Cano 2008 •Arsênio
Ácidos
Responsáveis pela atividade microbianas e aroma

© Cano 2008
Enzimas

Enzimas

© Cano 2008
Vitaminas

Riboflavina
(0,02-0,06)

Piridoxina
(0,008-3,2) Vitaminas Niacina
(0,11-0,36)
(mg/100g)
Ácido Tiamina
Pantotênico (0,004-0,006)
(0,002-0,11)

Ácido Ascórbico
(2,2-2,4 )
© Cano 2008
Compostos Nitrogenados
Prolina
Lisina A. Glutâmico

Alanina
A. Aspártico
Arginina
Leucina
Fenilanina

Histidina
Glicina

© Cano 2008
Análise de Mel

Propriedades
Físicas

Sensorial
Análise Propriedades
Químicas
de Mel

Melissopalinologia

© Cano 2008
Melissopalinologia

Melato

Classificação da
origem do mel
Monofloral e Espectro
Multifloral Polínico
Classificação
da origem
geográfica
do mel Composição
de pólen
e néctar do
mel
© Cano 2008
Melissopalinologia

Pii
Plumulas
de abelha
PA

PD

PA

Vista geral de uma lâmina de mel


monofloral
© Cano 2008
Estudos de Melissopalinologia

Análise de mel
regional
Análise de mel
monofloral
Análise de mel
de melato

Análise de mel
melato obtido
da cana de açúcar
Análise de mel
e pólen
das Meliponídea

Barth O. M, Sci. Agri., May 2004

© Cano 2008
Propriedades Sensoriais

Componentes Análise
voláteis Sensorial realizada
grupos especializados

•Varia muito com relação ao tipo de fonte de mel


• Não existe um padrão único de mel
© Cano 2008
Propriedades Físicas do mel

Cor Valor Comercial


Agregado
Âmbar d’água - Âmbar escuro

Viscosida Umidade x
13,6 a 420 poise
de Temperatura

Cristaliza Umidade
ção Carboidratos
Líquido a Cristalizado Temperatura

© Cano 2008
Propriedades Químicas

© Cano 2008
Hidroximetilfurfural(HMF)

HMF
rat ura
e
Temp
nto
me
ec i
u
Aq

Mel
© Cano 2008
HMF
Relação da Temperatura na Qualidade do Mel

Tempo

Aumento do HMF

Atividade Diastásica

Tempo

© Cano 2008 Diminuição da Diástase


Sólidos Insolúveis

Sólidos
Insolúveis

© Cano 2008
Produção de Mel com Qualidade

© Cano 2008
Classificação do Mel

Qualidade
Mel Monofloral

Codex Alimentarius MAARA Preço

Mel Multifloral Mel de Melato

© Cano 2008
Fiscalização de Mel
Legislações

Nacional Internacional

Instrução
Diretiva 74/409
Normativa nº 11/2000
Codex
Alimentarius /2001

© Cano 2008
Rótulo de Mel
Instrução Diretiva 74/409
Normativa nº 11 Codex Alimentarius

Mel origem Mel origem


Registro Origem geográfica
Obrigatório (SIF) (Um ou mais países
Data de Envase de origem)
Seguir a Rotulagem Seguir a Rotulagem
Nutricional Nutricional

© Cano 2008
Propriedades Químicas

© Cano 2008
Análise Físico- Química do Mel

es de Re
çõ laç
Rea erações ão 13
lt C/ 12
Adu C
Autenticidade

Mel
Fiscalização
Ministério da Agricultura
Vigilância Sanitária
Delegacias do consumidor
© Cano 2008
Reações de Adulterações
Reações de
Adulterações

Lund

Fiehe

Lugol

Fraude de Mel

© Cano 2008
Tipos de Fraude em Mel

Xarope de Milho
HFCS e outros tipos

Tipos
Albumina da Adição de Pólen e
de Patas de Abelhas
Clara do ovo Fraudes
Favos e Ceras

Aroma artificial de
Mel
Análise Físico-Química do Mel

Umidade
HMF
Carboidratos

Análise Físico-química

Acidez Enzimas
Baixa qualidade
no Mel
© Cano 2008
Percentuais de Condenações
de Análises Físico-Química do Mel
Percentuais de Condenações
de Análises Microscópica no Mel

49% Vegetais Não


caracterizados
1%
Amido e substância
Amilífera alterada
1%
Cana de Açúcar

6% Fragmentos de
26% Insetos
Ácaros
17%
Protozoários

© Cano 2008
Instituto Adolfo Lutz
Seção de Bebidas
email: cbonaldi@ial.sp.gov.br
tel: 01130682931

Você também pode gostar