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→ Descrição pormenorizada das faunas e floras

História da África, Ásia e América (conhecimento de


novos animais – elefante, girafa, rinoceronte, etc.
O Contributo Português para o – plantas e frutos – milho, batata, feijão, tomate,
Alargamento do Conhecimento do ananás, banana, chocolate, café, tabaco, etc.);
→ Divulgação de dados sobre a botânica e a
Mundo farmacopeia orientais, (ex. a obra “Colóquios”,
Desenvolvimento de saberes técnicos e de Garcia da Orta);
científicos devido aos Descobrimentos marítimos → Ideias e conceitos dos sábios da Antiguidade
(séculos XV e XVI) foram revistos e corrigidos, eram
considerados, até aí, como verdades
NÁUTICA indiscutíveis (ex.: a obra de Duarte Pacheco
→ Desenvolvimento da navegação à bolina Pereira, “Esmeraldo de Situ Orbis”);
(aproveitamento de ventos contrários) e da → Construção de um novo tipo de saber: o
navegação de alto mar (sem avistar a terra). experiencialismo (forma de sabedoria baseada
→ Inovações na construção naval: na experiência da vivência das coisas, através de
- construção da caravela (rapidez, grande dados recolhidos pela constatação empírica dos
manobrabilidade e capacidade de bolinar devido sentidos);
às suas velas triangulares ou latinas); → Desenvolvimento do espírito crítico.
- posteriormente, construção da nau e do galeão
(associação de velas latinas e quadrangulares ou A Matematização do Real e a
redondas, resistência, capacidade de carga e Revolução das Conceções
Cosmológicas
equipamento com artilharia).

→ Criação da navegação astronómica


EUROPA NOS SÉCULOS XVI e XVII
(orientação pela observação dos astros):
simplificação do quadrante e do astrolábio, Atividade de navegadores, mercadores,
invenção da balestilha e uso de tábuas solares banqueiros, funcionários, geógrafos, astrónomos,
e de regimentos dos astros. etc. + Trabalho de matemáticos como Pacioli,
Cardano, Tartaglia, Pedro Nunes, etc.
CARTOGRAFIA
→ Emenda de incorreções dos mapas do grego
Ptolomeu e da Idade Média;
Progressos a nível da Matemática:
→ Conhecimento de novos mares e regiões;
Criação de uma mentalidade quantitativa
→ Aperfeiçoamento das distâncias e dos
(tentativa de tentar compreender todos os
contornos de espaços terrestres e marítimos;
domínios da vida em termos de números e de
→ Introdução de escalas de latitudes, de troncos
quantidades).
de léguas e de iluminuras com informações
acerca dos povos, animais e plantas nos Desenvolvimento do cálculo matemático +
mapas; experiencialismo:
→ Qualidade dos cartógrafos (ex.: Pedro e
Nicolau Copérnico
Jorge Reinel, Lopo e Diogo Homem, Sebastião
 Negação da conceção do Universo de
Lopes, Bartolomeu Velho, Fernão Vaz
Dourado e Luís Teixeira). Aristóteles e da teoria geocêntrica de
Ptolomeu:
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA → Terra imóvel no centro do Universo;
→ Demonstração da esfericidade da Terra e da → Rotação de todos os corpos celestes em
habitação das zonas equatoriais; torno da Terra, através de órbitas
→ Aquisição de uma perceção mais correta dos perfeitamente circulares;
diferentes continentes e mares; → Universo fechado (visão aristotélica).
→ Explicação do funcionamento dos ventos e
correntes marítimas;
→ Relato de informações sobre a natureza em
obras geográficas, (ex.: “Roteiros”, de João de
Castro);
 Elaboração da teoria heliocêntrica (descrita A Pintura Renascentista
na obra “De revolutionibus orbitum coelestium”
– 1543): PINTURA DO RENASCIMENTO
Revolução das conceções cosmológicas Inovações
→ Introdução da pintura a óleo que permitiu a
obtenção de cores mais brilhantes e com
Revolução coperniciana: grande número de matizes, bem como a
→ Fim do geocentrismo ptolemaico; representação pormenorizada de efeitos de
→ Substituição dos cosmos aristotélico luz e sombra;
fechado pelo Universo infinito; → Uso da perspetiva rigorosa e científica,
→ Descrença no conhecimento científico dos dividida em perspetiva linear e perspetiva
sábios antigos e na Igreja Católica. aérea ou “sfumato”;
→ Geometrização, composição das pinturas
→ Sol era o centro do Universo; recorrendo a formas geométricas, sobretudo
→ Todos os corpos celestes rodavam em torno com a composição piramidal;
do Sol, através do movimento de translação → Invenção dos cavaletes e telas que facilitaram
(responsável pelas estações do ano); a realização das pinturas.
→ Os corpos celestes giravam também em
Características
torno do seu próprio centro, num
→ Classicismo;
movimento de rotação (responsável pela
sucessão dos dias e das noites). → Naturalismo, representação de paisagens
(graças ao estudo das leis da natureza),
A Arte Renascentista: Imitação e representava-se a espontaneidade das
Superação dos Modelos da feições e gestos das pessoas retratadas, as
Antiguidade
pinturas possuíam ainda um grande rigor
anatómico (resultante dos conhecimentos
PENINSULA ITÁLICA – SÉCULO XV obtidos através do estudo de cadáveres);
→ Racionalismo;
Desenvolvimento da arte renascentista → Expressão de sentimentos e estados de
Características essenciais: alma;
 Classicismo – tendência estética, → Proporção e harmonia.
característica do Renascimento, que
considera os valores clássicos gregos e Temas
latinos (nas artes e na literatura) como → Religião cristã;
modelos a seguir. → Mitologia greco-romana;
→ Retrato;
→ Nu;
Recusa da mera imitação dos modelos da → Natureza.
Antiguidade greco-latina, deste modo, surgiu,
por meio dos artistas renascentistas. Artistas
→ Masaccio;
→ Sandro Botticelli;
→ Leonardo da Vinci;
→ Invenção da pintura a óleo;
→ Miguel Ângelo;
→ Descoberta da perspetiva;
→ Rafael;
→ Fusão das influências clássicas com as
tradições artísticas nacionais. → Giorgione;
→ Ticiano.
Artistas do Renascimento

 Naturalismo – teoria e atitude filosófica que


valoriza a observação, a imitação e o
estudo da natureza.
Representações fies de seres humanos, animais
e paisagens.
Revolução na arte
A Escultura Renascentista Artistas
→ Lorenzo Ghiberti;
ESCULTURA DO RENASCIMENTO
→ Donato Donatello;
Inovações → Jacobo della Quercia;
→ Utilização de modelos vivos; → Bernardo Rosselino;
→ Uso de uma nova metodologia: → Andrea Verrocchio;
-esboço; → António Pollaiuolo;
-modelo reduzido; → Miguel Ângelo Buonarroti.
-obra final.
→ Emprego das regras da perspetiva; A Arquitetura Renascentista
→ Autonomização da escultura em relação à Características
arquitetura; → Racionalismo/simplificação (das estruturas
→ Valorização da escultura de vulto redondo. principalmente):
- simetria absoluta (nas fachadas e nos tamanhos
Características
e intervalos das portas e janelas);
→ Humanismo:
- matematização do espaço arquitetónico a partir
- representação da figura humana (destaque para
de múltiplos de uma unidade-padrão (o módulo);
o nu);
- relações proporcionais entre as medidas
- exaltação das capacidades, feitos e memórias
principais do edifício (altura, largura e
do ser humano (retratos, estátuas equestres e
profundidade ou comprimento) e entre as diversas
esculturas tumulares);
partes do mesmo;
→ Naturalismo:
- preferência pela planta centrada: circular (figura
- grande rigor anatómico (ex: representação dos
geométrica mais simétrica e perfeita e, por isso,
músculos e das veias);
símbolo da perfeição divina) ou com forma
- expressões fisionómicas (reveladoras das
derivada daquela (octogonal, hexagonal e
personalidades);
quadrada);
- espontaneidade e ondulação das linhas (curvas - edifícios com volumes em forma de cubos ou
e sinuosas); paralelepípedos;
→ Racionalismo e equilíbrio: - recuperação das linhas e ângulos retos da
- aplicação das regras da Matemática, da arquitetura clássica e da horizontalidade dos
Geometria e da perspetiva; edifícios;
- composição geométrica, principalmente em - aplicação da perspetiva linear, do ponto de vista
pirâmide; do observador;
→ Perfeição técnica: - uso das abóbadas de berço e de arestas:
- domínio da técnica da perspetiva; visualmente mais simples e tecnicamente mais
- domínio de vários materiais: pedra (sobretudo fáceis de executar;
mármore), bronze, madeira e terracota (argila). - recurso à cúpula como símbolo do Universo
(inspirada na cúpula do Panteão em Roma) para
Temas coroar quase todas as igrejas;
→ Religião cristã; - emprego do arco de volta perfeita (de forma
→ Mitologia greco-romana; geométrica mais simples e fácil de conjugar com o
→ Retrato; resto da construção;
→ Nu. → Adoção da gramática decorativa greco-
romana:
Obras artísticas
- colunas das ordens clássicas (dórica, jónica,
→ Relevos: baixos; médios; altos. coríntia, toscana e compósita) e criação da ordem
→ Estatuária: colossal (ou gigante);
-bustos; - frontões triangulares nas fachadas e no cimo
-estátuas pedestres; das janelas;
-estátuas equestres; - ornamentação parietal com relevos e pinturas.
-estátuas jacentes (esculturas tumulares);
-grupos escultóricos;
-estatuetas.
Obras - símbolos cristãos (instrumentos da paixão de
Arquitetura religiosa: Cristo e as próprias conchas).
→ Capelas, igrejas, catedrais, etc.)
Arquitetura civil:
Monumentos:
→ Palácios (com três pisos e pátio interior);
Arquitetura religiosa – Igreja do Mosteiro dos
→ “Villae” (no plural – “villa”, no singular)
Jerónimos, janela da Sala do Capítulo no
rodeadas de jardins.
Convento de Cristo (Tomar), pórtico das Capelas
Artistas Imperfeitas no Mosteiro da Batalha, Convento de
→ Brunelleschi; Jesus (Setúbal) e Sé de Viseu.
→ Alberti; Arquitetura civil – Paços régios, solares nobres,
→ Bramante; fortalezas (ex.: Torre de Belém).
→ Andrea Palladio;
→ Miguel Ângelo; A Arte Renascentista em Portugal
→ Leonardo da Vinci. ARQUITETURA
O Gótico-Manuelino Características:
PORTUGAL (finais do século XV até ao 1.º quartel → Classicismo (inspiração no racionalismo,
do século XVI) + DESCOBERTAS MARÍTIMAS pureza e simplicidade das linhas clássicas);
→ Uso das colunas das ordens clássicas;
Afluência de riquezas ultramarinas: → Utilização de frontões triangulares;
Desenvolvimento do gótico-manuelino → Emprego das abóbadas de berço e das
(arquitetura e decoração arquitetónica do gótico coberturas de madeira;
final em Portugal). → Simplificação das nervuras das abóbadas;
→ Uso da planta centrada;
→ Expensão do modelo da igreja-salão.
Mistura de elementos de várias proveniências
(gótico flamejante, plateresco, arte mudéjar, Monumentos:
naturalismo, etc.) → Arquitetura religiosa: Igreja de N. Sr.ª da
Graça (Évora), Ermida de N. Sr.ª da Conceição
(Tomar) e claustro de D. João III no Convento
→ Manutenção da estrutura de edifícios góticos; de Cristo (Tomar);
→ Uso de colunas torsas (ou salomónicas ou → Arquitetura civil: Casa dos Bicos (Lisboa),
espiraladas); Palácio da Quinta da Bacalhoa (Azeitão).
→ Associação dos arcos ogivais com vários Artistas:
tipos de outros arcos (de volta perfeita, → Diogo de Castilho;
canopiais, abatidos, de ferradura, trilobados e → João de Castilho;
polilobados);
→ Miguel Arruda;
→ Utilização de abóbadas rebaixadas e únicas
→ Diogo de Torralva.
para as três naves (criação da igreja-salão);
→ Existência de redes de nervuras nas PINTURA
abóbadas;
Características:
→ Decoração exuberante:
→ Introdução de técnicas renascentistas graças
- motivos naturalistas terrestres e marítimos
aos contactos mantidos com artistas de Itália,
(troncos, ramagens, flores, conchas, algas, corais,
Flandres e Alemanha;
boias, cordas, etc.);
→ Criação de escolas ou oficinas de pintura em
- símbolos ligados à heráldica da Coroa
diversas localidades (Coimbra, Lisboa, Évora
portuguesa (escudo real, esfera armilar, cruz de
e Viseu).
Cristo);
Artistas:
Grão-Vasco (Vasco Fernandes); Gregório Lopes;
Nuno Gonçalves.
ESCULTURA John Wycliffe:
- defesa de que a Igreja Católica deveria abdicar
Características:
dos seus bens;
→ Fusão do gótico, do manuelino e do - apologia da Bíblia como única fonte de Fé.
classicismo;
→ Execução de relevos e estatuária em túmulos,
portais, altares, púlpitos e pias batismais;
Alvo de censura por uma bula
Artistas:
Jan Huss:
Portugueses: Diogo Pires, o Velho; Diogo Pires,
- crítica do luxo e riqueza da Igreja Católica;
o Moço; João de Castilho; Diogo de Arruda.
- dúvida da utilidade do clero.
Franceses (a trabalhar em Portugal): Nicolau
Chanterenne; João de Ruão; Filipe Hodarte. Savonarola:

Individualismo Religioso e Críticas


- crítica dos vícios do alto clero, incluindo o papa.

à Igreja Católica
EUROPA (finais da Idade Média) + TRILOGIA DA Condenação à morte na fogueira, por heresia,
MORTE (fomes, pestes e guerras) + GRANDE por parte da Igreja Católica.
MORTANDADE
A Rutura Teológica: A Questão
das Indulgências e a Reforma
Criação do pessimismo e inquietação na pop.: Protestante
→ Terror apocalíptico (receio do fim do mundo); EUROPA (últimos séculos da Idade Média) +
→ Maior preocupação com a salvação da alma IGREJA CATÓLICA
(crença de que as calamidades eram punições
divinas para os pecados dos homens). Banalização do uso das indulgências*

Procura de conforto na Igreja Católica


Papa Leão X (1515)
Autorização da pregação da venda das
→ Divisão pelo Cisma do Ocidente (1378-1417): indulgências na Alemanha.
existência de dois papas (um em Roma e outro
em Avinhão);
→ Corrupção da hierarquia eclesiástica e Financiamento da construção da basílica de S.
negligência pelas tarefas religiosas: Pedro.
→ Vivência do alto clero no luxo;
Protestos do monge alemão Martinho Lutero
→ Constante desrespeito do voto de castidade
pelos prelados.

Afixação das “95 teses Contra as Indulgências”


na catedral de Wittenberg (1517)
Diferentes atitudes espirituais e procura de
novas alternativas de fé

→ Crescimento da superstição e do fanatismo → Crítica ao papa e a alguns dogmas* da Igreja


- prática da feitiçaria; Católica;
- realização de procissões de flagelantes. → Defesa de que a salvação depende da Fé e
não de boas obras, e de que o perdão dos
→ Nascimento de formas de piedade mais
pecados jamais pode ser comprado.
intimistas e individualistas
“Devotio Moderna” (movimento religioso defensor Acusação de blasfémia pela Igreja Católica
da busca interior de Deus, do desapego dos bens Recusa de Lutero em reconhecer-se culpado
materiais e da ajuda ao próximo).
Excomunhão de Lutero (exclusão da comunhão
→ Críticas à Igreja Católica dos fiéis e privação dos bens espirituais da Igreja):
Humanistas – Da corrupção e do luxo do Clero.
Clérigos Criação da Igreja Luterana por Martinho Lutero:
Início da Reforma Protestante: LUTERANA
Movimento religioso de renovação do cristianismo
que conduziu à divisão entre a Igreja Católica Fundador
Romana e as Igrejas reformadas ou protestantes, Martinho Lutero
das quais as primeiras foram a luterana, a Salvação
calvinista e a anglicana. Fé e predestinação*
Fontes de Fé
*Indulgências – possibilidade de os fiéis poderem Bíblia
obter o perdão dos pecados em troca da Bíblia
realização de boas obras (orações, jejuns, - versão na língua nacional
peregrinações, ou, no caso de a saúde dos - interpretação livre
crentes não permitir que cumprissem aquelas Culto
penitências, através do pagamento de somas em
Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo)
dinheiro).
Sacramentos
*Dogma – princípio religioso considerado Batismo e Eucaristia (ou Comunhão)
incontestável, de aceitação obrigatória pelos fiéis, Sacerdócio
não podendo ser criticado nem analisado. - universal sem celibato
- pastores
Igreja Católica e Igrejas Chefias da Igreja
Reformadas ou Protestantes - máxima: governante do país
- intermédias: bispos
CATÓLICA
Liturgia
Fundador Rituais sem aparato nem fausto, na língua
Cristo e S. Pedro nacional
Salvação
Fé e obras ou boas ações CALVINISTA
Fontes de Fé
Bíblia, Tradições e decisões dos concílios Fundador
Bíblia João Calvino
- versão latina (Vulgata) Salvação
- interpretação do papa Fé e predestinação absoluta
Culto Fontes de Fé
Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo), Virgem Bíblia
Maria e Santos Bíblia
Sacramentos - versão no idioma nacional
Batismo, Crisma, Eucaristia, Matrimónio, - interpretação de Calvino
Penitência, Ordem e Extrema-unção Culto
Sacerdócio Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo)
- especializado com celibato Sacramentos
- padres ou párocos Batismo e Eucaristia (ou Comunhão)
Chefias da Igreja Sacerdócio
- máxima: papa - universal sem celibato
- intermédias: cardeias e bispos - pastores
Liturgia Chefias da Igreja
Cerimónias faustosas em latim - máxima: Conselho de Pastores
- intermédias: bispos
Liturgia
Apenas leitura da Bíblia, sermão e cânticos, na
língua nacional
ANGLIACANA - reforço do poder do Papa, considerado “Pastor
Universal da Igreja” e com competências
Fundador deliberativas em matéria de Fé;
Henrique VIII - legitimação do culto da Virgem Maria e dos
Salvação Santos.

Fontes de Fé → Reforma disciplinar
Bíblia - proibição da acumulação de benefícios
Bíblia eclesiásticos;
- versão em Inglês - obrigatoriedade da residência dos padres e dos
- interpretação dos bispos bispos nas paróquias e dioceses, respetivamente;
Culto - as visitas pastorais dos bispos às paróquias
das suas dioceses;
Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo)
- manutenção do celibato eclesiástico;
Sacramentos
- proibição da ordenação de sacerdotes e bispos
Batismo e Eucaristia (ou Comunhão)
com idades inferiores a 25 e 30 anos,
Sacerdócio respetivamente;
- universal sem celibato - fundação de seminários diocesanos para a
- pastores ou reverendos formação moral, intelectual e religiosa dos futuros
Chefias da Igreja clérigos.
- máxima: rei de Inglaterra
- intermédias: bispos → Elaboração de documentos orientadores
Liturgia - Catecismo Romano (compilação dos princípios
Ritual que se aproxima do fausto da Igreja religiosos definidos no Concílio de Trento);
Católica, em Inglês - Breviário (conjunto de orações e leituras para
serem recitadas diariamente pelos clérigos);
- Missal (livro com as orações das missas e festas
Reforma Católica: A Reafirmação religiosas dos dias do ano).
do Dogma e do Culto Tradicional O Combate Ideológico: A
e a Reforma Disciplinar Contrarreforma
REFORMA PROTESTANTE – Perda de fiéis IGREJA CATÓLCA + MEADOS DO SÉC. XVI
Igreja Católica Apostólica Romana (depois da Reforma Protestante)

Contrarreforma – Tribunal do Santo Ofício (ou Contrarreforma*


Inquisição); Congregação do Índex.
→ Tribunal do Santo Ofício (ou Inquisição)
Reforma Católica - reativação deste tribunal (criado no século XIII,
mas estava inativo);
- tribunal da Igreja Católica para o combate e
Concílio de Trento (1545-1563) punição de todo o tipo de heresias (ideias e
comportamentos contrários aos dogmas católicos:
→ Reafirmação dogmas e cultos tradicionais protestantismo, bruxarias, teorias científicas e
- reafirmação do papel das boas obras na cultos judaicos);
salvação das almas e condenação dos princípios - tentativa de erradicação do protestantismo;
protestantes da predestinação e da justificação - negação de qualquer tipo de direitos aos
pela Fé; acusados, como por exemplo:
- confirmação da existência do Purgatório, onde -acusações apenas com base em
as almas cumpririam as penas devidas pelo denúncias anónimas;
perdão dos pecados; -obtenção de confissões com o uso de
- manutenção da Bíblia da tradição (obras dos métodos de tortura extremamente cruéis;
Padres da Igreja, decisões dos concílios e relatos -confisco dos bens dos condenados;
dos milagres dos santos); - organização dos Autos de Fé (cerimónias para
- existência de sete sacramentos: Batismo, a leitura e execução das sentenças).
Crisma, Eucaristia, Matrimónio, Penitência, Ordem
e Extrema-unção;
→ Congregação do Índex
- prevenção e vigilância intelectual da
Cristandade, através da proibição e censura de
livros considerados perigosos para os dogmas
católicos;
- elaboração da lista das obras de leitura proibida
(o índex);
- aplicação na Península Itálica, Espanha,
Portugal, Holanda e Baviera.

→ Proselitismo das novas ordens


- expansão do catolicismo graças ao proselitismo
(atividade exercida fervorosamente com o objetivo
de angariar adeptos para uma doutrina) das novas
ordens religiosas;
- maior importância da Companhia de Jesus ou
Jesuítas:
-fundação em 1534 por Inácio de Loyola;
-grande disciplina dos Jesuítas que se
autointitulavam de “soldados de Cristo”;
-seguimento dos votos de pobreza,
castidade, obediência aos superiores e obediência
incondicional ao papa;
-posse de uma alta preparação intelectual
principalmente no âmbitos da teologia e da
oratória;
-destaque dos Jesuítas em três áreas:
a) ensino: doutrinando os jovens de diversas
origens, na sua vasta rede de colégios;
b) missionação em África, América e Ásia;
c) pregação: fascinando os crentes e
recuperando várias zonas para a Igreja Católica.
*Contrarreforma – movimento repressivo da
Igreja Católica para combater os efeitos da
Reforma Protestante.

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