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Age Abacar
Gorita Rodriguês Alberto
AS REFORMAS NO EGIPTO
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Age Abacar
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AS REFORMAS NO EGIPTO
Universidade Rovuma
Nampula ii
2020
Índice
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Introdução...................................................................................................................................3
1. AS REFORMAS NO EGIPTO...............................................................................................4
1.1. ANTECEDENTES..............................................................................................................4
Conclusão....................................................................................................................................9
Bibliografia...............................................................................................................................10
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Introdução
O trabalho para a sua realização, baseou-se em diversas obras ou estudos feitos disponíveis
fisicamente e electronicamente que abordam sobre as Reformas Politicas, Económicas e
Socio-culturais no Egipto.
1. AS REFORMAS NO EGIPTO
1.1. ANTECEDENTES
De acordo com MALEK (1969, p.377), logo após a II Guerra Mundial os trabalhos da Escola
Egípcia de história e Sociologia histórica substituída por certos trabalhos realizados no
ocidente evidenciaram de um lado, o século XVIII, o Egipto não é feito pelo silêncio e
omissão após três Séculos de alienação sob o domínio Otomano.
Assim o Egipto começou como antecedentes históricos a transição da fase tradicional para a
Moderna do século XVII a XVIII, também conhecida por fase de colonização tendo se
destacado:
Invasão militar Francesa, realizada por Napoleão Bonaparte logo após guerras da Índia
(1798 a 1801), uma grande empreitada na luta Cristã, o Império Britânico, a Inglaterra
tendo sido destruído todos entrepostos do mar Vermelho, dificultando assim o acesso
as Índias, para os barcos da República carecendo desta feita uma outra rota para
chegar um certo objectivo central inviabilização dos Ingleses de todas posições do
oriente, em particular Cabo de Boa Esperança, onde a Inglaterra era patrono.
Muhammad Ali foi um dinasta Egípcio, nasceu 4 de Março de 1769 e morreu 2 de agosto de
1849 (80 anos) Alexandria.
Muhammad Ali não era egípcio, ostentava duas nacionalidades: asiática “ Albânia e grego”.
Assim foi um soldado de origem Albanesa e, de nacionalidade era um grego. Em 1789 chega
no Egipto vindo da Albânia para combater as tropas de Napoleão Bonaparte e tinha as funções
de comandante e também foi considerado de um reformador de Egipto moderno.
Teve um domínio frente ao Império Otomano tendo culminado com a ampliação das
fronteiras,
Trava lutas contra as tropas do Napoleão Bonaparte, tendo conquistado o Cairo,
Estabeleceu o seu poder até ao Mediterrâneo,
Empenhou-se na tarefa do controlo e reorganização da sociedade Egípcia, como
também aperfeiçoou as técnicas de Napoleão, tendo eliminado a Oligarquia dos
Mamelucos e submeteu a classe Sacerdotal camponesa e artesão.
Para chegar ao poder em 1811 massacrou os líderes Mamelucos e Oligarquias,
executou os chefes religiosos Mamelucos, milícias Turcas do Cairo, tendo culminado
com a organização de um Estado a maneira Europeia principalmente na agricultura.
Muhammad Ali procurou criar um reino independente que deveria ser suficiente, forte para
estabelecer a sua própria esfera de influência até atingir as regiões vizinhas da Síria, da Arábia
Ocidental e do vale do Nilo, ampliou as fronteiras egípcias, lutando contra o exército do
Napoleão alargando o seu poder pelo Mediterrâneo, chegando a enfrentar o Império Romano.
Aliando-se ao FAGE (1995, p.385), relata nos que Muhammad Ali deixou os seus
companheiros ao lado uma vez que não desejava ver os seus iguais usurparem a autoridade
como ele fizera com a do Sultão Otomano. Na tentativa de consolidar o seu poder, dedicou se
na tarefa do controlo e da reorganização da sociedade egípcia, governando a mesma com os
princípios Otomanos.
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FAGE, (1995, p.386), declara que uma vez que o Governo estabelecido por Muhammad Ali
no Egipto era essencialmente um Governo pessoal, grande parte da sua história foi
determinada pela capacidade e interesses dos seus herdeiros. O seu filho mais capaz, Ibrahim,
que comandava o exército enviado contra os Uaabitas e na Grécia e Síria, e que actuava como
assistente do pai nos seus últimos anos, morreu antes dele.
Politicamente o objectiva deste exército era apoiado por adequadas forças navais, era permitir
ao Ali a materialização de um Império Egípcio forte e independente como ele desejava. De
ponto de vista estreitamente militar ele teve enormes sucessos.
Na perspectiva de FAGE, (1995, pp.386-387), diz que no Sul Ali, empreendeu uma
construção de muralha Etíope, enquanto no leste, deita a mão aos portos de Suakim e
Massawa no mar vermelho, construiu linha férrea entre o Cairo até ao Canal do Suez e definiu
o algodão como principal produto da exportação e fonte de rendimento.
A produção era suficiente para a necessidade do Pais e permitia ao mesmo tempo, substituir
as importações por produtos locais e obter os 100% para o Tesouro Público. Isto deveu-se a
agricultura que chegou a ocupar o primeiro lugar nas reformas económicas, onde já no século
XVIII, todas as terras encontravam-se repartidas entre os Multazim, cuja tarefa principal era
colectar e enviar a receita devida por sua vila ou suas vilas ao Tesouro Central ou Provincial.
O conjunto destas iniciativas e reflexão dotaria o Egipto, em meio século, de uma só vez de
um sistema de ensino moderno nacional, de uma universidade de qualidade real, de uma rede
diversificada de instituições científicas e de um programa pedagógico baseado nos valões
humanistas, científicos e racionalistas modernos.
A conjugação das missões escolares e da ascensão das novas elites no poder assim como a
emergência de novas camadas sociais, particularmente nas cidades, graças a acção política e
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Edificou uma grande mesquita que até hoje se eleva sobre a capital.
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Conclusão
Em relação as principais Reformas no Egipto desencadeadas por Muhammad Ali nas áreas
politicas, económicas e socioculturais destacam-se: Muhammad Ali procurou criar um reino
independente que deveria ser suficiente, forte para estabelecer a sua própria esfera de
influência até atingir as regiões vizinhas; Estabeleceu o seu poder até ao Mediterrâneo; Criou
um sistema de ensino moderno nacional, de uma universidade de qualidade real, de uma rede
diversificada de instituições científicas e de um programa pedagógico baseado nos valões
humanistas, científicos e racionalistas modernos; Reconstituiu a irrigação e a agricultura,
aonde construiu canais, drenagens e umas barragens para fins produtivos.
Contudo, as Reformas desencadeadas no Egipto, levou com que Muhammad Ali, fosse
considerado como o fundador do Egipto moderno, por introduzir grandes reformas no país
entre elas, a construção de canais de irrigação para melhor distribuição das águas do Rio Nilo,
construção de prédios, instituição de novas leis, impostos e a modernização do exército.
Conseguiu considerável autonomia frente ao Império Otomano e também ampliou
consideravelmente suas fronteiras.
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Bibliografia
AJAYI, J.F. Ade. História geral de África, VI. África do século XIX a dec.1880, Brasília
UNESCO, 2010.
MALEK, Anouar Abel. O renascimento do Egipto (1805-1881). In AJAI, J.F. Ade, História
Geral de África, VI, África do século XIX a dec 1880, Brasília UNESCO, 2010.