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Significa o poder que o Estado exerce sobre os bens próprios e alheios, ora
designa a condição desses bens.
Tais entidades exercem sobre esses bens poderes de dono, de proprietário. Apesar
disso, a alienação e o trespasse do uso podem exigir o cumprimento, previamente
de certos requisitos, como avaliação, concorrência e licitação.
Outros bens poderão ser transferidos para esta categoria, por lei, ficando
desafetados de sua primitiva finalidade pública, para subsequente
alienação
Regime Jurídico
Esses bens podem ser objeto de relações regidas pelo Direito Público, e é aí que
entram os institutos da autorização, permissão e concessão de uso.
Se a Administração vai ceder o uso de um bem público para o particular, ela não
vai utilizar a locação, comodato ou algum instituto do Código Civil; ela tem que
utilizar os institutos típicos do Direito Público, que seriam a autorização,
permissão e concessão de uso.
◦ Inalienabilidade – não é absoluta, a não ser em relação aos bens que, por sua
própria natureza, são insuscetíveis de valoração patrimonial, como mares, praias,
rios navegáveis.
◦ Imprescritibilidade – essa característica decorre da sua inalienabilidade. Se os
bens públicos são inalienáveis, ninguém os pode adquirir enquanto guardarem
essa condição. Daí não ser possível a invocação de usucapião sobre eles.
◦ Impenhorabilidade – a impenhorabilidade dos bens públicos decorre de preceito
constitucional que dispõe sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças
judiciárias contra a Fazenda Pública [...], sem permitir a penhora de seus bens.
Admite, entretanto, o sequestro da quantia necessária à satisfação do débito, desde
que ocorram certas condições processuais (CF, art. 100)
Impossibilidade de oneração – desde que a constituição da República
retirou a possibilidade de penhora de bens da Fazenda Pública federal,
estadual e municipal, retirou também a possibilidade de oneração de tais
bens, uma vez que a execução de toda garantia real principia pela
penhora, na ação executiva correspondente, para a subsequente satisfação
da dívida mediante praceamento ou adjudicação do bem dado em
garantia.
Por outro lado, os bens dominicais estão sujeitos a regime de Direito Privado
parcialmente derrogado pelo Direito Público; eles são alienáveis, ao contrário
dos bens de uso comum e de uso especial, que são inalienáveis.
No Brasil, todas as terras foram originalmente públicas, por pertencerem à Nação portuguesa,
por direito de conquista. Depois, passaram ao Império e à República, sempre como domínio
do Estado.
São elas:
1- Concessão de sesmaria
◦ Forma primitiva de doação condicionada de terras públicas, para cultivo e trato particular,
feita pelos governadores gerais e provinciais.
◦ Fortificações, construções militares e estradas de ferro federais
2- Concessão de data
◦ Era a doação que as municipalidades faziam de terrenos das cidades e vilas para a
edificação particular.
◦ A transferência das terras públicas aos particulares deu-se paulatinamente por meio de
concessão de sesmaria e de data, doação, permuta e legitimação de pessoas. Daí a regra de
que toda terra sem título de propriedade particular é de domínio público.
O Poder Público poderá adquirir bens por diversos meios, entre os quais: