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Ano: 2022
TÉCNICAS COMERCIAIS
0388 - Prospeção comercial, preparação e planeamento da venda
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Indice
Introdução...........................................................................................................................4
Para vender é preciso ter conhecimentos...........................................................................4
Meios de obtenção de pistas para a construção de uma base de suspeitos......................5
Procedimentos de vendas...................................................................................................5
Antecipe as perguntas dos clientes.................................................................................5
Antecipe as potenciais rejeições.....................................................................................6
Prospecção...........................................................................................................................6
Conhecer o mercado e os clientes...................................................................................6
Oportunidades perdidas..................................................................................................9
Principais métodos de prospecção......................................................................................10
Apresentação.......................................................................................................................10
Dicas para abordagem.........................................................................................................10
Crie scripts de prospeção....................................................................................................11
Perguntas.............................................................................................................................13
Vocabulário adequado e amplo em vendas........................................................................15
Prospecção: uma barreira chamada telefonista.................................................................15
Se estiver a falar com o cliente e não com uma telefonista...............................................16
Investigue o interesse do seu cliente..................................................................................17
Faça a sua apresentação......................................................................................................18
Cuide da sua imagem telefónica:........................................................................................18
Venda credibilidade.............................................................................................................19
Criar meios para captar a atenção......................................................................................21
Obetenha a atenção do seu cliente potencial.....................................................................21
Meios mais comuns para captar a atenção.........................................................................21
Crie o desejo no seu cliente.................................................................................................23
Faça uma pergunta relacionada com uma necessidade.....................................................23
Como saber as necessidades do seu cliente em potencial.................................................23
Referência............................................................................................................................24
Criar depoimentos de credibilidade....................................................................................26
Gestão de leads e oportunidades........................................................................................26
O que é um lead?.............................................................................................................26
Para que serve a gestão de leads....................................................................................27
A importância de mapear o mercado antes....................................................................28
Por que devemos qualificar os leads?.............................................................................29
Como fazer a qualificação de oportunidade.......................................................................30
Qualificação de leads: a importância de um funil de vendas..........................................31
Passos para fazer uma qualificação de leads eficiente:..................................................33
Como gerir leads e converte-los em compradores.............................................................33
Vantagens extra para quem sabe qualificar....................................................................34
Critérios para qualificar o seu cliente potencial..................................................................34
Saber planear os contactos comerciais...........................................................................34
Vender numa loja - 5 perguntas que todo o vendedor deve fazer aos clientes.................35
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1| INTRODUÇÃO
VENDER
// v. tr. ceder por uma determinada quantia; trocar por dinheiro ou por outra coisa de valor; v. pron. alienar a liberdade em
troca de certos benefícios; deixar-se subornar. In “Dicionário da Língua Portuguesa 2009”, Porto Editora
“Se não conseguires vender, o problema não é do produto, mas sim teu.” Estée Lauder co-fundadora da empresa de
cosméticos
“Vender” segundo o dicionário, é o ato de “Alienar ou ceder por certo preço; trocar por dinheiro”. Na prática é onde os
vendedores, com a intenção de obter o maior lucro, interagem com os compradores, que tem interesse em uma maior
satisfação. As vendas estão divididas em venda ativa, que é a parte da venda realizada pelo profissional de vendas, e a venda
passiva que é a parte da venda realizada pelo trabalho de marketing realizado. Muitas vendas são praticamente realizadas por
venda passiva, porque muitos produtos têm um bom plano de marketing e possuem uma marca forte consolidada.
Cliente: é o mais importante de uma empresa, é para ele que a venda é focada. Pensando nisso, deve-se haver uma analise
suas necessidades e gostos para então satisfazê-los.
Sabendo-se as características e preferências de seus clientes, conseguirá separar o público alvo desejado do restante da
população, não só ficará muito mais fácil escolher as estratégias de marketing apropriadas para determinado produto e
consequentemente se obterá um retorno maior, como também será mais fácil aumentar a satisfação dos seus clientes. Alguns
métodos estatísticos eficientes para isto são: pesquisas de opinião e análise de mercado.
Produto: pode ser qualquer bem ou serviço, que tem como finalidade proporcionar algum benefício ou facilidade ao cliente. O
cliente também leva em consideração os benefícios adicionais oferecidos pela empresa, e não apenas os benefícios do produto
em si.
Alguns benefícios oferecidos pela empresa: garantia do produto, presteza na entrega, suporte técnico eficiente e entrega em
casa.
O Profissional de Vendas: É uma ferramenta fundamental para a conquista e fidelização do cliente para a empresa, sendo ele
quem realiza a prospeção de possíveis clientes e quem vai à procura destes. O profissional de vendas deve ter conhecimento
de técnicas de vendas, uma boa postura, apresentação adequada à situação e seguir um procedimento de vendas para obter
resultados mais favoráveis.
O processo de venda inicia-se através dos esforços para obter uma base suficientemente ampla de clientes potenciais que
possibilitarão o crescimento(potencial) das vendas. É a fase da prospeção…
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Um order-getter não espera que a sorte lhe bata à porta, trata de a procurar, e não o faz ao acaso-faz prospeção. Constrói uma
base de suspeitos.
Depois de ter os suspeitos deve verificar quais de entre eles podem beneficiar da oferta comercial que tem para propôr.
Exemplo:
Vendedor de automóveis: Joaquim Almeida
Mecânico da oficina Última Esperança: José Fonseca
Toca o telefone…
PROCEDIMENTOS DE VENDAS
São técnicas de vendas desenvolvidas a partir de experiências de diversos profissionais de vendas, que tem como finalidade
facilitar e agilizar a venda em si. Todas as etapas possuem muita importância, pois o seu somatório irá resultar em uma venda
(ou não).
É necessário que o profissional tenha bem em mente este procedimento, pois ele ajudará muito no seu dia-a-dia.
A prospeção da venda é uma das partes mais importantes do processo. Antes de marcar a primeira entrevista com um
potencial cliente é necessário estar devidamente preparado para esse objectivo e antecipar a melhor forma de responder às
suas perguntas.
Os procedimentos de vendas estão divididos em 7 partes: prospeção, apresentação, abordagem, sondagem, negociação,
fecho e pós-venda.
1| PROSPECÇÃO:
Analisar e estudar quais são os potenciais clientes para seu produto, onde eles moram e quais suas características.
A palavra “Prospeção” vem de método empregado para localizar e calcular o valor econômico das jazidas minerais. Prospetar
clientes seque a mesma lógica, pois é uma técnica de vendas utilizada para encontrar e selecionar os potenciais
clientes(chamados de prospects), que são os clientes que têm maior chance de comprar da empresa determinado produto e
que possuem maior valor para a empresa.
Em geral, apenas os gerentes ou diretores tem conhecimento, mas é bom que o profissional de vendas saiba como usa-la
também.
O grande benefício de se ter uma prospeção eficiente é que uma maior taxa de vendas será realizada, e estas vendas terão em
média uma maior margem de lucro.
Os passos para uma prospecção de clientes são: Análise do negócio, análise do mercado e segmentação do mercado.
Análise do negócio: Deve-se aprender e saber tudo a respeito da empresa e do produto. Da empresa - Como o histórico da
empresa, se é uma empresa conhecida, quais produtos ela trabalha...
Do produto: caracteristicas dos principais clientes, sazonalidade do produto, variação dos preços, promoções, benefícios...
A partir deste dados o profissional organiza os dados e foca no perfil dos principais clientes, já pensando em estratégias e
argumentos de vendas.
Análise do mercado: Com base nos dados obtidos na análise do negócio, descubra:
- quais as preferências de compras deste perfil de cliente
- opinião deste grupo
- quais as suas necessidades
- qual o tamanho deste mercado
- onde eles estão
Segmentação do mercado: É aqui que se divide o mercado que foi analisado. Torna-se mais rentável e fácil trabalhar com um
público que foi bem segmentado, pois gastasse menos tempo e dinheiro, além de ser mais fácil vender para esses clientes. É
bom ressaltar que nem sempre temos todos os dados necessários, então muito se vai pela dedução e na tentativa e erro. Ler
trabalhos estatísticos com credibilidade ajuda muito.
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Mas mesmo essa é normalmente incompleta, dado ter sido criada por necessidade da parte financeira e não ter informação de
índole comercial que de facto importe.
Pelo menos, não para o trabalho dos vendedores.
Quanto à base de dados de potenciais clientes, o panorama é normalmente mais negro.
Existem normalmente listagens, muito desorganizadas, com bastante antiguidade e que normalmente não sofrem nenhuma
atualização.
Um dos grandes pontos do sucesso de uma atividade comercial prende-se precisamente com o conhecimento do mercado.
Ou seja, pelo conhecimento de onde é que estão os nossos clientes.
Muito dos erros que se cometem em termos de estratégia comercial resultam de uma má ou inexistente informação sobre os
potenciais clientes.
Se eu não conhecer aspetos como:
– Quantos potenciais clientes existem em Portugal
– Quantos existem na zona de cada comercial
– Onde estão localizados
– Qual é o seu volume de faturação
– Qual é o seu nº de empregados
– Quem são os principais decisores
não consigo, à partida, montar uma estratégia para endereçar o mercado e otimizar a prospeção comercial.
A prospeção já de si é algo difícil de fazer.
Se ainda por cima não temos método, podemos estar a deixar para trás alguns dos clientes mais lucrativos na nossa zona.
Um dos grandes sucessos da prospeção prende-se precisamente com a sistematização e disciplina de bater à porta de todos os
clientes que existem na nossa zona.
Quando a prospeção não é organizada e vamos jogando ao “toca e foge” invariavelmente surge a questão:
“Olha, perdemos um negócio importante…”
“Então o que é que se passou?”
” O Cliente X lançou um concurso e nós nem demos por isso!”
“Mas porquê?” “Já há 5 anos que não o contactávamos.”
Esta situação ocorre frequentemente.
Muitas das vezes temos pérolas escondidas nas nossas zonas e nem sequer sabemos que elas lá estão.
Ter uma base de dados, como já se estão a aperceber, é fundamental.
Mas ainda mais importante do que isso é que ela tem de ser frequentemente atualizada por todos os que lidam com os
clientes. Costuma dizer-se:
“A partir do momento em que está comprada, uma base de dados está morta”. Se ela não for regularmente atualizada.
Como diria o outro: “Morreuuuuu”.
Esta semana, pare um pouco e pense nestas questões.
Organize a sua atividade comercial, começando pelo mais básico.
Estruture a base de dados dos seus potenciais clientes e faça um plano para os conhecer a todos e ao seu potencial de negócio.
Quando me perguntam quais os fatores que nos ajudam no domínio da prospeção a chegar às falas com os nossos potenciais
clientes, costumo referir, embora existam mais, em primeiro lugar estes:
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Agora poderá estar a pensar por que razão lhes chamo “fadas”… Se me permitir ser brejeira… Porque não
“fadam” nem deixam “fadar”.
Por isso já sabe, para evitar as fadas, procure sempre ir onde está de facto o poder de decisão.
Este exemplo aplica-se a uma empresa média. Se estivermos a falar de um grande grupo económico, o que acontece é que lá
dentro existem estas estruturas replicadas por cada direção. Nesse caso a regra é sempre a mesma: na direção ou área em
causa, procuramos entrar pelo ponto mais alto que tenha poder de decisão.
Oportunidades perdidas
Muitas vezes quando começamos a aprofundar a nossa análise da listagem de oportunidades de negócio ou propostas,
deparamo-nos frequentemente com situações de:
Oportunidades sem atividade há mais de seis meses
Propostas perdidas que não foram atualizadas nos mapas (mas dão jeito lá aparecerem)
Propostas fora da validade
Enfim, aquilo que poderia e deveria nortear a atividade da empresa em termos de previsão de vendas, revela-se habitualmente
um descalabro sem ponta por onde se lhe pegue.
Um dos aspetos que analiso prende-se com a antiguidade das propostas.
Nem todos os negócios têm a mesma duração de ciclo comercial. Uns demoram em média três meses a fechar um negócio,
outros por vezes demoram anos.
Durante o processo de diagnóstico, que normalmente dura cerca de 1 a 2 horas, dependendo da complexidade da atividade
comercial da empresa, chegámos à conclusão de que, em média, um negócio demora cerca de 3 a 4 meses a fechar. Após esse
período, é raro um negócio concretizar-se.
Por norma cerca de 70% das propostas estão acima dos 5 a 6 meses de antiguidade.
Ora perante estes indicadores, a conclusão a que chegámos é de que a listagem, também habitualmente designada por
“pipeline”, é, na maioria dos casos, inútil.
Depois, analise cada uma delas com base em cinco vertentes de análise:
1. Tivemos acesso ao real decisor ou influenciador?
2. A validade real da proposta já foi atingida? Se sim, ainda está, de facto, ativa?
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3. Sabemos quem mais está a concorrer?
4. O cliente tem orçamento definido e alocado para este projeto?
5. Fomos um dos fornecedores críticos ou apenas mais um para fazer número?
Com base nas respostas que obtiver, vai ver que poderá (espero sinceramente que não) vir a ter um verdadeiro susto
comercial.
2|APRESENTAÇÃO:
Onde o vendedor se apresenta em nome da empresa. É aqui que ocorre o primeiro contato com o cliente. É um passo muito
importante na venda, pois a primeira impressão é que cria um conceito inicial da pessoa, e é muito difícil muda-la em um curto
espaço de tempo. Aqui é onde ocorre a apresentação do profissional de vendas e da empresa.
É na apresentação que o futuro cliente irá criar um pré-conceito do profissional, da empresa e do produto; e deve-se estar
vestido e agir de acordo com a situação.
Por exemplo: não ajuda estar vestido de fato e gravata e a agir como um executivo ao trabalhar como vendedor num quiosque
na praia ou estar vestido como um punk e trabalhar numa loja de construções.
3- Abordagem: Aqui é explicado o motivo do contato, no caso, que se trata da venda de um produto.
Onde ocorre a explicação do motivo do encontro, que seria a venda do produto, deve-se explicar como é e como a mercadoria
irá satisfazer suas necessidades. É muito importante o vendedor observar a reação do cliente na hora da apresentação e
analisar seu perfil para expor as melhores vantagens de acordo com cada cliente.
NOTA: O script não deve ser lido, mas sim ser uma diretriz para a qualificação. Pode fazer uma busca na internet para ter
informações mais concretas sobre a empresa, como o segmento em que a empresa atua, o seu porte e histórico.
Declaração de credibilidade – desloca a enfase do vendedor para o cliente potencial ;
Fale dos benefícios que empresas similares tem utilizado de forma bem sucedida seus produtos e serviços
Ex: poderia-lhe mostrar como investir o seu dinheiro com os produtos da minha empresa ?
Ou poderia lhe fazer algumas perguntas que me permitam entender melhor suas preocupações de poupar dinheiro para a
educação dos seus alunos ?
Utilize algo que capte a atenção.
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Boa tarde, Sr. Ricardo, tudo bem? O meu nome é Elisabete Gomes, sou da Rock Content. Recentemente assinou o nosso
plano XXXXXXX. Estamos a fazer uma rápida pesquisa com os nossos clientes que vai levar aproximadamente 15-20 minutos
do seu tempo. Se puder nos ajudar, vamos inclusive oferecer um cupão de X% de desconto na sua próxima mensalidade,
pode ser?
“Olá! O meu nome é Renato Ramos e trabalho na Soluções com vida. Nós temos trabalhado com empresas da área de
tecnologia durante os últimos 12 anos e uma das principais preocupações que temos observado de outros diretores
comerciais é a sua frustração com o nível de eficácia da sua equipa comercial e a exatidão das suas projeções de vendas. Nós
temos sido capazes de ajudar empresas como A, B e C a lidar com estas questões, trazendo resultados como aumentos de
vendas na ordem de 30%. Sra. Anabela, tem interesse em conversar mais sobre isto?”
A pessoa não está efetivamente a fazer uma oferta, ela está apenas a mostrar uma para o cliente com o objetivo de ver a
reação dele. Exemplo:
Não sei se é apropriado perguntar isso agora, mas o que me diria se fizéssemos a seguinte oferta?
Digamos , o que aconteceria?
Vamos fingir que então compraria?
O que você diria se???
O que você faria se???
Você compraria hoje se???
O que considera mais importante quando pensa num ? (INSIRA O SERVIÇO OU PRODUTO QUE ESTÁ A OFERECER)
Esta pergunta vai te ajudar a determinar a razão consciente que o cliente leva em consideração na hora de se decidir pela
compra de um determinado produto ou serviço como o que está a vender.
Ela pode ser expandida, perguntando algo como:
– Quais são as 3 coisas mais importantes para si num ?
Por que acha isso importante ?
Você quer que o seu cliente aprofunde e lhe dê a razão pela qual um determinado benefício, de fato é importante para ele,
porque na maioria dos casos, ele quer exatamente aquilo que ele diz querer.
A essência aqui, é que ele está a dizer-lhe o que necessita e através dessa informação, basta vender-lhe.
Para me certificar se eu entendi claramente, se houvesse a possibilidade de ter o que exatamente isso significaria
para si?
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Está a envolver o cliente num processo de descoberta psicológica mais profunda, onde ele irá te dizer as verdadeiras razões
que estão no subconsciente, ou seja, a real motivação dele para querer comprar um produto ou serviço como aquele que
você está a oferecer.
Vamos supor que é um consultor financeiro e que está a falar com um futuro cliente chamado Filipe e vamos ver como isso
funciona.
Você: “Filipe O que considera mais importante quando pensa num investimento financeiro”
Filipe: “Bem, eu estou à procura de segurança e um retorno de dois dígitos.”
Você: “Entendo… mas porque é que considera importante a segurança e um retorno de dois dígitos?
Filipe: “Bem, no passado, eu perdi muito dinheiro no mercado financeiro e eu tenho uma meta de recuperar isso.”
Você: “Eu entendo, Filipe. Deixe-me fazer- lhe outra pergunta então… Em última análise, se houver um investimento que lhe
de segurança e um retorno de dois dígitos, o que isso poderia significar para si? “
Filipe: Humm. Acho que poderia me aposentar aos 55 anos e ser capaz de me divertir sem ter que me preocupar com
dinheiro.”
Você: “Isso faz muito sentido. E essa é a razão pela qual eu … fico animado … quando começo a falar sobre fundos
imobiliários. A melhor coisa sobre esses fundos é que eles podem te dar segurança e, embora o desempenho passado
não signifique o desempenho futuro, esses fundos tiveram um rendimento médio de 11% ao ano e, ao longo dos últimos 5
anos. Isso significa que se agir agora será capaz de se aposentar os 55 anos e poder se divertir sem ter que se preocupar com
dinheiro…”
Se for possível, de acordo com o Rapport estabelecido na 1ª ligação, podemos sugerir um diretamente um encontro (pular da
etapa 1 para a 4).
Roteiro de ligação comercial em 4 etapas:
1. Preparar script padrão, com tempo máximo de 20 a 30 segundos.
2. Ligar e proferir o script.
3. Ouvir feedback com atenção.
4. Tempo máximo de ligação de 2 minutos.
PERGUNTAS
Uma boa maneira de ajudar outras pessoas a pensar sobre um assunto consiste em fazer-lhes uma pergunta sobre esse tema.
Uma boa pergunta pode realmente ajudar-nos a organizar informação, avaliar as nossas ideias existentes e criar ideias novas.
Formular perguntas especificamente orientadas a ajudar outros a aprender é chamado de indagação socrática.
As perguntas socráticas exigem que escute com muita atenção a outra pessoa para ajudá-lo a julgar e formular a sua pergunta
numa maneira útil, construtiva e, sem confrontações.
Aqui estão alguns exemplos de tais perguntas:
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Perguntas de clarificação
O que quer dizer quando diz ?
Qual é a sua questão principal?
Como é que se relaciona com ?
Pode colocar isso de uma outra maneira?
Deixe-me ver se eu o compreendo; quer dizer ou ?
Como é que isto se relaciona com o nosso problema/discussão/questão?
Joana, pode resumir nas suas próprias palavras o que o Ricardo disse? ... Ricardo, é isso que queria dizer?
Poderia dar-me um exemplo?
seria um bom exemplo disso?
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VOCABULÁRIO ADEQUADO E AMPLO EM VENDAS
O profissional em vendas precisa possuir um vocabulário amplo e adequado. Utilizar frases, expressões e/ou palavras tem que
ser na medida certa pois, a precisão vocabular e os termos específicos tornarão o seu argumento claro e informativo, evitando
o impressionismo e a generalização.
Neste sentido, algumas dicas para melhorar nosso vocabulário e aspetos que devem ser evitados. USE SEMPRE:
1 - Frases no presente - Ex: eu quero..., eu desejo..., eu posso...etc.
2 - Frases de empatia - Ex: entendo como se sente...,se eu estivesse em seu lugar...,estou aberto para ouvir sua opinião...,eu
não estou aqui só para vender etc.
3 - Expressões que transmitam confiança - Ex: tenho certeza...,acredito que...,sei que..., posso afirmar etc.
4 - Palavras positivas - Ex: ganhar, melhor, elevar, crescer, benefício, ótimo, aumentar, rentabilidade, tranquilidade, lucro etc.
5 - Palavras expressivas - Ex: impecável, excecional, delicioso etc.
6 - Palavras dinâmicas - Ex: potência, desempenho, avanço, solidez etc.
7 - Palavras mais persuasivas - Ex: bom, dinheiro, saúde , provado, novo, economia, gratís, bonificação, melhor, oferta etc.
EVITE SEMPRE:
1 - Gíria - Ex: tá legal!, Oi, cara!, Tá Limpo!, Beleza pura!, Meu irmão! etc.
2 - Expressões repetitivas e pausa - Ex: tá,tá, tá bom, hã? ahmm!, hum etc.
3 - Palavras negativas - Ex: problema, receio, talvez, não é verdade, não posso, tá difícil, nunca , custo , prejuízo etc.
4 - Expressões dúbias - Ex: eu acho que..., poder ser que..., ceio que..., talvez... etc.
5 - Expressões que desvalorizam o produto - Ex: barato, não é caro, muito barato etc.
6 - Intimidade - meu bem , querido, benzinho, amorzinho, gatinha etc.
7 - Expressões condicionais - Ex: faria, poderia, se o você quiser..., se você gostar etc.
1º – Preparar a reunião
Se o seu tempo é preciso, o do seu Cliente também.
Imagine a seguinte situação.
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A sua empresa investiu uma pipa de massa num site na internet onde tem toda a informação do que faz,
quem, são, como funcionam etc…
E num dado dia tem uma reunião com um comercial, que, chega a horas, bem apresentado, até é simpático, sorri no primeiro
contacto e olha-o nos olhos, demonstrando confiança.
O primeiro passo está dado e o comercial até consegue estabelecer uma ponte para o que começa a parecer um processo de
venda com pernas para andar.
Agora imagine que o comercial deixa cair esta bomba:
“Sr. Cliente, permita-me algumas questões, o que é que a sua empresa faz?”
Não dá vontade de o mandar dar uma curva? Então tivemos tanto trabalho a preparar o site, está lá a informação toda, o
nosso tempo é tão precioso e o comercial nem sequer se deu ao trabalho de lá ir dar uma espreitadela?
Consegue rever-se nesta situação?
Por incrível que pareça acontece imenso.
Temos que ter cuidado em preparar convenientemente a reunião que vamos ter.
Se quiserem um pequeno truque, imprimam a página principal do site, a página da visão e missão e uma ou duas páginas dos
produtos ou serviços que o cliente vende e levem numa capa transparente para a reunião.
Depois disfarçadamente deixem a capa à mostra na mesa de reunião, assim … como quem não quer a coisa.
Qual a importância deste pequeno gesto?
Quem é que normalmente se envolve ou pelo menos aprova a informação que vai parar ao site? Claro, o decisor.
Ao usarmos esta técnica, estamos a dar a entender ao nosso cliente que lhe damos importância ao ponto de preparar
convenientemente a reunião e lhe otimizar o tempo dele.
A partir daqui já poderemos utilizar algo como:
“Sr. Cliente, estivemos a analisar o Vosso site para entender um pouco melhor a sua realidade, mas cada caso é um caso e
com certeza a Vossa terá particularidades importantes. Fale-nos um pouco sobre elas por favor.”
Organize a informação do seu roteiro: vamos marcando o caminho que devemos seguir para convencer. Prepare um texto
geral, mas conforme decorra a entrevista, vá adequando-o a cada cliente. Comece por uma breve saudação e passe
imediatamente a captar a sua atenção. Exponha rapidamente o que pode fazer por ele ou ela, dê-lhes tempo para
comentários ou perguntas. Nesse momento deverá lembrar seu interesse e seu desejo por saber mais. Não se esqueça de
dirigir-se ao prospect pelo seu nome.
Vá direto ao ponto e informe o prospect a razão do seu telefonema. É bom começar com uma pergunta relevante para o
cliente (PREFEERENCIALMENTE QUE TENHA A VER COM GANHAR OU POUPAR DINHEIRO), indicando que terá a resposta ou a
solução a essa pergunta.
Não fale das suas razões, senão das vantagens que adquire o prospect ao escutar o que vai dizer-lhe.
Não o deixe à espera. Tenha todo o seu material à mão para poder responder a qualquer pergunta de maneira imediata.
Se há algo que não possa responder com exatidão, prometa-lhe pesquisar e retornar com a informação. E quando a tenha
conseguido, volte-lhe a telefonar. Tudo é possível. As suas respostas devem ser sempre afirmativas e serviçais.
Nunca diga a um prospect que não há ou que não se pode. Há sempre opções (EM NEGOCIAÇÃO NADA SE RECUSA, TUDO SE
REDIRECIONA).
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Vendedor: Bom dia, o meu nome é Liliana Martins, sou do Instituto Isaac Martins.
Na sua apresentação deverá usar o cumprimento, o seu nome e o nome da sua empresa.
pegue numa folha e inicie a sua montagem do script .
2) Crie um relacionamento e empatia; e a melhor maneira de fazer isso é perguntando o nome da pessoa e aprofundando
ainda mais a conversa.
Exemplo:
Vendedor: Qual o seu nome, por gentileza?
Cliente: Ricardo.
Vendedor: Tudo bem com o senhor?
Cliente: Tudo bem.
Vendedor: Que ótimo, gosto muito de falar com pessoas assim.
Posso chamá-lo de Cláudio ou Senhor Ricardo?
Cliente: Só Ricardo.
O relacionamento na ligação é fundamental para o sucesso do seu script ou abordagem por telefone.
5) Depois que salientou isso, é hora do fecho, que deve ser com perguntas fechadas que estimulem o cliente a comprar o seu
produto, por exemplo:
O senhor vai pagar com cheque ou cartão? O local de entrega é rua ou avenida? O senhor deseja um ou dois pares do produto?
O melhor dia para agendarmos nossa visita é segunda ou terça? De manhã ou de tarde?
… Realizar o seu pedido é muito simples, só preciso da confirmação de alguns dados, o endereço do senhor é….
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Estas questões também podem ser utilizadas na tentativa de construir, na cabeça do cliente, o
casamento entre as necessidades e desejos expressos, ou ainda ocultos, e a oferta dos seus produtos e serviços.
Convém ressaltar que o objetivo desta etapa do processo de venda é coletar o maior número de informações sobre as
necessidades e os desejos dos clientes potenciais. Desta forma, na sequência, o vendedor pode apresentar sempre a sua
oferta, na exata medida da necessidade e do desejo do cliente que está à sua frente!
De posse dessas informações dos interesses e necessidades do cliente você está apto a iniciar a terceira etapa do processo de
vendas: a sua Apresentação.
Importante
Nesta etapa da captação do interesse, você pode, infelizmente, deparar-se com a FALTA de interesse.
Isto pode ocorrer quando houver algum obstáculo encontrado quando da entrevista com o cliente, tal como o apresentado
abaixo:
Quem?Não há ninguém na família ou empresa do cliente que tenha interesse no seu produto ou serviço.
O que?Não há interesse na sua oferta.
Quando? Não há compatibilidade entre os prazos necessários ao cliente e os prazos ofertados.
Quanto?O preço da sua oferta é muito maior do que o "bolso" do seu cliente, ou seja, o seu preço está fora do orçamento do
cliente.
Em qualquer uma destas hipóteses a possibilidade de efetivação da compra foi reduzida quase a zero, e, ao contrário dos
"vendedores antigos", despeça-se do cliente e encerre a tentativa de venda, imediatamente.
Esta atitude de respeito ao cliente garante a porta aberta dele no futuro, pois o vendedor respeitou o tempo do seu cliente e o
seu própio, não caindo na tentativa desgastante de empurrar o que o cliente não quer, deixando de tornar-se um "vendedor
chato".
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ESTÁ EM REUNIÃO NÃO PODE ATENDER!
PODE ME AJUDAR ?
Esta frase tem um impacto muito grande no inconsciente das pessoas e dificilmente a resposta é negativa.
Exemplo:
Pergunte qual o melhor horário para encontrar a pessoa disponível e quando pode ligar novamente, diga:
“Bom dia D. Ana, sou a Liliana Rosas, da Faz-se bem, lembra-se?
Disse para eu ligar agora.” Desta forma cria laços e compromete a pessoa com o que ela informou.
CADA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO.
Se a abordagem é diferente a telefonista/recepcionista pode ficar tão surpreendida que talvez nem use estas barreiras.
O QUE NÃO FAZER
Por outro lado, se repetir a mesma abordagem de todos, como -por exemplo:
“O meu nome é Filipe, sou da empresa Faz de conta e gostaria de falar com o departamento Comercial” com certeza ela vai
tentar barrar a sua ligação, pois foi instruída para isso.
Tenha em mente que não é o único a telefonar e usar a frase acima, que não vai ser o único a enviar uma apresentação por e-
mail, que não é o único que está a tentar ultrapassar a barreira da telefonista.
Mais importante do que dicas para ultrapassar as barreiras e fugir do “Pit bull”, é usar uma abordagem diferente, evitando que
a pessoa o veja como mais um a querer vender algo.
VENDA CREDIBILIDADE
Para apresentar a “solução” que o seu cliente busca, o que precisa é oferecer fatos, benefícios e aplicações dos seus produtos
ou serviços. Para sustentar a solução apresentada é preciso ter evidências e; Para o cliente comprar é necessário que sua
proposta seja encarada como uma solução única, confiável e que tenha sido feita especialmente para ele.
ALGUMAS DICAS:
1. Comece por enumerar que fatos positivos se referem ao cliente em questão; por exemplo, empresas que já são clientes,
com necessidades parecidas ao desse cliente prospetivo.
2. Descreva que benefícios concretos estão ligados aos fatos positivos que você apresentou sobre a sua empresa ou sobre
os seus produtos ou serviços. Lembre-se de que o benefício que interessa ao cliente está diretamente ligado ao retorno que
ele terá ao comprar, o lado emocional e intangível da compra (ADN da Venda).
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3. Apresente as evidências que a sustentam sua proposta; um depoimento de uma empresa, uma
estatística vinda do mercado, um caso de sucesso, são exemplos, podem fazer parte de sua proposta.
4. Diga como será a aplicação da sua proposta: dados técnicos, cronograma, prazo de entrega, garantia, suporte, nível de
serviço, pós –venda, inclusive o preço.
5. Faça uma pergunta avaliadora para medir o interesse do cliente na sua proposta. Essa pergunta deve ser do tipo aberta;
por exemplo: O que lhe parece esta.........?Um detalhe de extrema importância é fazer uma apresentação marcante, com
entusiasmo e criatividade, visando ser memorável e marcante.
A maneira mais direta de levar as pessoas a falarem é fazer-lhes perguntas de recolha de informação.
Quando precisa recolher informações delicadas, pessoais ou financeiras, deve começar a perguntar com algo do género:
Não quero invadir a sua privacidade, Dona Carolina, mas há alguns pormenores do seu historial médico que preciso de saber
para poder fazer um bom trabalho hoje.
Demonstrou sensibilidade e atenuou o desconforto da cliente.
Agende os telefonemas
Quando se trata de fazer telefonemas aos clientes, é preferível que eles sejam agendados.
A melhor altura para o fazer é no final de cada chamada.
Exemplo: Rafaela, obrigado por me dispensar este tempo para me pôr a par da situação na sua Empresa & Cia. Gostava de
voltar a falar consigo dentro de cerca de 1 mês. Posso telefonar-lhe no dia 20 a esta mesma hora, ou prefere conversar ao
fim do dia?
Antes de pedir para agendar o contato, pergunte sempre:
Há mais alguma coisa que possa fazer por si hoje?
Uso de recomendações
Quando surge 1 assunto apropriado sobre negócios, e o Miguel lhe diz que conheceu recentemente o Rui, que usa o seu tipo
de serviço, deve tentar obter tanta informação quanto possível sobre o Rui. Em seguida, pergunte ao Miguel se ele estaria
disposto a apresentar-lhe o Rui. Se o Miguel fôr 1 cliente satisfeito, dir-lhe-á que sim. Ele só tem de falar com o Rui.
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CRIAR MEIOS PARA CAPTAR A ATENÇÃO
Embora os meios para captar a atenção sejam numerosos, desde recorrer a palavras a tomar a iniciativa, devem ser
relevantes, específicos e significativos para o potencial cliente. É por isso que os meios para captar a atenção no processo de
vendas se assemelham um pouco ao nosso guarda-roupa.
Tal como nós não usamos toda a nossa roupa ao mesmo tempo, também não usaremos todos os meios para captar a atenção
simultaneamente. Alguns resultam melhor com certos clientes, como algumas das nossas roupas são mais adequadas a certas
ocasiões.
M. ovimente-se: aprenda como ser uma pessoa de ação, que tem iniciativa, segurança e confiança para captar clientes e gerar
uma boa carteira, com um eficiente mapa de oportunidades. Mãos a obra, entendendo como dar os primeiros passos
essenciais em todo ciclo da venda.
O. rganize-se: organização em vendas nos tempos atuais é a palavra de ordem. Não há tempo a perder, por isso , o vendedor
de sucesso é focado na sua preparação, no seu planeamento e nas estratégias que permitam atingir as suas metas e objetivos.
T. ransforme-se: uma pessoa tímida pode se tornar uma excelente vendedora ou vendedor. Até mesmo os mais expansivos
tem muito a aprender, basta se moldar ao momento do mercado e conhecer as novas habilidades essenciais para o sucesso em
pleno século XXI, a era da sensibilidade, das vendas consultivas e empreendedoras.
I. nclua-se: faça parte da equipa de campeãs e campeões de vendas, em vez de ficar no grupo dos que explicam demais por
que não conseguem vender. Os melhores são aqueles que são obstinados ao resultado, por isso atingem metas e se tornam
destaque em qualquer empresa ou negócio.
V. enda-se: antes de vender a empresa, o produto ou serviço que tem a oferecer, é preciso saber vender ideias, pontos que
interessam a outra pessoa, o cliente em potencial. Por isso, dizemos que todos na empresa são vendedores, pelo menos das
suas imagens e a da empresa também. Saiba o que dizer nos primeiros segundos da venda para captar atenção e o interesse de
compra.
E. ntusiasme-se: Entusiasmo é uma poderosa ferramenta em vendas. Não se atinge sucesso sem ter a energia positiva e boa
vontade ao atender os seus clientes. Do grego, esta palavra é muito mais que motivação, fé, iniciativa ou vontade. Entenda o
que é, qual o poder do entusiasmo e como se tornar uma pessoa entusiasmada e entusiasta todos os dias.
ELOGIOS
Momento de elogiar
Faça a sua estatística. Quantas críticas você faz para cada elogio? Os elogios perdem, não é verdade? Criticamos muito mais do
que elogiamos. Em vendas, não elogiar é uma das melhores estratégias de diminuir as próprias comissões.
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Vivemos numa permanente comparação de nossas competências e qualidades com as de outras pessoas.
Desqualificar os outros é mais ou menos como dizer que somos melhores e, de forma indireta, um auto-elogio, pois não
fazemos ou faríamos aquilo que criticamos. Portanto, somos melhores que aquela pessoa.
O efeito benéfico dos elogios nas pessoas é largamente conhecido. O benefício para quem faz o elogio é que não é claramente
percebido. O primeiro ganho é o de receber elogios em troca. ELOGIOS SÃO APROVAÇÕES. As aprovações são o fundamento
da nossa auto-estima. Nossa auto-estima é construída com base na soma das aprovações que recebemos pelo que somos ou
pelas nossas ações. A auto-estima por sua vez é um elemento essencial para a capacidade de alguém liderar pessoas e
processos.
Em vendas, um elogio que seja aceite pelo outro como verdadeiro é uma grande arma de estabelecer conexão com o cliente.
Certamente não é um bom recurso exagerar ou elogiar com mentiras. O outro pode até gostar do elogio, mas vai desvalorizar
o elogiador. São muitas as oportunidades para elogiar com verdade.
As melhores técnicas para gerenciar pessoas dizem que devemos elogiar as ações e não a pessoa. Também vale para os
clientes. Podemos elogiar uma boa decisão, um comportamento generoso, uma gentileza, a rapidez em alguma decisão, a
forma como trata os subordinados, os resultados obtidos, o conhecimento de alguma área, etc. Vale também elogiar o aspecto
do escritório, a sala, um prêmio recebido, a importância da empresa no mercado, a simpatia dos funcionários, a qualidade dos
serviços ou produtos, a vitrine da loja, etc. etc. etc….
Uma boa dica para evoluir nesta área é comprometer-se a fazer um elogio para cada cliente que visitar. Quando programar a
visita pense logo no que pode elogiar de forma verossímil.
Do outro lado, diminuir a disposição para críticas é também uma excelente forma de aumentar a disposição para elogiar.
Elogiamos muito mais facilmente as pessoas que não criticamos.
Por sua vez, uma boa maneira de reduzir as críticas é passá-las pelas três peneiras desta bela metáfora:
— Ouvi algumas coisas desagradáveis a respeito de seu amigo Nassin.
— Ah, sim? Já passou o assunto pelas três peneiras? – disse o mestre.
— De que peneiras o senhor está a falar?
— Antes que fale algo que pode ser negativo de outra pessoa é imperativo que você passe o assunto por três peneiras. A
primeira peneira é a da VERDADE. Tem provas concretas de que o que vai falar é a mais pura expressão da verdade?
— Não, mestre, não tenho.
— Isto por si só já justificaria você não falar nada. A segunda peneira é a da BONDADE. Você considerou se o que vai dizer é
bom para meu amigo ou ainda, bom para mim que ouvirei a história?
— Não, mestre, acredito que não.
— Mais um motivo para que não diga nada. A terceira e última peneira é a da NECESSIDADE. Tem algo, no que vai me dizer,
que seja necessário que você o diga ou que eu o ouça? Algo que se eu não souber ou você não disser prejudicaria-o a si ou a
mim?
— Não, mestre, não tenho nada a dizer.
O Poder do ELOGIO
O elogio faz milagres na vida de uma pessoa. Já se elogiou algum dia?
Fomos criados e acostumados com as críticas e preferimos sempre menosprezar tudo o que praticamos de bom. Em
outras palavras, aquilo que acontece de bom de maneira natural é uma obrigação, e o que fazemos de errado não tem
perdão.
Eu aprendi a elogiar-me quando jogava bowling. Esse desporto exige muita calma, técnica e coordenação motora.
Quando errava e eu própria me insultava com críticas, as outras jogadas eram infelizes. Por sua vez, quando errava e
falava para mim mesmo elogios, como: não foi nada! Vamos lá! Vou melhorar! As próximas jogadas saíam perfeitas.
Realmente o subconsciente grava e torna realidade tudo aquilo que falamos, lemos e escrevemos.
Portanto, aprenda a elogiar-se, mesmo naquelas pequenas coisas que fazemos. O nosso interior é amigo ou cruel, só
depende de nós mesmos.
Certa vez, alguém perguntou a um vendedor: - Vendedor, como é que é o seu interior?
Ele respondeu: - Dentro de mim moram dois cachorros, um bravo e outro manso.
- Quem é que ganha a briga, vendedor?
-Ganha a briga aquele que eu der mais comida.
Da mesma forma acontece connosco, se o nosso interior for moldado para o elogio, teremos resultados
surpreendentes; se for voltado para as constantes críticas, haveremos de ser incessantemente reclamadore s.
Todos nós somos movidos por elogios. Lembro-me, certa vez, que fui convidada para declamar uma poesia na minha
escola primária, no dia da independência.
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Foi um treinamento de quase quatro meses para ensaiar e decorar três estrofes simples, referentes à bandeira
nacional. Todos os parentes que iam visitar os meus pais, tinham como sobremesa a poesia, que eu era impelida a
recitar em cima de uma cadeira. Eis que chega o dia tão esperado.
Cerca de trezentas pessoas aguardavam, de forma natural, a declamação de uma simples poesia; enquanto isso, na
minha cabecinha, uma confusão mesclada de medo e pavor pelo público que me rodeava, transformou aqueles minutos
num desespero sem fim.
As pernas tremiam, a voz emudeceu, a gagueira emocional tomou conta do recinto e o fiasco, como conseqüência,
gravou no meu subconsciente que apresentar-se em público era terrível.
Posteriormente, fui estudar num colégio, agora com dez anos de idade, quando um dos meus professores, ao mandar -
me ler um texto na sala de aula, elogiou-me dizendo que a minha apresentação foi ótima.
Aquele elogio foi tão bem aceite que eliminou aos poucos a minha ansiedade ao falar em público, pois era tudo o que
eu desejava ouvir, tanto que tempos depois já estava a representar em peças teatrais. E o tempo foi passando. Aprendi
que um conhecimento só é válido quando levado em frente para outras pessoas. Aprendi também que o elogio é o
melhor remédio para fazer amigos e curar traumas.
Todas as pessoas gostam de um elogio. Infelizmente, os elogios também se podem virar contra nós, porque são
frequentemente usados em excesso pelos profissionais de vendas. Então porque razão recorremos a eles? Porque os elogios
ainda são uma forma viável de atrairmos a atenção de uma pessoa – se forem usados correctamente. Tudo dependerá da
abordagem prévia.
Pense assim: a maioria dos potenciais clientes estão fartos de ouvir vendedores que fazem comentários sobre as suas famílias,
as novas instalações ou os seus escritórios agradáveis. No entanto, esses elogios fúteis são aqueles que os vendedores mais
utilizam. Isto não significa que não devemos elogiar essas coisas, se formos sinceros. Mas não se esqueça, estas declarações
não nos distinguem dos outros.
Por outro lado, se utilizarmos informações da abordagem prévia, podemos elogiar o nosso potencial cliente por uma coisa que
é significativa e relevante.
Se mantivermos os olhos e os ouvidos abertos e fizermos a abordagem prévia, fazer elogios sinceros pode tornar-se uma
segunda natureza.
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Faça a sua parte
Procure descobrir o máximo possível sobre o negócio de seu cliente antes de encontrá-lo. Leia jornais de negócios relevantes,
faça uma busca em periódicos por artigos sobre o produto dele ou ramo na biblioteca. Descubra quem são os concorrentes de
seu cliente, que mudanças estão ocorrendo em seu negócio e quais são suas principais preocupações. Mas sempre tenha em
mente que você conseguirá as informações mais valiosas sobre as preocupações e negócios do seu cliente conversando
diretamente com ele.
Abra a sua mente, não a sua caixa de amostras
Não vá a uma reunião de cliente com uma idéia pré-concebida de que vai vender e como vai vender. Você venderá mais, cedo
ou tarde, descobrindo quais aspectos da transação são mais importantes para o cliente.
Por exemplo, mesmo se você e seus concorrentes estiverem a vender o mesmo item pelo mesmo preço, seus clientes podem
estar mais preocupados com as condições de pagamento, um outro com a confiabilidade das remessas, enquanto ainda um
terceiro se importará mais com a garantia do produto. Se chegar a uma reunião e apresentar suas idéias antes de perceber
qualquer uma dessas preocupações, terá perdido uma oportunidade de se distinguir de seus concorrentes.
Ouça com atenção
Numa visita de vendas, é imprescindível reunir o máximo de informações possíveis. Isso significa fazer perguntas e ouvir as
respostas dos clientes, sem interrompê-los.
Não faça objeções antes do cliente em potencial terminar de falar. Quanto mais conseguir que seus clientes conversem, mais
entenderá o que importa para eles. Com essas informações, possivelmente suas apresentações atenderão aos interesses deles,
e desta forma, conseguirá fechar seus negócios.
Faça perguntas que estimulem o diálogo
Evite fazer perguntas limitadas que o levarão a respostas como "sim" ou "não". Tais perguntas geralmente têm palavras como
"É," "Será que," "São". Em vez disso, tente fazer perguntas que comecem com "o que" "quando" "onde" "como" "diga-me"
e "por que", assim fará a pessoa elaborar respostas mais completas. Conseguirá respostas que iniciam um assunto. Por
exemplo, a pergunta "Você tem problemas com fornecedores?" não vai obter uma resposta tão satisfatória quanto "Conte-me
o que você gostaria que os seus fornecedores fizessem. " Sua meta é fazer com que o cliente em potencial fale sobre os seus
problemas e preocupações para que possa encontrar maneiras para resolvê-los.
Cuidado com perguntas que encerram o assunto
Em vez disso, faça perguntas que solicitem informações importantes. Se perguntar a um cliente "Posso lhe fazer uma proposta
sobre aquele projeto?" receberá uma resposta tipo "sim" ou "não" e é tudo. Mas se começar o processo a dizer "Diga-me os
critérios que procura numa proposta." vai ter informações importantes em vez de encerrar a discussão.
Questione os seus clientes atuais e potenciais
Use questionários escritos ou pesquisas por telefone para aprender mais sobre seus clientes atuais e potenciais.
Solicite comentários dos clientes atuais sobre o nível de satisfação com seu produto ou serviço. Ou pode projetar uma pesquisa
que lhe informará sobre as necessidades de negócios de seus clientes em potencial.
Quando um cliente atual ou potencial preenche todo o questionário, conseguiu algo mais do que apenas se informar com as
respostas. O fato de ele ter feito um esforço mínimo lhe diz algo sobre o nível de interesse em seu produto ou serviço. Agora
tem um indicador qualificado para seguir.
Esta é uma forma direta e sensata de encetarmos a comunicação inicial, tanto pelo telefone como por escrito. Mas não
podemos fazer uma pergunta qualquer. Devemos formular perguntas que sejam relevantes para as necessidades gerais da
pessoa. Por exemplo, podemos fazer algo como: “Se houvesse um meio de aumentar a produtividade dos seus associados
sem incorrer em custos avultados, gostaria de saber, não gostaria?”.
Uma vez mais, podemos utilizar as informações da abordagem prévia para criarmos perguntas relevantes.
REFERÊNCIA
Precisa de referências para vender?
Na nossa profissão, as referências são como o ar que respiramos. O poder de alguém vir até nós interessado no nosso
produto/serviço porque alguém que confia em nós disse que somos bons, é o melhor caminho para conseguirmos aumentar as
nossas vendas e angariar novos clientes.
Porém é impressionante que somente pouquíssimos vendedores utilizem de forma proactiva, e de forma habitual, pedir
referências a pessoas que tem o poder de nos ajudar.
Agora a questão principal é saber porque é que não o fazem. Normalmente as respostas são:
“Eu não quero parecer estar desesperado ou dar a entender que estou a começar agora.”
“Eu não quero por outras pessoas como co-resposáveis pelo meu trabalho”
”Eu não quero por em risco uma excelente relação”
“Eu me sinto desconfortável ao fazer isso.”
É tempo de encarar a realidade.
Você somente poderá parecer desesperado ou a no começo se realmente acreditar que é assim. De forma nenhuma você está
a co-responsabilizar outra pessoa, porque esta pessoa pode simplesmente dizer “não” e assim não te passar nenhuma
referência.
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Se ao pedir uma referência a uma pessoa e pensar que isso pode estragar a relação, então é hora de por a mão na consciência
e avaliar se é mesmo uma boa relação. E finalmente, sim, a vida é estarmos constantemente em desconforto. Somente assim
conseguimos aprender e crescer.
Quando pergunto a directores comerciais ou responsáveis por equipas de vendedores como é que eles se sentem ao pedirem
referências, sem excepção as respostas são algo como: “Eu tenho muito respeito pelas pessoas que o fazem. De facto eu
gostava muito que as pessoas da minha equipa usassem esta ferramenta de forma mais proactiva.”
Assim sendo, para aqueles que gostam de estar na sua “Zona de Conforto”, deixo abaixo meia dúzia de boas dicas para
aprender a começar a pedir referências.
1. Consciencialize-se que ao NÃO PERGUNTAR POR UMA NOVA OPORTUNIDADE ATRAVÉS DE UMA REFERENCIA EXISTENTE,
ESTÁ A DESPERDIÇAR uma das maiores oportunidades de aumentar efetivamente as suas vendas, a sua produtividade, a
acima de tudo isso, a sua comissão e bónus que ganha ao fazer mais vendas. É dinheiro em caixa.
2. SAIBA OUVIR. Esteja alerta as oportunidades que podem surgir ao ouvir com atenção a conversa com o seu cliente. Por
exemplo, um vosso cliente pode mencionar de forma passageira com outro colega, que uma outra área da empresa anda a
ter problemas similares ao que a área dele tem.
Pode não ser apropriado da sua parte, intervir na conversa e pedir para que ele possa detalhar melhor para si o que está a
acontecer com a outra área (claro que se tiver criado uma excelente relação com o seu cliente, isso não se põe. Pergunte
logo).
Mas se isso puder acontecer no fim da reunião, se houver uma mudança de conversa, etc. Esteja atento para que não saia
da reunião sem conseguir uma referência para ir falar com o responsável pela outra área com problemas.
3. NEM TODAS AS REFERÊNCIAS SIGNIFICAM BONS NEGÓCIOS. Facilite a vida do seu contacto, sabendo identificar o que são
boas ou más referências. Identificar não significar usar uma frase ridícula como “Se achar que tem alguma outra pessoa
que conhece com um problema que possamos resolver, ligue-me.” Depois desta frase só existem duas hipóteses
possíveis:
1. Só mesmo se tiver com uma dose brutal de sorte, é que o seu cliente, ali, naquele específico momento, irá lembrar-se
que tem uma pessoa conhecida que realmente poderá ser uma referência para si. Mas acredita mesmo que ele irá ligar-
lhe?
2. O seu cliente, pode ver nisso uma forma de obter algum desconto adicional, e por isso despeja o nome de um “pato”
qualquer (que pode ser do seu concorrente) para que possa contactá-lo. Assim fica a dever-lhe um crédito.
Se for inteligente, poderá balizar o discurso para que ele responda exactamente ao que pretende. Pode usar frases como esta:
“Caro “cliente”, como ter a oportunidade de ver, a nossa empresa sabe como resolver problemas devidamente identificados
para as áreas “x” e “y”, onde os nossos produtos são imbatíveis.
Consegue agendar-me agora uma reunião com o seu colega da área “J” para que também lhe possa apresentar como
ajudamos a resolver os problemas da vossa área?
1. Não limite o seu pensamento quando chegar a altura de perguntar por novas oportunidades. Li recentemente um
exemplo de um vendedor que sempre que ligava para uma empresa, pedia referências virtuais. O que são referências
virtuais: sempre que ele ligava e recebia do outro lado um: “Desculpe, mas não estamos interessados!”, ele rebatia da
seguinte forma: “desculpe, vejo que a altura não é realmente a mais apropriada para si, sr. “Potencial cliente”.
2. “Existe mais alguém dentro da sua empresa ou mesmo dentro da área de negócios que trabalham, que porventura
utilizem “ABC” e que possam vir a beneficiar e poupar dinheiro com os nossos produtos?”. Este vendedor tinha em mente
que o “Não” era certo, e por isso não tinha nada a perder em perguntar. E já agora, “SIM” pessoas que não o conhecem
também sabem dar nomes como referências.
3. Pense em GRANDE. Faça uma lista de quem são as pessoas mais influentes dentro da área de negócio que trabalha ou
da sua indústria. Vá atrás deles e conheça-os, faça que eles também lhe conheçam e saibam o que faz. Eles são as pessoas
que poderão ser super-fornecedores de referências para você.
4. E finalmente para os que realmente gostam da sua “zona de conforto”, o local natural para conseguir perguntar por
uma nova referência, é na altura que finaliza o trabalho com o seu cliente. Seja inteligente e marque uma reunião para
“entrega do projeto”. Obtenha o feedback sobre o trabalho realizado, e se ele achou realmente que foi um bom trabalho,
pergunte-lhe por uma referência.
5. Agradeça, explique o quanto foi, também para si, importante a execução do trabalho com eles. Explique que todos os
negócios só crescem quando um cliente satisfeito volta a comprar novos serviços/produtos com uma empresa fornecedora.
Por isso use agora a confiança obtida e pergunte por uma referência.
HABITUE-SE A PEDIR REFERÊNCIAS. Faça que isso seja parte do seu modo de actuação comercial. Inclua isso no seu discurso,
no seu guião de contacto telefónico, no guião das reuniões, no inquérito de satisfação da empresa, etc. tenha sempre um
pedaço de papel a sua frente com a frase: “Pedir uma referência”, assim não deixará este acto “esquecido” na memória.
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Não deixe que o medo irracional o apanhe e lhe tolde a possibilidade de fazer uma acção que lhe
permitirá ganhar mais respeito do seu cliente, aumentar o seu negócio e permitir que pessoas que admiram o seu trabalho,
contribuam, ainda mais, para o seu sucesso.
Se se lembrar da discussão sobre o trabalho com as rececionistas, lembrar-se-á que o uso de referências é o meio mais eficaz
para captar a atenção de uma pessoa. A investigação revela, de forma consistente, que as referências fortalecerão a
comunicação direta com os potenciais clientes mais do que qualquer outro método. Iniciar a conversa com: “Boa tarde! O José
Carlos Cunha sugeriu-me que lhe telefonasse. O meu nome é…” é muito mais eficaz do que começarmos por dizer o nosso
nome. Todavia, precisamos de nos certificar se o potencial cliente e a referência têm uma boa relação antes de recorrermos a
este método.
EDUCAR
Este meio para captar a atenção obriga-nos a ser um departamento de recolha de informação itinerante. Temos de ler
ativamente jornais de negócios, revistas, livros e jornais que serão úteis aos potenciais clientes, incluindo notícias que sabemos
por intermédio de outros clientes (desde que não sejam mexericos).
Quando formos capazes de abordar pessoas com meios apropriados para captar a atenção de repente, somos vistos não
apenas como simples vendedores. Mas a informação deve ser relevante se fizermos uma abordagem prévia eficaz, devemos
conhecer bem a atividade comercial do potencial cliente para sabermos quais são as notícias que podem ter interesse para
essa pessoa.
SURPREENDER
Se dissermos ou fizermos algo invulgar, aumentamos as probabilidades do potencial cliente querer conhecer-nos.
1. O que fizemos por outras empresas. Comece com os benefícios que a nossa empresa forneceu a outras empresas relativos
ao negócio do nosso potencial cliente. Devemos evitar os nomes específicos das nossas empresas nesta fase, a não ser que
saibamos ao certo que a outra pessoa reagirá favoravelmente.
2. Como o fizemos. Dê uma descrição geral da forma como nós, a nossa empresa ou o nosso produto ou serviço fornecem
esses benefícios.
3. Como podemos fazê-lo pelo nosso potencial cliente. Sugira que benefícios semelhantes são possíveis para a empresa do
nosso potencial cliente, mas precisamos de mais informações para tornar isso uma terminação. (Lembre-se: não podemos
afirmar que uma solução semelhante funcionará porque não temos informação suficiente para fazermos essa declaração).
4. Comprometer-se a fazer o acompanhamento. Conclua, passando à fase lógica seguinte (isto é, pedir uma reunião ou pedir
autorização para formular algumas perguntas). Muito simplesmente, diga ao cliente aquilo que quer.
Obs. Noutros tipos de negócio o conceito de Lead pode tomar formas diferentes:
Ex.: um usuário cadastrado na versão de teste de um software, alguém que liga para a empresa para pedir mais informações,
um assinante de um site de ecommerce, etc.
Há um ciclo bastante conhecido – e muitas vezes longo – pelo qual ele(a) passa:
1. O cliente potencial toma conhecimento do tema
2. Reconhece a necessidade/problema
3. Demonstra interesse numa solução
4. Compara e avalia alternativas
5. Procede com a compra.
Em todas as etapas o prospect procura uma grande quantidade de informações.
Não é difícil de concluir que quanto mais a sua empresa o ajuda através do conteúdo para guiá-lo ao longo do processo,
maiores são as chances do prospect escolher a sua empresa no final.
Além disso, um bom programa de gestão de Leads possui diversas outras vantagens:
Permite atrair e reter os potenciais clientes que ainda não estão no momento certo da compra, evitando o “tudo ou nada”;
Diminui a fricção no funil, e portanto, aumenta o número de oportunidades concretas geradas pela área de Marketing;
Encurta o ciclo de vendas pela educação e estímulo aos Leads;
Aumenta a eficiência e a produtividade da equipa de Vendas por entregar Leads mais preparados e no momento certo;
Aumenta a retenção do cliente depois da compra, também pela educação e relação de confiança.
Portanto, a missão de um programa de gestão de Leads é identificar os diferentes estágios pelos quais os potenciais clientes
passam e alinhar as informações/conhecimentos adequados para entregá-los em cada estágio.
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Para um mercado qualquer, o momento de compra
dos clientes forma quase que um padrão.
Segundo Chet Holmes, apenas 3% do público está
ativamente à procura de opções e a querer comprar
algo e cerca de 6-7% está aberto a propostas.
O restante é apresentado na pirâmide:
Se antes da qualificação a empresa em que está a trabalhar fez um trabalho de Mapeamento de Mercado, saberá com maior
precisão:
1. Onde estão as melhores oportunidades
2. Quais as necessidades dos potenciais clientes
3. Qual o posicionamento dos concorrentes e como o valor de nossa marca é percebido pelo cliente.
Mapear
Qualificar um potencial cliente implica compreender quatro fatores:
(B)udget - saber se o seu cliente tem orçamento previsto para comprar os seus produtos e/ou serviços
(A)utoridade - está a falar com a pessoa certa, ou seja, a pessoa que tem autonomia para decidir ou influenciar a compra
(N)ecessidade – o seu cliente realmente consome o produto ou serviço que está a oferecer
(T)iming - identifique o melhor momento para oferecer uma proposta comercial
Ouvir
Entender o cliente é fundamental para elaborar uma proposta comercial assertiva. O critério acima (B.A.N.T.) auxilia na
qualificação e também a monitorar o estágio que o cliente se encontra. Dessa forma, o vendedor poderá planear estratégias e
os próximos passos até a efetivação da transação comercial.
Comunicar
Articule a sua venda com clareza e assertividade, com riqueza de detalhes.
A atuação no cliente deverá ser contínua e complementar.
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A cada visita deve-se introduzir um conteúdo novo que contribua com o amadurecimento do negócio.
Por exemplo, apresente um estudo de caso, uma pesquisa, proponha uma visita a um cliente similar, agende uma visita na
sede com os diretores da empresa e presidente.
Todo o executivo sénior deve, obrigatoriamente, ser um “embaixador” da empresa no cliente.
Se os seus diretores não conversam com os seus clientes, mude de empresa. Este é o sinal mais claro que a sua empresa não é
voltada para o cliente e, como consequência, como vendedor ou gestor comercial vai falhar.
Posicionar
Exija também um “kit de vendas” ou “sales kit”, que deverá ser elaborado pela área de marketing juntamente com a área de
produtos.
O objetivo é auxiliar no posicionamento, na apresentação formal da empresa e também na informação das características
técnicas de produtos e serviços.
Durante a apresentação para a qualificação do cliente, seja sensível para identificar a confluência entre procura e dinheiro. A
transação só ocorre quando acerta na confluência entre a procura pelos seus produtos e a necessidade primária do cliente.
A justificativa para qualquer despesa ou investimento deverá estar prevista no orçamento, o que significa que já existe budget
aprovado e separado.
Argumentar
O vendedor deve ser preparado, treinado para argumentar, defendendo as características do produto ou serviço.
A função do “sales kit” é munir o vendedor para ressaltar os diferenciais e eliminar concorrentes.
O “sales kit” também é conhecido como cartão de batalha, ou “battle card”, que contém argumentos precisos - “silver bullets”-
para eliminar a concorrência.
O vendedor que não argumenta é simplesmente comprado pelo cliente.
O gerente de produtos da sua empresa tem a responsabilidade de capacitar os seus vendedores.
Negociar
Mantenha absoluta transparência ao longo do processo de negociação.
Esclareça sobre custos e margem sempre que necessário. Garanta a previsibilidade para que a satisfação do cliente seja
priorizada na conclusão do negócio e principalmente no pós venda. Uma negociação deve deixar claro o nível de serviço e,
sempre que possível, formalize no contrato que servirá como proteção para ambos no caso de desacordo ou eventual litígio.
Maximizar Resultados
Componha uma carteira de clientes sadia que contemple dois aspetos:
1) Expansão da base de clientes e, principalmente,
2) Retenção dos existentes.
Desta forma as suas vendas crescem nas duas perspetivas, ora trazendo novos clientes, ora aumentando a sua penetração nos
existentes.
Focar
A obsessão do vendedor é maximizar as vendas conforme as metas para o mês.
Qualquer vendedor deve trabalhar dia a dia, hora a hora, para extrair o resultado conforme a sua meta e independente das
condições de mercado e configuração do stock.
A empresa deve criar inteligência para antecipar os problemas de mercado e restrições de stock calibrando a energia de
vendas para entregar o melhor resultado possível.
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O correto seria a utilização de uma metodologia de vendas aliada à construção e manutenção de um
bom relacionamento com os clientes que levam a transformação de oportunidades em bons negócios.
Não é novidade que a realização de um processo de vendas complexo necessita de muita atenção, da adoção de metodologias
para a gestão das etapas dos processos de negociação e muita paciência, uma vez que é longo o caminho a ser percorrido até o
fechamento do negócio.
Quando falamos em qualificar melhor uma oportunidade de venda automaticamente está a iniciar uma venda consultiva, e
uma característica marcante da venda consultiva, é que a empresa precisa alocar mais recursos e tempo, pois o ciclo é longo e
o custo da venda torna-se elevado caso a empresa não tenha qualificado a venda, daí a importância desta qualificação.
O ciclo não é longo, apenas porque o comprador ou o vendedor quer.
É longo pela necessidade de interação entre as partes, até que o comprador esteja convencido de que aquela solução irá
efetivamente resolver o seu problema.
O ciclo longo exige que se mantenha um mínimo de controlo sobre o processo e daí surge o funil de vendas (pipeline) que é
uma ferramenta para gestão das oportunidades e medir a performance do vendedor).
Abaixo algumas perguntas que devem ser feitas antes de trabalhar a oportunidade:
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Com essas perguntas feitas no momento certo, fará toda a diferença, pois auxiliarão muito a equipa de vendas a focar-se
sempre nas prioridades mais altas e lembrando-a de que a implantação do processo de Qualificação de Oportunidades é
fundamental para o sucesso e o atingimento das metas.
Todavia, é comum vendedores e gestores acharem que toda a oportunidade de vendas é realmente boa, e antes de qualificar
corretamente desdobram-se, colocam esforços e tempo para efetivamente fechar o negócio quando, na verdade, essa
oportunidade não é tão boa, e por fim, acabam por gastar tempo, energia e não alcançam nenhum tipo de resultados.
Exemplo:
Encontramos uma empresa que a cada dez oportunidades,
somente duas são qualificadas como “BOA” e uma resulta em
negócio.
E noutra empresa encontramos um cenário diferente,
também recebem dez oportunidades, e atendem todas as
oportunidades recebidas, resultando em apenas um negócio concretizado.
Veja o exemplo citado:
O resultado final parece o mesmo, mas a primeira conseguiu o mesmo resultado com uma equipa menor, menos stress e com
um custo de venda muito inferior. Em vendas consultivas o projeto que irá dar maior retorno em curto prazo é o de
qualificação de oportunidades.
Para fazer uma boa qualificação é importante saber com quem você está a falar, o nome da pessoa, o seu papel na decisão de
compra, a sua intenção real .
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Topo do funil: suspects
Um suspect é qualquer pessoa que se encaixe nos critérios do seu mercado, mas que ainda não tenha tomado nenhuma ação
para aceder ao seu conteúdo. Estas são as pessoas que poderiam estar interessadas em comprar os seus produtos em algum
momento ou podem ter-se deparado com o conteúdo em razão de um interesse sem relação com uma compra.
A relação com o suspect acontece por meio do seu conteúdo de topo de funil, que é o primeiro ponto de contato com o
público. É esse conteúdo que ajuda a trazer tráfego ao site e assinaturas que geram um primeiro mailing.
É importante otimizar os seus esforços em ter um grande alcance e audiência, pois é atraindo o máximo de pessoas possível
que conseguirá nutrir e classificá-los até que se tornem clientes. Outro resultado positivo de se atrair uma grande audiência é
que aos poucos torna-se numa referência no seu mercado.
Informações de topo de funil: suspects estão à procura de empresas que partilham o que sabem e não o que vendem. Assim,
o objetivo do marketing de conteúdo nessa fase é gerar interesse o suficiente para motivar partilhas e fazer com que o
conteúdo se espalhe de uma pessoa para outra. A quanto mais pessoas ele chegar, maior a chance de transformar suspects em
prospects.
Tipos de conteúdo: o blog corporativo deve ser o ponto de concentração do conteúdo nesta fase. Alguns formatos que
funcionam bem para o topo de funil incluem infográficos, vídeos, slides de apresentações e posts em formato de listas (ex.: 10
tipos de conteúdo para atrair clientes).
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Dica 4 – Faça as perguntas certas
Montar um roteiro de perguntas pode auxiliar ambas as partes durante o primeiro contato. Faça as perguntas certas e tenha a
certeza de que está a entender quais são as necessidades do Lead.
Informações corretas representam soluções corretas!
Dormants – contactos que, apesar de já terem sido trabalhados comercialmente no passado, por qualquer razão não
adquiriram produtos/serviços à empresa. Por norma estes contactos devem ter informação sobre razões de compra/não
compra e agendamento de actividade seguinte em futuro próximo.
Quanto mais informação relevante for apurada e identificada maiores as probabilidade de reativação destes contactos com
sucesso. O comercial experiente utiliza regularmente esta informação para ir atualizado a sua lista de prospects. O marketing
utiliza também estes contactos para o envio regular de informação sobre promoções/novidades/ofertas que permitam a
reativação do contacto por parte do cliente
Blow-out – contactos que deixaram de existir (exº falecimento/insolvência/mudança de morada ou contacto telefónico) ou
que manifestaram o desejo de não voltarem a ser contactados pela empresa.
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Após esta descrição é fácil identificar a prioridade que deve ser dada aos prospects (curto prazo) e dormants (médio/longo
prazo). A existência de um CRM com constante introdução de informação, agendamento de atividades e atualização é ponto
crítico de sucesso. Esta ferramenta permite ainda uma melhor supervisão e controlo pelo responsável comercial, para além de
permitir a construção de estimativas de vendas.
VENDER NUMA LOJA - 5 perguntas que todos os vendedores devem fazer aos clientes
Durante o processo de venda, uma das melhores táticas que pode ser adotada pelo vendedor é descobrir uma pequena lista de
informações sobre o cliente. Para tanto, uma simples conversa, descontraída e simpática, basta.
Não estou falando de passar um tempo simplesmente conversando com as pessoas, sem nenhum motivo aparente, mas de
uma estratégia de vendas, por incrível que pareça.
As pessoas, em sua maioria, fazem compras devido a alguma necessidade. Normalmente, elas precisam de uma solução para
um problema específico. É o que chamamos de motivador de compra, uma das chaves para a venda perfeita. Por isso, trago
cinco perguntas que ajudarão neste procedimento:
“O que procura?” Antes de qualquer coisa, seja recetivo, mantenha uma conversa agradável e tente saber qual produto a
pessoa está procurando e de que forma será possível ajudar. É importante saber ouvir, fuja no monólogo. Investigue a solução
ideal para o cliente, ele já tem em mente quais características o produto ou serviço deve ter para atender suas necessidades.
“Quais são as suas marcas preferidas?” Durante a conversa com o cliente, pergunte quais são suas marcas preferidas, ou, caso
esteja á procura de um serviço, com que fornecedores já trabalhou e o que achou dos resultados.
Assim, será possível saber se ele já tem uma preferência ou uma opinião pré-determinada sobre produtos/serviços, evitando
oferecer algo que ele não goste.
“O que acha disso?” Depois de conhecer o cliente, procure nas suas ofertas disponíveis o que pode se identificar com as
preferências e necessidades dele.
“Posso apresentar os benefícios? ”Depois de descobrir do que ele gosta ou não, não tente saber os motivos para isso, o que
aconteceu para que ele firmasse aquela opinião. Se o seu produto/serviço estiver no hall das más experiências, com estas
informações, será possível utilizar fatos e argumentos para dissuadi-lo da má impressão.
“O que está a faltar? ”O profissional de vendas deve ajudar no processo de tomada de decisão do cliente. É fácil perceber
quando o consumidor está em dúvida com esta ou aquela possibilidade de compra.
Mais uma vez, investigue os motivos para a dúvida, pois, se isso aconteceu, é porque suas necessidades ainda não foram
completamente atendidas.
Entenda o que está faltando, se são as funcionalidades, os valores, ou apenas uma preocupação com a credibilidade da marca.
Solucione estas questões, pois esta é a oportunidade de finalizar a venda.
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