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► Sistema imunitário

Conjunto de diversos tipos de


células, tecidos e órgãos que
protegem o organismo dos animais
de potenciais agentes agressores
biológicos (microrganismos) ou
químicos (toxinas).

Este sistema também é


responsável pela vigilância e
destruição de células envelhecidas
e anormais (cancerosas), do
próprio organismo – vigilância
imunitária.
São agentes biológicos capazes
de causar doenças aos animais
– bactérias, vírus, fungos,
protozoários ou animais
parasitas.

Os organismos patogénicos
podem entrar no corpo dos
animais através do ar, da água,
dos alimentos ou através de
Pag. 130 e 131 do manual lesões da pele ou das mucosas.
► Bactérias e vírus
Entre os organismos patogénicos são os que mais frequentemente
causam doenças infeciosas.

Ambos possuem um património genético, constituição molecular orgânica


e capacidade reprodutora.

Os vírus e as bactérias têm uma estrutura diferente, atacam e infetam de


modo diferente.

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► Vírus

São seres acelulares.

Não são considerados verdadeiros


seres vivos sobretudo porque não se
conseguem reproduzir nem
desenvolver metabolismo de forma
independente.

Existem diferentes tipos de vírus.


Genericamente, são constituídos por
um invólucro protetor de natureza
proteica (cápside) e por material
genético (DNA ou RNA). Alguns vírus
são rodeados por uma membrana de
natureza lipídica.
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios
– só manifestam características vitais no interior
de células vivas por eles invadidas.

Para se multiplicarem, os vírus têm de introduzir


o seu material genético numa célula e assumir o
comando do seu metabolismo.

O DNA do vírus é replicado e a transcrição e


tradução de genes virais permite a formação de
novas cápsulas protetoras.

Podem abandonar a célula hospedeira por um


processo semelhante à exocitose mas,
frequentemente, multiplicam-se de tal forma que Pag. 134 do manual

provocam o seu rebentamento.


Replicação de um vírus numa célula animal
Infeção por um retrovírus
São células procarióticas. O
DNA forma uma molécula
principal, geralmente circular,
sem invólucro nuclear
(nucleóide). Podem existir
pequenos anéis de DNA com
genes acessórios
(plasmídeos).

Não possuem organelos


membranares mas possuem
ribossomas e todas as
estruturas necessárias às
biossínteses e às
transformações energéticas. Pag. 135 do manual
Reproduzem-se autonomamente,
geralmente por divisão binária.

Muitas bactérias coabitam em


verdadeira cooperação com o
organismo humano (como a flora
bacteriana do intestino); outras vivem
como parasitas, provocando diversas
doenças.

Algumas bactérias produzem toxinas


potentes e outras multiplicam-se no
interior das células, destruindo-as.
Pag. 137 e 138 do manual
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Imunidade
O conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo
reconhecer corpos estranhos ou anormais, com consequente
neutralização ou eliminação, designa-se imunidade.

Nas superfícies das membranas celulares existem glicoproteínas


que, por serem únicas em cada indivíduo, funcionam como um
sistema de identificação para o sistema imunitário. São os
marcadores celulares.

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Por serem únicas em cada indivíduo, estas glicoproteínas
da superfície membranar das células funcionam como um
sistema de identificação para o sistema imunitário
(distinguem o que é “próprio” do que é “estranho” ao
organismo). São designadas por marcadores.
A grande variedade de marcadores existentes entre espécies e
dentro da mesma espécie é consequência de uma grande
variabilidade genética.

Estes marcadores resultam da expressão de um conjunto de


genes situado, na espécie humana, no braço curto do
cromossoma 6 e constituem o complexo maior de
histocompatibilidade.

Os genes do complexo maior de histocompatibilidade são


polimórficos existindo mais 40 alelos para cada locus.

Assim, se percebe que o conjunto de proteínas que existe em cada


indivíduo seja único (excetuando os gémeos homozigóticos).
Quando um organismo é invadido por agentes patogénicos,
bactérias, por exemplo, como esses agentes possuem nas
suas células marcadores diferentes dos marcadores do
organismo, este reconhece-as como estranhas, o que estimula
os mecanismos de defesa.

Ou seja, quando o organismo deteta marcadores diferentes


dos que lhe são próprios ou quando deteta sinais de perigo
(Ex: lesões que conduzem à destruição de tecidos e células),
o organismo desencadeia uma resposta imunitária.
Constituintes do sistema imunitário

 Células efetoras - diferentes tipos de


leucócitos, macrófagos e plamócitos;

 Órgãos linfóides primários (medula vermelha


dos ossos e o timo) - onde se formam e
diferenciam os leucócitos;

 Órgãos linfóides secundários (baço,


gânglios linfáticos, apêndice, amígdalas e as
adenoides) - onde se concentram os
leucócitos.
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Os leucócitos são células efetoras do sistema imunitário que
circulam no sangue e na linfa (intersticial e circulante),
possuem a capacidade de se deformar e atravessar a parede
dos capilares sanguíneos – diapedese - e possuem na
superfície da membrana glicoproteínas que funcionam como
recetores.
► DIAPEDESE

Saída de leucócitos do
sangue para os tecidos,
atravessando os capilares
sanguíneos, o que implica a
capacidade de mudarem de
forma.
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Os leucócitos, produzidos na medula vermelha dos ossos
e no tecido linfático, são libertados no sangue e
transportados pelo corpo.

A partir do sangue passam para os tecidos onde levam a


cabo funções de reconhecimento e de defesa.
Podem considerar-se dois tipos de mecanismos de defesa:

- DEFESA NÃO ESPECÍFICA OU IMUNIDADE INATA;

- DEFESA ESPECÍFICA OU IMUNIDADE ADQUIRIDA.

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