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MACAPÁ – AP
2020
MATHEUS FERREIRA MOREIRA
MACAPÁ – AP
2020
O artigo analisado é de autoria do Engenheiro Sanitarista Leo Heller, que é
professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG, o texto faz
parte de uma das compilações teóricas para discussão no encontro RIO+20, que foi a
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada na cidade
do Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de Julho de 2012. O texto faz parte do segundo
volume de estudos que subsidiaram as discussões no evento, sendo esse volume composto
por estudos que tem como temática o Saneamento Básico.
Neste capítulo ainda o autor introduz uma análise sobre os desafios das políticas
de saneamento básico entre resolver os problemas do presente e se preparar para situações
futuras, afirmando que há uma sobressalência do primeiro em reação ao segundo devido
a um “quadro de expansão econômica com indigência sanitária”. O autor realiza ainda
duras criticas às decisões tomadas na conferência Rio+20, descrevendo em alguns
momentos os compromissos adotados no evento como genéricos, tímidos, conservadores
e sem perspectivas a longo prazo, conforme no trecho destacado a seguir:
O autor ao fim afirma que mudanças tecnológicas podem vir para fortalecer os
sistemas de saneamento, mas que quando mal geridas tecnicamente, apenas podem trazer
perturbações ao sistema e não serem bem absorvidas pela sociedade.
O próximo tópico de mudanças é o de “Mudanças climáticas” onde o autor
aponta que, nos impactos das mudanças climáticas sobre a prestação dos serviços,
identifica-se que o abastecimento de água pode ser afetado pela menor disponibilidade
dos mananciais, em função da redução das vazões de estiagem, levando à necessidade de
medidas emergenciais e também a expansões dos sistemas, o que pode ser muito crítico
para cidades de maior porte e para localidades do Semiárido. O testudo ainda apontam
uma série de estratégias que se contrapõe ao atual modelo de gestão e que podem
pressionar uma mudança no planejamento estratégico de saneamento básico.
Os dois últimos pontos abordados nesse capitulo trazem reflexões sobre uma
necessidade de avaliação do sistema de saneamento, sendo isso uma avaliação constante,
fomentando sempre discussões técnicas e acadêmicas visando melhorias no setor.