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ABSTRACT - This work intended to validate the VMI for Brazil. VMI is
an assessment instrument that evaluates the ability of children to copy
geometric forms. It has been shown to have great usefulness in the
assessment of learning disabilities, as well as to be of valuable help to
1
Este artigo é parte, revista, da Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Psicologia da
UnB, pelo primeiro autor com orientação do segundo autor, em setembro de 1990. Uma versão
mais detalhada do presente artigo, com uma revisão bibliográfica exaustiva, detalhamentos da
metodologia e dos resultados, está sendo preparada pelos autores. Os profissionais interessados
devem solicitá-lo ao primeiro autor.
2
Endereço: UnB/IP/PCL - Campus Asa Norte 70910 - Brasília, DF.
3
Endereço: Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida (РАМ) - PST/IP/UnB.
teachers and the school and clinical psychologist. The sample was
composed of 620 children between the ages of 6 years 0 months and 11
years 11 months, from low SES (N=269) and high SES (N=351) all living
in the Federal District. A PC factor analysis identified two factors,
visual-motor and visual-motor integration, whose contents suggest the
existence of one general factor, development of visual-motor integration.
Concurrent validity with the Bender test and the Coloured Progressive
Matrices showed that VMI has a better structure than those tests. Both
Cronbach's alpha and interrater reliability are high.
verticais; 3 anos, cópia de linhas horizontais e círculos e aos 3 anos e seis meses imi-
tação de cruz oblíqua. Pode-se perceber que Beery diferenciou a cópia da imitação.
Para ele imitar significa desenhar a forma após demonstração do examinador. Já a
cópia pressupõe desenhar sem demonstração prévia.
A aplicação do VMI é bem simples, não demandando formação específica para
tal. Assim pode-se treinar rapidamente auxiliares e professores nesta tarefa. Sua apli-
cação pode ser feita de forma individual ou coletiva e demanda um tempo, aproxima-
do, entre 15 e 25 minutos.
A apuração do VMI limita-se a estabelecer a "aprovação" ou "reprovação" em
cada uma das figuras, conforme os critérios apresentados por Beery (1982). Tem-se,
entretanto, que tal apuração não é totalmente objetiva visto que demanda certas de-
cisões do apurador. Desta forma exige-se, também, a avaliação do nível de con-
cordância entre examinadores distintos.
ASPECTOS TÉCNICOS
Validade
tes e obtiveram uma correlação de 0,72 e uma comunalidade de 0,52 entre eles, na
explicação da variância total.
Liemohn e Wagner (1975) encontraram uma correlação de 0,79 entre Bender e
VMI, mas, através de análises de regressão múltipla, consideraram que diversas dife-
renças são ressaltadas. Para os autores, apesar das muitas similaridades entre os
dois testes, eles não são idênticos, medindo diferentes habilidades. Consideraram que
o Bender é uma medida melhor do desenvolvimento da função viso-motora, enquanto
o VMI reflete melhor a integração entre percepção visual e motricidade. Porter e Bin-
der (1981) encontraram correlação de 0,64 entre os dois testes; entretanto, ao avaliar
os subgrupos de idade, encontraram valores muito discrepantes. Apenas 38% da va-
riância é devida à interação entre os dois testes. Os autores concluíram que, embora
a comunalidade da variância entre eles seja efetiva, eles medem diferentes constru-
tos, não sendo necessariamente comparáveis. Lehman e Breen (1982) chegaram a
conclusão semelhante ao avaliar 125 crianças normais de quatro séries escolares. A
correlação entre o VMI e o Bender para o grupo total foi de 0,71, entretanto só foi sig-
nificativa para a 1§ (0,63) e 2- (0,53) séries, não o sendo para o jardim de infância e pa-
ra a 3- série. DeMers, Wright e Dappen (1981) encontraram correlações significati-
vas, mas moderadas, entre o VMI e o Bender, relatando, entretanto, variações entre
níveis diferentes de idade, com a comunalidade caindo de 43 por cento (10-11 anos)
para 37 por cento (8-9 anos) e 20 por cento (6-7 anos). Assim concluíram que os dois
testes são relacionados mas não equivalentes, questionando a intercambialidade en-
tre eles.
dida preditiva de desempenho acadêmico, sobretudo leitura, escrita e matemática.
Webb e Abe (1984) avaliaram uma amostra de crianças japonesas, com leve retardo
mental, encontrando correlações mais fortes do VMI com desempenho em matemáti-
ca do que em leitura. Satz e Friel (1974), citados por Beery, 1982) consideraram que o
VMI é bastante sensível na predição de alto-risco de crianças de jardim de infância e
que subseqüentemente apresentaram dificuldades de leitura. Fletcher e Satz (1982)
avaliaram um grupo de crianças de jardim de infância, usando uma bateria de instru-
mentos, entre eles o VMI. Os autores diferenciaram as crianças em quatro níveis no
prognóstico de problemas de aprendizagem: alto, moderado, baixo e nenhum risco.
Embora sem especificar as correlações dos instrumentos usados, encontraram sete
anos depois, 77 por cento de exatidão em suas predições.
Hartlage e Lucas (1976) descreveram correlações significativas entre o VMI, o
WISC e o "Wide Range Achievement Test" (WRAT) numa amostra de estudantes
brancos e negros, concluindo que o VMI está relacionado com desempenho acadêmi-
co. Reynolds, Wright e Wilkinson (1980) aplicaram o VMI e o "Test for Auditory Com-
prehension of Language" (TACL) em 151 crianças, no início do jardim de infância. Dois
anos mais tarde, ao final da 1a série, aplicaram o "SRA Achievement Series". A corre-
lação do VMI com o escore total no "SRA" foi de 0,53 e para os subtestes de 0,39 (lei-
tura), 0,49 (linguagem) e 0,55 (matemática). A interação do VMI com o "SRA" incre-
menta a predição em apenas 3 a 8 por cento, havendo, portanto, um ganho relativa-
mente pequeno na utilização conjunta dos dois instrumentos.
Curtis, Michael e Michael (1979) avaliaram a validade preditiva do VMI na área
acadêmica, utilizando oito critérios, sendo quatro do "Comprehensive Test of Basic
Skills" (CTBS): leitura, linguagem, matemática e escore total; e quatro escores de
Precisão do VMI
Normas do Original
AVALIAÇÃO CRÍTICA
Os trabalhos sobre o VMI, tanto os de Beery como dos demais autores, deixam
uma lacuna significativa na questão da validade do instrumento. Como pode-se verifi-
car pela revisão acima, os estudos sobre o VMI atentam sobretudo quanto à sua vali-
dade preditiva (com desempenho acadêmico) e quanto à validade concorrente (princi-
palmente com o Bender). O ponto desconsiderado é fundamentalmente a questão de
sua validade interna. Com isto uma questão não fica bem esclarecida, ou seja, o que
realmente o VMI está medindo? Falta, então, análises aprofundadas da estrutura
do VMI. Isto será possível, p.ex., através da análise fatorial.
Outro problema apresentado pelo VMI é a falta, em sua origem, de uma teoria
sobre o desenvolvimento viso-motor bem estruturada. Na verdade Beery recorre a di-
versos autores (como Piaget, Gesell, Griffiths, etc.) mas não consegue organizar uma
teoria bem estruturada que dê suporte efetivo ao VMI. Isto ocorre, provavelmente, pe-
lo interesse de Beery, que é muito mais o de criar um instrumento bem prático e que
sirva de maneira simples e objetiva ao professor (como ele próprio é) do que à elabo-
ração de conceitos científicos bem concatenados.
Quanto à precisão verificamos que os índices de concordância entre avaliado-
res distintos é elevado e, portanto, adequado. Verifica-se, por outro lado, a ausência
de métodos mais consistentes de medida da precisão do próprio teste. Tem sido usa-
do principalmente o método do teste-reteste.
METODOLOGIA
Amostra
crianças de família de baixa renda e de alta renda, embora apenas 3,25 por cento da
variância fosse atribuída à variável renda familiar. Em seu trabalho Beery (1982) enu-
merou duas outras pesquisas que encontraram diferenças significativas quanto ao ní-
vel de renda e três que não encontraram tais diferenças. Assim temos que esta é uma
questão em aberto.
Além disso, considerando as acentuadas diferenças sócio-econômicas da po-
pulação brasileira procurou-se, então, controlar também esta variável. Para isso foram
selecionados dois grupos populacionais bem distintos. O primeiro representado pelo
Plano Piloto de Brasília (nível sócio-econômico alto) e o segundo pelo Pedregal, lo-
teamento no estado de Goiás, situado no entorno do Distrito Federal (nível sócio-
econômico baixo).
Considerando, como a teoria em que se baseia o instrumento exige, a im-
portância da variável idade, pretendeu-se inicialmente a formação de dez faixas etá-
rias entre 6:0 até 11:114. Supondo que o desenvolvimento viso-motor ocorre de forma,
mais acentuada nas idades mais precoces, foram estabelecidas oito faixas de seis
meses, entre os 6 e 9 anos, e duas faixas de um ano para as idades de 10 e 11 anos.
Concebeu-se uma amostra de 600 crianças, ou seja um mínimo de 30 crianças em
cada faixa etária em cada uma das amostras.
As Tabelas 1 e 2 resumem a constituição final dos grupos, por faixa etária, se-
xo, amostra e série escolar.
Para caracterizar o nível sócio-econômico (NSE) das duas amostras foram le-
vantados vários dados biodemográficos. No Plano Piloto (NSE alto), 63 por cento dos
pais e 56 por cento das mães apresentam curso superior completo. Já no Pedregal
(NSE baixo) apenas um pai tem segundo grau completo e 3 mães com primeiro grau
completo, os demais têm escolaridades inferiores.
No Plano Piloto 56 por cento dos pais atuam em profissões de nível superior e 20
por cento em nível médio. No Pedregal 47,6 por cento tem trabalho semiqualificado
e 15,2 por cento não-qualificado. Quanto à profissão das mães, no Plano Piloto 49,3 por
cento são de nível superior e 23,4 por cento de nível médio e apenas 15,1 por cento são
dedicadas exclusivamente ao lar. No Pedregal 12,6 por cento têm trabalho não-qualifi-
cado, 15,6 por cento são domésticas e 62,1 por cento são do lar. Isto mostra um aspec-
to interessante, que é o fato de que na classe média/alta as mulheres, em sua grande
maioria, atuam no mercado de trabalho, o que não ocorre na classe de NSE baixo.
Outros números ajudam a caracterizar a discrepância de NSE entre as duas
amostras: no Plano Piloto apenas 4,6 por cento das famílias não possuem carro e 55,6
por cento possuem pelo menos dois. No Pedregal somente 3,7 por cento das famílias
têm um automóvel. No Plano Piloto todas as famílias contam com pelo menos um televi-
sor e no Pedregal 25 por cento não têm TV. Das famílias do Plano Piloto, 75 por cento
têm pelo menos um videocassete, 93,2 por cento pelo menos um aparelho de som, 78,4
por cento pelo menos um empregado doméstico e 98,3 por cento têm linha telefônica em
casa. No Pedregal apenas 1,1 por cento tem videocassete, 43,1 por cento não têm apa-
relho de som, apenas 1 por cento tem empregado doméstico e 98,4 por cento não têm
telefone.
4
Na descrição das faixas etárias procurou-se delimitar a idade em anos e meses, assim os algaris-
mos antes dos dois pontos representam o número de anos e os algarismos após os dois pontos re-
presentam o número de meses, que, juntos constituem a idade da criança.
Amostras
• Níveis f % f % f %
- Série
• Pré-escolar 112 31,9 - - 112 18,1
• 1a 75 21,4 91 33,8 166 26,8
• 2a 55 15,7 155 57,6 210 33,9
• 3a 59 16,8 20 7,4 79 12,7
• 4a 32 9,1 3 1,1 35 5,6
• 5a 18 5,1 - - 18 2,9
Instrumentos
Procedimentos
materiais da escola que não dispunha de uma sala adequada para a aplicação. Esta
teve que transcorrer no seu pátio interno (coberto). Condições climáticas como chu-
vas, ventos ou forte calor, limitaram as condições de aplicação a grupos de, no máxi-
mo, 12 crianças. Em segundo lugar, notou-se nas primeiras aplicações, que estas
crianças demandavam atenção mais individualizada, sobretudo para a compreensão
da tarefa.
Desta forma a prática determinou, na amostra do Pedregal, que a aplicação
coletiva do VMI fosse realizada em pequenos grupos (no máximo três crianças por
examinador) e aplicação individual do questionário de dados pessoais.
Foram aplicados, ainda, na mesma sessão as Matrizes Progressivas de Raven
- Infantil - (de fôrma coletiva em pequenos grupos) e o Bender Gestáltico (individual-
mente). Os instrumentos foram aplicados numa seqüência aleatoriamente determina-
da para cada sujeito, dentre as seis possíveis.
A direção das escolas determinava as séries/turmas a serem avaliadas em
cada sessão, em função de sua disponibilidade de horários.
Para evitar a discriminação entre as crianças das classes selecionadas, os tes-
tes foram aplicados em todas, sendo que os protocolos das que apresentavam evi-
dentes alterações motoras e/ou comportamentais foram posteriormente excluídas da
presente amostra. Também foram excluídos aqueles protocolos que apresentaram er-
ros por parte do examinador, em qualquer dos instrumentos, de tal forma a impedir ou
dificultar a avaliação do teste. Por fim foram excluídos os protocolos nos quais a
criança deixou de responder parte das questões e que passaram despercebidas pelo
examinador. No conjunto foram inutilizados 26 protocolos.
Análises Estatísticas
RESULTADOS
Para a validação do VMI foi realizada a análise fatorial dos componentes princi-
pais, com rotação ortogonal (varimax), considerando separadamente as amostras do
Plano Piloto (A), do Pedregal (В) e ainda o conjunto delas (total). As análises foram
consistentes, nas três amostras, em apontar a presença de dois fatores.
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Esses dois testes foram preliminarmente submetidos a uma validação para servirem como critérios.
Os resultados dessas validações deverão ser publicados brevemente.
FATORES
VMI
1 2 h2 TOTAL
n 13 13 13 10 10 10 17
0,75 para 0,77 em В e de 0,81 para 0,84 no total. Isto permitiu excluir os itens de 1 a 7
do VMI constituindo-se o VMI-Reduzido (VMI-R) com 17 itens.
Estes dados nos permitem supor que, numa análise de segunda ordem, o VMI
apresenta um fator único, mais geral, que seria a integração viso-motora propria-
mente dita, dando suporte à teoria de Beery (1982).
Análise por hipótese: idade
O VMI parte da suposição teórica de que a integração viso-motora é um pro-
cesso altamente dependente da maturação do indivíduo. Com isto estabelece-se a
hipótese de que o desempenho no VMI deve estar positiva e altamente correlacionado
com a idade cronológica.
No sentido de testar esta hipótese foram desenvolvidas, inicialmente, análises
correlacionais considerando-se os fatores do VMI: VMI-1 (viso-motor), VMI-2 (inte-
gração viso-motora) e o VMI-R para as três amostras separadamente. As correlações
encontradas foram todas significativas ao nível de p < 0,001, e variando de 0,30 a
0,69.
Uma análise da variância univariada simples (ONEWAY) verificou que não
existiam diferenças significativas entre todas as dez faixas etárias. Por isso foram es-
tabelecidas faixas mais amplas de idade, diminuindo-as, de dez para quatro. Com isto
fez-se um reagrupamento das crianças, nas amostras, conforme mostra a Tabela 4.
Validade Concorrente
5.4. Precisão
A precisão do VMI foi verificada em dois níveis. Primeiro quanto à precisão in-
terna de seus fatores através do índice alfa de Cronbach. O segundo nível de pre-
cisão refere-se à concordância entre examinadores.
Tabela 5 - Correlações (r) entre os fatores do VMI o Raven e o Bender, por amostra.
FATORES DO VMI
VMI-R
Amostra VMM VMI-2
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As análises fatoriais do Bender, utilizando a escala de Koppitz (1987), apontaram que, dos 30
itens, oito podem ser descartados sem afetar a precisão do instrumento sáo eles: 5, 7, 12b, 17a,
17b, 18b, 19 e 21a). Assim constituiu-se uma escala denominada Bender Reduzido (BR) compos-
to pelos 22 itens restantes (veja também a nota de rodapé n9 5).
Número de Índice de f %
concordâncias concordância f % acum acum
CONCLUSÃO
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Recebido em 02.05.91
Aceito em 08.01.92