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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO ZANGO

(ISPOZANGO)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

Gestão e economia

Curso de engenharia eletrotécnica

Docente;

Manuel Sa Lemos

Luanda - Maio – 2022


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO ZANGO

(ISPOZANGO)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

Curso: engenharia eletrotécnica.

Turno: Noite

Filipe Francisco

Antonica Mulato.

Miguel Neto.

Fernando Carlos Lourenço.

Luanda - Maio -2022


Índice
1-Introdução.................................................................................................................................3
1.1.1-Delimitação do tema...........................................................................................................3
1.1.2- justificação do tema...........................................................................................................3
1.2- Formulação do Problema......................................................................................................3
1.4- Objectivos.............................................................................................................................3
1.4.1- Objectivos gerais................................................................................................................3
1.4.2- Obgetivos específicos........................................................................................................3
Capitulo I-fundamentação teórica................................................................................................4
Objestivo da gestão....................................................................................................................5
Niveis De Gestão.........................................................................................................................6
Divisão da gestão.........................................................................................................................6
Organizar:..................................................................................................................................10
Capitulo II- Conceitos de Economia..........................................................................................11
Bens e serviços..........................................................................................................................15
Agentes econômicos..................................................................................................................16
Divisão da economia..................................................................................................................17
A microeconomia...................................................................................................................17
Teoria microeconómica tradicional....................................................................................17
Produção, custo e eficiência...............................................................................................18
A macroeconomia..................................................................................................................20
Crescimento e economia do desenvolvimento....................................................................21
Sistemas econômicos..........................................................................................................21
Conclusão...................................................................................................................................22
Referências.................................................................................................................................24
1-Introdução
Neste trabalho faremos uma abordagem acerca de um tema muito pertinente na área de
gestão que é: Gestão e economia.

1.1.1-Delimitação do tema
Na nossa investigação, abordaremos os conceitos de gestão e economia, e aspectos
ligados a essas áreas da gestão.

1.1.2- justificação do tema.


Foi selecionado esses temas tendo em conta a dificuldade dos engenheiros de destinção
destes dois conceitos, logo a necessidade de criar esta pesquisa.

1.2- Formulação do Problema


Face a nossa pesquisa, levantou-se as seguintes questões:

1ª Qual o conceito próprio da gestão

2ª Qual o conceito proprio de economia bem como as suas interligações

1.4- Objectivos
Para a concretização deste trabalho, teve-se os seguiintes objectivos:

1.4.1- Objectivos gerais


1- Demonstrar a diferença entre economia e gestão;

2-Analisar as questões relacionados a gestão e economia.

1.4.2- Obgetivos específicos.


1-Conceitualisar o tema gestão e economia.

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Capitulo I-fundamentação teórica.
Gestão (português europeu) A Administração (português brasileiro) é a ciência social
que estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar ou definir a gestáo como
sendo a. arte de aplicar as leis sem lesar os interesses.

O termo "gestão" vem do latim gestione que significa direção, gerência. Ou seja, é o
ato de administrar ou gerir negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar
metas definidas.

É considerado o pai da administração moderna o estudioso Peter Ferdinand


Drucker,

Henri Fayol foi o primeiro a definir as funções básicas do Administrador: planejar,


organizar, coordenar, comandar e controlar (POCCC). Além de Fayol, Frederick
Taylor, Henry Ford e Max Weber contribuíram, com teorias, nos primórdios da
Administração.

Atualmente, sobretudo, com as contribuições da Abordagem Neoclássica da


Administração, em que um dos maiores nomes é Peter Drucker, os princípios foram
retrabalhados e são conhecidos como Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC).

Destas funções, as que sofreram transformações na forma de abordar foram "comandar


e coordenar" que, atualmente, são chamadas apenas de "dirigir" (Liderança).

É uma área do conhecimento fundamentada em um conjunto de princípios, normas e


funções elaboradas para disciplinar os fatores de produção, tendo em vista o alcance de
determinados fins como maximização de lucros ou adequada prestação de serviços
públicos.

Pressupõe a existência de uma instituição a ser gerida, ou seja, uma organização


constituída de pessoas e recursos que se relacionem num determinado ambiente,
orientadas para objetivos comuns.

A gestão é frequentemente tomada como sinônimo de Administração de Empresas.


Porém, isto somente faz sentido se o termo empresa for considerado como sinônimo de
organização e legalização, que significa os esforços humanos organizados, feitos em
comum, com um fim específico, um objetivo. O adequado é considerar a Administração

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de Empresas sub área da Administração, uma vez que esta trata de organizações que
podem ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins
lucrativos.

Segundo Mario Manhães Mosso, demonstra a necessidade de alterarmos a


cronologia bem como as próprias teorias, uma vez que, por exemplo, Alfred
Chandler, pai da Teoria Contingencial, indicou sua utilização já em 1900,
assim ela não poderia ser a última teoria. Bem como Frederick Taylor foi o
primeiro a identificar os subsistemas de Recursos Humanos em 1911, bem antes
da experiência de Hawthorne de 1927, o marco inicial da Teoria das Relações
Humanas.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial,


ocorrida na Inglaterra em meados do Século XIX, levou profissionais de outras áreas
mais antigas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções específicas para problemas
que não existiam antes. Assim, a aplicação de métodos de ciências diversas, para
administrar estes empreendimentos, deu origem aos rudimentos da Ciência da
Administração.

Há autores que consideram gestão como uma área interdisciplinar do conhecimento,


uma vez que se utilizaria de métodos e saberes de diversas ciências, como
Contabilidade, Direito, Economia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, etc. Como exemplo
de dependência da Ciência dagestão, para funcionar de forma empresarial, estão as
Instituições de Direito Público ou Instituições de Direito Privado, criadas,
respectivamente, para finalidades sociais ou fins lucrativos.

Como elo entre os recursos e os objetivos de uma organização, cabe ao profissional da


Administração combinar os meios na proporção adequada, sendo, para isso, necessário
tomar decisões constantemente num contexto de restrições, pois, nenhuma organização
dispõe de todos os recursos e a capacidade de processamento de informações do ser
humano é limitada. Administrar envolve a elaboração de planos, pareceres, relatórios,
projetos, arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes
às técnicas de Administração

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Objestivo da gestão
É desenvolver as competências e habilidades dos profissionais, implementar melhorias
no processo e, assim alcançar os objectivos organizacionais, conquistar os resultados
mais satisfatorios possiveis. Porem, eles só são alcançados quando as estrategias e os
processos está em sitonia a empresa constroi um conjunto próprio de principios e
valores que são resultantes da interação sobre as pessoas.

Segundo John W. Riegel, "o êxito do desenvolvimento de executivos em uma


empresa é resultado, em grande parte, da atuação e da capacidade dos seus
Gerentes no seu papel de educadores. Cada superior assume este papel quando
ele procura orientar e facilitar os esforços dos seus subordinados para se
desenvolverem".

Niveis De Gestão
Considera-se, geralmente três niveis de gestão:

1- Gestão nível institucional;


2- Gestão nível intermedio
3- Gestão nível operacional;

O nível de gestão institucional: Corresponde aos membros do conselhos de


administração,conselho de gestores e direção geral.

O nível de gestão intermédio: Predomina uma componente tática que se


caracteriza por uma movimentação de recursos no curto prazo e elaboração de
planos e programas específicos relacionados com a aria ou função do respetivo
gestor.Geralmente desempenhada pelos gerentes de departamentos.

O nível operacional: Nesse ponto está o gerenciamento de todas as operações e


actividades diretamente relacionadas a produtividade do negócio. Os gestores mais
notáveis desta área são os supervisores chefes de divisão e serviços e lideres de
equipes operacionais.

Divisão da gestão

A gestão se divide, modernamente, em cinco áreas: Finanças, Administrativo,


Marketing, Vendas ou Produção,Logística e Recursos Humanos.

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Gestão Financeira: É a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração
das finanças de empresas e organizações.

Marketing: "É o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e
consumar relações de troca”. (Phillip Kotler)

Produção: "Se refere a qualquer tipo de atividade destinada à fabricação, elaboração ou


obtenção de bens e serviços. No entanto, a produção é um processo complexo que
exige vários fatores que podem ser divididos em três grandes grupos: a terra, o capital e
o trabalho.

Logística: "A logística é o conjunto de atividades que tem por fim a colocação, com um
custo mínimo, duma quantidade de produto no local e no momento em que existe
procura. A logística abarca, pois, todas as operações que condicionam o movimento dos
produtos, tais como: localização das fábricas e entrepostos, abastecimentos, gestão
física de produtos em curso de fabrico, embalagem, formação e gestão de estoques,
manutenção e preparação das encomendas, transportes e circuitos de entregas.

Recursos Humanos: TOLEDO (1986) "o ramo de especialização da ciência da


Administração que desenvolve todas as ações que têm como objetivo a integração do
trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua produtividade.

Alguns doutrinadores modernos inserem, nessa divisão, a TI (Tecnologia da


Informação) e a P&D (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Pelo fato de a
Administração ter diversas ciências como base, o Administrador disputa seu espaço com
profissionais de diferentes áreas. Em Finanças, disputa espaço com Economistas e
Contadores; em Marketing, disputa espaço com Publicitários; em Produção, disputa
espaço com Engenheiros; em Recursos Humanos, disputa espaço com Psicólogos, etc..

Pode-se considerar um Executivo toda pessoa encarregada de uma organização ou de


uma de suas subunidades, incluindo-se no conceito Administradores de empresas
estatais e privadas, Administradores Públicos (como Prefeitos, Governadores e Chefes
de repartições públicas), bem como Administradores de organizações privadas sem fins
lucrativos (como clubes e ONGs).

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Funções da Administrativa

O Balanced Scorecard foi idealizado para a tomada de decisões.

A análise SWOT, funciona como uma das ferramentas de análises de cenários futuros
da gestão.

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As funções da gestão norteiam os objetivos do administrador em sua rotina.

Atualmente, as principais funções gestão são:

 Fixar objetivos (planejar);


 Analisar: conhecer os problemas;
 Solucionar problemas;
 Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as pessoas);
 Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
 Negociar;
 Tomar as decisões (rápidas e precisas);
 Mensurar e avaliar (controlar).

O papel do Gestor.

As funções do Gestor foram, num primeiro momento, delimitadas como: planejar,


organizar, comandar, coordenar e controlar. No entanto, por ser essa classificação
bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros e até mesmo em jornais de
forma condensada em quatro categorias, são elas:

Planejar: "definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão


alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos", ou como "método que as
pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma
aplicação específica do processo decisório." O planejamento envolve a determinação no
presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões
deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.

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Pirâmide Organizacional com divisões de níveis e áreas da Administração

Organizar:

Pode-se constatar que se fosse possível sequenciar, diríamos que depois de traçada(s)
a(s) meta(s) organizacional(ais), é necessário que as atividades sejam adequadas às
pessoas e aos recursos da organização, ou seja, chega a hora de definir o que deve ser
feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se, o
que é preciso para a realização da tarefa. Logo, "organizar é o processo de dispor
qualquer conjunto de recursos em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O
processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a
divisão de um todo em partes ordenadas."

Dirigir (Liderar): envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objetivo
comum. "Meta(s) traçada(s), responsabilidades definidas, será preciso neste momento
uma competência essencial, qual seja, a de influenciar pessoas de forma que os
objetivos planejados sejam alcançados." A chave para tal, está na utilização da sua
afetividade, na sua interação com o meio ambiente que atua.

E por último Controlar, que "estando a organização devidamente planejada, organizada


e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a
execução do planejado e a correção de possíveis desvio.

Cada uma das características podem ser definidas separadamente, porém, dentro da
organização, são executadas em conjunto, ou seja, não podem ser trabalhados disjuntas.

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Capitulo II- Conceitos de Economia
O termo Economia (ciência económica (português europeu) ou ciência econômica
(português brasileiro) vem do grego, que significa 'gerir, administrar': daí "regras da
casa" ou "administração doméstica").

A economia é uma ciência que consiste na análise da produção, distribuição e consumo


de bens e serviços. Portanto, a economia é o estudo das escolhas dos indivíduos e do
que possibilita a compatibilidade nas escolhas de todos. É também a ciência social que
estuda a atividade económica, através da aplicação da teoria económica, tendo, na
gestão, a sua aplicabilidade prática.

Os modelos e técnicas atualmente usados em economia evoluíram da economia


política do final do século XIX, derivado da vontade de usar métodos mais empíricos
à semelhança das ciências naturais. Pode representar, em sentido lato, a situação
económica de um país ou região; isto é, a sua situação conjuntural (relativamente aos
ciclos da economia) ou estrutural

Os economistas estudam as decisões de produção, troca e consumo, como aquelas que


ocorrem em um mercado tradicional.

Nos dias de hoje, quando andamos pela cidade, percebemos um grande movimento no
comércio. Centenas de pessoas enchem as lojas, despertando um contentamento enorme
nos vendedores. Os compradores estão contentes, pois as lojas oferecem uma infinidade
de produtos, desde roupas de todos os tipos até equipamentos eletrônicos mais
sofisticados, de modo a satisfazer a todos os gostos. Veja que essa variedade de bens
satisfaz a vontade do consumidor mais exigente e mais rico ao menos exigente e com
menor poder de compra. O importante é que são milhões de produtos que milhares de
pessoas podem comprar e compram todos os dias. Essa cena pode ser vista em qualquer
cidade do Brasil e do mundo. É bom lembrar que a disciplina Economia, que ora
estamos iniciando, se interessa, em grande medida, por essas coisas ditas comuns. No
Século XIX, Alfred Marshall disse que a Economia procura estudar os negócios comuns
da vida da humanidade. Por negócios comuns, podemos entender as cenas comuns da
vida econômica. Hoje, a Economia continua estudando e tentando entender como esses
negócios comuns funcionam: como funciona nosso sistema econômico? Quando e por

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que o sistema econômico entra em crise, ocasionando mudanças de comportamento das
pessoas e empresas? Etimologicamente, a palavra “economia” vem dos termos gregos
oikos (casa) e nomos (norma, lei), e pode ser compreendida como “administração da
casa”.

Em síntese, pode-se dizer que a Economia estuda a maneira como se administram os


recursos escassos com o objetivo de produzir bens e serviços, e como distribuí-los para
seu consumo entre os membros da sociedade.

Pense como uma família toma decisões no seu dia-a-dia: quais tarefas cada membro
deverá desempenhar, e o que cada um deles vai receber em troca? Quem vai preparar o
almoço e o jantar? Quem vai lavar e passar? Qual aparelho de televisão vai ser
comprado? Qual carro vai ser adquirido? Onde passar as férias de final de ano? Quem
vai? Onde vai ficar? Segundo Mankiw (2005, p. 3), “[...] cada família precisa alocar
seus recursos* escassos a seus diversos membros, levando em consideração as
habilidades, esforços e desejos de cada um”.

Veja que os recursos produtivos, também denominados fatores de produção, são os


elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de bens
(mercadorias) e utilizados para satisfazer as necessidades humanas. O que é uma
necessidade humana? Entende-se por esta a sensação de que falta alguma coisa unida ao
desejo de satisfazê-la. Acreditamos que todas as pessoas sentem necessidade de adquirir
alguma coisa, sentem desejo tanto por alimentos, água e ar, quanto por bens de
consumo* como televisão, computador, geladeira, etc.

Assim como uma família não pode ter todos os bens que deseja, ou seja, dar aos seus
membros todos os produtos e serviços que desejam, uma sociedade também não pode
fazer o mesmo. A razão para que isso aconteça está na escassez. Escassez significa que
os recursos são limitados em termos de quantidade disponível para uso imediato.
Portanto, escassez significa também que a sociedade não tem todos os recursos que
gostaria de ter para produzir todos os bens e serviços para oferecer a todos os seus
membros. A Economia, assim, tem sido entendida como o estudo de como a sociedade
administra seus recursos escassos, embora haja quem discorde disto.

Ainda que possamos estudar Economia de muitas maneiras, existem algumas ideias que
se tornam centrais nesta disciplina. Essas ideias são consideradas como princípios

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básicos de Economia por parte de alguns economistas. Portanto, para poder
compreender Economia, é bom saber mais sobre quais são esses princípios e o que
significa cada um.

Segundo Mankiw (2005), não há nada de misterioso sobre o que é uma economia. Em
qualquer parte do mundo, uma economia é um grupo de pessoas que estão interagindo
umas com as outras e, dessa forma, vão levando a vida. Diante disso, podemos imaginar
que a primeira coisa que precisamos entender quando se quer compreender uma
economia é saber como são tomadas as decisões dessas pessoas. Portanto, cabe
questionar: como as pessoas tomam decisões?

Quatro princípios norteiam essa primeira questão:

 Primeiro: as pessoas precisam fazer escolhas, e essas escolhas não são de graça.
Elas precisam ser feitas tendo em vista que os recursos são escassos. Não é
possível atender a todas as necessidades de maneira ilimitada. Portanto, a
sociedade precisa fazer suas escolhas, assim como os indivíduos no seu dia-a-
dia;
 Segundo: o custo real de alguma coisa é o que o indivíduo deve despender para
adquiri-lo, ou seja, o custo de um produto ou serviço é aquilo do que tivermos de
desistir para consegui-lo;
 Terceiro: as pessoas são consideradas racionais e, por isso, elas pensam nos
pequenos ajustes incrementais de todas as suas decisões. Isto significa que as
pessoas e empresas podem melhorar seu processo de decisão pensando na
margem. Portanto, um tomador de decisão considerado racional deve executar
uma ação se, e somente se, o resultado dos benefícios marginais forem
superiores aos seus custos marginais;
 Quarto: as pessoas reagem a estímulos. Como elas tomam suas decisões levando
em conta os benefícios e seus custos, qualquer alteração nessas variáveis pode
alterar o comportamento da sua decisão. Assim, qualquer incentivo que ocorra
pode alterar a conduta do tomador de decisões. Nota-se que os formuladores de
políticas públicas fazem bastante uso deste princípio.

A segunda questão básica que norteia o processo econômico é como as pessoas


interagem, ou seja, como as economias funcionam. Isto é muito importante em
Economia, pois, a partir desse princípio, podemos compreender que o comércio pode

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ser bom para todos os agentes, que os mercados* são geralmente bons organizadores da
atividade econômica, que os mercados às vezes falham e que, por isso, os governos
podem melhorar os resultados do mercado. O padrão de vida das pessoas depende da
sua capacidade de produzir bens e serviços. Portanto, o desenvolvimento econômico, e a
expansão das atividades econômicas de um país são pontos fundamentais para entender
como funciona a economia de um país.

Na realidade, a ideia de que há ganhos com o comércio foi introduzida na Economia de


forma mais bem elaborada em 1776, por Adam Smith, com o seu livro Riqueza das
nações. Os ganhos do comércio são oriundos, sobretudo, da divisão do trabalho,
portanto, da especialização. O fundamento que fica é que a economia como um todo
pode produzir mais e melhor quando cada pessoa se especializa em uma tarefa. Isto
aumenta a produtividade* do sistema, aumentando, assim, a quantidade de bens e
serviços à disposição das pessoas. Dessa forma, temos mais comércio, mais
desenvolvimento dos lugares e das pessoas.

Em economias centralizadas, são os planejadores que estabelecem o quanto vai ser


produzido e o que vai ser consumido. Dessa forma, apenas o governo, através do órgão
de planejamento, pode organizar a atividade econômica de maneira a oferecer e atender
a todas as demandas eventualmente estabelecidas pela população.

Veja que em economias de mercado essa função de estabelecer o quanto e como


produzir é atribuição do mercado, ou seja, as decisões do planejador central são
substituídas pelas decisões de milhares de pessoas e empresas. Diante disso, o mercado
é considerado, na maioria das vezes, a melhor forma para destinar os recursos escassos.
Porém, às vezes, ele falha nesse processo de destinar de maneira eficiente os recursos e
fazer a distribuição eqüitativa de seu produto, e, quando isso acontece, o governo
precisa intervir na economia. Isto significa que, quando os mercados não estão
alcançando a eficiência econômica e a eqüidade na distribuição de renda, a intervenção
do governo deve ocorrer.

Podemos dizer que a questão da capacidade de produzir bens e serviços está relacionada
ao nível de produtividade do país. Para Romer (2002), o que explica as grandes
diferenças de padrão de vida entre os países ao longo do tempo é a diferença de
produtividade entre eles. Dessa maneira, onde a produtividade das pessoas é maior, ou
seja, produzem mais bens e serviços em menos tempo, o padrão de vida é maior.

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Bens e serviços
De um modo geral, o objetivo de uma indústria é produzir bens e serviços para vendê-
los e obter lucros*. Mas o que são bens? E serviços?

De forma global, bem é tudo aquilo que permite satisfazer as necessidades humanas.

Segundo o caráter, os bens podem ser:

 Bens livres: são úteis. Existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos
sem nenhum esforço na natureza. Ex: a luz solar, o ar, o mar. Esses bens não
possuem preços;
 Bens econômicos: são úteis. Possuem preços, são relativamente escassos e
supõem a ocorrência de esforço humano para obtê-lo.

Esses bens são classificados em dois grupos:

 Bens materiais: são de natureza material, podem ser estocados, tangíveis


(podem ser tocados), como roupas, alimentos, livros, TV, etc.;
 Serviços: não podem ser tocados (intangíveis). Ex: serviço de um médico,
consultoria de um economista, serviços de um advogado (apenas para citar
alguns), e acabam no mesmo momento de produção. Não podem ser estocados.

Os bens materiais classificam-se em:

 Bens de consumo: são aqueles diretamente usados para a satisfação das


necessidades humanas. Os bens de consumo podem ser:
 bens de consumo duráveis (como carros, móveis, eletrodomésticos);
 bens de consumo não duráveis (tais como gasolina, alimentos, cigarro);
 Bens de capital: são bens de produção (ou os bens de produção são os bens de
capital), ou seja, bens de capital, que permitem produzir outros bens, por
exemplo: equipamentos, computadores, edifícios, instalações, etc. Deve ser dito
que tanto os bens de consumo quanto os bens de capital são classificados como:
 Bens finais: são bens acabados, pois já passaram por todas as etapas de
transformação possíveis;

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 Bens intermediários: são bens que ainda estão inacabados, que precisam
ser transformados para atingir a sua finalidade principal. Ex: o aço, o vidro
e a borracha usados na produção de carros.

Os bens podem ser classificados, ainda, em:

 Bens públicos: são bens não exclusivos e não disputáveis. Referem-se ao


conjunto de bens fornecidos pelo setor público: transporte, segurança e justiça;
 Bens privados: são bens exclusivos e disputáveis. São produzidos e possuídos
privadamente: TV, carro, computador, etc.

Agentes econômicos
Agentes econômicos são pessoas de natureza física ou jurídica que, através de suas
ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico, tanto capitalista quanto
socialista.

Os agentes econômicos são os seguintes:

 Empresas: são os agentes encarregados de produzir e comercializar bens e


serviços. Como é realizada a produção? Através da combinação dos fatores
produtivos adquiridos junto às famílias. As decisões da empresa são todas
guiadas para o objetivo de conseguir o máximo de lucro e mais investimentos;
 Família: inclui todos os indivíduos e unidades familiares da economia e que, no
papel de consumidores, adquirem os mais diversos tipos de bens e serviços,
objetivando o atendimento de suas necessidades. Por outro lado, são as famílias
os proprietários dos recursos produtivos e que fornecem às empresas os diversos
fatores de produção, tais como: trabalho, terra, capital e capacidade empresarial.
Recebem em troca, como pagamento, salários, aluguéis, juros e lucros, e é com
essa renda que compram os bens e serviços produzidos pelas empresas. O que
sempre as famílias buscam é a maximização da satisfação de suas necessidades;

 Governo (nas três esferas): inclui todas as organizações que, direta ou


indiretamente, estão sob o controle do Estado, nas suas esferas federais,
estaduais ou municipais. Vez por outra, o governo atua no sistema econômico,
produzindo bens e serviços, através, por exemplo, da Petrobrás, das Empresas de
Correios, etc.

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Divisão da economia
A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos:

1- Microeconomia
2- Macroeconomia

A microeconomia

Efetivamente, o foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das


escolhas dos agentes económicos, isto é, da forma como estes procedem dado um
conjunto de diferentes opções, comparando os benefícios e inconvenientes para a
prossecução dos seus objetivos ou para a satisfação dos seus interesses - o
postulado utilitarista.

A microeconomia estuda as interações que ocorrem nos mercados em função da


informação existente e da regulação estatal. Distinguem-se os mercado
de bens e serviços dos mercados de fatores de produção, capital e trabalho, por terem
diferentes agentes e formas de funcionamento.

A teoria compara os agregados da quantidade global demandada pelos compradores e da


quantidade fornecida pelos vendedores, o que determina o preço.

Constrói modelos que descrevem como o mercado pode conseguir o equilíbrio entre o
preço e a quantidade, ou como pode reagir a alterações do mercado ao longo do tempo,
que é o que se denomina de mecanismo da oferta e da procura.

As estruturas de mercado, como a concorrência perfeita e o monopólio, são analisadas


para tirar conclusões sobre o seu comportamento e a sua eficiência económica.

A análise de um mercado é feita a partir de hipóteses simplificadoras, como por


exemplo a racionalidade dos agentes e equilíbrio parcial (parte-se do pressuposto de o
mercado não é afetado pelo que se passa em outros mercados).

Uma análise em equilíbrio geral é um estudo mais abrangente, que permite avaliar as
consequências sobre os outros mercados, para compreender as interações e os
mecanismos que podem levar a uma situação de equilíbrio.

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Teoria microeconómica tradicional

A teoria microeconómica padrão assume que os agentes económicos, as famílias ou as


empresas, são "racionais", isto é, supõe-se terem habilidades cognitivas e informações
suficientes para, por um lado, construir critérios de escolha entre diferentes opções
possíveis, por outro, para maximizar a sua satisfação dadas as restrições a que estão
sujeitos. Presume-se que são capazes de identificar as restrições sobre estas escolhas,
tanto restrições "internas" (as suas capacidades tecnológicas, no caso das empresas, por
exemplo), como as "externas" (por exemplo, as resultantes da conjuntura económica). É
o paradigma do homo economicus, que não implica a priori que os critérios de escolha
dos indivíduos sejam puramente egoístas. Podem perfeitamente ser "racionalmente"
altruístas.

Esta teoria deve sua existência à síntese feita pela economia matemática neoclássica das


décadas de 1940 e 1950, entre os contributos da corrente marginalista do século XIX e
da teoria do equilíbrio geral de Walras e Pareto.

John Hicks e Paul Samuelson são considerados os pais da microeconomia tradicional


atual, que podemos dividir em quatro áreas:

1. A teoria do consumidor, que estuda o comportamento das famílias ao fazer


opções de consumo sujeitas a restrições orçamentais;
2. A teoria da firma, que estuda o comportamento de empresas que pretendem
maximizar seus lucros sujeitos a restrições tecnológicas;
3. A teoria das trocas dos mercados, que podem ou não ser concorrenciais;
4. A teoria do ótimo econômico, que recorre ao conceito de Pareto para avaliar a
eficiência económica das interações coletivas entre os agentes, através do
comércio.

Produção, custo e eficiência

Em microeconomia, produção é um processo que usa insumos para criar produtos,


destinados ao comércio ou ao consumo. A produção é um fluxo, logo é mensurável
através de um rácio por unidade de tempo. É comum distinguir entre a produção de bens
de consumo (alimentos, cortes de cabelo, etc.) vs. bens de investimento (novos tratores,
edifícios, estradas, etc.), bens públicos (defesa nacional, segurança pública, proteção
civil, etc.) ou bens privados (computadores novos, bananas, etc.).

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As entradas para o processo de produção incluem fatores de produção básicos como
o trabalho, capital (bens duradouros usados na produção, como uma fábrica)
e terra (incluindo recursos naturais). Outros fatores incluem bens intermédios usados na
produção dos bens finais, como por exemplo o aço no fabrico de um carro novo.

O custo de oportunidade, relacionado com o custo económico, é o valor da melhor


alternativa disponível quando se tem que fazer uma escolha entre duas
opções mutuamente exclusivas. É descrita como sendo a expressão da "relação básica
entre escassez e escolha". O custo de oportunidade é um fator que garante a utilização
eficiente dos recursos escassos, pois o custo é ponderado face ao valor gerado, no
momento de decidir aumentar ou reduzir uma atividade.

Os custos de oportunidade não se restringem a custos monetários. Podem também ser


medidos em tempo (de lazer, por exemplo) ou qualquer outra coisa que corresponda a
um benefício alternativo (utilidade, no vocabulário microeconómico) a eficiência
económica descreve o quanto um sistema utiliza bem os recursos disponíveis, dada
a tecnologia disponível. A eficiência aumenta se conseguirmos obter um maior
resultado sem aumentar os recursos usados, ou seja, se conseguirmos reduzir o
"desperdício". Dizemos que temos uma eficiência de Pareto quando estamos num ponto
onde nenhuma alteração na forma como usamos os recursos disponíveis consegue
melhorar o resultado para alguém sem piorar a situação de outro.

A fronteira de possibilidades de produção (FPP) é uma ferramenta analítica que


representa a escassez, custo e eficiência. No caso mais simples, estudamos
uma economia que produz apenas dois bens. A FPP é uma tabela ou gráfico (ver
ilustração) que mostra as várias combinações de quantidades dos dois produtos que é
possível ter, dado a tecnologia e os fatores de produção disponíveis.

Cada ponto na curva mostra uma produção potencial total máxima para a economia, que
é a produção máxima possível para um bem, dada uma quantidade de produção para o
outro bem. É um ponto de eficiência produtiva por maximizar a produção para um total
dado de insumos. Um ponto "dentro" da curva é possível mas representa ineficiência
produtiva (uso de insumos com desperdício), no sentido de que é possível aumentar a
produção de um ou ambos os bens no sentido nordeste em direção a um ponto na curva.

O gráfico na ilustração exemplifica uma curva com todos os pontos economicamente


eficientes. O ponto A no gráfico, por exemplo, indica-nos que a produção de FA de

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comida e CA de computadores é eficiente. O mesmo se passa com FB de comida e CB de
computadores (ponto B). Os pontos abaixo dessa linha são ineficientes, pois é possível
aumentar a produção de um dos bens sem ser forçado a reduzir a produção do outro.

A escassez é representada na figura pela impossibilidade de se poder produzir para além


da FPP. São os pontos acima da linha, impossíveis de atingir com os recursos e
tecnologia disponíveis. É também representada pelo declive da curva, que representa o
quanto da produção de um bem diminui quando a produção do outro aumenta,
numa relação inversa.  Isso ocorre porque uma maior produção de um bem requer a
transferência de insumos da produção do outro bem, forçando a sua diminuição. É um
exemplo de custo de oportunidade e significa que escolher mais de um bem implica ter
menos do outro.

Estar na curva pode ainda não satisfazer completamente a Eficiência Alocativa (assim


como a eficiência de Pareto) se a curva não consistir numa combinação de produtos que
os consumidores tenham preferência face a outros pontos ou combinações.
Numa economia de mercado, o ponto da curva onde a economia se posiciona pode ser
explicado pela escolha que os agentes pensam mais preferível.

Muito da economia aplicada em políticas públicas está preocupada em determinar como


a eficiência de uma economia pode ser aumentada. Encarar a realidade da escassez para
então perceber como podemos organizar a sociedade para ter o uso mais eficiente dos
recursos tem sido descrito como sendo a "essência da economia", onde a disciplina "faz
a sua contribuição ímpar".

A macroeconomia
A macroeconomia, também conhecida como "cross-section", examina a economia como
um todo, "de cima para baixo", para explicar amplos agregados e suas interações. Tais
agregados incluem as medições do produto nacional bruto, a taxa de desemprego,
e inflação dos preços e subagregados como o consumo todas e os gastos com
investimento e seus componentes. Ela também estuda os efeitos da política
monetária e política fiscal. Desde pelo menos os anos 1960, a macroeconomia tem sido
caracterizada pela integração cada vez maior com a modelagem de base micro de
setores, inclusive a racionalidade dos agentes, o uso eficiente da informação no
mercado, e a competição imperfeita.[67] Isso tem abordado uma antiga preocupação
sobre as inconsistências no desenvolvimentos da disciplina. [68] A análise

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macroeconômica também considera fatores que afetem o nível de crescimento da renda
nacional no longo-prazo. Tais fatores incluem a acumulação de capital, mudança
tecnológica e crescimento da força de trabalho.

Crescimento e economia do desenvolvimento

A economia do desenvolvimento estuda fatores que explicam o crescimento


econômico – o aumento na produção per capita de um país ao longo de um extenso
período de tempo. Os mesmos fatores são usados para explicar diferenças no nível de
produção per capita entre países. Fatores muito estudados incluem a taxa
de investimento, crescimento populacional, e mudança tecnológica. Que estão
representados em formas empíricas e teóricas (como no modelo de crescimento
neoclássico) e na contabilidade do crescimento.[71][72] O campo distinto da economia do
desenvolvimento examina aspectos econômicos do processo de desenvolvimento
em países de baixa renda focando em mudanças estruturais, pobreza, e crescimento
econômico. Abordagens em economia do desenvolvimento frequentemente incorporam
fatores políticos e sociais.

Sistemas econômicos

Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas


quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos
econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico.
Um sistema econômico de uma sociedade é a unidade de análise. Entre sistemas
contemporâneos em diferentes partes do espectro organizacional são os sistemas
socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção,
respectivamente em empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão
as economias mistas. Um elemento comum é a interação de influências políticas e
econômicas, amplamente descritas como economia política. Sistemas econômicos
comparados é a área que estuda a performance e o comportamento relativos de
diferentes economias ou sistemas.

Atualmente, a economia aplica o seu corpo de conhecimento para análise e gestão dos
mais variados tipos de organizações humanas (entidades públicas, empresas privadas,
cooperativas, etc.) e domínios (internacional, finanças, desenvolvimento dos países,
ambiente, mercado de trabalho, cultura, agricultura, etc.).

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Outras formas de divisão da disciplina são: a distinção entre economia positiva ("o que
é", que tenta explicar o comportamento ou fenômeno econômico observado) e economia
normativa ("o que deveria ser", frequentemente relacionado com políticas públicas); a
distinção entre economia ortodoxa, aquela que lida com o nexo "racionalidade-
individualismo-equilíbrio", e a economia heterodoxa, que pode ser definida por um
nexo "instituições-história-estrutura social".

Conclusão
Portanto, depois de ter feito a abordagem do tema gestão e economia, podemos concluir
que gestão e economia está presente em quase todas as ações relacionados ao
desenvolvimento do Mundo empresarial administrativa.

Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção,


distribuição e o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade
devida.

O principal problema econômico é ESCASSEZ que definimos por falta de algo que
uma empresa produz, deixando em alto valor o produto. Isso resulta na INFLAÇÃO.

O funcionamento de uma economia de mercado repousa num conjunto de regras, onde


se compram e vendem os bens produzidos.

Em todo mercado, que se utiliza do dinheiro, existem dois tipos de agentes bem
diferenciados: os compradores e os vendedores. O mercado é os lugares onde ambos os
agentes se põem em contato. O preço de um bem é sua relação de troca por dinheiro,
isto é, o número de unidades monetárias (reais) necessários para obter em troca uma
unidade do bem. A quantidade que os indivíduos demandam de um bem, em um
momento determinado de tempo, depende fundamentalmente de seu preço. Quanto
maior o preço de um bem, menor será a quantidade que os indivíduos estarão dispostos
a comprar.

A demanda também depende de outros fatores, tais como: os gostos ou preferências dos
indivíduos, a renda e os preços dos bens relacionados etc.

A oferta mostra, para diferentes preços, as quantidades que os produtores estariam


dispostos a apresentar. Quando são baixos, os preços são suficientes apenas para cobrir
os custos de produção. Nesse caso, a oferta será reduzida.

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Conforme aumentam os preços, cresce a quantidade oferecida. Preço de equilíbrio é
aquele em que coincidem os planos dos demandantes e dos ofertastes ou produtores. No
sistema de economia de mercado, todos os bens e serviços e os fatores produtivos têm
seu preço. Os preços atuam como guia para que livremente se designem os recursos
produtivos e se resolvam os três problemas básicos: o que produzir?; como produzir?; e
para quem produzir?

Ao fazer compras, os consumidores revelam suas preferências nos mercados. Isso


condiciona os produtores e, dessa forma, decide-se o que produzir. A concorrência entre
os produtores em busca do lucro determina como se deve produzir. A oferta e a
demanda no mercado de fatores produtivos determinam para quem se deve produzir.Na
economia de mercado, o livre funcionamento dos preços, dos bens, serviços e fatores pr
odutivos resolve os problemas.

O crescente desenvolvimento mundial e a complexidade dos mercados, não permitem as


nações que administrem e analise suas economias por temas isolados como exportações,
importações, endividamento. O crescimento econômico sólido exige a análise dos
agregados macroeconômicos e das inter-relações dessas variáveis. Pois, as análises
isoladas dos temas podem indicar falsos resultados e induzir as nações, por meio de seus
dirigentes, à tomada de decisões equivocadas, o que pode ocasionar danos tanto ao
mercado interno, quanto ao mercado mundial. No momento atual as nações da zona do
euro, sofrem as conseqüências, de possíveis falhas nas análises das condições
econômicas dos países participantes e que por reflexo impacta no comportamento de
toda economia mundial, a instabilidade, o alto risco de calote, a falta de medidas
emergenciais agrava ainda mais a situação econômica dos países.

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Referências
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campus, 2005.
 Bottomore, tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de janeiro: jorge
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 Carneiro, ricardo. Os clássicos da economia. São paulo: ática, 1997.
 Carvalho, fernando; et al. Economia monetária e financeira: teoria e prática. Rio
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mainstream, and embedded individual analysis," in future directions in
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 Backhouse, roger e.; medema, steven (2008). "economics, definition of". In
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