Sistema Genital Feminino

O aparelho genital feminino é formado pelos órgãos genitais internos e

externos. Os órgãos internos são: vagina, ovários, trompas de Falópio e
útero (ou tubas). Os órgãos externos são: monte de Vênus (monte púbico) e
vulva, que engloba os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris;

A vagina é um espaço tubular fibromuscular, recoberto por uma mucosa

pregueada, com aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Ela
que faz a comunicação entre a vulva e o útero. Sua função é dar saída ao
fluxo menstrual, receber o pênis durante a relação sexual e formar o canal
do parto. Devido a essa última função, a vagina possui grande
elasticidade.
 
Os ovários são as gônadas femininas, e produzem os hormônios
femininos (estrogênio e progesterona). São pequenas estruturas
ancoradas por ligamentos como mesovário e o ligamento útero-ovárico. É
neles que o óvulo se desenvolve.
 
O útero é um órgão oco, com paredes musculares espessas. Serve como
caminho para os espermatozoides chegarem à tuba uterina para a
fertilização e também abriga o feto durante o seu desenvolvimento. O seu
volume pode chegar até cinco litros. Em seu interior, na parte superior,
encontra-se o colo do útero. É ligado às tubas uterinas ou Trompas de
Falópio.
 
Trompas de Falópio são tubas compostas por um canal, com forma de
funil, recoberto em sua extremidade por franjas, as fímbrias, por uma
ampola e por um istmo.
Monte de Vênus, ou monte púbico, uma elevação de tecido adiposo,
recoberto por pelos, que protege a superfície ósseo-cartilaginosa.
Os grandes lábios são dobras constituídas de pele e tecido adiposo,
recobertas por pelos.
Os pequenos lábios são tecidos sem gordura. Na parte superior dos
pequenos lábios encontra-se o clitóris, uma massa de tecido erétil de
aproximadamente 2 cm de comprimento.
O clitóris tem a função exclusiva de proporcionar prazer sexual.
Entre os pequenos lábios fica a abertura da vagina, que é recoberta
por uma fina membrana altamente vascularizada chamada de hímen.
É importante perceber que o hímen não “fecha” o canal: ele está
presente ao redor do orifício. As mulheres que nascem com o canal
obstruído por esse tecido precisam passar por cirurgia corretora, para
que o fluxo menstrual possa ser eliminado do organismo.
- Epitélio cúbico simples;
Desenvolvimento inicial do ovário
- No fim do primeiro mês de vida embrionária, algumas
células germinativas primordiais migram do saco
vitelínico até os primórdios gonadais (onde as gônadas
estão começando a se desenvolver;
- Nas gônadas, essas células se dividem e transformam-se
em ovogônias;
- A partir do terceiro mês, estas começam a entrar na
prófase da 1a divisão meiótica mas param na fase de
diploténo e não progridem para as outras fases da
meiose, chamando-se assim, de ovócitos primários;
- Antes do 7o mês, a maioria se transforma em ovócito
primário, porém muitos são perdidos pelo processo de
atresia;
- ATRESIA: processo pelo qual células foliculares e
ovócitos morrem, e são eliminados por fagocitose. Como
consequência, o número de ovócitos existentes ao longo
da vida serão reduzidos, de modo que, como a vida
reprodutiva da mulher dura cerca de 30 a 40 anos, e
apenas um ovócito é liberado a cada ciclo menstrual, a
mulher libera cerca de 450 ovócitos na sua vida. Visto que
todos os outros se degeneram por atresia (puberdade:
aproximadamente 300.000 ovócitos).
Crescimento folicular
- Folículo ovariano = ovócito envolvido por uma ou mais
camadas de células foliculares/da granulosa;
- Folículos primordiais: “em repouso”; formados durante a
vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação;
- Folículos em crescimento: crescimento folicular com início
na puberdade, havendo modificações no ovócito. Esse
Completada um pouco antes da ovulação
crescimento é estimulado pelo FSH (hormônio
foliculoestimulante), secretado pela hipófise;
Ovulação
- Consiste na ruptura de parte da parede do folículo
maduro, liberando o ovócito, que será capturado pela
extremidade dilatada da tuba uterina;
Ovário
- Geralmente, 1 ovócito é liberado… mas pode ser que nenhum
seja liberado (ciclo anovulatório), ou dois ou mais sejam
liberados ao mesmo tempo;
- O LH (hormônio luteinizante) é liberado pela hipófise em
resposta aos altos níveis de estrógeno circulante produzido
pelos folículos em crescimento, assim, estimulando a ovulação;
composta de glicoproteínas, depois é secretada
- Com o aumento do LH circulante, há aumento no fluxo de
Células isoladas estimularas pelo
sangue no ovário, circulação de proteínas do plasma nos
LH, secretoras de esteroides (células
intersticiais)
capilares e vênulas pós-capilares, resultando em edema;
- Há liberação local de prostaglandinas, histamina, vasopressina
Líquido folicular: componentes do plasma e
produtos decretados por células foliculares
(glicosaminoglicanos, proteínas e esteroides-
progesterona, andrógenos e estrógenos) e colagenase;
- As células granulosas produzem ácido hialurônico e se soltam
Bem vascularizada da sua camada;
produção de esteróides
- Uma pequena área da parede do folículo enfraquece pela
degradação do colágeno da túnica albugínea (isquemia e morte
Pequeno grupo de
de algumas células) + contração de células musculares lisas que
células foliculares
que envolvem o
circundam o folículo= conduzem ruptura de parte da parede
ovócito,
acompanhando-o exterior do folículo e liberação do ovócito, que deixa o ovário e
quando abandona
o ovário na entra na extremidade aberta da tuba uterina, onde pode ser
ovulação
fertilizado ou não.
Corpo lúteo
- Glândula endócrina temporária formada após ovulação, com células granulosas e da teca interna
reorganizadas do folículo que ovulou;
- Células granuloso-luteínicas: células granulosas pós-ovulação, secretoras de esteróides;
- Células teco-luteínicas: originadas das células da teca interna, são semelhantes às citadas acima,
só que menores;
- Abundante rede vascular e linfática;
- LH faz as células modificar seus componentes enzimáticos, fazendo-os começar a secretar
progesterona e estrógenos;
- Destino em caso de não haver gravidez: LH estimula o CL a secretar hormônios de 10 a 12 dias…
como não haverá estimulo adicional, suas células se degeneram por apoptose. Em consequência da
secreção decrescente de progesterona, ocorre a menstruação (corpo lúteo de menstruação), nisso, o
resto do CL é fagocitado. Fibroblastos adjacentes invadem a área e produzem uma cicatriz de tecido
conjuntivo denso chamada de corpo albicans, com grande quantidade de colágeno;
- Destino em caso de gravidez: o embrião implantado envia um sinal para o corpo lúteo, fazendo as
Imediatamente após expulsão do
primeiro corpo polar, inicia-se a segunda células trofoblásticas do embrião sintetizarem o HCG (gonadotrofina coriônica humana), que
divisão, que estaciona em metáfase até
que haja fecundação resgata o CL da degeneração, estimulando seu crescimento e secreção de progesterona (corpo lúteo
de gravidez). Persiste por 4 a 5 meses, degenera-se e é substituído pelo corpo albicans, muito maior
que o da menstruação.
Tubas uterinas Útero
Cérvice Uterina
- Antigamente chamadas de trompas de Falópio;
- Secreções cervicais: durante ovulação, são mais
- Parede da tuba composta por 3 camadas:
fluidas, facilitando a penetração do esperma no
1) mucosa: formada por um epitélio colunar simples
útero; Na fase luteal ou gravidez, os níveis de
(com células ciliadas e secretoras) e uma lâmina
progesterona alteram as secreções mucosas, de
própria de tecido conjuntivo frouxo. Os cílios batem
modo que elas se tornam mais viscosas e previnem
em direção ao útero, movimento uma película de
a passagem de esperma e micro-organismos para o
muco (produtos das células secretoras) que cobre a
interior do útero;
sua superfície.
- Intensa colagenólise promove amolecimento da
2) espessa camada de músculo liso
parede da cérvice, dilatando-a antes do parto.
3) camada serosa formada por um folheto visceral de
peritônio
- No momento da ovulação, a tuba realiza
Endométrio
movimentos decorrentes da musculatura lisa, junto
com o posicionamento da ampola muito perto da
superfície do ovário… favorecendo a captação do
ovócito ovulado;
- A secreção nutre e protege o ovócito, além de
promover a ativação/capacitação dos
- A parede do útero é formada por 3 camadas:
1) delgada serosa, mais externa , constituída de mesotélio e tecido conjuntivo ou adventícia (só tecido
Vagina
espermatozóides;
conjuntivo, SEM mesotélio);
- A contração dos músculos lisos junto com a - Camadas: mucosa, muscular e adventícia
2) miométrio: camada mais espessa, composta por grandes feixes e fibras musculares lisas separadas por
atividade das células ciliadas, transportam o zigoto - Mucosa: epitélio estratificado pavimentoso; sob o
tecido conjuntivo. Os pacotes de músculos lisos se dividem em 4 camadas… as externas (1a e 4a) são
ou ovócito ao longo do infundíbulo e do restante da estímulo de estrógenos, o epitélio vaginal sintetiza e
compostas por fibras paralelas ao eixo longo do útero, e as mais internas (2a e 3a), são por onde passam o
tuba. Esse movimento também impossibilita a acumula grande quantidade de glicogênio, que é
grandes vasos sanguíneos que irrigam o órgão. Durante a gravidez, passa por hiperplasia e hipertrofia,
passagem de micro-organismos do útero para a depositado no lúmen da vagina quando as células do
aumentando seu tamanho, nisso, muitas células musculares lisas adquirem características de células
cavidade peritoneal (a atividade ciliar não é essencial epitélio vaginal descamam. Bactérias da vagina
secretoras de proteínas e sintetizam ativamente o colágeno. Após a gravidez, algumas dessas células são
para este transporte); metabolizam o glicogênio e produzem ácido láctico,
degeneradas, , há redução no tamanho de outras e degradação enzimática de colágeno, fazendo o útero
- Caso de aplicação: gravidez ectópica- embrião responsável pelo baixo PH da região. Esse ambiente
reduzir para seu tamanho anterior;
implantado fora do seu local habitual. Na tuba, esta ácido tem ação protetorado contra alguns micro-
3) endométrio: consiste em um epitélio (simples colunar, formado por células secretoras e ciliadas) e uma
não é capaz de conter o embrião quando inicia o organismos patogênicos;
lâmina própria (tecido conjuntivo rico em fibroblastos, colágeno tipo III, e matriz extracelular) que contém
crescimento, visto que tem um pequeno diâmetro, e - Muscular: fibras musculares lisas;
glândulas tubulares simples. Vasos sanguíneos importantes, visto que das artérias arqueadas, que estão nas
então, se rompe, causando uma extensa hemorragia - Adventícia: rica em fibras elásticas.
camadas médias do miométrio, partem as artérias retas e espirais, que proveem sangue para o endométrio.
que pode ser fatal se não for tratada a tempo.
Pode ser dividido em duas camadas:
- Camada basal: mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção
inicial das glândulas uterinas. Permanece quase inalterada durante os ciclos menstruais. Irrigada pelas
artérias retas;
- Camada funcional: formada pelo resto do tecido conjuntivo da lâmina própria, pela porção final,
desembocadura das glândulas e pelo epitélio superficial. Sofre mudanças intensas durante os ciclos
menstruais. Irrigada pelas artérias espirais.

Começo do ciclo: “dia 1” de sangramento menstrual;
Minúsculos fragmentos de
endométrio + sangue dos
vasos sanguíneos rompidos
durante a menstruação.
Fase Menstrual:
- Ocorre quando não há fertilização do ovócito e
implantação do embrião, com isso, o corpo lúteo
deixa de funcionar 10 a 12 dias após ovulação;
- Em consequência disso, [ ] estrogênio e [ ]
progesterona no sangue;
- Ocorrem várias contrações das artérias espirais do
endométrio (fonte para a irrigação da camada
funcional), bloqueando fluxo do sangue,
resultando assim, em isquemia e necrose das
paredes das artérias e das células da porção da
camada funcional do endométrio Irrigada por esses
vasos. As artérias se rompem e o sangramento
começa;
- O resto do endométrio, que não fez parte do fluido
menstrual, encolhe devido a perda de fluido
intersticial;
- Ao término dessa fase, o endométrio é reduzido a
uma espessura muito delgada, pronto para
começar um novo ciclo, já que suas células
começam a se dividir para reconstituir a mucosa
por ação de estrógenos secretados em quantidades
crescentes por folículos em crescimento ativo.
Ciclo Menstrual
Fase proliferativa/folicular/estrogênica:
- Esses folículos em crescimento ativo,
quando mais desenvolvidos, secretam
ativamente estrógenos;
- Os estrógenos agem no endométrio
induzindo a proliferação celular, que
reconstitui o endométrio perdido durante
a menstruação, alem de induzir a
produção de cílios nas células do epitélio
da tuba uterina;
- Epitélio colunar simples;
- Complexo de Golgi aumenta de
tamanho para sua atividade secretora.
Fase secretório/luteal:
- Resulta da ação da progesterona
secretada pelo corpo lúteo que se forma
após a ovulação;
- As células epiteliais começam a
acumular glicogênio dentro do núcleo,
diminuindo sua quantidade nas células,
e os produtos de secreção dilatam o
lúmen das glândulas;
- Endométrio alcança sua máxima
espessura, como resultado do
crescimento da mucosa, do acúmulo de
secreção e do edema no estroma;
- A progesterona tem papel importante
na inibição de contrações das células
musculares lisas do miométrio, que
poderiam interferir na implantação do
embrião.
 Tutoria
Puberdade É a sequência de eventos pela qual uma criança adquire características
físicas adultas e capacidade para reprodução. Os níveis circulantes de LH e FSH elevam-
Fases da puberdade se ao nascimento, mas caem a níveis baixos e permanecem assim até a puberdade.
Poucas alterações qualitativas ocorrem nos órgãos-alvo reprodutivos até a puberdade.
Influências centrais que regulam a liberação de neurotransmissores e GnRH
incluem péptidos (p. ex., ácido gama-aminobutírico [GABA], kisspeptina). Esses
fatores podem inibir a liberação de GnRH durante a infância e depois iniciar sua
liberação para induzir a puberdade no começo da adolescência. No início da
puberdade, a liberação de GnRH hipotalâmico se torna menos sensível à inibição
por estrogênio e progesterona. O aumento resultante na liberação de GnRH
promove a secreção de LH e FSH, que estimulam a produção de hormônios
Estagiamento de Tanner:
sexuais, principalmente o estrogênio. O estrogênio estimula o desenvolvimento
das características sexuais secundárias.
Maturação mamária:
M1- mama infantil; O crescimento dos pelos pubianos e axilares pode ser estimulado pelos
M2- 8 a 13 anos; androgênios adrenais DHEA e sulfato de DHEA; a produção desses androgênios
M3- 10 a 14 anos; aumenta muitos anos antes da puberdade em um processo chamado de
M4- 11 a 15 anos; adrenarca.
M5- 13 a 18 anos
Mudanças psicológicas: personalidade, mudanças no humor, desejo sexual,
Eixo HHG
alimentação, identidade, grupalidade.

Menopausa
Desenvolvimento pelos
pubianos: Conforme se aproxima da perimenopausa, os níveis hormonais começam a mudar.
P1- pré-adolescência; Isso acontece antes de suas menstruações se tornarem imprevisíveis. Para algumas
P2 pessoas, um dos primeiros sinais de perimenopausa é que suas menstruações
P3 chegam um pouco mais cedo – o que significa que seu ciclo menstrual diminui em
P4 cerca de 2 a 4 dias. Isso ocorre devido a um encurtamento da fase folicular (a
P5 primeira parte do ciclo menstrual), já que a ovulação acontece mais rapidamente.
Durante a perimenopausa, menos estrogênio é produzido. Porém, antes da
menopausa, estes podem dar uma aumentada e a progesterona diminuir…
encurtando a fase folicular e causando sintomas. Quanto menos folículos no ovário,
menos comum a ovulação. Conforme a ovulação vai se tornando rara, sua
menstruação pode desaparecer por meses e depois voltar. Essa fase dura entre 1 e 3
anos para a maioria das pessoas, mas cada pessoa é diferente . Eventualmente,
chega-se à menopausa e os ciclos chegam ao fim, assim como a menstruação.
Eles estimulam os órgãos-alvo do sistema reprodutor
(p. ex., mamas, útero e vagina). Em geral inibem, mas
em certas situações (p. ex., próximo ao período de
ovulação) podem estimular a secreção de
gonadotrofinas.
 Infecções Sexualmente Transmissíveis
Herpes Genital:
- Vírus Herpes simplex conhecido
como HSV;
- Transmissível por relação sexual
sem proteção ou contato com
lesões presentes na região
genital acusadas pelo vírus;
- Sintomas (podem aparecer 10 a
15 dias após contato com o
vírus): bolhas na região genital,
que estouram e formam lesões
abertas; Saída de líquido pelas
feridas; Vermelhidão local; Ardor,
dor e coceira na região genital;
Desconforto para urinar e/ou
defecar dependendo do local das
feridas. Os sintomas do herpes
genital costumam aparecer no
pênis e na vulva, além de
também poderem surgir na
região vaginal, colo do útero e
próximo à região anal.
- Diagnóstico: PCR ou sorologia.
Sífilis:
- Bactéria Treponema pallidum;
- Pode ser transmitida por relação
sexual sem camisinha com uma
pessoa infectada, ou ser transmitida
para a criança durante a gestação ou
parto;
- Sintomas:
Sífilis primária- Ferida, geralmente única,
no local de entrada da bactéria (pênis,
vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou
outros locais da pele), que aparece entre
10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é
rica em bactérias e é chamada de “cancro
duro”. Normalmente, ela não dói, não coça,
não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na
virilha. Essa ferida desaparece sozinha,
independentemente de tratamento.
Sífilis secundária- Os sinais e sintomas
aparecem entre seis semanas e seis meses
do aparecimento e cicatrização da ferida
inicial. Podem surgir manchas no corpo,
que geralmente não coçam, incluindo
palmas das mãos e plantas dos pés. Essas
lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer
febre, mal-estar, dor de cabeça, ínguas
pelo corpo. As manchas desaparecem em
algumas semanas, independentemente
de tratamento, trazendo a falsa impressão
de cura.
Sífilis latente – fase assintomática- Não
aparecem sinais ou sintomas. É dividida
em: latente recente (até um ano de
infecção) e latente tardia (mais de um ano
de infecção). A duração dessa fase é
variável, podendo ser interrompida pelo
surgimento de sinais e sintomas da forma
secundária ou terciária.
Sífilis terciária- Pode surgir entre 1 e 40
anos após o início da infecção. Costuma
apresentar sinais e sintomas,
principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo
levar à morte.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP):
- É uma infecção dos órgãos reprodutores femininos
superiores (colo do útero, útero, trompas e ovários).
Geralmente causada por bactérias da vagina ou
transmitidas pelo parceiro, como Neisseria
gonorrheae, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma
genitalium;
- A doença inflamatória pélvica pode ser uma
infecção
• Do colo do útero, a parte inferior e estreita do
útero que se abre para a vagina (cervicite)
• Do revestimento do útero (endometrite)
• Das trompas de Falópio (salpingite)
• Uma combinação dos nervos acima
- Os sintomas da doença inflamatória pélvica
geralmente ocorrem no final da menstruação ou
durante alguns dias depois dela. Para muitas
mulheres, o primeiro sintoma é uma dor leve a
moderada (muitas vezes profunda) na parte inferior
do abdômen, que talvez seja pior em um lado.
Outros sintomas incluem o sangramento vaginal
irregular e um corrimento vaginal, às vezes com odor
ruim. À medida que a infecção se espalha, a dor no
abdômen inferior torna-se cada vez mais intensa e
pode vir acompanhada por uma febre baixa
(geralmente inferior a 38,9 °C), náuseas ou vômitos.
Posteriormente, a febre pode subir e o corrimento
muitas vezes se torna purulento de cor verde-
amarelada. A mulher pode ter dor durante a relação
sexual ou a micção.
Cancro mole:
- Bactéria Haemophilus ducreyi;
- Os sintomas começam entre 3 e 7 dias depois
da infecção. Bolhas pequenas e dolorosas
surgem nos genitais ou ao redor do ânus e
rompem-se rapidamente para formar ulcerações
superficiais, abertas, com bordas irregulares.
Essas ulcerações podem aumentar e se juntar.
Às vezes, essas ulcerações se aprofundam e
danificam outros tecidos. Os linfonodos da
virilha ficam muito sensíveis ao toque,
aumentam de tamanho e fundem-se, formando
acúmulos de pus (abscessos) chamados bubões.
A pele que cobre o abscesso pode ficar vermelha
e de aspecto brilhante e pode se romper e
secretar pus dos linfonodos para a pele. As
ulcerações podem se formar em outras áreas da
pele.
Cancro duro:
- Bactéria Treponema pallidum;
- Pequena lesão que pode aparecer na região
genital ou anal. Corresponde a primeira fase da gravidez e a amamentação, quando não
sífilis, muitas vezes passa despercebido pois nao tomam as devidas medidas de prevenção. Por
causa dor nem desconforto
HIV/AIDS:
- O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília
dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham
algumas propriedades comuns: período de
incubação prolongado antes do surgimento dos
sintomas da doença, infecção das células do
sangue e do sistema nervoso e supressão do
sistema imune. É transmitido por relação sexual
sem camisinha, transfusão de sangue
contaminado, da mãe para o filho durante
gravidez, parto e amamentação, perfurocortantes
não esterilizados.
- Sintomas iniciais lembram gripe (febre e mal-
estar). Depois vem uma fase assintomática, e
outra sintomática inicial com normalmente febre,
diarreia, suores noturnos e emagrecimento. O
estágio mais avançado, a AIDS, caracteriza-se por
doenças oportunistas que se aproveitam da baixa
imunidade.
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há
muitos soropositivos que vivem anos sem
apresentar sintomas e sem desenvolver a
doença. Mas podem transmitir o vírus a outras
pessoas pelas relações sexuais desprotegidas,
pelo compartilhamento de seringas
contaminadas ou de mãe para filho durante a
isso, é sempre importante fazer o teste e se
proteger em todas as situações.
Dispositivo Intrauterino (DIU):
São pequenas peças de plástico no
formato da letra “T” ou do número
“7”, com cerca de 2,5 a 3cm
introduzidas no interior do útero.
Podem ser utilizas com hormônio
ou ter partes metálicas (cobre) ou
prata. O dispositivo de cobre é livre
de hormônios e sua contracepção
ocorre por um revestimento de fio
de prata corado com cobre. O
material não é tóxico e ou alérgico
e impede a gestação por inflamar o
tecido que reveste o útero,
causando alterações bioquímicas e
morfológicas que inibem a
fecundação pelo espermatozóide. É
indicado para mulheres que não
querem fazer uso de hormônios
sintéticos ou que não podem
receber progesterona, como
portadoras de câncer de mama, o
DIU de cobre, que é livre de tais
substâncias. O DIU de Cobre tem
duração média de 10 anos.
Se  usado corretamente o risco de
gravidez é de 0,3% para o DIU de
cobre e de 0,1% para o DIU
hormonal.
O DIU de prata é o único
anticoncepcional intrauterino que
combina cobre e prata. A
combinação dos dois elementos
tem o intuito de diminuir a
fragmentação do cobre no
organismo (evento raro), e por
isso, o medicamento promete
aumentar sua eficácia e diminuir a
chance de intensificar o fluxo e
cólica menstruais (sintomas
comuns nas usuárias do DIU de
cobre).
Métodos Contraceptivos
Seu formato em Y foi pensado
Camisinha Implante Hormonal Adesivo Cutâneo
para facilitar sua inserção e
remoção, além de ser menor
- É uma bolsa de plástico leve e frouxa, - Pequenos tubos (como palitos de - Pequenos selos adesivos, com
do que o de cobre, o que
que se adapta á vagina e protege o colo fósforo) de 3 cm, que contém o cerca de 2 cm, que se colocam
poderia gerar menos dor na
do útero (parte inferior do útero), as hormônio progesterona e são firmemente á pele, e liberam
hora de colocar. A duração do
Diafragma paredes vaginais e se exterioriza na inseridos na pele, especialmente hormônios (estrogênio e
DIU de Prata também é
vulva, ficando a camisinha aparente. A na região do braço. Podem atuar progesterona) que são
diferente, sendo de 5 anos ao
- Normalmente é de silicone, no penetração do pênis se faz no interior por até três anos liberando o absorvidos e liberados na
invés de 10 anos como o de
formato de disco maleável, deste dispositivo, contribuindo para a hormônio. A ação é por circulação sanguínea. É trocado
cobre.
introduzido no interior da vagina prevenção de doenças sexualmente interferência na ovulação. A a cada semana, sobre a pele de
O DIU Mirena/ hormonal é
de maneira a formar uma barreira transmissíveis. Risco de gravidez: 5% diferença é que há maior atuação regiões de pouco atrito como
revestido pelo hormônio
na frente  do colo uterino para no endométrio e no muco, nádegas, lombar, ombro. Atuam
levonorgestrel, um subtipo Pílula Anticoncepcional
não haver a entrada dos dificultando a sobrevivência dos como os contraceptivos
sintético de progesterona, e
espermatozoides no útero. Deve espermatozoides, bem como, a sua hormonais orais. Risco de
evita a gravidez porque afina o - podem ser combinadas com os hormônios
ser introduzido no interior da entrada. Risco de gravidez: 0,05%. gravidez; 0,3%
endométrio e altera o muco estrogênio e progesterona, ou apenas
vagina, previamente ao ato
cervical, fazendo com que o progesterona. A principal ação é por
sexual, em conjunto com gel e Anel Vaginal
ambiente íntimo seja hostil à interferência na ovulação, mas também
creme espermicida, para
fecundação. modificam o endométrio e o muco do colo do
melhorar sua eficácia e aplicação. - Anel de silicone maleável com cerca
É indicado para mulheres que uterino no sentido de dificultar a entrada e a
Risco de gravidez: 15%. Deve ser de 4 cm, que contém hormônio
sofrem com cólicas e fluxo sobrevivência dos espermatozoides. O risco de
retirado 6 horas após a última estrogênio e progesterona no seu
menstrual intenso, já que a gravidez é de 0,3%
relação interior. É introduzido na vagina onde
progesterona diminui o processo
se acomoda e permanece por três
inflamatório local, amenizando o Contraceptivo Hormonal Injetável semanas liberando localmente seus
ciclo e reduzindo os desconfortos.
hormônios  que serão absorvidos pela
O dispositivo de cobre, por outro - Associação dos hormônios estrogênio e mucosa vaginal para a circulação
lado, pode piorar a condição por progesterona ou apenas progesterona. A sanguínea. Os efeitos contraceptivos
conter substâncias inflamatórias. diferença é que há um maior efeito sobre o são os mesmos da pílula. Risco de
Também é indicado para endométrio e o muco do colo uterino. o risco gravidez: 0,5%.
mulheres que não desejam de gravidez é de 0,3% por ano de uso.
menstruar ou possuem condições Mensal – Associação dos hormônios
que são agravadas com o ciclo, estrogênio  e progesterona  - é aplicada uma
como endometriose e dose do contraceptivo por meio de injeção
adenomiose, que causa atrofia do muscular mensal. Mantém fluxo menstrual
endométrio. Já mulheres que não nos intervalos das injeções.
têm problema em menstruar Trimestral – apenas progesterona  - com
regularmente podem fazer usar o aplicação de dose a cada três meses.
DIU de cobre. O DIU Hormonal é Suspende a menstruação
eficaz por 5 anos.