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DA POLÍTICA AO POLÍTICO: A ANOMALIA SELVAGEM DE SCHMITT

Deyvison Rodrigues Lima1* (PD)

1. Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Doutor em Filosofia (UFRJ). Professor do Programa de Pós-
Graduação em Filosofia (Mestrado Profissional) e do Departamento de Filosofia

Resumo
Este artigo pretende desenvolver uma leitura da obra de Carl Schmitt, ressaltando as
transformações conceituais do político. A pesquisa sustenta a tese de que a obra schmittiana
representa um novo tipo teórico-político que supera os paradigmas anteriores ao desenvolver uma
leitura pragmático-histórica e trata, para além dos paradigmas modernos, o problema entre
mediatidade e imediatidade em termos de co-originariedade: há uma indistinguibilidade entre
mediação e imediação, inaugurando outra forma de abordagem das questões político-jurídicas na
tentativa de superar as dicotomias modernas e propor uma teoria que articule em outro léxico
jurídico-político os fenômenos do poder e da ordem, sobretudo, de um modo não estatal.
Palavras-chave: Schmitt. Exceção. Política. Político.

Introdução
A hipótese desta pesquisa é a investigação de que, por um lado, (I) se a teoria política de
Schmitt se configura em oposição ao modelo normativista, por outro, não se adequa ao paradigma
do realismo, apresentando uma proposta teórica alternativa; assim, (II) torna-se necessário
analisar quais as características do projeto schmittiano de reestruturação do paradigma da teoria
política desenvolvido, de forma geral, em três momentos distintos na sua reflexão: (1) a teoria da
mediação (Vermittlung) nos textos Der Wert des Staat und die Bedeutung des Einzelnen – WSBE
(O valor do Estado e a importância do indivíduo), de 1914, Die Diktatur – DD (A ditadura), de 1919
e Politische Theologie – PT (Teologia Política), de 1922; (2) o existencialismo político nos textos
Der Begriff des Politischen – BP (O conceito do político), de 1927/1932 e Verfassungslehre – VL
(Teoria da Constituição), de 1928; (3) a teoria do nomos elaborada, principalmente, no texto Der
Nomos der Erde – NE (O nomos da terra), de 1950. Nesse sentido, pretende-se realizar a leitura
da obra schmittiana sob o seguinte Leitmotiv: o autor inaugura um novo quadro conceitual que não
opera com os códigos seja das teorias normativistas seja das teorias realistas.

Metodologia
A tese metodológica presente nesta pesquisa é que, embora implícita, existe uma
sistematicidade no pensamento de Schmitt. Apesar de fragmentado e dissolvido em várias fases
muitas vezes contraditórias, é possível a realização de uma reconstrução dos argumentos e
conceitos do autor sob a chave de leitura que consiste, na realidade, em um problema que
permeia toda sua obra, qual seja, a crise do racionalismo político moderno e o mecanismo de
mediação entre norma e realidade na garantia da ordem. Apesar dos obstáculos bibliográficos
para seleção e apresentação do tema, assume-se aqui a hipótese de que as várias estratégias e
mesmo posições antagônicas que são adotadas no desenvolvimento das ideias não impede –
mas, pelo contrário, exige-nos – que se perceba uma continuidade subjacente, um pathos
recorrente que se dissimula no percurso.
Dessa forma, o método da pesquisa é a reconstrução argumentativo-conceitual do quadro
referencial teórico schmittiano com especial atenção no desenvolvimento diacrônico de seus
diversos momentos e fases que constituem, a rigor, variações sobre um tema: poder e normas
(ordem). Desenvolvemos a hipótese de que há uma continuidade em toda obra de Schmitt, ao
menos no que se refere ao problema perseguido pelo jurista por longos anos em torno do
diagnóstico da questão da dualidade entre ser e dever-ser e sua superação em teoria política. Em
tal sentido, as críticas e interpretações aferidas na pesquisa referem-se, rigorosamente, à
estrutura e abordagem analítica do Opus schmittiano de maneira imanente sem considerar o
embrólio criado sobre o "caso" Schmitt acerca do nacional-socialismo. Assim, verifica-se o
enquadramento teórico a partir do qual o autor analisa os problemas propostos e ressignifica a
tradição de pensamento político-jurídico da modernidade, verificando os conceitos, pressupostos,
consistência dos argumentos e consequências teóricas e práticas.

Resultados e Discussão
(I) O paradigma da mediação racionalista moderna é analisado por Schmitt inicialmente em
WSBE. Neste momento, trata-se de uma reconstrução da forma concreta vinculada à exigência da
Ideia de direito abstrata a partir de um momento da contingência. A tese do WSBE pode ser
exposta na afirmação de que “o direito como norma pura, possui valor, independentemente de
qualquer justificação fática” (SCHMITT, 2004[a], p. 10). A partir disso, Schmitt desenvolve o
problema da relação entre normas de direito (Rechtsnorm) e normas de realização do direito
(Rechtsverwirklichung) com o intuito de dar conta da legitimação racional do poder. Nesse sentido,
o direito precede o Estado, pois este ao se manifestar enquanto poder necessita qualificar-se
como legítimo através da referência àquele, alcançando dessa forma sua justificação
(Rechtfertigung). Schmitt propõe o Estado como a instância concreta que possui a tarefa da
realização do direito ao torná-lo efetivo na história. Assim, ele afirma a tese do primado do direito
sobre o Estado ao justificá-lo pela relação com a norma pura que o precede. Na fase pré-
weimariana, há uma teoria normativa da legitimidade do poder através de um medium concreto
que representa a forma jurídica. Assim, “entre cada concreto e cada abstrato há um abismo
insuperável (unüberwindliche Kluft)” (SCHMITT, 2004[a], p. 80), pois há originalmente uma
ausência de forma e de ordem. O Estado é considerado o realizador do direito e possui a função
de mediação entre quaestio facti e quaestio juri, uma vez que é compreendido estritamente como
organização fática da força que carece a priori da autorização da esfera jurídica, pois “a
autoridade do Estado reside não no poder, mas sim no direito, que o traz e o realiza (Ausführung)”
(SCHMITT, 2004[a], p. 71).
No entanto, Schmitt lança um argumento que inverte o primado do universal para o
particular: ao investigar a forma da mediação concreta, ele afirma que a tarefa da realização do
direito é possível apenas em uma situação de estabilidade fática da ordem pública. Ora, neste
momento, há a inversão para sua tese exposta em DD e, de forma definitiva, em PT: destruída as
condições fáticas para a constituição da ordem jurídica, faz-se mister que o poder colocasse de
lado a medida ideal para intervir na situação desordenada com o intuito de reconstituir a ordem.
Essa transformação inverte o primado do ideal ao real, do universal ao particular: a instância
determinante da ordem jurídica passa a ser concreta, porém, ainda se refere à forma abstrata
como locus da legitimidade. Segundo Schmitt, seria necessário buscar em uma forma concreta o
nexo entre particularidade e universalidade que estariam co-implicados naquilo que se pode
denominar de excesso e exceção através da figura da Souveranität (soberania)1. A partir de
então, a decisão estatal que ordena a realidade de modo a possibilitar a Rechtsverwirklichung
joga um papel importante. A instância determinante da ordem jurídica passa a ser concreta, porém
refere-se ainda à forma abstrata, isto é, ao conceito de representação como locus da legitimidade.
(II) Após a elaboração da teoria da Entscheidung nos primeiros escritos, Schmitt
desenvolve a teoria da ditadura perseguindo o problema da mediação (Vermittlung) entre excesso
e exceção. O que está em jogo para Schmitt durante a década de 1910 não é tanto a resolução do
abismo entre quaestio facti e quaestio iuris, mas sim a proposta de uma mediação que torne
possível uma forma concreta e a organização legítima do poder. No Rahmentheorie schmittiano,
não há vinculação necessária entre as esferas do ser e do dever-ser, sendo a realidade empírica
marcada por um desamparo normativo originário, isto é, pelo domínio da contingência e da não-
juridicidade. Entretanto, a justificação da ordem não se dá a partir da esfera fática – pressuposto –
mas apenas da relação ainda buscada entre normas de direito e normas de realização de direito
que, afinal, empresta sua legitimidade racionalista, constituindo uma tese denominada aqui como
realismo fraco ou moderado ao apostar em uma validade ou perspectiva externa da ordem.
O DD problematiza o pressuposto fático da efetivação do direito e demonstra a
contigencialidade originária da ordem jurídica, isto é, transforma a contraposição entre normas de
direito (ideal) e normas de realização de direito (positivas) na oposição entre normas de realização
do direito e normas de ação técnica (sachtechnische Aktionsregel). A ditadura é o conceito jurídico
que reconhece uma Aktionskommission: autorização limitada para executar aquilo que for
necessário desde que se alcance determinado fim na realidade empírica. Dessa argumentação,
decorre o paradoxo da exceção segundo o qual para a realização das normas de direito é
necessária a ação soberana na realidade empírica que suspende tais normas para torná-las
efetivas depois do reestabelecimento da ordem fática. O problema da ditadura torna-se o

1
Para Carlo Galli, a relação entre poder e normas ou exceção e forma é co-originária e, por conseguinte,
tanto a "origem excessiva" quanto a "exigência da forma" constituem para o autor italiano a estrutura
originária da teoria do político de Schmitt, pois interpreta o conceito de decisão ou exceção como origem do
Direito originalmente vinculado à exigência normativa de constituição da ordem, ou como o autor denomina
de "coazione ordinativa, tanto originaria quanto, d'altro lato, lo è l'eccezione, il disordine”. GALLI, 2010, p.
XV-XVI.
problema da exceção concreta (DD, p. XVII). A ditadura é uma “comissão de ação determinada
pela situação das coisas (Sachlage)” (SCHMITT, 2006, p. 134), por isso, a ação do ditador não é
determinada por normas de direito, mas sim pela necessidade imediata que se depara para
eliminar a resistência ao direito. Nesse ponto, ao invés de relações estritamente jurídicas, tem-se
relações políticas, pois já no texto DD, a exceção é um estado do conflito que inviabiliza qualquer
esquema normativo. Assim, há uma legitimação da autoridade a partir do estabelecimento da
exceção concreta, portanto, justificada por uma grandeza política e não por uma norma. No DD, é
o ditador soberano que encerra a discussão entre direito e poder, porém ainda em função das
normas de direito. Assim, percebe-se o desenvolvimento germinativo de 1914 a 1921 entre
legitimidade e poder que dá origem à PT e a sua específica teoria da soberania revisitada como
decisão sobre o estado de exceção.
(III) A tese da PT refere-se à relação que se estabelece entre exceção e norma através do
paradoxo da soberania (Souveräntiät) que soluciona o problema da legitimação da ordem através
da Rechtsverwirklichung. Nesse contexto, Schmitt elabora seu conceito de Ausnahmezustand, isto
é, uma situação onde fático e normativo se indistinguem, tornando-se, entretanto, a condição de
possibilidade concreta para a efetivação da ordem. Utiliza-se a teoria da Ausnahmenzustand na
tentativa de problematizar a mediação provocada pelo racionalismo: ressalta-se o elemento fático
ao inserir o conceito de exceção no interior da ordem jurídica como mediação originária entre
forma jurídica e realidade concreta pelo conceito de Entscheidung (de-cisão) que se constitui
como origem não-jurídica da ordem. A exceção torna-se a condição de possibilidade do direito,
pois, seja na manutenção seja na criação, o soberano estabelece a ordem na qual tem validade
normas, legitimando a posteriori o poder.
Embora haja um primado das configurações fáticas na constituição da ordem jurídica, tal
ação técnica visando o (re)estabelecimento da ordem fática é praticada com o intuito de tornar
possível a ação do Estado naquela relação entre normas de direito e normas de realização de
direito de onde, aliás, adquire sua legitimidade. Por conta desse último elemento, Schmitt, apesar
da ênfase no contexto pragmático, preserva uma perspectiva normativista em sede de teoria da
legitimação do poder, ou seja, a justificação do poder é efetivada ainda a partir da ideia de direito,
mesmo concebendo tal ideia vinculada à sua origem não-racional, qual seja, a exceção concreta,
configurando ainda um realismo fraco ao adotar uma validade externa do poder. O conceito de
político se refere à mediação institucional. O desinflacionamento ocorrerá na fase posterior
quando a questão sobre a legitimidade será considerada a partir da afirmação do caráter não
normativo do poder como determinante do direito por meio do existencialismo político.
(IV) A tese proposta no BP afirma o político (das Politische) como uma polemiologia: o
antagonismo entre amigo-inimigo expressa a estrutura original do poder – a oposição e a
heterogeneidade de formas de vida – e apresenta outro critério para a justificação do poder – a
polemicidade. O polémos representa a nova perspectiva através da qual o poder se articula:
normas de direito, normas de realização de direito, normas de ação técnica ou decisão sobre a
exceção não constituem mais a forma de legitimação do poder, mas sim o político como relação
concreta. Portanto, na fase tardo-weimariana, há uma virada na filosofia do poder que privilegia a
problemática existencial. De modo geral, o argumento sobre a relação entre poder e normas
mostra o quanto no realismo político schmittiano não mais o Sollen, mas o Sein é a única
referência de constituição da norma.
Nesta pesquisa, analisa-se a virada existencial no BP e VL como uma reavaliação e
abandono do realismo fraco da teoria da decisão no DD e PT: se na teoria da exceção, a ordem
possui uma origem concreta, porém submetida à exigência da forma abstrata para ser legítima; na
teoria do político, a ordem se estabelece ainda a partir de alguma relação concreta, porém a
exigência da forma é inexistente, ou melhor, é constituída de maneira contingencial e nisso reside
sua legitimidade denominada aqui de existencial e a proposição de um decisionismo dotado de
um realismo forte, pois propugna uma validade interna do poder. Entre universal e particular,
Schmitt aposta na seguinte tese: a originariedade particular da ordem articula sua legitimidade a
partir de um ato de vontade entendido como um fundamento existencial, uma existencialidade
concreta originária que dá a medida (seinsmäßige Ursprünglichkeit). Ao invés de analisar a
legitimação do poder, ou seja, sua adequação a algum padrão ou tipo ideal, exige-se investigar
se, de fato, existe ou não existe, pois nenhum procedimento racional ou jurídico pode justificar um
fato, pois:“não se pode falar de legitimidade de um poder público (Staatsgewalt). Um Estado, isto
é, a unidade política de um povo, existe na esfera do político; este, muito menos, admite uma
justificação, juridicidade, legitimidade (Rechtfertigung, Rechtmäßigkeit, Legitimität) (SCHMITT,
2003, p. 89).
Para Schmitt, há uma contiguidade imediata entre existência e legitimidade que desvela o
fundamento originário da ordem como uma instância não racional e contingente. Tal fundamento –
se é adequado utilizar este termo – não está vinculado a formas jurídicas ou procedimentos, pois
“não necessita de justificação (Rechtfertigung) em uma norma ética ou jurídica; tem seu sentido
na própria existência política. Uma norma não seria adequada para fundamentar nada aqui. O
específico modo da existência política não necessita nem pode ser legitimado” (SCHMITT, 2003,
p. 87). A legitimidade é resolvida na qualidade do poder, ou seja, quanto à existência do poder e,
dessa forma, a antítese entre ser e dever-ser resolve-se em outra: ser ou não-ser. Segundo
Schmitt, seria um erro afirmar “o poder é legítimo”; melhor seria: “o poder é ou não é” ou “existe ou
não existe”, pois seu fundamento de validade é sua existência ou a seinsmäßige Ursprünglichkeit
que resolve a distinção entre quaestio iuris e quaestio facti, ressaltando a origem da ordem a partir
desta última, assumindo uma legitimação existencial em detrimento de uma legitimação
racionalista. Ora, nesse ponto há uma anomalia nas teses schmittianas e a transformação do
conceito do político como mediação para o conceito do político como relação, do Politik ao
Politische. Entretanto, diagnostica-se a derradeira virada ao enfatizar uma legitimidade histórica
do poder e a co-originariedade entre fato e norma.
(V) A partir da teoria do nomos, Schmitt elabora uma nova estratégia na (re)solução da da
teoria da legitimidade moderna: trata-se de demonstrar que não há um modus intermediário entre
norma e fato, nem passagem válida entre ambas instâncias. A Nomostheorie radicaliza o
movimento do existencialismo político e investiga não uma mediação, mas a "imediatidade
(Unmittelbarkeit) de uma força jurídica não mediada por leis (vermittelten Rechtskraft)" (SCHMITT,
1997, p. 47). A partir de um acontecimento histórico constitutivo (ein konstituierendes
geschichtliches Ereignis) dá-se um ato de legitimidade: Schmitt assume a historicidade das
práticas sociais como fundamento concreto de uma ordem, desvencilhando-se das armadilhas do
paradoxo mediação/imediação e fundamentando a legitimidade como uso; nesse sentido, nomos
seria o "ato originário que funda o direito (rechtbegründenden Ur-Aktes )" (SCHMITT, 1997, p. 16).

Conclusão
O argumento finitista que propomos como chave de leitura da obra de Schmitt, por um
lado, evidencia a indeterminação do direito, a impossibilidade da representação; por outro, a
tessitura de contradições e pluralidades do corpo político expressa aquele afeto mais forte que
põe o político no limiar da vida e da morte, em Schmitt denominado por antagonismo. Esta é
uma interpretação mais interessante do autor, embora heterodoxa: a imanência da relação, na
estrutura dos afetos do corpo político, que se dá fora do paradigma das políticas da
transcendência, considera o político como conflito (para Schmitt, a origem da polis não é a
linguagem ou consenso) e ausência (não há Gründung ou uma substância, mas apenas
contradição, isto é, o referencial constitutivo não é a forma de direito abstrato).

Referências
GALLI, Carlo. Genealogia della politica. 2ª ed. Bolonha: Il Mulino, 2010.

SCHMITT, Carl. Der Nomos der Erde (1950) 4. Aufl. Berlim: Duncker & Humblot, 1997.

______ Der Begriff des Politischen (1932). 6. Aufl. 5. Nachdruck der Ausgabe von 1963. Berlin:
Duncker & Humblot, 2002.

______Verfassungslehre (1928). 9. Auf. Berlim: Duncker & Humblot, 2003.

______ Der Wert des Staates und die Bedeutung des Einzelnen (1914). 5ª ed., Berlin: Duncker &
Humblot, 2004[a].

______ Politische Theologie. Vier Kapitel zur Lehre von der Souveränität (1922). 8ª ed., Berlim:
Duncker & Humblot, 2004[b].
______ Die Diktatur. Von den Anfängen des modernen Souveranitätsgedankes bis zum
proletarischen Klassenkampf (1919). 7ª ed., Berlim: Duncker & Humblot, 2006.

Agradecimentos
Agradeço aos discentes do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) e do curso de
Filosofia da Universidade Federal do Piauí.

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