Você está na página 1de 50

- PIRELLI USO INTERNO -

TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE

B/MT 079 .e

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO

OBJETIVO

DEFINIR A METODOLOGIA NECESSÁRIA PARA

VERIFICAR SUA IDONEIDADE

ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS.


A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

EMISSÃO:

Agosto/2006
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

1.0 - CAMPO DE APLICAÇÃO

Página

Considerações Gerais ………………………………………………………….... 02

Definições ……………………………………………………………………….... 04

Preparação para um estudo do Sistema de Medição ………………………… 09

Análise dos Resultados ………………………………………………………….. 11

Avaliação da Discriminação (Resolução do MIQ) …………………………….. 12

Avaliação da Estabilidade ……………………………………………………….. 15

Avaliação da % Tendência (incluindo Incerteza) e da Linearidade ………. 16

Avaliação da Repetitividade e Reprodutibilidade (R&R) ..……………………. 29

Avaliação do Sistema de Medição por Atributos …………………………….... 34

T.T. Não Bilaterais Simétricas …………………………………………………... 41

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 1 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.0 - DISPOSIÇÕES

2.1- Considerações Gerais


Medições executadas em materiais e circunstâncias presumivelmente
idênticos, em geral não atingem resultados idênticos. Isto é atribuído a erros
aleatórios inevitáveis, inerentes a todo o procedimento de medição. Os
fatores que influenciam os resultados, não podem ser completamente
controlados.

Muitos fatores diferentes (excluídos erros devido à falta de homogeneidade


das amostras) podem contribuir à variabilidade do método de medição, por
exemplo :
operador;
instrumentos e equipamentos utilizados;
calibração do equipamento;
meio ambiente (temperatura, umidade, poluição do ar), etc.

Sendo assim, os erros na medição têm origem nas seguintes variações:

A. DO PRÓPRIO USUÁRIO : um mesmo usuário, utilizando um mesmo


sistema de medição em um mesmo material, pode apresentar dispersão
nas leituras.

B. ENTRE USUÁRIOS : dois usuários, utilizando um mesmo sistema de


medição em um material, podem apresentar métodos (técnicas)
diferentes de medição e, com isso, podem haver dispersões nas leituras.

C. DO MATERIAL : em alguns casos não se pode repetir as medições no


mesmo material (ou ele é destruído, ou sofre modificações, ou é
consumível).

D. DO INSTRUMENTO / EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO: os MIQ(s) podem


apresentar erros por influência de fatores externos (temperatura, campos
magnéticos e elétricos, umidade, impurezas do ar, vibrações locais) ou
mesmo por desgaste.

E. DO MÉTODO DE MEDIÇÃO: existência de mais de um método para


efetuar a medição.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 2 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

F. ENTRE LABORATÓRIOS: existência de diferentes MIQ(s) e métodos.

O erro de medição pode levar à tomada de decisão errada. Por exemplo, uma
peça boa às vezes será chamada de “ruim” (erro tipo I, risco do produtor ou
alarme falso) e, uma peça ruim às vezes será chamada de “boa” (erro tipo II,
risco do consumidor / cliente ou porcentagem de falhas).

Assim, a possibilidade de se tomar uma decisão errada acerca de uma peça


com relação aos limites de especificação (tolerância tecnológica), unicamente
existe quando o erro do sistema de medição intercepta tais limites. Isto
determina três distintas áreas:

TTI TTS

I II III II I
Objetivo

Onde:
I Peças ruins serão sempre chamadas de ruins
II Decisões erradas possivelmente possam ser tomadas
III Peças boas serão sempre chamadas de boas

Desde que a meta seja maximizar decisões CORRETAS com relação à


situação do produto, existem duas possibilidades de escolha:

1ª. Aperfeiçoar o processo de produção: reduzir a variabilidade do processo de


modo que nenhuma peça produzida pertença às áreas tipo II.

2ª. Aperfeiçoar o sistema de medição: reduzir o erro do sistema de medição


para diminuir o tamanho das áreas tipo II de modo que todas as peças
produzidas venham a pertencer à área tipo III, minimizando assim o risco
de tomar uma decisão errada.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 3 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.2- Definições
2.2.1- Medição:
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor.

2.2.2- Sistema de Medição:


Conjunto composto de método, MIQ (inclusive software), pessoal e ambiente
de trabalho, utilizados para obter um valor numérico da característica medida,
ou seja, o sistema completo usado para obter a medição.

2.2.3- Discriminação, Legibilidade, Resolução:


Também conhecidas como: menor unidade de leitura, resolução de medição,
limite de escala, ou limite de detecção. É uma propriedade inerente
determinada pelo projeto.
É a menor unidade da escala de medição ou do resultado dado por um
instrumento. Sempre relatada / registrada como uma unidade de medição.

2.2.4- Resolução efetiva:


A sensibilidade de um sistema de medição para processar a variação de uma
particular aplicação. O menor estímulo de entrada (input) que resulta em um
sinal de saída (output) detectável. Sempre relatada / registrada como uma
unidade de medição.

2.2.5- Valor de referência:


Valor aceito de um artefato; necessita de uma definição operacional. É usado
como um substituto do valor real

2.2.6- Valor verdadeiro:


Valor real de um artefato; desconhecido e impossível de ser conhecido

2.2.7. Padrão:
Fundamento aceito para comparação; critério de aceitação. Valor conhecido,
contido entre limites de incerteza declarados e aceito como um valor
verdadeiro. Valor de referência.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 4 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.2.8. Exatidão:
Proximidade ao valor verdadeiro, ou a um valor de referência aceito. ASTM
inclui o efeito da localização e dos erros de dispersão.

2.2.9- Tendência:
Diferença entre a média observada das medições e o valor de referência.
Erro sistemático que faz parte do sistema de medição

Tendência
valor de
referência
Tendência

Média
dos valores
observados

2.2.10- Estabilidade:
É a variação da média entre séries de medições tomadas de uma mesma
grandeza, utilizando o mesmo método e MIQ, em intervalos de tempo
específicos.
É a aptidão de um MIQ em conservar constantes suas características
metrológicas (exatidão, repetitividade e reprodutibilidade).

ESTABILIDADE

tempo 2

tempo 1

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 5 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.2.11- Incerteza:
É o quanto os valores observados estão distantes / próximos da média
observada.
Uma medição é definida como um conjunto de operações que objetiva
determinar o valor de uma quantidade ou grandeza. A confiança nos
resultados obtidos é expressa através de uma faixa de valores dentro da
qual se situa, com certa probabilidade, o valor real do parâmetro ou
propriedade que está sendo avaliada. Esta faixa é denominada INCERTEZA
DA MEDIÇÃO ou INCERTEZA DA MEDIDA.
Na maioria dos casos o mensurado não é medido diretamente, mas é
determinado por “n” outras grandezas de entrada, que podem ser:
Aquelas cujos valores e incertezas são diretamente determinadas durante
a medição, tais como: temperatura ambiente, pressão barométrica,
umidade, etc.
Aquelas cujos valores e incertezas são trazidos de fontes externas para a
medição, tais como: de padrões, de certificados de materiais de
referência obtidos de literaturas.
Podemos definir que o valor medido (saída  Y) é obtido em função destas
incertezas (entrada  X).
A estimativa do desvio padrão associado da saída Y, denominada incerteza
padrão combinada C (y), é obtida a partir dos desvios padrão estimados
(incerteza padrão) de cada grandeza de entrada Xi.
Xi - incerteza padrão da grandeza Xi.
Cada incerteza pode ser estimada de duas maneiras : Avaliação tipo A,
baseado num conjunto de observações Xi (repetitividade). Avaliação tipo B,
através de outros meios que não dependam de um conjunto de observações
(certificados, etc.).
2.2.12- Linearidade:
Variação da tendência ao longo da faixa de operação:
Quanto menor declividade : melhor linearidade do MIQ;
Quanto maior declividade: pior a linearidade do MIQ;
Se não existir linearidade:
MIQ não calibrado adequadamente;
MIQ desgastado;
Revisão nas partes internas;
Limitar faixa de operação.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 6 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.2.13- Precisão:

Proximidade das leituras repetidas, uma das outras. Um erro aleatório que
faz parte do sistema de medição.

2.2.14- Repetitividade:

Variação das medições obtidas quando o mesmo operador mede a mesma


grandeza/característica várias vezes, utilizando o mesmo MIQ e método.

É o grau de concordância entre os resultados das medições sucessivas de


uma mesma grandeza, efetuadas com a totalidade das seguintes condições:

mesmo método;
mesmo operador;
mesma peça;
mesmas condições de utilização.

É a capacidade que o sistema de medição tem de "repetir" as medidas.

Pode ser expressa em termos de dispersão dos resultados.

REPETITIVIDADE

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 7 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.2.15- Reprodutibilidade:

É o grau de concordância entre os resultados das medições de uma


mesma grandeza, efetuadas sob condições variadas de medição.

As condições alteradas podem incluir:

método de medição;
operador B
operador;
instrumento de medição;
operador C
padrão de referência;
condições de utilização;
tempo.
operador A

REPRODUTIBILIDADE

2.2.16- GRR ou R&R do sistema de medição:

Estimativa combinada da repetitividade e da reprodutibilidade do sistema


de medição. Capabilidade do sistema de medição que dependendo do
método usado, pode incluir ou não o efeito do tempo.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 8 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.3- Preparação para um estudo do Sistema de Medição


Como em qualquer estudo ou análise, o planejamento e o preparo necessários
e suficientes deverão ser feitos antes da realização do estudo do sistema de
medição.
Verificar se existe influência do Operador na calibração ou uso do
instrumento;
Existem alguns sistemas de medição para os quais o efeito da
reprodutibilidade pode ser considerado desprezível. Por exemplo, quando
um botão é pressionado e um número é impresso;
As quantidades de Operadores, a quantidade de peças da amostra, e o
número de leituras repetidas devem ser determinadas a priori. Alguns
fatores que devem ser considerados são:

(a) Criticidade da dimensão – dimensões críticas exigem mais peças na


amostra e/ou mais medições repetidas. O grau de confiança das
estimativas é em função da quantidade de dados
(b) Configuração da peça – peças volumosas ou pesadas podem implicar
em menor quantidade de peças e mais medições repetidas sobre a
mesma peça
Os Operadores escolhidos deverão ser selecionados dentre aqueles que
normalmente operam o instrumento;
A seleção das peças que compõem a amostra é crítica para uma análise
adequada e depende inteiramente do projeto do estudo de Análise do
Sistema de Medição (MSA), depende também do propósito do sistema de
medição, e principalmente, da disponibilidade de peças que representam o
processo de produção.
Para situações de CONTROLE DE PRODUTO onde a medição resultante
determina “conformidade ou não-conformidade da característica” (isto é,
inspeção 100% ou inspeção amostral), as peças não necessitam cobrir todo
o intervalo de variação do processo. A avaliação do sistema de medição é
baseada na TOLERÂNCIA TECNOLÓGICA.

Continua……………………….

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 9 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

……………………..Continuação

Para situações de CONTROLE DO PROCESSO onde a medição determina a


“estabilidade do processo” (isto é CEP, capabilidade do processo,
monitoramento do processo e aperfeiçoamento do processo), as peças devem
ser selecionadas a partir do processo de produção e representar o intervalo
total de operação de produção. A avaliação do sistema de medição é baseada
na VARIAÇÃO DO PROCESSO.

É desejável que o instrumento tenha uma discriminação que permita pelo


menos a leitura direta de um décimo da variação esperada do processo da
característica. Por exemplo, se a variação total for 0,1, o equipamento
deveria ser capaz de “ler” uma variação de 0,01.
Garantir que o método de medição realmente mede a dimensão da
característica e está seguindo o procedimento de medição definido
As medições devem ser feitas numa ordem aleatória. Os Operadores devem
desconhecer a identificação das peças numeradas
Ao ler o equipamento, os valores medidos devem ser registrados até o limite
prático da discriminação do instrumento. Aparatos mecânicos devem ser
lidos e os resultados registrados até a menor unidade que a escala
discrimina. Para leituras eletrônicas, o plano de medição deve estabelecer
uma norma comum para registrar o dígito significativo mais à direita.
Aparatos analógicos devem ter sua leitura registrada à metade da menor
graduação ou ao limite de sensibilidade e resolução. Para aparatos
analógicos, se a menor graduação da escala for 0,01”, então os resultados
da medição devem ser registrados até 0,005”.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 10 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.4- Análise dos Resultados

 Critérios de Aceitação – Erro de Localização


O erro de localização é normalmente determinado pela análise da tendência
e da linearidade.

Em geral, estes erros são inaceitáveis se forem significativamente diferentes


de zero ou se excederem o erro permissível máximo estabelecido pelo
procedimento de calibração do MIQ. Em tais casos, o sistema de medição
deve ser ajustado, ou uma correção compensatória deverá ser aplicada para
minimizar este erro.

 Critérios de Aceitação – Erro de Dispersão


Os critérios para verificar se a variabilidade do sistema de medição é
satisfatória dependem da porcentagem em relação à variabilidade do
processo ou tolerância tecnológica da peça que é consumida pela variação
do sistema de medição.

Para sistemas de medição cujo propósito é analisar um processo de


produção, uma regra prática geral é:

 Erro menor que 10% - sistema de medição geralmente considerado


como aceitável;
 Erro entre 10% e 30% - o sistema de medição pode ser aceito com base
na importância de sua aplicação, no custo do equipamento, no custo do
reparo, etc.;
 Erro acima 30% - sistema de medição considerado não-aceitável, sendo
que todo o esforço deve ser feito para melhorá-lo.

A aceitação final de um sistema de medição não é consequência de um


simples conjunto de índices. O desempenho do sistema no longo prazo
também deverá ser analisado por meio de análises gráficas feitas no
decorrer do tempo.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 11 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.5- Avaliação da Discriminação

A Discriminação adequada do MIQ é um pré-requisito para se poder conduzir


a análise do sistema de medição. Se a discriminação for inadequada os
índices do processo produtivo não podem ser estimados.

A Discriminação deve permitir a percepção da menor variação da peça a ser


medida, caso contrário indicará apenas se a peça é conforme ou não,
fornecendo uma estimativa muito grosseira do verdadeiro valor. Um índice que
determina se a discriminação é adequada ou não é o “ndc” (Número de
Categorias Distintas).

A Discriminação é inaceitável para análises do processo produtivo, quando


não puder detectar as suas variações e para controle, quando não puder
detectar as causas especiais de variação.

Além disso, quanto ao número de distintas categorias (ndc), o processo pode


ser dividido pelo sistema de medição em uma certa quantidade de partes que
deve ser maior ou igual a 5, conforme tabela a seguir.

Continua………………………

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 12 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

.……………………..Continuação

CRITÉRIOS GERAIS
Quantidade de Categorias Controle Análise

Pode ser usado para controle somente se:

- A variação do processo é pequena quando - Inaceitável para estimar parâmetros e/ou


comparada com as especificações índices do processo
- A função perda é plana ao redor da variação - Somente indica se o processo está pro-
esperada do processo duzindo peças conformes ou não conformes
- A principal fonte de variação causa um des-
locamento da média
1 Categoria de Dados

- Pode produzir gráfico de controle de variáveis - Geralmente inaceitável para estimar parâme-
insensíveis tros e/ou índices do processo
- Pode ser usado com técnicas de controle de - Fornece somente estimativas grosseiras
semi-variável baseadas na distribuição do
processo

2 - 4 Categorias de Dados

- Pode ser usado com gráficos de controle por Recomendado


variáveis

5 ou mais Categorias de Dados

Impacto do Número de Distintas Categorias (ndc) da Distribuição de um Processo sobre as Atividades de Controle e Análise

Método de avaliação: Utilização dos Gráficos de Controle, para médias e


amplitudes.

A Discriminação é inadequada quando for verificada uma das duas situações:

1ª. O gráfico mostra somente 1, 2 ou 3 valores possíveis de média ou


amplitude (principalmente amplitude)

2ª. O gráfico das amplitudes mostra 4 valores possíveis e mais de 1/4 de


todas as amplitudes calculadas são zero.

Continua………………………

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 13 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

.……………………..Continuação

DISCRIMINAÇÃO ADEQUADA DISCRIMINAÇÃO INADEQUADA

Média 0,148 Média


0,148
LSC= 0,14555
LSC= 0,1431
0,144 0,144

0,14 0,14

0,136 0,136 LIC= 0,1375


LIC= 0,13571

0,132 0,132

Amplitude
Amplitude
0,02 0,02

0,01 0,01

0 0

Aparelho com resolução de 0.001" Aparelho com resolução de 0.01"

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 14 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.6- Avaliação da Estabilidade


Exatidão, repetitividade e reprodutibilidade variam ao longo do tempo,
tornando-se necessário conhecer esta variabilidade. Utiliza-se o Gráfico de
Controle para analisá-la e identificar suas causas especiais (pontos fora e
tendências).
Deve-se obter um padrão e estabelecer seu(s) valor(s) de referência contra um
padrão rastreável. Caso não haja disponibilidade de padrão, selecionar uma
peça de produção que se situe no meio do intervalo das medições,
denominando-a de peça-padrão para efeito de análise da estabilidade. O valor
de referência conhecido não é necessário para acompanhar a estabilidade do
sistema de medição.
O tamanho da amostra e freqüência devem ser definidos com base no
conhecimento do sistema de medição. Alguns fatores são: quão frequente é
necessária a re-calibração, o reparo, quão frequentemente o MIQ é utilizado,
etc.
Estabilidade é um estágio atingido quando reúnem-se, simultaneamente, três
condições.
1ª. O fenômeno se comporta de forma "normal" (não existem causas
especiais);
2ª. A variabilidade do fenômeno é constante ao longo do tempo;
3ª. O fenômeno ocorre constantemente sobre a mesma média.
Ver detalhes da técnica "Gráfico de Controle" na Norma para a Qualidade
B/MT 061.
No Gráfico de Controle deve-se analisar:
A. Gráfico das amplitudes (R) fora de controle, indica repetitividade
instável (peças do MIQ com folgas, variação de voltagem, etc.);
B. Gráfico das médias ( X ) fora de controle indica tendência instável
(tendência mudou). Deve-se, nestes casos, determinar as causas da
mudança e corrigi-las. Quando a causa for freqüente, a recalibração do
MIQ deve ser realizada;
C. Pode ser desejável ter peças-padrão para a extremidade inferior, para a
zona intermediária, e para a extremidade superior do intervalo de
medições esperadas na produção. Para cada peça-padrão, são
recomendadas as medições e gráficos independentes.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 15 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.7- Avaliação da % Tendência (incluindo Incerteza) e da Linearidade

A Tendência, Incerteza e Linearidade são determinadas para diversos valores


da faixa de trabalho do MIQ. O Erro de Tendência (% Tendência) corresponde
ao erro de calibração adicionado à Incerteza, comparados à T.T..
Através da Técnica de Regressão Linear avalia-se a Linearidade, e através da
somatória de variâncias, avalia-se a incerteza.

2.7.1- PROCEDIMENTO DE CÁLCULO:

A. Selecionar algumas peças padrão para a execução das medições que


abranjam toda a faixa de medição do MIQ. Quanto mais padrões, melhor
será a estimativa dos índices.
B. Realizar, no mínimo, 3 medições em ponto definido. A quantidade de
repetições influenciará na grandeza da Incerteza. Quanto maior o número
de repetições, menor será a Incerteza Expandida (vide item 5.4)

C. Calcular a Média X e Desvio Padrão (S) de cada faixa do padrão:

 
2
Xi xi x
X S
n n 1

D. Calcular a Tendência (T) de cada faixa de medição do padrão:

T  X V R onde VR = Valor de Referência

(*) A tendência é aceitável no nível  se o valor zero se situar dentro dos


limites de confiança 1 , em torno do valor de tendência.

( * ) Parágrafo incluído Continua………………………

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 16 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

E. Calcular a Incerteza, através dos seguintes passos :


1. Calcular a INCERTEZA PADRONIZADA para cada componente (tipo
A e tipo B)
2. Calcular o COEFICIENTE DE SENSIBILIDADE quando necessário.
3. Calcular a INCERTEZA PADRONIZADA COMBINADA
4. Obter a INCERTEZA EXPANDIDA de acordo com o fator de
abrangência.

E.1. INCERTEZA PADRONIZADA


Incerteza Padrão Tipo A
Quando são executadas medições sob condições de repetitividade :
S Xi 

X 
n
é a estimativa da incerteza padrão da média das medições,

onde s(Xi) é o desvio padrão.

Incerteza Padrão Tipo B


A estimativa pode ser feita assumindo que x i tem uma determinada
distribuição e um intervalo de dispersão. Essas distribuições podem ser :
uniforme, retangular, triangular, normal, etc.

estimativa
1. Retangular B 
X i 
3

2. Triangular B 
X i 
estimativa
6
estimativa
3. Normal B 
X i 
k

Continua………………………

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 17 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

Obs:
Aparelho analógico : erro de leitura tem distribuição Triangular
Aparelho digital : erro de leitura tem distribuição Retangular
K é especificado ou Nível de Confiança e grau de liberdade, utilizar
distribuição Normal
Quando não tiver nenhuma informação, utilizar distribuição Retangular
Faz parte da incerteza Tipo B, a incerteza herdada do padrão utilizado
para calibrar o equipamento, normalmente declarado nos certificados de
calibração. Esta incerteza compreende todas as “parcelas de incertezas”
do padrão, não sendo necessário considerar mais nada. Se a calibração
de um MIQ de trabalho implicar no uso de vários MIQ Padrões de
Referência agrupados, deve ser considerado no cálculo a respectiva
Incerteza individualmente.

E.2. COEFICIENTE DE SENSIBILIDADE


Quando uma medição é obtida através de um conjunto de fatores,
com unidades de medida diferentes, é necessário colocar todos na
mesma unidade de medida da saída (mensurado), para possibilitar a
combinação dos mesmos.

O coeficiente de sensibilidade é obtido através da derivada da saída


f
em função das entradas C i  .
X i

Continua………………………

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 18 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

E.3. INCERTEZA PADRONIZADA COMBINADA


A incerteza padrão combinada C  Y , quando as grandezas de
entrada não são correlacionadas, é dada pela expressão :
C2 C 2i x2 
Xi
onde  X i é a incerteza estimada de X i, do tipo A ou B e Ci o
coeficiente de sensibilidade, quando existir.

E.4. INCERTEZA EXPANDIDA

C 
Y pode ser utilizada para expressar a incerteza em um resultado
de medição. Em algumas aplicações comerciais, industriais,
regulamentares e quando a segurança e a saúde estão em foco, é as
vezes necessário se dar uma incerteza que defina um intervalo em
torno do resultado de medição. Espera-se que este intervalo englobe
uma grande porção da distribuição de valores que podem
razoavelmente ser atribuídos ao mensurando.
A incerteza expandida U é dada por :
U kC 
Y

O resultado da medição é : Y ± U
k é o fator de “t-Student” que depende do nível de confiança e dos
graus de liberdade de C  Y . Normalmente utiliza-se nível de
confiança de 95%.
Quando a incerteza combinada é formada por mais de uma grandeza
de entrada, o grau de liberdade efetivo de C 
Y é estimado pela

4C 
Y
expressão : eff 
X xC 
4
i i

i

Obs.: Nos casos onde os graus de liberdade não são informados ou


utilizou-se a distribuição triangular, ou retangular, adotar graus de
liberdade igual a infinito 
i .
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 19 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

F. Calcular a ADEQUAÇÃO AO USO

Adequação ao uso é dado por :


T U
% Tendência  X100
TT
onde T = tendência
U = Incerteza expandida
TT = Metade do intervalo da Tol. Tecnol.

então se :

Característica Controlada
Adequação ao Uso
Adequado Aceitável Inadequado
Dados são elaborados % T (1/10)% (1/10)% < % T (1/3)% % T > (1/3)%
Dados não são elaborados % T (1/3)% (1/3)% < % T (1/2)% % T > (1/2)%

G. Calcular a LINEARIDADE através da determinação da equação da reta,


que expressa a relação entre a Tendência (Y) e os valores padrão (X) -
regressão linear. Utilizar todos os dados das n repetições para cada valor
de referência.

Obs: 1. Considerar o sinal da Tendência (+ e -)


2. Valores padrão = Valor de referência (VR )

Através de um software (JMP, Excel, etc.), calcular a equação da reta


(Y=a + bX), e verificar :
coeficiente de ajuste da reta (R2);
teste t de significância dos coeficientes (a = interseção da reta com o
eixo vertical e b = inclinação da reta);
intervalo de confiança da reta.

Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 20 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

Interpretação Gráfica dos Resultados: Para a linearidade do sistema de


medição ser aceitável, a linha de “tendência = 0” deve estar inteiramente
contida no intervalo de confiança da linha de melhor ajuste.

1
Tendência média
0.5
Y

0 Tendência = 0

-0.5 Intervalo de
confiança
-1 da reta
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
X

Interpretação Numérica dos Resultados: Verificar se as hipóteses


H 0: a = 0 e H0: b = 0 são verdadeiras, ou seja, a inclinação da reta e a
interseção da linha com o eixo vertical são 0.

interseção da linha com o eixo vertical são 0.


Parameter Estimates
Term Estimate Std Error t Ratio Prob>|t|
Intercept 0.7366668 0.067014 10.99 <.0001 Teste t-Student
X -0.131667 0.010103 -13.03 <.0001

Aceita-se as hipóteses se Prob>|t| > 0.05.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 21 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.7.2- Causas possíveis quando não existir linearidade:


A. MIQ desgastado;

B. MIQ não calibrado adequadamente em seus extremos de medição;

C. Erro nos valores padrão;

D. Características internas de projeto do MIQ.

NOTA : Alguns MIQ eletrônicos, devido a características inerentes a sua


construção, podem apresentar um resultado de Linearidade inadequado,
independente dos demais parâmetros estarem suficientes / aceitáveis.

2.7.3. Causas possíveis quando a Tendência for inadequada:


A. Valor de referência errado (padrão danificado);

B. Componentes deteriorados;

C. O MIQ não é adequado para medir a grandeza;

D. O MIQ mede a característica inadequada;

E. O MIQ não é adequadamente calibrado;

F. O MIQ é utilizado de maneira imprópria pelo operador;

G. O algoritmo de correção do MIQ é inadequado.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 22 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.7.4. EXEMPLOS

2.7.4.1. Exemplo Sem “Coeficiente de Sensibilidade”

A calibração de um manômetro com faixa de escala (0 - 10 kgf/cm 2) e valor de uma


divisão (0.1 kgf/cm2), apresentou os seguintes resultados:

( * ) Pressão de Valores encontrados


Desvio
Referência (Pressão Indicada - kgf/cm2) Média
Padrão
(kgf/cm2) carregam. descarreg. carregam. descarreg.
0 0 0 0 0 0 0
1.0 1.01 1.00 1.01 1.02 1.01 8.16 10-3
2.0 2.00 2.00 2.00 1.96 1.99 0.020
3.0 2.96 2.96 2.97 2.94 2.96 0.013
4.0 3.96 3.96 3.96 3.95 3.96 0.005
5.0 4.96 4.96 4.97 4.94 4.96 0.013
6.0 5.96 5.96 5.96 5.94 5.96 0.010
7.0 6.95 6.95 6.95 6.97 6.96 0.010
8.0 7.94 7.94 7.94 7.95 7.94 0.005
9.0 8.94 8.94 8.95 8.93 8.94 8.16 10-3
-3
10.0 9.96 9.96 9.98 9.97 9.97 9.57 10

O padrão utilizado na calibração foi uma balança de pressão com incerteza de


medição de 0.01%, para k=1.96.

A. Incerteza Padrão Tipo A


O pior caso é para a pressão indicada 2 kgf/cm2, pois o desvio-padrão S=0.020
(maior)

0.020
A  0.01 kgf/cm
2

( * ) Títulos da tabela alterados


Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 23 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

B. Incerteza Padrão Tipo B

Padrão : (0.01% em relação ao fundo de escala do padrão 10 kgf/cm2)

0.01% 0.0001
P   5.1.10 5 kgf/cm 2
1.96 1.96

Valor de uma divisão : estimativa  0.1/2 = 0.05


Como o aparelho é analógico, utiliza-se distribuição triangular :

0.05
D  0.02kgf/cm 2
6

C. Incerteza Combinada

C  μ2A μ2P μ2D  0.012 


5.1.10 0.02 0.0224kgf/ cm
5 2 22

D. Graus de Liberdade Efetivo

C4 0.0224 4
eff   75  t75,0.05 2.00
4A P4 D4
  0.01
4

5.1.10 
5 4

0.02
4

A P D 
4 1  

k=2.00

E. Incerteza Expandida

U kxC 2.00x0.0224 0.0448kgf/cm 2

Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 24 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

F. Tendência
T X VR 1.99 2.0 0.02kgf/cm 2

G. Adequação ao Uso

Tolerância tecnológica = ± 0.3 kgf/cm2

T U 0.02 0.0448
%T  x100  x100 21.6%  aceitável
TT 0.3

( * ) H. Linearidade
Linearity Study
0.03 Peça Referência Avg Response Avg Bias Lower CL Upper CL
0.02 1 0.0000 0.00000 0.00000 -0.13214 0.11918
0.01 2 1.0000 1.01000 0.01000 -0.11239 0.08866
0.00 3 2.0000 1.99000 -0.01000 -0.09265 0.05815
Bias/Accuracy

-0.01 4 3.0000 2.95750 -0.04250 -0.07290 0.02763


-0.02 5 4.0000 3.95750 -0.04250 -0.05315 -0.00289
-0.03 6 5.0000 4.95750 -0.04250 -0.03341 -0.03341
-0.04 7 6.0000 5.95500 -0.04500 -0.06393 -0.01366
-0.05 8 7.0000 6.95500 -0.04500 -0.09445 0.00608
-0.06 9 8.0000 7.94250 -0.05750 -0.12496 0.02583
-0.07 10 9.0000 8.94000 -0.06000 -0.15548 0.04557
-0.08 11 10.0000 9.96750 -0.03250 -0.18600 0.06532
-2 0 2 4 6 8 10 12
Which equals
Referência Linearity -0.00162 Slope * Process Variation
% Linearity 0.539 100 * abs(Slope)
Pressão = -0.006477 - 0.0053864 Referência
Avg Bias/Accuracy -0.033 Bias averaged over all parts
% Accuracy 11.136 100 * AvgBias / Process Variation
Process Variation 0.300 Entered on dialog
t Ratio -6.623 tests H0: the slope equals 0
Prob>|t| 5.043e-8 small pvalues = slope is not likely 0
R-Squared 0.511

Pela análise gráfica (tendências médias fora dos limites de confiança) e numérica
(coeficiente angular é significativamente diferente de 0 (prob>|t| < 0.0001),
conclui-se que o sistema de medição não é linear

( * ) – Exemplo Alterado
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 25 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.7.4.2. Exemplo com “Coeficiente de Sensibilidade”

Na medição de uma força nominal de 980 N, utiliza-se uma massa nominal de 100
kg sujeita à uma aceleração da gravidade local, cujo valor (9.787487 ± 0.000002
m/s2) para o nível de confiança de 95% e k=2.

O valor da massa foi obtido utilizando-se uma balança, cuja resolução é 0.01g, a
partir de 10 repetições, e o resultado é : 100.0002 kg com desvio-padrão das
repetições igual a 0.00001 kg.

A tolerância tecnológica é ± 5N.


Força = massa x gravidade : F = mg
N = kg x m/s2
A. Massa (kg)

Incerteza Padrão Tipo A (repetitividade)

S 0.00001 6
mA   3.16.10 kg
n 10

Incerteza Padrão Tipo B (resolução da balança : distribuição retangular)


Valor de uma divisão = 0.01 / 2 = 0.005

0.005
mR  -3 -6
2.89 .10 g= 2.89 .10 kg
3

Incerteza Combinada

m  
3.16.10 6 
2.89.10 6  4.28.10 -6 Kg
2 2

Coeficiente de Sensibilidade
F
F=mg  c m = g 9.787487 m/s
2
m

Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 26 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

B. Gravidade (m/s2)

Incerteza Padrão Tipo B (certificado)

0.000002 2 -6 2
g  0.000001 m/s = 1.0. 10 m/s
2

Coeficiente de Sensibilidade

F
F = mg  C g = m 100kg
g

C. Incerteza Combinada da Força

2
F  F 
2

C  
 . m 
2
 
. g2
m  g 

9.787487 .
C   4.28.10 
100.
1.0.10 
2 6 2 2
6 2

C  1.18.10 8 1.08 10 4 N 0.000108 N

D. Graus de Liberdade Efetivo

massa : 9.787487 x 4.28 10-6 = 4.19 10-5


gravidade : 100 x 1.0 10 -6 = 1.0 10-4

eff 
C4

1.08.10 4  4

 397  Normal  k 2
C i .i  
 4.19.10 5   1.0.10 4 
4 4 4

  9


i

Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 27 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

E. Incerteza Expandida

U = ± k x C = ± 2 x 0.000108 = ± 0.000216 N = ± 2.2 10 -4 N

Com nível de confiança de 95%


Resultado da Força = mg = 100.0002 x 9.787487 ± U
978.75065 ± 0.00022 N

F. Tendência

T X VR 978.78066 980 1.24934 N

G. Adequação ao Uso

T U 1.24934 0.00022
%T = x100  x100 25%  aceitável
TT 5

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 28 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.8- Avaliação da Repetitividade e Reprodutibilidade (R&R)


O estudo dos sistemas de medição por variáveis pode ser realizado com
diferentes técnicas:
 Método da Amplitude
 Método da Amplitude e Média
 Método da ANOVA
Nos dois primeiros casos as estimativas são realizadas através de amplitudes,
facilitando os cálculos e interpretação dos resultados.
O método da ANOVA estima as variâncias mais precisamente, é capaz de
tratar qualquer estrutura de um experimento e extraem mais informações dos
dados experimentais. Apesar dos cálculos numéricos serem mais complexos,
esta será a técnica adotada, pois a análise deverá ser realizada através do
software JMP – (Variability Chart), que além do cálculo em si, fornece vários
gráficos que auxiliam na interpretação dos resultados.
Embora a reprodutibilidade seja usualmente interpretada como a variação entre
Operadores, existem situações em que a variação seja devido a outras fontes,
como outro MIQ, entre laboratórios, comparação de métodos, etc.

2.8.1- Realização do Estudo


A quantidade de Operadores, de medições repetidas e de peças podem
variar, porém para obtermos um nível de confiança aceitável nos resultados,
a quantidade total de “amplitudes / desvios” geradas deve ser > 15.
Quantidade sugerida : 10 peças, 3 operadores e 3 repetições.
A. Selecionar n > 5 peças que representem a faixa atual ou esperada de
variação do processo. Numerá-las de forma não visível aos operadores;
B. Identificar cada Operador com letras ou nome;
C. Cada Operador, usando o mesmo MIQ, deve medir as peças em ordem
aleatória e anotar o valor obtido .Um Operador não pode ver os valores
das medições realizadas por outro;
D. Repetir o ciclo de medições utilizando uma ordem aleatória de medição
diferente. Cada peça / Operador deve ser repetida pelo menos uma vez (2
medições de cada peça por cada Operador)
E. Anotar os valores numa tabela conforme exemplo a seguir:

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 29 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

repetição Operador peça


valor
(1 até k) (1 até m) (1 até n)
1 A 1
1 A 2
1 A …
1 A n
1 B 1
1 B 2
1 B …
1 B n
1 … …
1 m 1
1 m 2
1 m …
1 m n
2 A 1
2 A 2
2 A …
2 A n
2 B 1
2 B 2
2 B …
2 B n
2 … …
2 m 1
2 m 2
2 m …
2 m n
… … …
k A 1
k A 2
k A …
k A n
k B 1
k B 2
k B …
k B n
k … …
k m 1
k m 2
k m …
k m n

Continua……………
……..
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 30 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

F. Através do software JMP, função VARIABILITY CHART, elaborar os gráficos de


variabilidade e calcular o R&R do sistema de medição seguindo os passos do
anexo 1.

G. A técnica é baseada na estimativa das variabilidades devido a Repetitividade (EV),


Reprodutibilidade (AV), Interação entre Operador e Peças (IV), Total Repetitividade
e Reprodutibilidade (R&R), Peças (PV) e Variação Total (TV).
Se a variação do processo é conhecida e seu valor está baseado em 6 desvios,
então este valor pode ser usado em substituição à variação total do estudo (TV)
calculada a partir dos dados do estudo . Isto é alcançado por meio das seguintes
fórmulas:

var iação do processo


TV 
6

PV  (TV ) (R & R )


2 2

Estes valores (TV e PV) podem substituir os anteriormente calculados.


Após o cálculo da variabilidade de cada fator que compõe o estudo do sistema de
medição, eles podem ser, um a um, comparados à Variação Total (TV) ou às
Tolerâncias Tecnológicas (TT), dependendo da utilização que será dada ao
sistema de medição.
As fórmulas para cálculo da ANOVA encontram-se no anexo 2.

H. A fase final da análise é a determinação do Número de Distintas Categorias (ndc) ,


através de:
PV
ndc  x1 .41
R&R
Este é o número de resultados não superpostos (intervalos de confiança 97%) que
segmentará a esperada variação do produto. O ndc deve ser considerado como o
maior inteiro contido no valor calculado, que por sua vez deve ser maior ou igual a
5.
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 31 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

2.8.2- Casos possíveis quando R&R for inadequada:


A. Falta de treinamento do operador das medições
B. Indicação do MIQ não é clara
C. MIQ não foi corretamente calibrado
D. MIQ necessita de manutenção
E. Condições externas afetam muito o processo
F. MIQ, por concepção de projeto, não mede de forma adequada.
( * ) 2.8.3- Exemplo:

Suponha um estudo onde 10 peças foram medidas por 3 Operadores, cada um


repetindo a medição 3 vezes (n=10, m=3 e k=3). A tolerância tecnológica utilizada
é ± 4.
Os dados obtidos estão na tabela a seguir:
Repetição Avaliador Peça Valor Repetição Avaliador Peça Valor Repetição Avaliador Peça Valor
1 A 1 0.29 1 B 1 0.08 1 C 1 0.04
1 A 2 -0.56 1 B 2 -0.47 1 C 2 -1.38
1 A 3 1.34 1 B 3 1.19 1 C 3 0.88
1 A 4 0.47 1 B 4 0.01 1 C 4 0.14
1 A 5 -0.8 1 B 5 -0.56 1 C 5 -1.46
1 A 6 0.02 1 B 6 -0.2 1 C 6 -0.29
1 A 7 0.59 1 B 7 0.47 1 C 7 0.02
1 A 8 -0.31 1 B 8 -0.63 1 C 8 -0.46
1 A 9 20.26 1 B 9 1.8 1 C 9 1.77
1 A 10 -1.36 1 B 10 -1.68 1 C 10 -1.19
2 A 1 0.41 2 B 1 0.25 2 C 1 -0.11
2 A 2 -0.68 2 B 2 -1.22 2 C 2 -1.13
2 A 3 1.17 2 B 3 0.94 2 C 3 1.09
2 A 4 0.5 2 B 4 1.03 2 C 4 0.2
2 A 5 -0.92 2 B 5 -1.2 2 C 5 -1.07
2 A 6 -0.11 2 B 6 0.22 2 C 6 -0.67
2 A 7 0.75 2 B 7 0.55 2 C 7 0.01
2 A 8 -0.2 2 B 8 0.08 2 C 8 -0.56
2 A 9 1.99 2 B 9 2.12 2 C 9 1.45
2 A 10 -1.25 2 B 10 -1.62 2 C 10 -1.77
3 A 1 0.64 3 B 1 0.07 3 C 1 -0.15
3 A 2 -0.58 3 B 2 -0.68 3 C 2 -0.96
3 A 3 1.27 3 B 3 1.34 3 C 3 0.67
3 A 4 0.64 3 B 4 0.2 3 C 4 0.11
3 A 5 -0.84 3 B 5 -1.28 3 C 5 -1.45
3 A 6 -0.21 3 B 6 0.06 3 C 6 -0.49
3 A 7 0.66 3 B 7 0.83 3 C 7 0.21
3 A 8 -0.17 3 B 8 -0.34 3 C 8 -0.49
3 A 9 2.01 3 B 9 20.19 3 C 9 1.87
3 A 10 -1.31 3 B 10 -1.5 3 C 10 -2.16

Através do software JMP obtém-se o seguinte resultado:

( * ) – Exemplo Modificado

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 32 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Variability Chart for Medição

1
Medição

-1

-2

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A B C

Peça within Avaliador

0,5
0,4
Std Dev

0,3
0,2
0,1
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

A B C

Peça within Avaliador

Analysis of Variance
Source DF SS Mean Square F Ratio Prob > F
Avaliador 2 3,167262 1,58363 79,406 <,0001
Peça 9 88,36193 9,81799 492,291 <,0001
Avaliador*Peça 18 0,358982 0,01994 0,434 0,9741
Within 60 2,758933 0,04598
Total 89 94,64711 1,06345
Variance Components
Component Var Component % of Total 20 40 60 80 Sqrt(Var Comp)
Avaliador 0,0521229 4,4 0,2283
Peça 1,0886721 91,7 1,0434
Avaliador*Peça 0,0000000 0,0 0,0000
Within 0,0459822 3,9 0,2144
Total 1,1867773 100,0 1,0894
Negative Variance Components were set to zero
Gage R&R
Measurement Variation % of Tolerance which is k*sqrt of
Repeatability (EV) 1,2866079 16,08 Equipment Variation V(Within)
Reproducibility (AV) 1,3698267 17,12 Appraiser Variation V(Avaliador)
Avaliador*Peça (IV) 0,0000000 0,00 Interaction Variation V(Avaliador*Peça)
Gage R&R (RR) 1,8793044 23,49 Measurement Variation V(Within)+V(Avaliador)+V(Avaliador*Peça)
Part Variation (PV) 6,2603672 78,25 Part Variation V(Peça)
Total Variation (TV) 6,5363585 81,70 Total Variation V(Within)+V(Avaliador)+V(Avaliador*Peça)+V(Peça)

6k
28,7516 % Gage R&R = 100*(RR/TV)
0,30019 Precision to Part Variation = RR/PV
4 Number of Distinct Categories = 1.41(PV/RR)
8 Tolerance = USL-LSL
0,23491 Precision/Tolerance Ratio = RR/(USL-LSL)
. Historical Sigma
Using column 'Avaliador' for Operator, and column 'Peça' for Part.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 33 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Cálculo da Discriminação do Sistema de Medição

6. 2603672
ndc  1. 41 4. 697 4
1 .8793044

R&R comparada à TT é 23.49% e comparado á TV é 28.75%, onde se conclui


que o sistema de medição é aceitável para controle de processo e para Análise

2.9- Avaliação do Sistema de Medição por ATRIBUTOS

Este método é utilizado para MIQ(s) que controlam variáveis por atributo. Eles
fornecem a informação: está dentro ou fora (acima ou abaixo) dos Tolerâncias
Tecnológicas (TT), não informando quão ruim ou boa é a peça. Sistema “passa
/ não-passa”.

2.9.1- Método da Tabulação Cruzada


Este método verifica o nível de concordância entre os resultados dos
vários Operadores, seja entre eles como em relação ao Valor de
Referência. É obtida através do índice de Kappa (de Cohen), que mede
a concordância entre as avaliações de dois Operadores quando ambos
estão classificando o mesmo objeto (peça). O valor 1 denota perfeita
concordância, o valor 0 denota que a concordância não é melhor que o
acaso, ou seja, 0 
Kappa 
1.

Kappa é uma medida em vez de ser um teste. Uma regra geral prática é
que o valores de Kappa maiores do que 0.75 indicam concordância de
boa para excelente; valores menores do que 0.4 indicam concordância
precária.

Kappa não leva em conta a magnitude da não-concordância entre


operadores, unicamente indica se eles concordam ou não.

O cálculo parte de uma Tabela de Contingência, onde inicialmente


calcula-se a frequência esperada de cada casela.

Continua………………………
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 34 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Continuação………………………

Inicialmente selecionam-se várias peças (boas e ruins) e, seguindo o


mesmo conceito do estudo de R&R para variáveis, cada Operador mede
(classifica) a mesma peça pelo menos 2 vezes, resultando em “peças
boas” (1) e “peças ruins” (0).

Passos para cálculo de Kappa:


2.9.1.1. Indicar a quantidade de “0” e “1” resultantes das medições e colocar
na tabela, na posição “contagem”. Calcular o total de cada linha e
coluna e total geral.

B
Total
0 1
Contagem T11 T12 T1.
0
Contagem Esperada
A
Contagem T21 T22 T2.
1
Contagem Esperada
Contagem T.1 T.2 T..
Total
Contagem Esperada

2.9.1.2. Calcular a “contagem esperada” de cada casela, através da fórmula:


Ti . T. j
E ij 
T..

2.9.1.3. Calcular o índice Kappa:


p p e
Kappa  o
T.. p e
onde po = a soma das proporções observadas nas células em diagonal (T 11 ,
T22)
pe = a soma das proporções esperadas nas células em diagonal (E 11 , E22)

Repetir os passos 1 a 3 para todas as duplas de Operadores e para cada


operador com o Valor de referência.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 35 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

(*) Outros indicadores utilizados para conclusão sobre a adequação ou não do


sistema de medição por Atributos são a Eficácia e as Probabilidades de Falso
Alarme e Falha, que são calculados através das equações:

n º de decisões corretas
Eficácia 
n º total de oportunida des para decisão

Probabilidade de Falso Alarme = P(chamar uma peça de ruim quando ela é


boa):

n º de decisões erradas sobre peças boas


P (Falso Alarme ) 
n º de peças boas

Probabilidade de Falha: P(chamar uma peça de boa quando ela é ruim):

n º de decisões erradas sobre peças ruins


P (Falha ) 
n º de peças ruins

Então, o sistema de medição por atributos pode ser classificado em:


Porcentagem
Decisão Porcentagem
Eficácia de Falso
Sistema de Medição de Falhas
Alarme

Aceitável quanto ao avaliador ≥90% ≤2% ≤5%

Marginalmente aceitável quanto ao


avaliador - pode necessitar de ≥80% ≤5% ≤10%
aperfeiçoamento

Inaceitável quanto ao avaliador -


< 80% > 5% > 10%
necessita de aperfeiçoamento

( * ) – Incluído todo o texto desta página


Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 36 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

( * ) 2.9.1.4. Exemplo:

3 Operadores (A, B e C), classificando 50 peças 3 vezes cada


Peça Padrão A B C
1 1 1 1 1
1 1 1 1 1
1 1 1 1 1
2 1 1 1 1
2 1 1 1 1
2 1 1 1 1
3 0 0 0 0
3 0 0 0 0
3 0 0 0 0
4 0 0 0 0
4 0 0 0 0
4 0 0 0 0
5 0 0 0 0
5 0 0 0 0
5 0 0 0 0
6 1 1 1 1
6 1 1 1 0
6 1 0 0 0
7 1 1 1 1
7 1 1 1 0
7 1 1 1 1
... ... ... ... ...
... ... ... ... ...
48 0 0 0 0
48 0 0 0 0
48 0 0 0 0
49 1 1 1 1
49 1 1 1 1
49 1 1 1 1
50 0 0 0 0
50 0 0 0 0
50 0 0 0 0

Utilizando o software JMP versão 5.1 ou acima, obtém-se o seguinte relatório


(vide passos no anexo 3):

Continua......................

( * ) Modificado todo o subitem 2.9.1.4 e cancelado antigo item 2.9.2


Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 37 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Attribute Gage
Gage Attri bute C har t for Attri buteGage
100

80
% Agreement

60

40 1
20

0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
Part

100
95
% Agreem ent

90
85
80
75
70
A B C
Rater

Agreement between & within raters

Agreemen t Report
Rater % Agreement 95% Lower CI 95% Upper CI
A 94.6667 84.6843 98.2753
B 96.6667 87.4997 99.1746
C 90.0000 78.6398 95.6524
Number Inspected Number Matched % Agreement 95% Lower CI 95% Upper CI
50 39 78 64.758 87.246

Agreemen t Comparisons
Rater Compared with Rater Kappa .2 .4 .6 .8 Standard Error
A B 0.8629 0.0442
A
B
C
C
0.7761
0.7880
0.0547
0.0537
2
Rater Compared with Standard Kappa .2 .4 .6 .8 Standard Error
A Standard 0.8788 0.0416
B Standard 0.9230 0.0338 3
C Standard 0.7740 0.0551
Effectiven ess Report
Agreemen t Counts
Rater Correct(0) Correct(1) T otal Correct Incorrect(0) Incorrect(1) Grand Total
A
B
45
45
97
100
142
145
3
3
5 150
2 150 4
C 42 93 135 6 9 150

Effectiven ess
Rater Effectiveness 95% Lower CI 95% Upper CI Error rate
A
B
94.6667
96.6667
89.8296
92.4348
97.2730
98.5680
0.0533
0.0333
5
C 90.0000 84.1565 93.8459 0.1000

Misclassifications
Standard Level 0 1
0 0 16 6
1 12 0

C onformance Report
Rater P(False Alarms) P(Misses) Assumptions
A
B
0.0490
0.0196
0.0625
0.0625
NonConform = 0
Conform = 1
7
C 0.0882 0.1250
Continua.....................
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 38 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

..................Continuação

Interpretação dos resultados:

1. Este gráfico mostra o % de concordância geral para cada peça examinada,


com relação à referência (padrão). Peça com % baixo significa que os
operadores tiveram maior dificuldade em classificá-las.
No exemplo as peças de número 6, 21, 22 e 34 foram as que tiveram maior
índice de erro.

2. Concordância entre os operadores. Verificar quais operadores divergem mais


entre si. No exemplo, todos os índices são maiores que 75%, ou seja, existe
forte concordância entre os operadores, sendo o pior índice a concordância
entre os operadores A e C

3. Concordância entre cada operador e a referência. No exemplo, o operador B é


o que obteve maior índice Kappa, sendo o melhor entre os 3. O operador C é o
pior, porém com índice superior a 75%

4. Quantidade de acertos e erros de cada operador em relação ao padrão. No


exemplo foram utilizadas 34 peças boas e 16 peças ruins. O operador B foi o
que obteve maior número de acertos -Total correct = 145 e o C obteve maior
índice de erros Incorrect(0)= 6 e Incorrect(1)= 9.

5. A eficácia de cada operador em relação ao padrão. No exemplo o operador B


obteve maior eficácia e o operador C a pior.

6. Total de erros de classificação

7. Probabilidade de Falso alarme e Falhas. No exemplo o operador C é o que


apresenta maiores índices: 8,82% de falso alarme e 12,5% de falha.

Continua..............................
Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :
MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 39 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

..................Continuação

Resumindo:

Porcentagem Porcentagem
Operador Eficácia
de Falhas de Falso Alarme
A 94,67 6,25 4,9
B 96,67 6,25 1,96
C 90,00 12,5 8,82

Estes resultados mostram que o sistema de medição tem diferentes níveis de


desempenho. Nenhum dos operadores tem resultados aceitáveis nas 3 categorias
e nem inaceitáveis, ou seja, cabe ao pesquisador neste caso, considerar se há ou
não necessidade de melhorar o sistema de medição, se é necessário encaminhar
os operadores para treinamento, melhorar o ambiente de inspeção, etc.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 40 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

3.0 - CIRCUNSTÂNCIAS ESPECIAIS

Quando a tolerância não é Bilateral Simétrica, deve-se utilizar uma especificação


apropriada, conforme descrito a seguir:

1º Caso - T.T. Bilateral Assimétrica: utilizar a menor especificação.



100 30  TT 10
10
Ex.:

2º Caso - T.T. Não Definida ou T.T. Unilateral “Mín. X”: utilizar como tolerância
a Variação do Processo (VP), podendo ser definida através de dados históricos.
VP = 3S

Ex.: 100 
0

10

3º Caso - T.T. Unilateral “Máx. X”: proceder conforme item 2. Caso não seja
possível estimar a variação do processo, utilizar como tolerância a metade do
intervalo, considerando o zero como valor mínimo.

OBS.: A ENGª PRODUTO deve ser consultada em todos os casos, para verificar
o impacto do erro de medição sobre o produto / processo.

4.0 - CHECK-LIST PARA AUDITORIA

Não previsto. Esta Norma complementa o Procedimento para a Qualidade 7.01.

Referências : Conteúdo Técnico : Estruturação : Aprovação : Atualiz. Pág. : Página Nº :


MT 123
B/MT 079.d MSA-3ª ed. D. Filipini A. Bogian R. Denis AGO/06 41 de 41
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

ANEXO 1
Fl. 01 de 04

Estudo de Variabilidades (R&R) “VARIABILITY CHART”


Para exemplificarmos um estudo de R&R, utilizamos o arquivo abaixo onde consideramos 3
operadores (A, B e C), 5 peças (1,2,3,4,5) com 2 repetições cada.

Selecionar a opção Graph, Variability Chart

Colocar no Y, Response a coluna correspondente a medição realizada e na coluna X,


Grouping, as colunas que correspondem aos operadores e depois a peça, nesta ordem
obrigatoriamente.
AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Variability Chart for Espessura


1.5
ANEXO 1
Fl. 02 de 04
1.0

0.5
E spessur a

0.0

-0.5

-1.0

-1.5
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

A B C

Peça within Operador

0.8

0.6
Std Dev

0.4
0.2

0.0
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

A B C

Peça within Operador

Para aparecer a média de cada operador e a média geral, clicar em Show Group
Means e Show Grand Mean.

Para fazer o cálculo das variabilidade , clicar em Variance Components, Crossed

AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

Variability Chart for Espessura


ANEXO 1
1.5 Fl. 03 de 04
1.0

0.5
Espess ura

0.0

-0.5

-1.0

-1.5
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

A B C

Peça within Operador

0.8
0.6
Std Dev

0.4

0.2

0.0
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

A B C

Peça within Operador Se Prob > F  0.05 o fator é


significativo.
Analysis of Variance
Source DF SS Mean Square F Ratio Prob > F
Neste caso a interação
Operador 2 0.85506 0.42753 24.108 0.0004
Peça 4 19.23029 4.80757 271.091 <.0001 entre os operadores e as
Operador*Peça 8 0.141873 0.01773 0.216 0.9826 peças não é significativa
Within 15 1.23085 0.08206
Total 29 21.45807 0.73993
Variance Components
Component Var Component % of Total Sqrt(Var Comp)
Operador 0.04097958 4.4 0.20243
Peça 0.79830625 86.6 0.89348
Operador*Peça 0.00000000 0.0 0.00000
Within 0.08205667 8.9 0.28646
Total 0.92134250 100.0 0.95987
Negative Variance Components were set to zero
AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

ANEXO 1
Fl. 04 de 04

Para fazer os cálculos dos erros de Repetitividade e Reprodutibilidade (R&R), clicar em


Gage R R

O software pede para informar o intervalo de tolerância tecnológica. Neste exemplo, estamos
considerando uma tolerância de ± 3 = 6. O valor 5.15 é default, substituir pelo valor 6, o que
significa que os cálculos serão realizados em base a ± 3 desvios.

Neste exemplo, o equipamento quando comparado com as TT, tem R&R = 35.08 e quando
comparado a variação total do processo R&R = 36.54.

AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

ANEXO 2
Fl. 01 de 02

Conceitos de Análise de Variância (ANOVA)


A tabela ANOVA é composta de 6 colunas:
Fonte (Source): mostra a causa da variação
GL (DF): mostra os graus de liberdade associados com a fonte
SQ (SS) ou soma dos quadrados: mostra o desvio em torno da média da fonte
QM (Mean Square) ou quadrado médio: mostra a soma dos quadrados dividida
pelos graus de liberdade
F: quadrado médio das fontes de variação (operador, peça, interação), dividido
pelo quadrado médio do erro (within)
Prob > F: é a probabilidade para a Hipótese nula ser rejeitada

x i2..  x...2 x .2j .  x ...2


 
n k n k r 2
x
SQ P   SQ A   SQT x ijm  ...
2
kr  nkr nr  nkr nkr
i 1   j 1   11 j 1 m 1

n x 2ij.
k  n x i2..  k x. j .
2
 x ...2
    

SQ AP 
     nkr
i 1 j 1 r  i 1 kr  j 1 nr 

SQe SQM 
SQ A SQ P SQ AP 

Fonte GL SQ QM F Prob > F


Avaliador k-1 SQ A SQ A QM A F(k 1),/ 2
QM A 
(k 1) QM e

Peça n-1 SQ P SQP QM P F(n 1),/ 2


QM P 
(n 1) QM e

Avaliador *Peça (n-1)(k-1) SQAP SQ AP QM AP F( n1)( k 1),/ 2


QM AP 
(n 1)( k 1) QM e

Equipamento nk(r-1) Sq e SQ e
(Within) QM e 
nk (r 1)
Total nkr -1 SQT

Continua……………………………
AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

ANEXO 2
Fl. 02 de 02

Continuação……………………………

As variações devido a Repetitividade e Reprodutibilidade são obtidas através das


equações:

VE 6 QM e Variação do Equipamento = Repetitividade

QM A QM AP
VA 6 Variação entre Operadores= Reprodutibilidade
nr

QM AP QM e
I AP 6 Interação Operador por Peça
r

R & R  (VE ) 2 (VA )2 (I AP ) 2 R&R do sistema de medição

QM P QM AP
VP 6 Variação das Peças
kr

VT  R & R VP
2 2
Variação Total

AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

(*) ANEXO 3
Fl. 01 de 02

Avaliação Sistema de Medição por ATRIBUTOS


No software JMP (a partir da versão 5.1), a base de dados deve ser criada conforme
exemplo abaixo:

Onde:
 “Peças”: identificação das peças (numeração das peças avaliadas).
 “Referência”: resultado considerado verdadeiro
 A, B e C: resultados dos operadores A, B e C respectivamente. Criar quantas
colunas forem necessárias de acordo com a quantidade de operadores a serem
avaliados
 As repetições são identificadas através da repetição do número da peça. No
exemplo, da linha 1 a 3 são as 3 repetições da peça número 1, da linha 4 a 6,
as três repetições da peça número 2 e assim sucessivamente.

Para realizar a análise, selecionar a opção “Variability Chart”, selecionando o


“Chart Type”  “Attribute” e preenchendo os campos como no exemplo a seguir:

( * ) – Substituído todo o Anexo 3


AGOSTO/06
- PIRELLI USO INTERNO -
TQS
PNEUS S/A.
TOTAL QUALITY SYSTEM

NORMA PARA A QUALIDADE


Título : Nº :

ANÁLISE DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO B/MT 079.e


ATENÇÃO! CÓPIAS DESTE DOCUMENTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS. A VERSÃO OFICIAL ESTÁ DISPONÍVEL NA INTRANET.

ANEXO 3
Fl. 02 de 02

Após preenchimento dos campos, clicar no botão “OK” e automaticamente o


relatório completo é gerado.

AGOSTO/06

Você também pode gostar