SBMI PDIR Vol I

PLANO
DIRETOR
SBMI
Aeroporto
Municipal de
Maricá
Volume 1
Relatório
2022 - 2025
Fabiano Taques Horta
Prefeito
Diego Zeidan Cardoso Siqueira

Vice – Prefeito
Olavo Noleto Alves

Diretor Presidente
CODEMAR
Marta Luiza Magge da Silva Rodovalho

Diretora de Operações
CODEMAR
Prefeitura de Maricá
www.marica.rj.gov.br
Rua Álvares de Castro, nº 346 - Centro - Maricá - RJ
CEP: 24900-880
CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

www.codemar-sa.com.br
Rua Jovino Duarte de Oliveira 481, Aeroporto de Maricá, Hangar Central, Centro, Maricá, RJ
Tel.: +55 (21) 3995-3090
E-mail: comercial@codemar-sa.com.br
Plano Diretor - SBMI
CODEMAR
Mensagem da Presidência
Como Diretor Presiente da CODEMAR, venho apresentar este Plano

Diretor do Aeroporto Municipal de Maricá (SBMI) que, por ser mais que uma
exigência legal, é um instrumento fundamental para gestão do equipamento
pertencente ao Município de Maricá, tornando o Aeroporto um exemplo para
o estado do Rio de Janeiro e, até mesmo, para o Brasil.
Este Plano Diretor é fruto do esforço de uma equipe dedicada e

sempre atenta às novas demandas e oportunidades apresentadas pelo
mercado, sempre orientados pelas legislações pertinentes.
Com este novo Plano Diretor, a CODEMAR projeta o desenvolvimento

do Aeroporto Municipal de Maricá (SBMI) para os próximos 2 anos,
contemplando a nova fase da concessão para exploração pela iniciativa
privada.
O município de Maricá, por meio da sua Companhia de

Desenvolvimento (CODEMAR) entende que a gestão privada de
equipamentos de alta complexidade como a do seu Aeroporto Municipal
trarão enormes benefícios, destacando o atendimento do interesse público
e, principalmente, desonerando a gestão municipal de uma gestão de
elevados custos de manutenção, dando a oportunidade à iniciativa privada
em atrair novos investimentos e o crescimento necessário do Aeroporto,
cabendo à gestão pública, efetuar o papel de agente fiscalizador.
Por fim, agradeço a todos os colaboradores e parceiros que

contribuíram de maneira direta ou indireta com os estudos realizados e pela
elaboração final deste Plano Diretor.
Maricá (RJ), 10/12/2021
Olavo Noleto Alves

Diretor Presidente

Rua Jovino Duarte de Oliveira 481, Aeroporto de Maricá, Centro, Maricá, RJ
Tel.: +55 (21) 3995-3090
Marta Luiza Magge da Silva Rodovalho
Diretora de Operações
Isaac Pereira da Silva do Nascimento

Superintendente de Operações Aeroportuárias
Bruno Marinho de Oliveira Lopes

Superintendente de Segurança Aeroportuária
Saulo Vitor Araujo Bucker

Coordenador de Manutenção e Infraestrutura
Aeroportuária
Valdir Lemos Padilha

Consultor
Felipe Monteiro El Kadum Noujaim

Engenheiro Civil
Marinez Pacheco Barbosa Nunes

Engenheira Civil
• Alfredo Virgílio Nicolau Neto
• Armando Luiz Incau
• Carlos Alberto Dias De Carvalho
• Carlos Rafael Dos Santos
• Guilherme Vieira Monteiro

Amadeu
• Luiz Fernando Rosa
• Marcos Henrique Souza Miranda
• Robson De Oliveira Assis
• Wagna Regiane Nogueira

Pimentel
• Marco Roberto Nicolau

PLANO DIRETOR DO AEROPORTO

MUNICIPAL DE MARICÁ
SBMI
RELATÓRIO
VOLUME I
REVISÃO 1 - DEZEMBRO / 2021

Tel.: +55 (21) 3995-3090
“O planejamento não diz respeito a

decisões futuras, mas às implicações
futuras das decisões presentes.”
Peter F. Drucker

Tel.: +55 (21) 3995-3090
SUMÁRIO
Apresentação: Pg. 5
1 - INVENTÁRIO DA SITUAÇÃO ATUAL Pg. 9
2 - O AEROPORTO NO CONTEXTO REGIONAL DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO Pg. 9
3 - A HISTÓRIA DE MARICÁ Pg. 15
Aeroporto De Maricá Pg. 20
4 - CARACTERIZAÇÃO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Pg. 21
5 - FUNDAMENTAÇÃO: Pg. 36
6 - CARACTERIZAÇÃO FUTURA Pg. 40
7 - DESENVOLVIMENTO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Pg. 42

Tel.: +55 (21) 3995-3090
APRESENTAÇÃO:
Introdução:
O presente documento tem como objetivo

apresentar o Plano Diretor Aeroportuário - PDIR,
O PDIR é o documento
para o Aeroporto de Maricá contemplando um
guia para o
horizonte de 2022 à 2025.
desenvolvimento de uma
O presente Plano Diretor estabelece unidade aeroportuária, de
diretrizes para o Aeroporto de Maricá (SBMI) de maneira ajustada à
forma a permitir: evolução do transporte
• desenvolvimento harmônico das aéreo, integrado ao espaço
facilidades físicas do aeroporto, aeronáuticas urbano, aos outros modos
e não aeronáuticas; e de transporte e ao

crescimento sócio-
• determinação dos impactos ao meio
econômico da região.
ambiente, devido à construção e operação do
aeroporto.
A elaboração do PDIR
O referido Plano Diretor foi elaborado de
segue rigorosamente as
forma a prover o aeroporto de um plano que
normas e práticas
oriente seus gestores a implantar facilidades
recomendadas pela OACI
pensando na sua funcionalidade,
(Organização de Aviação
operacionalidade, segurança e racionalidade, Civil Internacional) e pela
visando a resultados empresariais em médio e ANAC ( Agência Nacional
longo prazo. Possui, portanto, os seguintes de Aviação Civil).
atributos abaixo relacionados para atender a
demanda do transporte aéreo:

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Flexibilidade:
Os aeroportos devem ser flexíveis e expansíveis, capazes de atender o

crescimento da demanda e novos tipos de aeronaves, quais sejam:
• ter aptidão para atender aos atuais métodos de operação

aeroportuária;
• estar preparado para adaptar-se às novas exigências físicas e

tecnológicas;
• permitir a implantação harmônica e equilibrada das facilidades, em

cada etapa de desenvolvimento do aeroporto até o esgotamento da
capacidade do sítio aeroportuário.
Eficiência:
Otimizar a operacionalidade, a funcionalidade sistêmica e a segurança

de infraestrutura aeroportuária e da navegação aérea,
• buscando preservar os recursos naturais não renováveis;
• adotando os requisitos recomendados pela OACI - Organização da

Aviação Civil Internacional;
• atendendo os requisitos internacionais de segurança (safety e

security); e
• maximizando a capacidade dos aeroportos, utilizando tecnologias

inovadoras e de comprovada eficiência, visando à competitividade,
qualidade na prestação dos serviços e racional alocação de recursos
financeiros.
Racionalidade:
Compatibilizar os custos de implantação, de operação, de manutenção

e de administração com as realidades do local, regional e nacional,
maximizando resultados empresariais, priorizando a aplicação de recursos
financeiros em investimentos que aperfeiçoem a operacionalidade e que
tragam maior retorno econômico-financeiro.

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Ações principais desenvolvidas:
• descreve, de forma sucinta, a situação atual de aproveitamento do

sítio aeroportuário, em termos de situação patrimonial, zoneamentos,
limitações ambientais, instalações físicas, capacidade instalada e
planos de proteção em vigor;
• apresenta a primeira fase de implantação, selecionada entre as

alternativas de desenvolvimento desse sítio aeroportuário,
estabelecendo programas de empreendimentos e projetos de
engenharia necessários à sua efetivação;
• desenvolve um diagnóstico do planeamento para um horizonte de 3

anos; e
• avalia a capacidade máxima do sítio por meio do desenvolvimento

dos principais componentes aeroportuários.
Diretrizes e Orientações para o Desenvolvimento do Aeroporto
Diretrizes Gerais:
As diretrizes gerais que nortearam a formulação do planejamento geral

para o desenvolvimento do aeroporto, compatível com as necessidades
atuais e potenciais de crescimento, estão a seguir relacionadas:
• configurar a ocupação do sítio aeroportuário para a sua capacidade

máxima;
• apresentar um número de fases de implantações, quantas forem

necessárias, para atender as intervenções representativas no horizonte
de planejamento de 3 anos, adequando o faseamento do crescimento
à configuração final prevista;
• otimizar a capacidade do aeroporto, buscando o equilíbrio entre as

necessidades do tráfego aéreo do aeroporto, as restrições urbanas e
ambientais do seu entorno e os sistemas terrestres de acesso;
• a situação sócio-econômica da área de influência do Aeroporto;

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• maximizar os resultados empresariais, desenvolvendo as atividades

comerciais sem prejuízo da operacionalidade do aeroporto, buscando
o equilíbrio entre ambas;
• maximizar a vida útil dos aeroportos, preservando seu

desenvolvimento e crescimento por meio de regulamentação e efetiva
fiscalização do uso do solo em seu entorno, compatibilizando as
necessidades da aviação civil com as exigências das comunidades
circunvizinhas; e
• otimizar a capacidade dos aeroportos utilizando tecnologias

inovadoras e de comprovada eficiência, visando à competitividade,
qualidade na prestação de serviços e racional alocação dos recursos
financeiros.

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1. INVENTÁRIO DA SITUAÇÃO ATUAL
As informações constantes do inventário foram fornecidas pela própria

operadora, através do Cadastro de Informações Aeroportuárias, e ainda
através de verificação no próprio local. Algumas informações adicionais
foram obtidas junto a outros órgãos oficiais municipais e estaduais.

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2. O AEROPORTO NO CONTEXTO REGIONAL DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO
Caracterização do Estado do Rio de Janeiro
O Estado do Rio de Janeiro está localizado na Região Sudeste, a mais

industrializada e desenvolvida do país, com 43.919,7 km² de extensão
territorial e população de aproximadamente 16 milões de habitantes.
Limita-se com São Paulo ao sul, com o Espírito Santo ao norte, com Minas
Gerais a noroeste e com o Oceano Atlântico a leste.
Num raio de 500 km a partir da capital, estão concentrados 32% da

população, 65% do comércio e serviços e 40% da produção agrícola, além
de 57% do PIB e 70% da movimentação de cargas do País.
Com posição privilegiada na Região e associando desenvolvimento

econômico com qualidade de vida, o Estado do Rio de Janeiro é tido com
uma porta de entrada para o Mercosul. O Rio de Janeiro contribui com
10,9% do PIB nacional.
Desenvolvimento Sócio-Econômico:
Com o setor de serviços respondendo por 70% de sua economia,

moderna infraestrutura e um mercado consumidor em constante
crescimento, o Estado do Rio de Janeiro tornou-se um dos principais alvos
dos investidores estrangeiros.
Oportunidades de negócios no interior e na capital, nos setores de

autopeças, gás, químico, petróleo, energia, telecomunicações, tecnologia,
turismo e finanças garantem ao Rio uma posição privilegiada para a atração
de novos investimentos. Em se tratando de investimentos, o Estado do Rio
de Janeiro possui as características abaixo que o indicam como uma das
melhores Unidades da Federação:
• Infraestrutura logística que permite fácil acesso ao Mercosul, o maior

mercado consumidor da América do Sul, com 200 milhões de
habitantes;

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• PIB, superior a R$ 758 bilhões;
• Avançados parques tecnológicos e grande concentração de centros

de pesquisa de renome internacional. As mais importantes empresas
do mundo, no setor de telefonia fixa e móvel, estão instaladas no Rio
de Janeiro.
O Estado tornou-se ponto de convergência das novas redes de fibras

óticas que interligam o Brasil com outros continentes, através de cabos
submarinos, com os estratégicos cable stations e back bones de acesso à
Internet;
• Mão-de-obra qualificada. O Estado possui mais de 110 instituições

de ensino superior, além de centros de estudos reconhecidos
internacionalmente. Além de possuir a população adulta com excelente
nível de escolaridade, o Rio de Janeiro possui grande concentração de
universidades, centros tecnológicos e instituições de pesquisa. Aqui
estão localizados centros de pós-graduação em engenharia,
especialmente nas áreas de informática e telecomunicações e alguns
dos mais importantes parques tecnológicos da América Latina;
• Excelente infraestrutura de comunicação de dados
• O Estado também possui avançados parques tecnológicos: na Região

Metropolitana a Coordenação de Programas de Pós-Graduação de
Engenharia - COPPE da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
que abriga a Fundação Bio-Rio, importante complexo biotecnológico do
Brasil, o Parque Tecnológico da Pontifícia Universidade Católica - PUC
e o Parque Tecnológico de Xerém do Instituto Nacional de Metrologia -
INMETRO, na Região Serrana o Tecnópolis e na Região Norte o Parque
de Alta Tecnologia do Norte Fluminense - TECNORTE da Universidade
Estadual do Norte Fluminense - UENF;
• Recursos naturais privilegiados: Possui grande parte das reservas

conhecidas de petróleo do País. Estão sediadas no Rio de Janeiro a
Petrobrás, a Agência Nacional de Petróleo - ANP, órgão regulador do

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setor, e de todas as multinacionais petrolíferas instaladas no Brasil. O

Estado detém quase a metade das reservas nacionais de gás, o que
possibilita a construção de uma série de usinas termelétricas,
tornando-se, assim, extremamente competitivo e atraente para novos
investimentos;
• Usinas Termelétricas em grande quantidade torna o Estado quase

autossuficiente na geração de energia.
• A Companhia Estadual de Gás - CEG, distribuidora de gás no Estado,

garante a disseminação do uso do gás como combustível veicular e
industrial;
• Energia Nuclear: O Rio de Janeiro é o único Estado brasileiro

produtor de energia nuclear.
• A capital é um dos mais importantes destinos para eventos de

negócios no mundo.
Considerando as características citadas anteriormente, projeta-se em

diversas áreas um grande potencial de crescimento para o Estado.
Caracterização dos Sistemas de Transportes Rodovias e Ferrovias
O Estado conta com uma ampla malha rodo-ferroviária, quase toda ela
privatizada, que o liga com os demais estados da Região Sudeste e ao resto
do País. São três as principais rodovias federais: as BR-101 e BR-116 que
cortam o Rio de Janeiro, no sentido norte-sul, ligando-o a Santos, São Paulo,
Vitória, e Salvador; a BR-040 que leva a Juiz de Fora, Belo Horizonte e Brasília.
A malha rodoviária tem cerca de 22.069 km entre rodovias federais,

estaduais e municipais.
A malha ferroviária, em bitola larga, serve na ligação dos portos de

Sepetiba e Rio de Janeiro, aos estados de Minas Gerais e São Paulo no
transporte de cargas. O sistema é composto pelas linhas da Ferrovia Centro-
Atlântica S.A. e da MRS Logística S.A.

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A FCA opera os antigos trechos denominados SR-2, SR-7, SR-8 da

antiga RFFSA e as principais cargas movimentadas são calcário para
siderurgia, soja, derivados de petróleo claros, farelo de soja, clinquer e
produtos siderúrgicos.
A MRS Logística opera as antigas SR-3 e SR-4 transportando

principalmente minério de ferro, produtos siderúrgicos, cimento, carvão e
bauxita.
Os trechos principais são o Ramal de São Paulo, pertencente a MRS

Logística que se estende da Barra do Piraí até o Vale do Paraíba, cumprindo
importante função na ligação entre os centros mais desenvolvidos do país.
Outro trecho que merece destaque é a ligação entre os outros estados

e os portos fluminenses em bitola larga, principalmente no transporte de
minério de ferro proveniente de Minas Gerais que é exportado pelo Porto
de Sepetiba, onde se encontram os terminais privados das empresas de
extração de minério.
Portos, no total de 7, estão localizados nos Municípios do Rio de

Janeiro, Itaguaí, Niterói, Arraial do Cabo, Angra dos Reis e Maricá, São João
da Barra.
O Porto de Sepetiba, no Município de Itaguaí, por suas características,

está se transformando no único porto concentrador de cargas (“hub port”)
do continente sulamericano, administrado pela Companhia Docas do Rio de
Janeiro (CDRJ), tem área de influência o Estado do Rio, Minas Gerais e o
sudoeste de Goiás.
O Porto do Açu é um empreendimento desenvolvido pela empresa

Prumo Logística, que oferece soluções de infraestrutura para o setor de Óleo
e Gás. Instalado em São João da Barra, no Norte Fluminense, o Complexo
Portuário do Açu foi projetado com base no conceito porto-indústria.
O Porto de Maricá, apesar de não se destacar em relação à

movimentação de cargas quanto os outros portos, possui importante papel
na Região do Norte Fluminense, servindo como ponto de apoio às operações
“off shore” de exploração de petróleo e gás da Petrobrás.

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Aeroportos
O Estado do Rio de Janeiro possui diversos aeroportos distribuídos em

seus limites. Os principais são Aeroporto Internacional do Rio de
Janeiro/Antonio Carlos Jobim e o Aeroporto Santos Dumont , localizado no
coração da cidade do Rio de Janeiro, que opera com vôos domésticos para
todo o Brasil principalmente as pontes aéreas entre São Paulo, Brasília e
Curitiba.
O Aeroporto de Maricá, também localizado na cidade, é destinado às

operações de aeronaves de pequeno porte, recreação e helicópteros.
Os demais aeroportos estão localizados no interior do estado nas

seguintes cidades: Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Campos
dos Goytacazes, Itaperuna, Maricá, Macaé, Nova Iguaçu, Parati, Resende,
Volta Redonda, Valença, Vassouras.
Além destes, existem as Bases Aéreas do Galeão e Santa Cruz na

capital, e a Base de São Pedro da Aldeia no interior.
Dentre estes, cabe destacar os aeroportos Bartolomeu Lisandro e

Maricá, ambos localizados no Norte Fluminense e que cumprem importante
papel na logística das operações de extração de petróleo e gás na Bacia de
Campos.

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3. A HISTÓRIA DE MARICÁ
O município de Maricá
teve seu povoamento
civilizatório iniciado em
Janeiro de 1574, após a
adoção de sesmarias pelos
colonizadores portugueses,
no litoral compreendido entre
Itaipuaçu e a lagoa de
Maricá.
Mas, muito antes da

chegada dos colonizadores
europeus, a região foi
habitada por povos indígenas
vindos da Amazônia. Quando os portugueses
chegaram à região, no século XVI, ela era habitada pela nação tupi dos
tubinambás, também conhecidos como tamoios. A divisão da região em
sesmarias pelos colonizadores teve início nas últimas décadas daquele
século.
O Padre José de Anchieta chegou às margens da Lagoa em 1584, onde

foi realizada a célebre pesca milagrosa. Ele encontrou diversos núcleos de
povoamento na região, destacando-se as sesmarias de Manoel de Teixeira
junto à lagoa e a de Antônio Mariz em São José de Imbassaí. Essa última,
inclusive, foi a região onde a colonização se desenvolveu mais, circundado
a lagoa localizava-se a Fazenda de São Bento, pertencente à ordem dos
monges beneditinos do Rio de Janeiro, e à época foi uma das maiores
criadoras de gado e fornecedoras de carnes da Capitania.
A capela de São José de Imbassaí foi erguida em 1675, a construção

contava com uma arquitetura de valor histórico e ambiental de estilo
jesuítico. Já a primeira capela de Nossa Senhora do Amparo foi erguida na
segunda metade do século XVII, dando início ao crescimento do
povoamento do município.

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A construção da Paróquia que conhecemos hoje teve início em 1788,

mas só foi concluída no século XIX. A Vila de Santa Maria de Maricá foi
formada em 1814 que, posteriormente, perdeu sua autonomia e foi
anexada à Niterói, readquirindo-a em 1833. A construção da EFM (Estrada
Férrea de Maricá) trouxe um grande crescimento, elevando Maricá à
categoria de Cidade em 1889. Nesse mesmo ano foi inaugurado o trecho
que ligaria até Itapeba e depois a Manoel Ribeiro. Através do Governo
Federal o trajeto foi levado até cabo Frio, fazendo o entrosamento com a
Central do Brasil na capital.
Através dos trens, um dos meios de locomoção mais utilizados na

época, os pescadores locais levavam seus peixes para venda nos mercados
de Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro. Para transportá-los, os
comerciantes eram obrigados a salgar os peixes devido às grandes
distâncias e a dificuldade de locomoção, já que a exportação para Niterói e
Rio de Janeiro era demorada. Além da pesca, que sempre despontou na
cidade, outro produto bastante vendido era a banana, que também era
escoada da mesma maneira.
Com a implantação da Rodovia Amaral Peixoto (a RJ-106), no século

XX, a cidade teve um grande crescimento da sua indústria de construção
civil, principalmente para casas de veraneio e equipamentos turísticos, além
de comércios e outras indústrias. A implantação da Ponte Rio Niterói
também atraiu novas residências e empreendimentos imobiliários,
contribuindo para a arrecadação do IPTU para a prefeitura.
Atualmente a economia da cidade é fortemente baseada na produção

de petróleo, uma vez que seu litoral fica defronte à bacia de Santos. O
campo de Lula, explorado pela Petrobrás, é o principal responsável pelas
receitas dos royalties aos cofres públicos, tornando a cidade uma das que
mais recebem essas receitas no estado do Rio de Janeiro.
O município de Maricá está localizado na região metropolitana do

estado do Rio de Janeiro há uma distância de 60 km da capital e faz divisa
territorial com Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Saquarema e Tanguá. Há três
possíveis explicações para a origem do nome Maricá: a principal é que se

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trata do nome, em tupi antigo, de uma espécie de planta leguminosa, a

maraká. A segunda seria o nome de uma árvore nativa da região e que
significa “espinheiro” também na linguagem tupi-guarani. E a terceira seria
o termo “mori” derivado do indo-europeu, que significa lago.
Curiosidade
Um dos principais visitantes ilustres que já passaram pela cidade foi o

naturalista Charles Darwin, que chegou com sua equipe em Abril de 1832 à
localidade de Itaocaia, vindos da Inglaterra com o objetivo de criar
cartografia para novas rotas de navegação e descobrir recursos naturais
para comercialização. Durante essa missão, ele teve um dos seus primeiros
contatos com a Mata Atlântica, na Serra da Tiririca numa estrada entre
Niterói e Maricá, região onde realizou pesquisas.
Seus estudos, anotações e pesquisas na região também foram

utilizados para a formulação da sua famosa Teoria da Evolução e o princípio
da seleção natural. Atualmente há um projeto que visa revitalizar o trajeto
feito por Darwin em 1832. Projeto que surgiu em 2009 em comemoração
pelos 200 anos de nascimento do naturalista inglês. A trilha, que corta as
cidades de Maricá e Niterói, fica localizada no Parque Estadual da Serra da
Tiririca e integra o projeto Caminhos de Darwin.
Além de despontar entre as cidades que mais vêm se desenvolvendo

no estado do Rio de Janeiro, Maricá também se destaca pela sua natureza
exuberante, sendo uma das poucas cidades que abriga em seu território
uma diversidade de biomas. Entre eles, destacam-se sua extensa e
ininterrupta faixa litorânea, que conta com nove praias, começando em
Itaipuaçu e indo até Jaconé, onde faz divisa com o município de Saquarema,
além de um imponente complexo lagunar, montanhas e cachoeiras.
Outro fator que destacou o município a nível nacional foi a criação da

Empresa Pública de Transportes (EPT), em 2014. Adotando uma política de
tarifa zero no transporte público, oferecendo à população e aos visitantes,
o deslocamento gratuito dentro do seu território, através de uma frota de
ônibus com diversas linhas, popularmente chamados de vermelhinhos.

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Duas datas comemorativas também colaboram para o destaque da

cidade na região: o Carnaval e o Natal. O primeiro é comemorado como na
maioria do país, diversos blocos de rua, bandas carnavalescas, desfiles das
escolas de samba locais, além de palcos espalhados estrategicamente pela
cidade que recebem shows de artistas famosos.
Já o Natal passou a despontar nos últimos anos, com uma vasta

decoração típica da data ao longo do território, em especial, na praça central
da cidade, a praça Orlando de Barros, e na orla revitalizada de Araçatiba,
onde acontece o desfile do Papai Noel. Evento que vem atraindo cada vez
mais turistas devido a sua grandiosidade e encanto.
Embora esteja em pleno desenvolvimento socioeconômico, a cidade

consegue conciliá-lo a um ar bucólico, típico de cidades interioranas. Maricá
possui um povo que também compõe um patrimônio imaterial inestimável,
além é claro, dos seus patrimônios culturais e naturais que saltam aos olhos
dos visitantes.
Aeroporto De Maricá:

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O Aeroporto de Maricá é um aeroporto localizado na cidade litorânea

de Maricá, na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. O aeroporto
opera voos de pequeno e médio porte na aviação geral, executiva, voos
regionais e offshore. Capacitado para voo visual (VFR) diurnos e noturnos.
Administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá

(Codemar), vinculada à Prefeitura de Maricá, o aeroporto possui Terminal
de Passageiros (TPS) com capacidade para receber 500 passageiros/dia e
preparado de acordo com as normas reguladoras para a operação offshore.
O terminal tem sala vip, sala de revista, duas salas de briefing e check-in.
Depois da realização de obras de reforma e ampliação o aeroporto foi

entregue em maio de 2018 preparado para operações de apoio ao offshore.
Com uma pista útil asfaltada de 1.200 metros, o aeroporto está localizado
a 60km da capital, a 40km do Comperj e a 200km, em linha reta, dos
campos do pré-sal da Bacia de Santos. Trata-se da menor distância entre o
continente e as plataformas dos Campos de Lula e Libra, o que torna o
terminal estratégico para as operações de logística para a atividade
offshore.
A atual capacidade do pátio é para receber até 10 aeronaves

simultaneamente. Possui também abastecimento de aeronaves, realizado
através de operação especial com caminhões, além de monitoramento e
controle de ambientes através do sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV).

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4. CARACTERIZAÇÃO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO
Identificação:
• Nome do Aeroporto: Aeroporto Municipal de Maricá - Maricá / RJ
• Endereço: Rua Jovino Duarte de Oliveira, 481, Centro, Maricá, RJ
• Designador ICAO: SBMI
• Dados de referência:
• Coordenadas: 22° 55’ 05” S / 042° 49’ 44” W
• Altitude: 1,8 metros
• Temperatura de referência: 31°C
Dados de Operação
Informações gerais sobre o funcionamento operacional do Aeroporto:
• Utilização do Aeródromo: Civil | Público
• Tipo de Operação: VFR Diurno / Noturno
• Código de Referência do Aeródromo: 2B
• Proteção ao Voo: radiocomunicação, estação meteorológica e sala

AIS.
• Condição Operacional: 100%, em condições de aproximação visual

diurna (VFR) e noturna (VFR).
Características Físicas
O Aeroporto de Maricá possui um sítio com área total de 2,75 km² com
diversas edificações. Essas edificações e demais instalações físicas, bem
como as áreas do sítio, serão detalhadas em itens posteriores.

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Caracterização da Área Patrimonial
A área patrimonial total do Aeroporto de Maricá é de 2.749.503,00 m²,

formada por um polígono irregular, com área exclusivamente civil e estão
devidamente regularizadas. Não existem áreas em litígio, com ocupações
indevidas.
Serviços Meteorológicos Oferecidos:
O Aeroporto dispõe de uma Estação Meteorológica de Superfície de

Classe - EMS-3
Serviço prestado no aeroporto:
• METAR e SPECI.
• Previsões de aeródromo (TAF).
• Avisos de aeródromo, avisos de cortante de vento; divulgação de

condições adversas na área do aeródromo.
• SIGMET e AIRMET.
• Exposição de Mensagens Meteorológicas.
• Aprontos Meteorológicos.
Todos os órgãos de Navegação Aérea instalados no aeroporto, como

EPTA, Sala AIS, estão situados no edifício principal. Para facilitar o acesso
a Sala de Informações Aeronáuticas, existem placas indicativas nos prédios
do Terminal de Passageiros, COA, EPTA e próximas as vias de acesso que
fazem margem com o pátio.
Caracterização dos Zoneamentos Atuais do Sítio Aeroportuário
Zoneamento Civil / Militar
O Aeroporto é operado pela CODEMAR em área totalmente civil. Não

existe compartilhamento de operações militares.

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Zoneamento Funcional
O zoneamento funcional atual de um aeroporto contém os seguintes

componentes:
Área de Manobras
Compreende o sistema de pistas de pouso/decolagem, e a pistas de

rolamento de acesso ao pátio de aeronaves pertencentes às faixas de pistas
(cotas nulas), acrescidas das áreas sob as rampas de aproximação e
transição, até a projeção horizontal dos pontos em que essas rampas
atingem uma altura de 5 metros.
Terminal
A área terminal é composta pelos seguintes sistemas:
• Sistemas Terminais de Passageiros e de Cargas Aérea
• Sistema Administrativo e de Manutenção
• Sistema de Apoio - SESCINC e PAA
• Sistema das Aviação Geral
• Sistema de Infraestrutura Básica
Área Secundária:
A área secundária é composta pelos seguintes sistemas:
• Sistema da Aviação Geral
• Áreas verdes e/ou áreas de preservação ambiental
• Instalações e serviços destinados às atividades complementares não

ligadas diretamente à aviação regular
• Áreas reservadas aos arrendamentos comerciais

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Áreas Especiais
As áreas especiais se referem a:
• Instalações militares em aeroportos, exceto bases aéreas
• Áreas cedidas para fins específicos
• Áreas com restrições ambientais
Características da Infraestrutura
Sistema de Pistas:
O Sistema de Pistas é composto por uma pista de pouso e decolagem

na direção 09/27, e uma pistas de rolamento ligando a pista de pouso ao
pátios de aeronaves.
Características - Pista de Pouso
Dimensões(m)
Tipo de Suporte
Pista Superfície
Operação (PCN)
Comprimento Largura
09/27 VFR 1.190 30 asfalto 13/F/A/X/T
A pista de pouso não possui acostamento pavimentado.
Todo o sistema de pistas de pouso e de rolamento possui sinalização

horizontal conforme normas vigentes.
Sistema Terminal de Passageiros
Pátio de Estacionamento de Aeronaves
O pátio de aeronaves da aviação regular doméstica e de

estacionamento de helicópteros possui área de 77.280 m². O pavimento é
de asfalto. Sua localização é adjacente ao terminal de passageiros.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Estacionamento de Equipamentos de Rampa
A área para guarda de equipamentos de rampa localiza-se ao lado do

pátio de aeronaves.
Terminal de Passageiros
O Aeroporto de Maricá dispõe de um terminal de passageiros preparado

para uso da aviação doméstica, executiva e geral. Está localizado em frente
ao pátio de aeronaves, possui um pavimento operacional com concepção
linear. Dessa forma, possui embarque e desembarque no mesmo nível.
O terminal de passageiros é utilizado, também para o atendimento de

passageiros com origem e destino às plataformas de petróleo.
Observa-se que as áreas de embarque e de desembarque atendem

adequadamente a demanda, oferecendo aos usuários alto nível de conforto.
Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos
O estacionamento de veículos público serve ao terminal de

passageiros. A quantidade de vagas é insuficiente para o atendimento da
demanda gerando, frequentemente, problema aos usuários que não
conseguem encontrar lugar para estacionar seus veículos.
Sistema Terminal de Carga Aérea
Terminal de Cargas
O Aeroporto de Maricá não dispõe de terminal de cargas.
Áreas de Apoio
Serviço de Combate a Incêndio - SESCINC
O Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio - SESCINC localiza-se

em posição privilegiada e intermediária em relação às cabeceiras.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Parque de Abastecimento de Aeronaves - PAA
O PAA do aeroporto é operado pela PETROBRAS.
Todo o abastecimento das aeronaves no pátio de aviação principal é

feito por meio de caminhões.
As instalações do PAA possuem tanques aéreos e bacias de contenção

de combustível, para o caso de vazamentos.
Sistema Administrativo e de Manutenção do Aeroporto
A administração do Aeroporto ocupa áreas no edifício do terminal de

passageiros. É uma área pequena e atende adequadamente as
necessidades da administração do aeroporto.
Área Industrial - Manutenção
Não existem áreas de manutenção de aeronaves no aeroporto, exceto

os hangares de aeronaves de aviação geral.
Área de Comissarias
Não existe empresa de comissaria instalada no aeroporto.
Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo
Não existem empresas de serviços auxiliares no aeroporto.
Área de Aviação Geral
O Sistema de Aviação Geral é composto pelo pátio de aeronaves de

estadia e hangares. Não há instalações específicas para o processamento
de passageiros das Plataformas de petróleo.
Infraestrutura Básica
Abastecimento de Água
O abastecimento de água do Aeroporto é feito por intermédio da

concessionária urbana.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Os reservatórios de água são suficientes para o atendimento da

demanda atual do aeroporto.
Esgotamento Sanitário
O esgoto sanitário das instalações do Aeroporto de Maricá é captado

por uma rede coletora que conduz o efluente até a rede de esgotos da
concessionária urbana. Não são coletados os efluentes das aeronaves.
Energia Elétrica
A energia do Aeroporto é fornecida pela concessionária local.
Os grupos geradores atendem suficientemente, à totalidade da

demanda do aeroporto.
Resíduos Sólidos
O aeroporto não possui incinerador de lixo. A coleta é realizada pela

CODEMAR, que armazena os resíduos em um local onde a Prefeitura recolhe
os resíduos e destina-os ao aterro municipal. Não há coleta seletiva no
aeroporto.
Telecomunicações/Telemática
O Aeroporto possui uma central telefônica e a concessionária local de

telefonia é a “Oi”.
Campo de Antenas
Não existe um campo específico para instalação de antenas no

aeroporto.
Central de Utilidades - CUT
As edificações de apoio ao aeroporto, como grupos geradores, centrais

de ar condicionado, incinerador etc., não estão centralizadas em uma única
edificação, ou central de utilidades. Elas estão distribuídas em diversas
edificações isoladas, em diferentes áreas do aeroporto.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Vias de Serviço
No pátio de aeronaves, as vias de serviços são adequadamente

demarcadas, de forma a disciplinar o trânsito de equipamentos e viaturas
no pátio de aeronaves de aviação regular.
Sistema Ambiental
Apesar de possuir áreas alagadas, o sítio aeroportuário não possui

áreas de proteção ambiental e está inserido em área urbana.
Características Operacionais
Plano de Zona de Proteção do Aeródromo (PBZPA)
O Aeroporto de Maricá possui Plano Básico de Zona de Proteção de

Aeródromo e Plano Básico de Zona de Proteção de Heliponto.
Características Ambientais
O uso do solo interno no Aeroporto está de acordo com as atividades

aeroportuárias.
Os resíduos sólidos são periodicamente recolhidos pela Prefeitura de

Maricá e encaminhados ao aterro municipal, em atendimento à Resolução
CONAMA.
Não há sistema separador de água/óleo para as áreas operacionais do

Aeroporto, como pátio de aeronaves, hangaragem e áreas de manutenção
geral.
Não há áreas, no sítio aeroportuário, que apresentam erosão.
A drenagem natural ocorre pela infiltração natural das águas pluviais.
A drenagem da área terminal é coletada por redes subterrâneas e

destinada às redes de coleta urbana.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Aspéctos relacionados ao Ruído Aeronáutico
O Aeroporto de Maricá não possui PEZR - Plano Específico de

Zoneamento de Ruído.
Limitantes para a Expansão do Sítio Aeroportuário
O Aeroporto de Maricá está situado no interior de área urbana e não

há como crescer sua área patrimonial, sem interferir com a área urbana.
Caracterização Urbana e Ambiental da Localidade
Para a poluição atmosférica contribuem, entre outros, a própria

movimentação das aeronaves nos procedimentos de taxiamento,
decolagem e pouso, os testes de motores, as emissões dos veículos de
apoio de pista e o tráfego dos veículos que se dirigem para o aeroporto.
Assim, a poluição gera um efeito local: a queda da qualidade do ar no
entorno do aeroporto, podendo ser agravada não só pela quantidade de
gases poluentes (monóxido de carbono - CO) - produzido pelos veículos de
apoio de pista e aqueles que acessam o aeroporto, além dos óxidos de
nitrogênio, produzidos pelas aeronaves a jato, como também pelas
condições de dispersão na atmosfera. A emissão total de poluentes deve
ser estimado baseado na taxa de emissão, número de turbinas por
aeronave, número de operações por hora por tipo de aeronave, e localidade
da operação (pista, pátio, táxi).
Os dados de emissão de poluentes de fontes como veículos e

equipamentos devem fazer parte da avaliação da qualidade do ar, bem
como considerar os dados meteorológicos necessários ao cômputo geral dos
níveis de poluição.
Poluição do Solo, Água
A construção/ampliação e a operação de um aeroporto podem causar

os seguintes impactos ambientais: destruição de biotas, corredores
migratórios, alteração de território de diversas comunidades animais;
contaminação do solo e da água pelos resíduos gerados, poluição sonora

Tel.: +55 (21) 3995-3090
com reflexos no uso do solo, deslocamento de populações humanas,

alteração das relações sociais de vizinhança, além da poluição atmosférica,
inclusive como decorrência de acidentes aeronáuticos e procedimentos de
emergência - p. ex.: alijamento de combustível.
A geração de resíduos pode ser assim exemplificada: os resíduos

gerados a bordo das aeronaves; aqueles oriundos dos terminais de
passageiros e cargas, da administração, do serviço de catering, comércio e
demais serviços e atividades desenvolvidas nos aeroportos. De certa
maneira, os próprios resíduos gerados no município - lixões, aterros
sanitários mal gerenciados, etc. -, por serem focos de atração de pássaros,
colocando em risco a segurança de vôo, poderão resultar em acidentes
aeronáuticos com reflexos no município.
Neste sentido, convém ilustrar a necessidade de uma constante

colaboração e vigilância das autoridades municipais na prevenção e
correção de situações afetas à deterioração das condições sanitárias junto
ao aeroporto.
A contaminação do solo e da água pode ocorrer, por exemplo, através

de produtos químicos usados para limpeza das aeronaves, dos pátios e
pistas, vazamentos de solventes, combustíveis, óleos e graxas, infiltrações
de águas servidas, bem como da disposição inadequada dos resíduos
gerados.
A poluição sonora, com reflexos no uso do solo, é proveniente do ruído

aeronáutico. Daí porque se buscar um distanciamento maior entre as fontes
produtoras de ruído e os receptores.
A ocorrência de acidentes aeronáuticos e procedimentos de

emergência são inerentes à atividade do transporte aéreo. Eles podem
ocorrer devido a falha humana, técnica ou ainda serem decorrentes de
eventos naturais (p. ex.: ventos e chuvas fortes). Os procedimentos de
emergência para pouso podem ensejar o descarte de combustível, o que
deverá ser feito sobre o mar ou em regiões não habitadas.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Impactos Positivos
Além dos impactos listados acima, existem aqueles que podem ser
caracterizados como sendo impactos sócio-econômicos positivos, ou seja,
são aqueles gerados pelo estabelecimento do aeroporto que estimulam
positivamente o desenvolvimento econômico da região no entorno como:
indústrias, centros de distribuição, parques de lazer, centros de convenção,
hotéis, restaurantes. Estes empreendimentos geram empregos, além de
renda e pagamento de impostos serão gastos e aplicados em boa parte na
região ou no município no qual se localiza esta infraestrutura de transporte.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
5. FUNDAMENTAÇÃO
O cenário do petróleo no Rio para próximos anos:
O Rio de Janeiro terá 200 novos poços perfurados em áreas licitadas a

partir de 2017. como a previsão de investimentos de cerca de R$ 2 bilhões
no segmento de abastecimento até 2024.
Em 2019, a indústria do petróleo do Rio de Janeiro registrou um

aumento no total de postos de trabalho, a primeira vez desde 2014. O setor
fechou o ano passado com 79.737 empregados, o que representa 1,9% a
mais do que os 77.959 de 2018.
A perda de postos de trabalho acompanhou a crise que atingiu a

indústria petrolífera do estado em 2014, mas o ritmo da queda já vinha
desacelerando. Em 2015, a retração no número de empregados foi de
4,1%, em 2016, alcançou 8,3%; e em 2017, fechou em 6,4%. Em 2018, a
queda foi mais leve, de 1,4%.
Segundo consta, em 2019, 63,2% dos postos de trabalho na

exploração e produção de petróleo no país concentraram-se no Rio de
Janeiro. Na cadeira fornecedora, o estado respondeu por 43,9% dos
empregos. O Rio foi o maior produtor de petróleo e gás natural,
representando 71% do volume total produzido no país, 5,3% maior que em
2018. A venda de derivados cresceu 0,7%.
Um dos assuntos colocados em discussão é o final do ciclo de vida de

um poço produtor de petróleo, quando ele precisa ser devolvido em suas
condições originais e livre de danos ambientais. A presidente do Instituto
Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Clarissa Lins, chama atenção para novas
oportunidades.
“Devemos estar atentos à oportunidade em descomissionamento.

É um mercado gigantesco. Segundo a consultoria Wood Mackenzie,
pode atrair de US$90 bilhões a US$100 bilhões nos próximos 10
anos. O Brasil, até pelas características de nossas plataformas nas
quais 45% tem mais de 25 anos, pode girar US$9 bilhões nos
próximos 10 anos. Precisamos de uma indústria onde as regras são

Tel.: +55 (21) 3995-3090
respeitosas com o meio ambiente e estão de acordo com o padrão

mundial. E tudo isso abre uma oportunidade de atuação
econômica”.
Dados recentes
Em relação à média do primeiro semestre, em 2020 a produção de óleo

no Brasil aumentou em torno de 15% frente ao primeiro semestre de 2019,
resultado derivado, em muito, do crescimento da produção no estado do
Rio de Janeiro, que aumentou 23%".
A Secretaria de petróleo, gás natural e biocombustíveis do Ministério

de Minas e Energia, chama atenção que mesmo diante da crise causada
pela pandemia e das grandes dimensões do Brasil, não houve problemas de
abastecimento. "Ano passado nossa produção média foi de 2,8 milhões de
barris de petróleo por dia. Esse ano, olhando até julho, já estamos próximos
de 3 bilhões de barris de petróleo por dia.
O setor se manteve em funcionamento mesmo diante da pandemia de

covid-19. De outro lado, observou que essa movimentação produtiva se dá
diante dos desafios colocados pela queda do preço do barril de petróleo no
mercado mundial. Segundo analises, houve um recuo da demanda de
energia que não tem paralelo com outros momentos da história.
Como todos sabem, o petróleo atende a todos os setores e um eventual

descompasso no fornecimento de derivados comprometeria atividades que
não podem ser paralisadas em um momento tão crítico, como o transporte
de mercadorias e a produção de insumos como medicamentos e
embalagens. A resiliência demonstrada pelo mercado de petróleo gera
otimismo sobre a contribuição do setor na futura retomada da atividade
econômica", disse Eduardo Vieira.
Impacto da pandemia
É apontado que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio de

Janeiro não tem sido maior graças ao desempenho da indústria de óleo e
gás. A estimativa é de que, no segundo trimestre de 2020, o setor cresceu
14,5% na comparação com o segundo trimestre de 2019.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
O PIB fluminense tem registrado retração menos intensa do que o PIB

do país. Em comparação com o segundo trimestre de 2019, a queda no
segundo trimestre desse ano foi de 9,9%. Em nível nacional, o recuo foi de
11,4%. Ainda assim, o resultado do Rio de Janeiro, segundo o estudo, é o
pior em 17 anos. O setor mais afetado é a indústria de transformação, que
recuou 18,9% no estado principalmente devido à queda na fabricação de
veículos automotores. A construção civil apresentou retração de 12% e o
setor de serviços de 11,5%.
O PIB fluminense deve fechar 2020 com uma queda de 4,6%. Para
2021, a expectativa é de crescimento de 3,3% no cenário base, 1,8% no
cenário pessimista e 4,3% no cenário otimista.
O setor de óleo e gás brasileiro tem grande parte da sua operação feita
em alto-mar, principalmente agora com o pré-sal. Para que seja possível a
exploração e produção de petróleo e gás natural, as plataformas de petróleo
são transformadas em pequenas cidades flutuantes aptas a receberem
seus, em média, 150 funcionários.
Muito distantes da costa, as plataformas recebem seus suprimentos e

funcionários por duas vias principais:

Tel.: +55 (21) 3995-3090
• marítimas, por onde chegam alimentação e equipamentos, por

exemplo; e
• aéreos, já que os funcionários chegam via helicópteros. Samuel

Cunha, gerente de Logística & Suporte Operacional da Total E&P do Brasil,
explica que a logística consiste em três pilares básicos: a base de apoio,
barcos e helicópteros. A base é a responsável por armazenar materiais e
carregar os barcos com os suprimentos para as plataformas. Alguns
desses barcos têm deques para transporte de carga com dimensões
comparáveis a de duas quadras de basquete e garantem o estoque
alimentício, peças para manutenção e demais equipamentos. Os
helicópteros, responsáveis pelo transporte humano, são máquinas
possantes e que têm maior autonomia para garantir a segurança dos
passageiros.
A importância dos aeroportos na logística do setor de óleo e gás
Desde a descoberta do pré-sal, a demanda tem aumentado

consideravelmente. Com esse aumento no fluxo de voos e passageiros, os
aeroportos que atendem o setor vem passando por melhorias nos terminais
e pistas. Já o aeroporto de Macaé, inaugurado em 1980, também tem
ligação direta com o setor de óleo e gás, mas com destinos opostos.
Diferente do de Jacarepaguá, é responsável pelo transporte até as
plataformas localizadas na Bacia de Campos.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
6. CARACTERIZAÇÃO FUTURA
Os estudos para determinação das necessidades relativas aos

componentes da infraestrutura aeroportuária do Aeroporto de Maricá têm
como objetivo dimensionar, a partir das condições físicas dos componentes
implantados no Aeroporto.
O desenvolvimento de outros subsistemas primordiais, entre estes,

terminais de passageiros, vias de acesso no lado terra, áreas de carga,
assim como as várias funções de apoio ao transporte aéreo, devem ser
planejados para alcançar um equilíbrio com a capacidade máxima do lado
ar.
a) Requisitos e Características
A revisão do Plano Específico de Zona de Proteção do Aeroporto de

Maricá, consideraram em sua elaboração tão somente a operação de
aeronaves da aviação geral em SBMI. Neste contexto, este Plano Diretor irá
considerar como diretriz fundamental de planejamento para o Aeroporto de
Maricá apenas operações da aviação geral, de asa fixa e de asa rotativa.
Dados de Operação
O planejamento do Aeroporto de Maricá prevê a continuidade de

operações VFR, com as seguintes características:
• Tipo de Utilização: Público
• Tipo de Tráfego: Aviação Geral
• Tipo de Operação: VFR (diurno e noturno)
• Código de Referência de Aeronave: 2B
Todavia, a fim de não restringir esta unidade aeroportuária à operação

visual e instrumento, o desenvolvimento do aeroporto, na implantação final,
possibilitará o aumento da segurança operacional.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Fases de Implantação:
A premissa básica adotada para o planejamento do Aeroporto foi a de

otimizar a capacidade de atendimento aos diferentes segmentos que
operam em SBMI, sejam estes voos de aviação geral, asa fixa e asa
rotativa, Offshore.
Ainda, para a aeronave de planejamento Código “2B”, foram

contemplados os parâmetros dimensionais contidos no RBAC 154, da ANAC,
e Anexo 14 da OACI, e também de acordo com as diretrizes básicas e
específicas estabelecidas.
Assim, de forma a atender às necessidades de implantação de

infraestrutura aeroportuária para os diversos sistemas e componentes
aeroportuários, de acordo com as previsões demanda por transporte aéreo,
foram definidas duas fases de implantação, a saber: 2022 e 2023.
Esta planejamento foi concebida a partir de dois focos importantes e

os faz de maneira segregada para que não haja conflito entre estas
operações. Estes dois focos foram: (i) atendimento à crescente demanda
Offshore e, (ii) melhoria nas instalações existentes de modo a proporcionar
um melhor nível de segurança aos usuários.
Em relação às edificações existentes, a alternativa selecionada buscou

preservar os investimentos já realizados no Aeroporto de Maricá.
Foram definidas duas Fases de Implantação, com dois anos para a

realização das adequações e/ou ampliações necessárias à infraestrutura do
Aeroporto, a saber:
As configurações propostas para cada uma das Fases são apresentadas

no nas plantas contidas no Volume II - Caderno de Plantas.
Considerando o planejamento conceitual de desenvolvimento para o

Aeroporto nas duas Fases de Implantação descritas acima, será
apresentado, a seguir, o resumo dos principais projetos necessários para
cada uma das referidas Fases constituídas neste Plano Diretor.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
7. DESENVOLVIMENTO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO
Estudos e Projetos Existentes
Este capítulo tem como objetivo apresentar os estudos e projetos

existentes para o desenvolvimento do Aeroporto de Maricá. Para isso são
apresentados os seguintes itens:
• Obras de Melhoria: Reforma da pista de pouso e descolagem, com

intuito de melhorias da área de escape e do piso da pista e Execução
do Pátio 3 onde a mesma será objeto para estacionamento de 8
aeronaves, sendo 7 vagas para aeronave modelo S92 e 1 vaga para
aeronave modelo AW139.
• Obras Futuras: Estação de Tratamento de Esgoto, Expansão do

Terminal de Passageiros, Execução do Pátio 3, Execução do Pátio 4
(apoio aos novos hangares) e Expansão da Hangaragem.
Obras de Melhoria
Pista de Pouso e Decolagem
As dimensões da pista atual do aeroporto de Maricá é homologada com

as dimensões de 850 (oitocentos e cinquenta) metros de comprimento e 30
(trinta) metros de largura e uma área de escape não trabalhada de 25
metros do bordo da pista, para os dois lados, ao longo da sua extensão.
A Pista é pavimentada em CBUQ com aproximadamente 10 (dez) cm

de espessura sob uma base de aproximadamente 20 (vinte) cm em bica
corrida.
Sua Sub-base é de solo mole com baixa resistência em seus próximos

5m de camadas, é afetada pela superficialidade do nível de água, com
afloramento freático em algumas regiões, o que propicia a ocorrência de
algumas camadas de solo mole, evidenciadas nos boletins de sondagem
realizados para estudos preliminares de projetos para recuperação da
mesma.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
A viabilidade de expansão da pista existe até o limite de 1000 (mil)

metros de comprimento com 30 (trinta) metros de largura com a construção
de uma área de escape trabalhada de 25 (vinte e cinco) metros de largura
do bordo da pista, para os dois lados, ao longo de sua extensão que seria
de 1000 (mil) metros.
Nessa expansão a pista atingiria o PCN de 16 estando apta para pousos

e decolagens de aviões tipo ATR-42 com capacidade de até 50 passageiros,
e também ATR-72 com capacidade de transportar até 74 passageiros.
Tabela: Detalhes da Obra em Situação de Ação Preparatória
Preço
Obra Descrição Situação
Estimado
Recuperação do Sistema Ação
Sistema de Pista R$ 50,00 mi
de Pistas preparatória
Pátio 3
A execução do pátio de aeronaves ampliará a capacidade de vagas do

aeroporto para aeronaves de médio porte, criando 08 novas vagas para
aeronaves (07 para aeronaves do modelo S92 ou similar e 01 para aeronave
do modelo AW139 ou similar).
O pátio terá 354 m de extensão com 54,75 m de largura, posicionado

de forma a deixar um espaço livre de 32 m até a pista de pouso e
decolagem.
A Infra estrutura de base do piso será estaqueada é a estrutura do piso

será em concreto protendido.
O acabamento do piso será sem “grooving”.
Tabela: Detalhes da Obra em Situação de Ação Preparatória
Preço
Estimado
Execução do Pátio Construção de novo Ação
R$ 22,00 mi
3 pátio preparatória

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Estação de Tratamento de Esgoto
Implantação de uma Estação de Tratamento de Esgoto, cujos

dimensionamento, tecnologia e critérios de eficiência do tratamento
deverão obedecer os parâmetros previstos na legislação estadual (DZ-
215.R-4, de 25 de setembro de 2007 - Diretriz de controle de carga orgânica
biodegradável em efluentes líquidos de origem sanitária, ou a que vier a
substituí-la), considerando ainda, para fins de dimensionamento, a
capacidade atual de movimentação no Terminal de Passageiros acrescida
do quantitativo de pessoas alocadas no operacional do aeroporto.
Além da implantação de rede coletora, a instalação e a operação da

estação de tratamento de esgoto deverão obedecer às normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referentes ao tema.
Preço
Estimado
ETE ETE e Interligações Investimento R$ 2,50 mi
Expansão do Terminal de Passageiros
Expansão do Terminal de Passageiros (TPS), a ser realizada quando a

movimentação diária atingir 75% (setenta e cinco por cento) da capacidade
de área durante o período de 90 (noventa) dias consecutivos, ou alternados,
durante o período de 120 (cento e vinte dias)
Preço
Estimado
Investiment
TPS Ampliação do TPS R$ 2,00 mi
o
Novo Pátio de Estacionamento de Aeronaves - Pátio 4
Execução de novo do pátio para estacionamento de 8 aeronaves com

aproximadamente de 20.000m2, a ser realizado próximo aos novos
hangares, com previsão de execução em torno de 180 (cento e oitenta) dias.

Tel.: +55 (21) 3995-3090
Preço
Estimado
Pátio 4 p/ Expansão de Pátio de Investiment
R$ 20,00 mi
Aeronaves Aeronaves o
Expansão da Hangaragem
Expansão de Hangaragem, a ser realizada quando a movimentação no

espaço atual para esta finalidade atingir 75% (setenta e cinco por cento)
da capacidade da área durante o período de 90 (noventa) dias consecutivos,
ou alternados durante o período de 120 (cento e vinte) dias.
Preço
Estimado
Ampliação de 2 Expansão Investiment R$ 4,00 mi
Hangares Hangaragem o
Por fim, ressalta-se que as intervenções propostas para

desenvolvimento do Aeroporto de Maricá obedeceram às restrições
impostas pela legislação urbana e de meio ambiente, respeitando também
os condicionantes físicos existentes no que se refere às possibilidades de
expansão da área patrimonial.

Tel.: +55 (21) 3995-3090

SBMI PDIR Vol I

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PLANO

Diego Zeidan Cardoso Siqueira

Olavo Noleto Alves

Marta Luiza Magge da Silva Rodovalho

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

Como Diretor Presiente da CODEMAR, venho apresentar este Plano

Este Plano Diretor é fruto do esforço de uma equipe dedicada e

Com este novo Plano Diretor, a CODEMAR projeta o desenvolvimento

O município de Maricá, por meio da sua Companhia de

Por fim, agradeço a todos os colaboradores e parceiros que

Maricá (RJ), 10/12/2021

Olavo Noleto Alves

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

Isaac Pereira da Silva do Nascimento

Bruno Marinho de Oliveira Lopes

Saulo Vitor Araujo Bucker

Valdir Lemos Padilha

Felipe Monteiro El Kadum Noujaim

Marinez Pacheco Barbosa Nunes

• Alfredo Virgílio Nicolau Neto

• Armando Luiz Incau

• Carlos Alberto Dias De Carvalho

• Carlos Rafael Dos Santos

• Guilherme Vieira Monteiro

• Luiz Fernando Rosa

• Marcos Henrique Souza Miranda

• Robson De Oliveira Assis

• Wagna Regiane Nogueira

• Marco Roberto Nicolau

PLANO DIRETOR DO AEROPORTO

REVISÃO 1 - DEZEMBRO / 2021

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

“O planejamento não diz respeito a

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

1 - INVENTÁRIO DA SITUAÇÃO ATUAL Pg. 9

2 - O AEROPORTO NO CONTEXTO REGIONAL DO ESTADO

3 - A HISTÓRIA DE MARICÁ Pg. 15

Aeroporto De Maricá Pg. 20

4 - CARACTERIZAÇÃO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Pg. 21

6 - CARACTERIZAÇÃO FUTURA Pg. 40

7 - DESENVOLVIMENTO DO SÍTIO AEROPORTUÁRIO Pg. 42

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

O presente documento tem como objetivo

• desenvolvimento harmônico das aéreo, integrado ao espaço

facilidades físicas do aeroporto, aeronáuticas urbano, aos outros modos

e não aeronáuticas; e de transporte e ao

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

Os aeroportos devem ser flexíveis e expansíveis, capazes de atender o

• ter aptidão para atender aos atuais métodos de operação

• estar preparado para adaptar-se às novas exigências físicas e

• permitir a implantação harmônica e equilibrada das facilidades, em

Otimizar a operacionalidade, a funcionalidade sistêmica e a segurança

• buscando preservar os recursos naturais não renováveis;

• adotando os requisitos recomendados pela OACI - Organização da

• atendendo os requisitos internacionais de segurança (safety e

• maximizando a capacidade dos aeroportos, utilizando tecnologias

Compatibilizar os custos de implantação, de operação, de manutenção

CODEMAR – COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARICÁ

Ações principais desenvolvidas:

• descreve, de forma sucinta, a situação atual de aproveitamento do

• apresenta a primeira fase de implantação, selecionada entre as

• desenvolve um diagnóstico do planeamento para um horizonte de 3