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Apresentação
Caro aluno,
Leo Buscaglia
Em função disso, muito se tem falado sobre inclusão nos últimos anos. Mas,
enquanto teóricos e pesquisadores estão reetindo sobre o “estado da arte”, dis-
cutindo terminologias, as escolas têm recebido em suas salas de aula crianças
com necessidades especiais em um uxo cada vez mais acentuado. No meio
desse turbilhão temos as escolas, os professores, as crianças e os pais tentando
acertar o passo.
Abordagem teórica
Sigmund Freud.
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Essa concepção é vista como uma nova visão da realidade que se baseia
no estado de inter-relação e interdependência de todos os fenômenos físicos,
biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Congurando uma estrutura inter-
-relacionada de múltiplos níveis de realidade, gerando uma mudança de loso-
a e transformação de cultura. A abordagem sistêmica é utilizada com sucesso
no âmbito empresarial, escolar e, principalmente, na terapia familiar.
Esse modelo propõe que todas as redes sociais envolvidas numa situação
(por exemplo, a aprendizagem de pessoas com necessidades especiais) são cor-
responsáveis tanto pelos recursos a ser utilizado quanto pelos impasses que
surgem ao longo do caminho. Trata-se de construir junto com o sujeito, a família,
a escola, os prossionais, uma experiência compartilhada, através da busca de
alternativas e de intervenção para essa realidade.
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O professor e o diferente
Concordamos com autores como Becker (2001), Amaral (1998), Rego (1998)
e Marques (2000), que têm demonstrado a importância de considerarmos as
concepções do professor como elemento constitutivo da prática pedagógica. É
preciso observar as necessidades que o cotidiano coloca para os professores, as
condições reais que delimitam a sua esfera de vida pessoal e prossional, para
não corrermos o risco de se ter uma visão limitada da ação docente.
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O medo
Mattos (2003) encontrou dados signicativos, e até certo ponto surpreenden-
tes, no discurso dos professores; a palavra-chave medo foi a emoção que apare-
ceu com maior frequência, deixando em segundo plano palavras-chave como
amor, carinho, indicando que é o medo a emoção predominante nos sujeitos
face à deciência dos alunos (independente do tipo dessa deciência: física, sen-
sorial, mental ou distúrbio de comportamento).
Temos medo do desconhecido, temos medo do que nos pode fazer sofrer...
Temos muitos medos! Pensando a inclusão, será que esse medo está atrelado ao
preconceito? Medo do que não conheço? Ou estaria ligado ao medo de sofrer-
mos com o fracasso do aluno? Pois, o fracasso do aluno é o fracasso do professor?
Diante disso, sentimos a necessidade de fazer uma análise relacionando o medo
com o preconceito, uma vez que sabemos que o medo é uma das emoções que
está na base de uma conduta preconceituosa, já que não encontramos na litera-
tura uma análise mais problematizada da relação entre eles.
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