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PREFEITURA MUNICIPAL DE PRAINHA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


Coordenação de Educação Especial

Educação Especial: construindo saberes, incluir é


nosso dever

Agosto de 2022
Bem-vindos!
Estereótipos relacionados aos alunos com necessidades
educativas especiais e/ou deficiências e os prejuízos causados
por eles.

• A inclusão implica em uma mudança de


perspectiva educacional, isto significa
transformar-se, questionar a sua própria prática,
rever os seus conceitos, se reeducar e se
reinventar.

• Princípio fundamental da escola inclusiva é o de


que todas as crianças devem aprender juntas,
sempre que possível, independentemente de
quaisquer dificuldades ou diferenças que elas
possam ter...
São muitos os prejuízos causados pelos
estereótipos na educação!
• Discriminação dos indivíduos
• Capacitismo
• Pessoa incapaz
• Improdutivo
• Problemático
• Aluno abstrato
“Há vários fatores que influenciam na construção de
estereótipos na escola. O sentimento de despreparo é o que
mais aflige os professores”
O papel do professor para a desconstrução do estereótipo

[...] compreensível é pensar que o professor não nasce


professor este se constitui. E se constitui não somente
como fruto de um diploma ou de uma somatização de
conteúdos vistos na sua formação inicial, necessários,
reconheço, mas não suficientes. O Professor se
constitui, sobretudo como resultado de uma vivência,
de um processo de construção social, no qual em
interação com outros indivíduos e, em especial, com
o aluno, aos poucos vai construindo a sua identidade
e a sua competência profissional[...] (BRITO, 2003,
p.43).
Os participantes da oficina deverá escolher e
retirar uma palavra do boneco e discutir sobre
ela. A discussão deveria levar a um consenso do
grupo entre jogar a palavra no lixo, indicando
ser uma palavra carregada de preconceito que
deve ser eliminada ou colá-la novamente no
boneco, indicando ser uma palavra que pode ser
atribuída às pessoas com deficiência. Um
representante de cada vez deve dirigir-se ao
boneco e realizar a ação concordada pelo grupo
e justificar o porquê da ação escolhida para cada
termo.
Nada sobre nós, sem nós!
“[...] a inclusão é totalmente diferente, pois nem tudo eu sou incluída, tipo no
círculo de leitura, que eu não sei ler, aí eu não posso, principalmente se as
pessoas da sala ficarem sabendo [que tenho dislexia], aí o preconceito é muito
grande” (Estudante 01).
“[...] a inclusão é boa porque a escola acolhe, ajuda a pessoa e a pessoa vai se
desenvolver mais” (Estudante 05).
“Não sou incluída, às vezes, mas meus amigos ajudam. Quando eles não ajudam,
eu peço ajuda a professora [da SRM]” (Estudante 06).
“A inclusão é muito pouca, pois me sinto muito excluída de todo mundo. Eu não
tô falando dos meus amigos, eles são bons, [...] mas as outras pessoas não me
incluem[...]” (Estudante 07)
“Acredito que nem todas as pessoas [com deficiência] são incluídas na escola,
pois há muito preconceito ainda” (Estudante 09).

“Exigimos que tudo que se refira a nós seja produzido com a nossa participação”
Estratégias Pedagógicas!

Se partirmos do pressuposto de que toda pessoa aprende,


quando isso não acontece, pode ser que o problema resida
nas estratégias pedagógicas adotadas em sala de aula. É
por meio delas que o estudante se conecta ao currículo, ou
seja, acessa o conhecimento. Quando o planejamento não
leva em conta as particularidades de cada aluno,
as estratégias pedagógicas podem constituir uma das
principais barreiras à inclusão educacional de alunos com
e sem deficiência.
Atividades Práticas
Utopia da Inclusão
Há ainda quem acredita que a educação
inclusiva não passa de uma utopia e este é um
dos maiores estereótipos a ser desconstruído, em
vista que utópico mesmo é a projeção do aluno
ideal, da turma ideal, do professor ideal, da
escola ideal, em que todos assumem seus papeis
em um imenso sistema padronizado

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