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O problema aqui é o mal-entendido comum do que a palavra significa primeiro . Primeiro não
significa a ressurreição número um, mas sim que a ressurreição aqui revelada ocorre antes da
ressurreição final no milênio, mencionada em Apocalipse 20:12-14. Significa apenas que a
ressurreição ocorre primeiro ou antes da ressurreição posterior.
De fato, todos têm que concordar que a ressurreição do próprio Jesus Cristo é a primeira
Quanto a analogia das primícias é bíblica (Paulo usa), sua extensão é uma consequência
lógica da ideia paulina e pode ser facilmente verificado nas escrituras: Cristo: as
primícias (primeiros frutos), as demais ressurreições (igreja e santos do AT) que
configura a grande colheita e no final a ressurreição dos santos da grande tribulação (os
respingos finais da colheita). As primícias, portanto, representavam o início de uma
colheita muito maior que estava ainda por vir.
Outro erro foi utilizar o termo “primícias” como termo técnico escatológico, o que é um
erro grosseiro. Se observar atentamente 1º Co 15.20 com Tiago 1.18 não tem relação
escatológica alguma. De fato eles usam a mesma palavra, mas com SIGNIFICADOS
COMPLETAMENTE DIFERENTES.
É só observar o contexto que fica fácil verificar que os escritores bíblicos usam a
palavra primícias de modos diferentes em seus escritos (Rm 16.5). Tiago, no caso não
está se referindo a ressurreição, não tem teor escatológico, mas salvífico, de
regeneração. E sabe por quê? Por que a festa do pentecostes onde o Espírito Santo foi
derramado também era a festa das primícias e fazia parte da colheita. É por isso que
Paulo também se refere aos irmãos como aqueles que têm “as primícias do
Espírito” (Romanos 8.23). Portanto, quando Tiago fala das primícias, não está falando
no mesmo sentido de Paulo em 1 Co 15.23. Tiago fala de uma prioridade entre as
criaturas pela regeneração e não ressurreição.
Era também chamada de Festa das Semanas (Êxodo 34:22), em virtude de se contar sete
semanas mais um dia (cinquenta dias ao todo) para se determinar a celebração desta
festa (Levítico 23:16). Ela aparece com outros nomes no AT.
1. Festa das Semanas, referindo-se à sete semanas após a oferta das primícias
(Êxodo 34:22; Deuteronômio 16:10,16; 2 Crônicas 8:13).
2. Festa da Colheita, referindo-se à colheita dos grãos (Êxodo 23:16).
3. O Dia das Primícias, referindo-se às primícias de uma colheita (Números 28:26).
O que ocorreu cinquenta dias depois da ressurreição? O derramamento do Espírito
Santo.
O primeiro na ressurreição final: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as
primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” (1 Co 15.23)
Portanto, quando Tiago fala das primícias, não está falando no mesmo sentido de
Paulo em 1 Co 15.23. Tiago fala de uma prioridade entre as criaturas pela
regeneração e não ressurreição: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela
palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.”
(Tiago 1.18)
Acho que a tentativa de refutação falhou mais uma vez. Por outro lado, sobraram muitos
erros e distorções sobre a visão pré-tribulacionista. No vídeo-resposta é dito ou pelo
menos insinuado que os pré ensinam vários arrebatamentos. Em nenhuma parte os pré-
tribulacionistas ensinam isso. Pode citar uma obra que sustente a alegação?
AS PRIMÍCIAS E A COLHEITA
Quanto a analogia das primícias, ela é bíblica (Paulo usa), sua extensão é uma
consequência lógica da ideia paulina e pode ser facilmente verificado nas escrituras:
Cristo: as primícias (primeiro frutos), as demais ressurreições (igreja e santos do AT)
que configura a grande colheita e no final a ressurreição dos santos da grande tribulação
(os respingos finais da colheita). As primícias, portanto, representavam o início de uma
colheita muito maior que estava ainda por vir.
Outro erro foi utilizar o termo “primícias” como termo técnico escatológico em Tiago, o
que é um erro grosseiro. Se observar atentamente 1º Co 15.20 com Tiago 1.18 não tem
relação escatológica alguma. De fato eles usam a mesma palavra, mas com
SIGNIFICADOS COMPLETAMENTE DIFERENTES.
É só observar o contexto que fica fácil verificar que os escritores bíblicos usam a
palavra primícias de modos diferentes em seus escritos (Rm 16.5). Tiago, no caso não
está se referindo a ressurreição, não tem teor escatológico, mas salvífico, de
regeneração. E sabe por quê? Por que a festa do pentecostes onde o Espírito Santo foi
dado também era a festa das primícias e fazia parte da colheita. É por isso que Paulo
também se refere em outro lugar aos irmãos como aqueles que têm “as primícias do
Espírito” (Romanos 8.23). Portanto, quando Tiago fala das primícias, não está falando
no mesmo sentido de Paulo em 1 Co 15.23. Tiago fala de uma prioridade entre as
criaturas pela regeneração e não ressurreição.
CÓDIGOS SECRETOS?
Não há códigos secretos na Bíblia para serem descobertos, mas há inferências lógicas
que podem ser legitimamente usadas e aceitas. Tanto pré, quanto pós, utilizam várias
delas, como por exemplo, a Trindade, as duas naturezas de Cristo; Jesus visto no
Tabernáculo e nas festas de Israel, etc. Mesmo não tendo um verso se quer, podemos
fazer inferências lógicas e necessárias e deduzir conclusões corretas delas.
HÁ VÁRIAS COLHEITAS?
Foi dito ou pelo menos subentendido no vídeo que a ressurreição de Apocalipse 20:4-6
é declarada “a primeira ressurreição” cronologicamente. Se o termo “primeira
ressurreição” é cronológico, no sentido de que nenhuma ressurreição pode precedê-la,
(como um arrebatamento no início da tribulação) então essa cronologia é referente à
quem? Ora, Jesus cronologicamente foi o primeiro a ressuscitar, portanto,
legitimamente a ressurreição dele deve ser a “primeira”, não é mesmo? Mas dizem que
não pode ser. Então será que diz respeito à igreja? Mas o que fazer com os santos que
ressuscitaram junto com Jesus? E os 144 mil; e as duas testemunhas? Cronologicamente
foram as primeiras.
A resposta que foi dada no vídeo é que essas ressurreições é uma EXCESSÃO À
REGRA. Mas onde está escrito isso na Bíblia? Será que temos aí mais algumas
inferências sendo usadas pelos pós?
Outra pergunta básica: Se Apocalipse 20 fala de APENAS 1 ressurreição geral e essa tal
ressurreição vem junto com o arrebatamento, onde está o arrebatamento em Ap. 20?
Mas se me disserem que o arrebatamento está oculto, pergunto: está tendo outra
inferência ai?
Mas vamos supor que o tal arrebatamento está presente, mas oculto, por que então a
vinda de Cristo (que é o arrebatamento pós) acontece no capítulo 19 e não no 20? Ora,
se a ressurreição dos justos acontece junto com o arrebatamento da igreja, nós não
vemos ressurreição no capitulo 19 e nem arrebatamento no 20. Portanto, não podem ser
o mesmo evento.
EVENTO OU MODALIDADE?
Por último foi “refutado” que a primeira ressurreição não é uma modalidade, mas um
evento único. Reafirmo que é uma modalidade. Essa modalidade recebe vários nomes
tais como: ressurreição dos justos, da vida, dentre os mortos, da vida eterna, dos bem-
aventurados. Assim como todo processo chama-se “colheita” que comportava várias
fases de 1 SÓ COLHEITA, assim também o termo “primeira ressurreição” comporta
várias fases, sendo a última a dos mártires; é a ressurreição dos salvos que comporta
desde Cristo até os santos degolados pelo anticristo. A explicação pós falha
grandemente em ajustar esses vários textos em uma só ressurreição.