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DIRETRIZES CURRICULARES
PARA IMPLEMENTAÇÃO DO
NOVO ENSINO MÉDIO
NAS TURMAS DE 1º ANO EM 2022
Avaliação 25
Referências 26
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Apresentação
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Assim, ao implementarmos um Novo Ensino Médio como política educacional
nacional, esperamos concretizar em Minas Gerais um currículo orientado pelo princípio
da educação integral, que dialogue com os sujeitos e tenha no protagonismo juvenil e
no direito às aprendizagens os seus pilares.
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1. O currículo do Novo Ensino Médio
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educação passa, a partir de então, a orientar a elaboração dos planos e ações
educacionais para que da prática de cada educador/a e de cada escola, surjam formas
de implementação de uma educação inclusiva, equânime e democrática.
A organização curricular passa a ser composta pela Formação Geral Básica (com
todos os componentes da BNCC) e pelo Itinerário Formativo, que tem como principal
objetivo a flexibilização do currículo.
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curriculares obrigatórios como: Projeto de Vida, Eletivas, Tecnologia e Inovação e
Introdução ao Mundo do Trabalho.
A organização para a escolha das eletivas anuais, por exemplo, pode ser objeto
de discussão e regulação estabelecido no Projeto Político Pedagógico da escola - PPP. A
sistemática de implementação dos projetos de integração curricular, o foco pedagógico
a ser dado às temáticas de Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento (Práticas
Comunicativas e Criativas, Núcleo de Inovação Matemática, Humanidades e Ciências
Sociais e Ciências da Natureza e suas Tecnologias) e a formação dos professores são
algumas das temáticas que podem e devem ser abordadas no PPP das escolas.
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da comunidade/ território, buscando entender as novas formas do estudante existir e
ser protagonista em diferentes contextos.
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Fonte: SEE-MG
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3.1.2. Integração nas Áreas do Conhecimento
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3.2. Itinerário Formativo
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A organização do itinerário formativo traz, em sua composição para o 1º ano do
ensino médio, componentes curriculares introdutórios de aprofundamento em cada
uma das quatro áreas do conhecimento e componentes curriculares de preparação
para o mundo do trabalho, assim como o projeto de vida e a oferta de eletivas. A
proposta é que o estudante, a partir das vivências no 1º ano, possa fazer uma escolha
mais consciente e assertiva sobre qual o melhor percurso em sua formação, optando
para o 2ª ano, entre o aprofundamento nas áreas do conhecimento ou a formação
técnica e profissional.
Fonte: SEE-MG
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como componente curricular integrador. A partir dessa experiência, a proposta é que o
estudante possa fazer, no 2º ano, uma escolha mais consciente por uma das áreas do
conhecimento ou pelo itinerário técnico e profissional, considerando seu projeto de
vida.
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● Humanidades e Ciências Sociais
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Portanto, busca-se garantir, neste início da última etapa da Educação Básica,
uma estrutura conceitual, procedimental e atitudinal para que os estudantes possam
aprender a conhecer, a fazer, a ser e a conviver, de modo a propiciar sustentação para
as escolhas, decisões e ações que irão se apresentar em sua vida, tendo como premissa
a busca pelo melhor de si mesmo e pela construção de um ambiente coletivo melhor
para todos.
● Tecnologia e Inovação
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consumidores, mas produtores de tecnologia, quando convidados, por exemplo, a
compreender aspectos da cultura maker, programação e robótica.
3.2.3. Eletivas
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As aulas de Projeto de Vida são momentos de diálogo, reflexões sobre si e o
outro; conhecimento de direitos e deveres; debates baseados em respeito e
solidariedade; defesa de pontos de vista que respeitem o outro; pluralidade de ideias
que promovam os Direitos Humanos; momentos de inventar, criar, sonhar, intervir na
realidade e empreender projetos presentes e futuros.
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ensino médio, o aprofundamento integrado das áreas de Matemática e suas
tecnologias e Ciências da natureza e suas tecnologias.
Fonte: SEE-MG
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têm como princípio educativo estimular os estudantes, orientados por seus
professores, a vivenciarem experiências práticas, lúdicas e reflexivas frente à produção
ativa de conhecimento que lhes permitam ser protagonistas dentro do processo
educativo.
Por isso, o Projeto de vida no noturno tem um papel tão fundamental, pois
absorve o estímulo para continuar sempre e a elaboração de um projeto condizente,
significativo e integrado aos desejos e anseios do estudante, muitas vezes marcados
por processos tão desafiadores. Assim sendo, destacam-se as três dimensões como
fundamentais para nortear as habilidades a serem exploradas no componente
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curricular Projeto de Vida, a saber: dimensão Pessoal (aprender a se conhecer), Social
(aprender a conviver) e profissional (aprender a fazer).
3.3.4. Eletivas
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4. A organização do currículo do 1º ano do Ensino Médio nas Modalidades
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atividades escolares, construção e integração de saberes, nos quais ocorrem pesquisas,
estudos, realização de experimentos, trabalho coletivo, entre outros. Importante
ressaltar que a Alternância se materializa a partir do interesse da comunidade e de
formações e consultas à gestão escolar, professores e estudantes.
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Para atender à proposta do Novo Ensino Médio e permitir que os estudantes
com deficiência experimentem todas as possibilidades trazidas por esse novo currículo,
é fundamental a construção de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI),
consoante com as necessidades e especificidades pedagógicas desses estudantes e que
respeite seu protagonismo e autonomia. Nesse sentido, o PDI se constitui um
instrumento essencial para nortear as ações pedagógicas junto aos estudantes, público
da educação especial, com vistas ao desenvolvimento de suas potencialidades,
habilidades e iniciativas.
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Práticas Experimentais traz a possibilidade da experimentação para os conteúdos
abstratos dos componentes curriculares de Ciências da Natureza e Matemática.
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mercado de trabalho. No EMTI profissional, a educação interdimensional abarca
também a dimensão da formação para o trabalho.
O Ensino Médio de Tempo Integral Profissional, uma vez que já possui a sua
matriz curricular estruturada para atender as normativas do Novo Ensino Médio, não
sofrerá alterações, seguindo as orientações da Resolução SEE nº 4.292, de Março de
2020.
6. Avaliação
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respeitado e considerado como sujeito que aprende em todas as suas relações sociais e
educacionais.
Importante ressaltar que para o ensino médio noturno, a avaliação deve estar
voltada para a compreensão das características e especificidades dos estudantes e para
a adoção de metodologias de ensino e de avaliação que, também, estimulem seu
protagonismo. Conhecer as condições que levam os jovens a buscar a escola no turno
da noite é fundamental para uma organização pedagógica (processos de ensino,
aprendizagem e avaliação) que, de fato, se conecte com as expectativas e necessidades
educacionais desse jovem.
Por fim, é basilar que o professor tenha nas dez (10) competências gerais da
BNCC (Conhecimento, Pensamento científico, crítico e criativo, Repertório Cultural,
Comunicação, Cultura digital, Trabalho e Projeto de vida, Argumentação,
Autoconhecimento e autocuidado, Empatia e cooperação, Responsabilidade e
cidadania) sua orientação para a construção de qualquer ação educativa/formativa no
que se refere à avaliação.
Referências
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BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para Elaboração dos Itinerários
Formativos. Portaria Nº 1.432, 28 de dezembro de 2018. Disponível em:
https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/7026819
9 . Acesso em 15/10/2021.
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