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PROJETO
1. Apresentação
2. Justificativa
3.3.1 Seleção
3.3.2 Formação
5. Modalidades de Atendimento
6. Programa Complementar
7. Monitoramento e Avaliação
8 Referências Bibliográficas
9 Anexos
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1. APRESENTAÇÃO
1
Projeto realizado por um Grupo de Trabalho composto pelas equipes técnicas dos abrigos da
rede própria, com representação da monitoria e de outros setores da FASC.
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É importante salientar que todas estas implantações e ampliações de
vagas, até então, foram feitas baseadas em Projetos Técnicos2 anteriores as
normativas atuais da Política de Assistência Social e, sendo assim, há a
necessidade de situar a rede de acolhimento institucional para crianças e
adolescentes neste contexto. É fundamental que realizemos um aprofundamento
técnico em relação às diretrizes de atendimento para além da legislação,
buscando a articulação desta com os Planos e normativas que instrumentalizam a
atuação dentro da política de assistência social.
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A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial
destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco
pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou,
psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de
medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil,
entre outras (BRASIL, 2004 p 37.)
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freqüentem a escola e os demais serviços da sua própria comunidade,
podendo haver continuidade após a saída da criança do acolhimento
(GULASSA, 2010, p. 27).
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2. JUSTIFICATIVA
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crianças e adolescentes. Lembrando o que nos diz o Plano Nacional de
Convivência Familiar e Comunitária:
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Neste sentido, a proposta da PSEAC é definir os princípios e a metodologia
que regem o trabalho dos serviços de acolhimento independente de sua
modalidade e se é próprio ou conveniado, bem como, apontar as especificidades
de cada uma, servindo também como orientação para o convênio com entidades
não-governamentais.
O órgão gestor da Política de Assistência Social, em parceria com demais
atores da rede local e do Sistema de Garantia de Direitos, deve
desenvolver estratégias para o aprimoramento constante da oferta do
atendimento a crianças e adolescentes, visando a melhor adequação às
características das demandas locais. A implantação de serviços de
acolhimento deve basear-se em um diagnóstico local que busque
identificar a existência ou não de demanda por tais serviços no município
e quais serviços são mais adequados para seu atendimento (BRASIL,
2009, p. 67).
Diante desse contexto, aponta-se que desde o ano de 2006 a FASC vem
ampliando o número de vagas e ainda assim a rede própria mantem-se
sobrelotada. O número elevado de ingressos, por exemplo, de janeiro a dezembro
do ano de 2013 foi de aproximadamente 331 crianças e adolescentes e no ano de
2012, em torno de 227. A constante entrada de crianças e adolescentes na rede
dificulta, muitas vezes, a realização de um acompanhamento qualificado no que
tange a busca da história dos mesmos, seja em relação aos atendimentos já
realizados, seja em relação à situação familiar dos mesmos. Muitos casos
ingressam sem as documentações e informações necessárias para o bom
andamento do acompanhamento de cada caso. Também é importante atentar
para o grande número de situações de extrema complexidade (saúde mental
agravada, envolvimento com ato infracional, etc), as quais, os serviços de
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acolhimento não têm condições de atender de forma qualificada e integral, além
da sobrelotação dos serviços devido a crescente demanda de acolhimento.
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I – coordenar a Rede de Acolhimento Institucional e Serviços para crianças e
adolescentes e para a população adulta, garantindo a proteção integral às famílias
e indivíduos que se encontram sem referência e, em situação de ameaça,
necessitando serem retirados de seu núcleo familiar e, comunitário, tais como o
acolhimento para crianças, adolescentes, adultos, albergue, república, Família
Substituta, Família Acolhedora e Instituições de Longa Permanência;
II – coordenar a Área de Enfermagem;
III – gerenciar o recebimento e encaminhamento das demandas de acolhimento
institucional oriundas do Juizado da Infância e da Juventude, MP, Conselhos
Tutelares e CREAS;
IV – centralizar, administrar e manter atualizadas todas as informações
referentes ao Acolhimento Institucional;
V – gerenciar os ingressos junto às equipes de acolhimento institucional para
crianças, adolescentes, adultos e idosos;
VI – articular em conjunto com os CREAS, as ações que envolvam discussão
técnica entre a rede de atendimento e a rede de acolhimento institucional;
VII – monitorar os ingressos, transferências e desligamentos no acolhimento
institucional;
VIII – planejar e executar, em conjunto com a Coordenação da Gestão de
Recursos Humanos, ações de capacitação continuada;
IX – planejar a aquisição de bens de consumo e permanente;
X – realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pela Direção Técnica, no
âmbito de sua competência.
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acolhem os casos mais complexos, com sérios problemas de saúde e drogadição,
exigindo um trabalho técnico extremamente qualificado e um quadro de
funcionários quantitativamente bem dimensionado. Além disso, por serem
gestionados pelo município, são obrigados a acolher todas as determinações
judiciais e devido a crescente demanda, acabam atendendo acima da capacidade,
sobrelotando assim, estes espaços. Diferente da rede conveniada que atende
dentro do limite de vagas remuneradas/conveniadas, não tendo assim a
obrigatoriedade de exceder as metas previstas.
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Em relação à transferência dos acolhidos entre os serviços da rede, é
necessário garantir que este processo se realize com qualidade e tranqüilidade,
respeitando o tempo do serviço e, principalmente, do acolhido. Para tanto é
fundamental que as equipes realizem discussão aprofundada sobre o caso,
envolvendo sempre a supervisão, e priorizando o melhor interesse da criança e/ou
adolescente. Neste sentido, o fluxo proposto é o seguinte:
3
Esta conversa tem o objetivo de possibilitar a criança e/ou adolescente expor sua opinião sobre a
transferência assim como ter a compreensão dos motivos da mesma.
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6°) Os serviços conversarão sobre a transferência, a partir da avaliação feita por
todos os envolvidos no processo (criança e/ou adolescente, educadores, equipe
técnica, coordenação) e agendarão a data da transferência definitiva.
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Portanto, a FASC e o Judiciário têm deveres distintos, que no processo
judicial devem atuar em conjunto e harmonicamente, propiciando que a equipe
técnica traga aos autos do processo todos os elementos reais e, por outro lado, o
Judiciário cumprindo seu dever legal, deve manter a FASC informada de todas as
decisões e procedimentos relativos ao processo de cada Acolhido.
Por fim, a PSEAC é responsável tanto pelas diretrizes técnicas quanto pela
gestão administrativa dos serviços da rede própria. Desta forma, é fundamental a
articulação entre todas as áreas, garantindo a execução do serviço de forma
qualificada.
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3.3 Gestão do Trabalho e Educação Permanente
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formação continuada, tendo em vista, a alta rotatividade dos mesmos e os
diferentes critérios de contratação. É importante destacar ainda que:
3.3.1 Seleção
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Por fim, destaca-se que a participação da FASC em todos os processos
seletivos das entidades conveniadas é fundamental para o bom andamento do
trabalho em parceria, inclusive este aspecto é exigido no Termo de Convênio.
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Por fim, é importante constar no Projeto Político Pedagógico de cada
serviço a metodologia e a periodicidade com que serão incluídos no cotidiano dos
serviços estes momentos de formação, levando em consideração tanto a
construção coletiva entre as equipes de trabalho quanto as especificidades de
cada função.
Art 19: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no
seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre de pessoas dependentes de
substâncias entorpecentes.
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Parágrafo: 1°: Toda criança ou adolescente que estiver inserido em
programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no
máximo, a cada 6 meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base
em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de
forma fundamentada, pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em
família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art 28 desta lei.
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Parágrafo 2° O dirigente de entidade que desenvolve programa de
acolhimento institucional ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no
máximo a cada 6 meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada
criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no
inciso 1° do art 19 desta lei.
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XIV – reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses,
dando ciência dos resultados à autoridade competente;
XV – informar, periodicamente, o adolescente internado sobre sua situação
processual;
XVI – comunicar as autoridades competentes todos os casos de adolescentes
portadores de moléstias infecto-contagiosas;
XVII – fornecer comprovante de depósito dos pertences dos adolescentes;
XVIII – manter programas destinados ao apoio e acompanhamento de egressos;
XIX – providenciar os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles
que não os tiverem;
XX – manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do
atendimento, nome do adolescente, seus pais ou responsável, parentes,
endereço, sexo, idade, acompanhamento da sua formação, relação de seus
pertences e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização
do atendimento.
Art 101: Verificada qualquer das hipóteses previstas no art 98, a autoridade
competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
Inciso VII – acolhimento institucional
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Parágrafo 1°: O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são
medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para
reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família
substituta, não implicando privação de liberdade.
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III – a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o
adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração
familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação
judicial, as providências a serem tomadas para a sua colocação em família
substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária.
4. 2 Princípios Metodológicos
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JIJ, Conselho Tutelar, outras políticas.
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acompanhando a família, a criança ou adolescente (escola, UBS, CAPS, CREAS,
etc.)” (BRASIL, 2009, p.36). Este apontamento demonstra o reconhecimento de
que o serviço de acolhimento, isoladamente, dificilmente conseguirá reverter às
situações de risco e violação de direitos a que estão submetidas às famílias,
crianças e adolescentes.
4
Nomenclatura criada pela Equipe Técnica dos Serviços de Acolhimento Institucional para
Crianças e Adolescentes para o primeiro PIA.
5
Fórum estabelecido pela FASC onde cada território discute tecnicamente o acompanhamento
necessário para cada família e o papel de cada serviço no mesmo.
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Este acompanhamento imediato inclui, “a conscientização por parte da
família de origem dos motivos que levaram ao afastamento” (BRASIL, 2009, p.37)
como uma primeira etapa que embasa o planejamento, que deve ser feito em
conjunto com a família, das ações e encaminhamentos necessários que
possibilitem a reintegração. Este acompanhamento deve ser sistemático para que
no prazo de dois (2) anos (Lei n° 8069/90 alterada com a Lei Federal 12010 de
2009) seja possível realizar o retorno do acolhido para sua família ou se tenha
alguma outra definição da situação.
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seu funcionamento durante 24 horas ininterruptas. A rotina de um Serviço de
Acolhimento precisa ser pensada e planejada com cuidado, pois ela é parte
fundamental da função reparadora que estes devem oferecer. De acordo com a
publicação “Abrigo – comunidade de acolhida e socioeducação” (2006):
...o cotidiano de um abrigo pode e deve ser espaço de novas rotinas que
permitam aos educadores e abrigados construírem juntos um ambiente
de crescimento pessoal, de reelaboração de sonhos e projetos de futuro,
de cuidados mútuo e de aceitação de diferenças (GUARÁ, 2006, p.65).
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- Fluxo de Atendimento e articulação com outros serviços que compõe o
SGD;
- Fortalecimento da autonomia da criança, do adolescente, do jovem e
preparação para o desligamento do serviço;
- Monitoramento e Avaliação do atendimento (métodos de monitoramento
e avaliação do serviço que incluam a participação de funcionários,
famílias e atendidos durante e após o desligamento);
- Regras de convivência (direitos, deveres e sanções) (BRASIL, 2009 p.
50).
4. 3 Princípios Legais/Administrativos
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qual comunicará o registro ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da
respectiva localidade.
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Art 96: Os planos de aplicação e as prestações de contas serão
apresentados ao estado ou município, conforme a origem das dotações
orçamentárias.
I – às entidades governamentais
a) Advertência;
b) Afastamento provisório de seus dirigentes;
c) Afastamento definitivo de seus dirigentes
d) Fechamento da unidade ou interdição do programa
II – às entidades não-governamentais
a) Advertência;
b) Suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas;
c) Interdição de unidades ou suspensão de programa;
d) Cassação do registro
5. MODALIDADES DE ATENDIMENTO
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envolvem aspectos objetivos e subjetivos. Esta constatação aponta para a
importância de se estruturar serviços que estejam preparados para lidar com esta
gama de situações e que trabalhem de forma complementar, já que nenhuma
equipe de forma isolada dará conta de demandas tão complexas. Além disso,
também é fundamental que haja sintonia entre os principais envolvidos com a
questão da decisão pelo acolhimento.
Isto significa que os abrigos não podem e não tem condições de trabalhar
de forma solitária, principalmente se o foco do atendimento for a reintegração
familiar. É preciso que se tenha o cuidado de não reforçar a concepção de que a
criança está “melhor” acolhida do que na família e também que este serviço não
sirva para “(...) ocupar o espaço deixado pela insuficiência de programas que
atendam a todas as famílias em situação de vulnerabilidade social, o próprio
abrigo acaba se tornando uma forma de política pública (...)” (OLIVEIRA, 2006,
p.40).
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principalmente, a recursos humanos e desenvolvimento de Projetos Políticos
Pedagógicos (PPPs) de cada serviço.
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por meio de medida protetiva de abrigo, em função de abandono ou cujas famílias
ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua
função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a
família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família
substituta.
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modelos e experiências de relações e a possibilidade de ampliação de vínculos e
autonomia para os acolhidos.
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Administrativo 1 40 h
Nutricionista 1 12 h semanais
OBS 1: Em anexo, constam as atribuições de cada cargo.
OBS 2: A ampliação da equipe prevista no quadro acima poderá ser realizada mediante autorização da FASC.
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crianças e/ou adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida
protetiva. As especificações de infraestrutura devem ser seguidas em acordo com
as Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes,
pag. 81 e 82 (BRASIL, 2009).
A experiência indica que o espaço da Casa Lar não deve funcionar como
porta de entrada dos ingressos da rede, pois, esta modalidade se propõe oferecer
um ambiente mais estável e próximo ao doméstico. Ainda assim, cabe salientar
que o ingresso na Casa Lar não significa o encerramento das tentativas de
reintegração familiar ou adoção; pelo contrário, deve manter-se o investimento no
reforço e manutenção dos vínculos familiares. A principal diferença entre este
serviço e o Abrigo Institucional, além do número menor na capacidade de
atendimento, está na presença do educador/cuidador residente sendo este, o
responsável pelos cuidados e organização da rotina da casa, sob orientação da
equipe técnica.
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Trata-se de uma função desgastante, com elevada exigência psíquica e
emocional. Importante atentar para o respeito à privacidade do
trabalhador e aos seus projetos pessoais, independentes da sua função.
Imprescindível garantir aos cuidadores/educadores residentes folgas e
momentos de lazer/descanso, além de férias anuais, fora do ambiente da
casa lar (BRASIL, 2008, p.186).
Por outro lado, alguns pontos característicos da Casa Lar, podem ser
destacados como positivos. A mesma publicação referida acima, aponta que: “A
constância e permanência do cuidador/educador residente e a estabilidade de
seus cuidados facilita a assunção de uma posição de referência para a
criança/adolescente”. Este aspecto é importante para muitas crianças e
adolescentes, principalmente, àqueles que tiveram pouca ou nenhuma referência
materna. A Casa Lar também propicia “(...) uma rotina mais flexível (...),
adaptando-se às crianças (proximidade com rotina familiar, menos institucional)”
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(BRASIL, 2008). Este aspecto facilita o acompanhamento mais individualizado em
relação a diferentes aspectos de cada acolhido.
Assim como o Abrigo Institucional, a Casa Lar deverá garantir para o atendimento
adequado aos acolhidos:
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- Material de expediente para a execução do trabalho técnico e administrativo;
- Material permanente para implantação e manutenção do espaço físico;
- Material de alojamento proporcional ao número de acolhidos;
- Utensílios de cozinha;
- Material de limpeza e higiene
- Atividades de lazer, cultura e entretenimento como passeios, viagens, teatro,
cinema, praça, etc.
- O deslocamento dos acolhidos para todos os espaços necessários, tais como
escola, atendimentos de saúde, atividades externas, entre outros.
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adolescentes com vínculos de parentesco (irmãos, primos, etc.) numa mesma
família. O atendimento também deve envolver o acompanhamento às famílias de
origem, com vistas à reintegração familiar.
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de garantir a eficácia do mesmo. Desta forma, é fundamental que a execução do
projeto seja de responsabilidade da FASC, com equipe técnica e Coordenação do
quadro específica para esta modalidade, sob o comando da PSEAC.
Critérios:
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5) Ter situação sócio-econômica compatível com o acolhimento para o qual se
oferece, no sentido de proporcionar a criança/adolescente acolhida condições
adequadas de habitabilidade e formação;
6) constituir-se em família claramente capaz de cuidados e proteção à
criança/adolescente acolhida, mantendo-se vigilante em relação a sua saúde física
e mental, sendo capaz de buscar prontamente o auxílio de serviços de saúde
sempre que isso se fizer necessário;
7) exercer postura proativa em relação aos interesses da criança/adolescente
acolhida, de modo especial no que tange à administração do recurso oriundo da
bolsa-auxílio, a sua inclusão e aproveitamento escolar, assim como a sua inclusão
em outras atividades e programas de caráter formativo, esportivo, cultural, lúdico,
espiritual, etc;
8) ser família capaz de compreender e comprometer-se com as responsabilidades
implicadas no exercício do acolhimento familiar;
9) perceber-se capaz de alterar positivamente as relações e cotidiano da
criança/adolescente acolhida, ciente, por outro lado, do caráter provisório do
acolhimento familiar, e de que serão empreendidos todos os esforços no sentido
de viabilizar o retorno da criança/adolescente a sua família de origem;
10) Não ter qualquer membro envolvido em processo criminal ou dependente
químico.
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com sua família original, bem como do incremento de suas condições de prover
cuidados.
Cadastramento:
Avaliação:
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Implementada a etapa de conhecimento da família, a equipe técnica deverá
consensuar sobre as famílias que serão habilitadas à etapa seguinte de
capacitação e posterior acolhimento. Sugere-se a realização de entrevista de
devolução junto às famílias avaliadas e não habilitadas no processo de seleção.
6
Segundo as “Orientações Quanto à Estruturação de Programas Municipais de Acolhimento
Familiar”, de 2010, elaborado pela Divisão de Assessoramento Técnica/Unidade de Direitos
Humanos do Ministério Público do RS, a [...] formação inicial objetiva o acolhimento das famílias
cadastradas e a oferta de subsídios básicos para o trabalho que será desenvolvido. Os conteúdos
devem abranger o programa situado na Política Pública de Assistência Social; os objetivos do
programa; a diferenciação da adoção; o processo de acolhida, de permanência e de desligamento;
a família de origem e os aspectos relativos ao respeito com relação à identidade e história de vida
da criança/adolescente; aspectos afetivos e vinculares do acolhido; os cuidados e necessidades
das crianças e adolescentes em diferentes faixas etárias; os aspectos legais da guarda
(GASPERIN; PERIN; TEJADAS, 2010, p. 13).
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Devido à especificidade deste Programa, é primordial que a equipe esteja
preparada para lidar com questões tanto da família de origem quanto da família
acolhedora. Em relação à família de origem, salienta-se a importância de:
- acolher os sentimentos e expectativas da família em relação ao
afastamento/acolhimento de seu membro, com atenção às fantasias geradas no
processo;
- elaborar um plano de intervenção que contemple a identificação de potenciais e
limitações da família. Estes indicarão os pontos de partida da intervenção, dado
que neles se apoiará o processo de fortalecimento do grupo familiar, com vistas ao
retorno da criança ou adolescente. A identificação das limitações da família é
importante, uma vez que ficará ao encargo da equipe técnica, com o suporte da
rede comunitária, criar as condições para a superação das situações que levaram
à medida de proteção;
- garantir o direito a convivência familiar, salvo impedimento judicial, por meio de
visitas e encontros, com combinação prévia entre os envolvidos no processo;
- incrementar o exercício da cidadania e da autonomia da família de origem, no
sentido de que ela possa, tanto quanto possível, constituir-se como agente co-
responsável no processo de superação das vulnerabilidades que ocasionaram o
acolhimento;
- facilitar as trocas entre a família de origem e a família acolhedora, antes, durante
e depois do acolhimento familiar, sempre que isso favorecer a intervenção
proposta e o bem-estar da criança/adolescente.
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Em relação à família acolhedora, equipe técnica deve ser mediadora entre a
família acolhedora, a criança e/ou adolescente e a família de origem facilitando o
processo de acolhimento. A família acolhedora deverá ser auxiliada pela equipe
técnica na efetivação dos encaminhamentos, que se constituem como parte
integrante do acolhimento, tais como matrícula em escola, ou manutenção da
freqüência escolar, ingresso, quando necessário, em programa/serviço de atenção
à saúde, etc.
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uma vez que, evidentemente, os cuidados com a criança/adolescente acolhida
oneram o orçamento da família acolhedora (alimentação, vestuário,
medicamentos, material escolar, etc.). A medida também busca ampliar o espectro
de famílias que se disponibilizam ao acolhimento familiar, evitando que a captação
das mesmas fique limitada a contextos sócio-econômicos mais favorecidos. A
concessão da bolsa, entretanto, não deverá ser confundida com remuneração,
uma vez que o acolhimento da criança ou adolescente deverá ser percebido pela
família acolhedora como um gesto voluntário, pelo qual ela se empenha em
colaborar para o saudável desenvolvimento de uma criança ou adolescente. A
bolsa-auxílio será depositada em nome da criança/adolescente acolhida, no
sentido de caracterizar que a ela o benefício deve servir. O valor deste repasse
terá como referência o salário mínimo regional e o recurso será oriundo do Fundo
Municipal. Importante destacar que cada criança/adolescente acolhida receberá
uma bolsa – auxílio. Apontamos ainda que, este repasse está respaldado pelo
artigo 34 do ECA que diz “ o poder público estimulará, por meio de assistência
jurídica, incentivo fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de
criança ou adolescente afastado do convívio familiar.
Administrativo 1 40h
Psicólogo 1 30h
Assistente Social 1 30h
¹ - Quadro técnico da FASC, da Proteção Social Especial de Alta Complexidade.
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Além disso, o Programa requer recursos materiais como: Veículo
específico, material permanente e de consumo apropriado para o desenvolvimento
do serviço e orçamento para a divulgação e captação das famílias acolhedoras.
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demanda, mas é importante que haja um apoio institucional para estas equipes
que já tem uma carga de atribuições bastante extensa.
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Para realização das oficinas é necessário prever um recurso para
pagamento dos técnicos que ministrarão as mesmas (valor indicado, 100 reais por
hora trabalhada), além de material pedagógico e coffee break.
Oficinas 6 3 horas
Contratação de Técnicos 1 por oficina 3 Horas
Ministrar Oficinas
7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
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A supervisão caracteriza-se pelo acompanhamento sistemático técnico-
metodológico com vistas à qualificação das ações, controle da aplicação dos
recursos e prevalência do interesse público. Essa concepção, portanto, vem ao
encontro da proposta institucional em fortalecer o acompanhamento da rede
socioassistencial, tendo em vista a complexidade da implementação do SUAS.
Constitui-se como uma estratégia para a efetivação do monitoramento e pode ser
definida como uma ação a ser desenvolvida por um profissional ou um grupo de
profissionais com conhecimentos específicos em determinada área, que tomam a
realidade como objeto de estudo e detém uma intenção de alteração da realidade.
Não interfere diretamente na ação, embora possa ser permanente e apresente
recomendações. A supervisão recorre cotidianamente à mediações teóricas que
fundamentam a operacionalização do trabalho, além de reflexões críticas e
coletivas, com base e sobre instrumentos, como as legislações, instruções
programáticas, dados de realidade, diagnósticos locais, planos, ações integradas,
manejo de situações cotidianas, avaliações programáticas, entre outras ações que
aportem maior segurança aos agentes para tomada de decisões autônomas e
legitimas pelo grupo (PRATES, 2003)
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reuniões com as equipes técnicas e dirigentes/coordenadores e o monitoramento
do instrumento institucional que é preenchido mensalmente por cada serviço.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Norma Operacional Básica do Sistema Único da Assistência Social - NOB SUAS.
Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2005.
BRASIL. Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de julho de 1990, alterada pela
Lei n° 12010, 3 de agosto de 2009.
GULASSA, M.L.C.R. Novos rumos do acolhimento institucional. São Paulo, NECA – Associação de
Pesquisadores de Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e Adolescente, (2010).
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OLIVEIRA, R.C. A História começa a ser revelada: panorama atual do abrigamento no Brasil in
BAPTISTA, M.V. (Coord.). Abrigo: Comunidade de acolhida e socioeducação. São Paulo: Instituto
Camargo Correa, 2006
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9. Anexos
Anexo I
Coordenador
1) Formação mínima – nível superior.
2) Experiência: preferencialmente na área da infância e juventude e conhecimento
da rede de serviços e na legislação que embasa o Acolhimento Institucional e o
SUAS.
3) Principais atividades desenvolvidas:
- Gestão da equipe;
- Elaboração em equipe do Projeto Político Pedagógico;
- Gerenciamento do trabalho desenvolvido no abrigo;
- Definição, em conjunto com a equipe técnica, dos casos para ingressos,
transferências e desligamentos;
- Articulação com a rede de serviços (exemplo Comitê Gestor) e Sistema de
Garantias de Direito.
- Gestão das demandas administrativas da unidade, tais como aquisição de
materiais de consumo (alimentação, vestuário, materiais de higiene e limpeza,
material pedagógico, entre outros), materiais permanentes necessários ao
atendimento, administração de pessoal (folha ponto, férias, licenças).
Equipe técnica
1) Formação: Serviço Social e Psicologia
2) Experiência: no atendimento a crianças e adolescentes e conhecimento da
legislação que embasa o acolhimento institucional e o SUAS
3) Principais Atividades Desenvolvidas:
- Elaboração em equipe do Projeto Político Pedagógico;
- Acompanhamento psicossocial das crianças e adolescentes e suas respectivas
famílias;
- Apoio na seleção dos educadores e demais funcionários;
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- Capacitação dos educadores e demais funcionários;
- Encaminhamento, discussão e planejamento conjunto com outros atores da rede
das intervenções necessárias ao acompanhamento do acolhido;
- Elaboração, encaminhamento e discussão com autoridade judiciária e Ministério
Público de relatórios semestrais sobre a situação de cada criança e adolescente;
- Organização das informações dos acolhidos e suas respectivas famílias na forma
de prontuário individual;
- Confecção dos Planos Individuais de Atendimento (PIA);
- Preparação da criança e adolescente para desligamento;
- Mediação, em parceria com educador, do processo de aproximação com a
família de origem ou adotiva, quando avaliado a necessidade.
Coordenador Pedagógico:
1)Formação: nível superior na área das Ciências Humanas
2) Experiência: no atendimento a crianças e adolescentes e conhecimento da
legislação que embasa o acolhimento institucional e o SUAS
3) Principais Atividades desenvolvidas:
- Responsável pela condução dos educadores sociais;
- Planejamento, em conjunto com a equipe técnica, de oficinas pedagógicas e
atividades lúdicas;
- Estabelecer procedimentos e estimular a construção de uma rotina nos plantões
estabelecendo a harmonia e a uniformidade entre estes;
- Participação nas reuniões de equipe.
Articulador Social
1) Formação mínima: nível médio e necessária experiência em acolhimento
institucional de crianças e adolescentes
2) Principais atividades desenvolvidas:
- Provocar e estimular os educadores sociais para que proponham atividades
diferenciadas no desenvolvimento pessoal e interpessoal dos acolhidos.
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- Sinalizar situações emergentes não percebidas pelos educadores sociais no que
diz respeito às crianças e adolescentes e ao espaço físico, fazendo observações e
apontamentos necessários.
- Refletir com os educadores sociais os melhores procedimentos em relação aos
acolhidos.
- Repassar aos educadores sociais as reflexões e combinações feitas em reuniões
com equipe técnica e coordenação e vice – versa
- Controlar a pontualidade e assiduidade dos educadores sociais
- Mediar situações de conflitos entre os educadores e entre estes com os
acolhidos.
Educador Social:
1) Formação Mínima: nível médio e desejável experiência em atendimento a
crianças e adolescentes
2) Principais atividades desenvolvidas:
- Organização do ambiente (espaço físico e atividades);
- Auxílio à criança e adolescente para lidar com sua história de vida, fortalecimento
da auto estima e construção da identidade;
- Acompanhamento nos serviços de saúde, escola e outros, requeridos no
cotidiano;
- Apoio na preparação da criança ou adolescente para o desligamento, sob
orientação da equipe técnica;
- Promover o acolhimento digno e afetivo das crianças e adolescentes que
ingressam na rede, apropriando-se dos dados relevantes de sua história;
- Oferecer informações à equipe técnica sobre o funcionamento do abrigo e das
crianças e adolescentes, através do registro dos fatos significativos do cotidiano,
desenvolvimento das crianças e fatos relevantes em sua história;
- Acompanhar, sempre que necessário, a criança e o adolescente, nos aspectos
referentes à sua circulação e inserção comunitária, bem como aspectos
relacionados a seu desenvolvimento visando à crescente autonomia: hábitos de
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vida diários, socialização, aprendizagem, saúde, atividades de lazer, conservação
e organização do espaço físico, roupas e objetos pessoais;
- Participar de reuniões com equipe técnica e gerência, bem como em programas
de capacitação e educação continuada.
Cozinheira:
1) Principais atividades desenvolvidas:
- Executar dietas e refeições de acordo com o cardápio;
- Realizar a distribuição das refeições e encarregar-se da guarda e conservação
dos alimentos;
- Fazer os pedidos de suprimentos de material necessário à cozinha ou à
preparação dos alimentos;
- Distribuir, fiscalizar e orientar os trabalhos das auxiliares de cozinha;
- Zelar pela conservação e higiene dos equipamentos e instrumentos de cozinha;
Receber e conferir os gêneros alimentícios;
- Separar os gêneros para uso diário, de acordo com o cardápio;
- Etiquetar preparações armazenadas;
- Preencher formulário de demonstrativo de fornecimento de refeições (diário);
- Realizar o levantamento diário do estoque;
- Organizar e higienizar toda a unidade de Alimentação: instalações de cozinha,
eletrodomésticos, equipamentos e utensílios utilizados para o preparo e consumo
da alimentação;
- Colaboração na limpeza em geral, executando tarefas afins;
- Propiciar sempre que possível à participação das crianças e adolescentes em
atividades relativas à alimentação, sempre que a equipe considerar que tal
procedimento pode ter caráter educativo;
- Ter disponibilidade para o trabalho em equipe e flexibilidade na realização das
atividades necessárias ao cotidiano do abrigo, considerando as individualidades
das crianças e adolescentes.
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Auxiliar de Cozinha:
Auxiliar Administrativo:
Formação: nível médio
Principais atividades desenvolvidas:
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- Atender às questões administrativas da unidade;
- Realizar serviços de secretaria, controle de pessoal, controle de estoque,
patrimônio e controle de transporte;
- Executar atividades administrativas referentes à digitação e arquivamento de
documentos recebidos e enviados, controle e solicitação de material de
expediente, conserto/manutenção de equipamentos, emissão de fax, abertura de
processos,busca de correspondências e distribuição para as equipes e
coordenação, transmitir e-mails e fax;
- Realizar o controle de processos administrativos, do Ministério Público e
Juizado da Infância e Juventude;
- Encaminhar situações funcionais como férias, licenças, efetividade;
- Receber e proceder à entrega dos contra-cheques e vales-transporte,
- Subsidiar o coordenador e os membros das equipes, em questões
administrativas;
- Realizar ofícios ao Juizado da Infância e Juventude e Ministério Público.
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- Apoio na preparação da criança ou adolescente para o desligamento, sob
orientação da equipe técnica.
Anexo II
Formulário de Transferência
1. DATA DA SOLICITAÇÃO:
2. ÓRGÃO/SERVIÇO DEMANDANTE:
2. NOME(S) :
3. DATA DE NASCIMENTO:
4. TEMPO DE ACOLHIMENTO:
7. MOTIVO DA TRANSFERÊNCIA
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Anexo III
4) Vestuário e Objetos Pessoais: relação dos itens que serão encaminhados junto
com o acolhido.
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